RECEITA FEDERAL AEROPORTO TOM JOBIM

FOTO EM DESTAQUE – Praça da Figueira. Lisboa, PT.

Nesta Categoria relato algumas experiências “d’além-mar” e outras mais próximas de minha terra natal, a cidade do Rio de Janeiro – lugar onde nasci, asa que me abriga, meu lugar no mundo, meu cais. Não me imagino morando em outro lugar. Viajar é muito bom, mas… regressar ao lar é muito melhor.

0 – RIO DE JANEIRO. SAINDO DE CASA

Decidimos ficar no Hotel Linx uma noite por ser muito próximo ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Como estávamos em época de Copa de Mundo e uma manifestação dias antes havia interrompido o tráfego no local, resolvemos – eu e meu fiel escudeiro, amigo e companheirão de viagens – dormir neste hotel. Qualquer imprevisto bastaria sair pela avenida arrastando as malas, pois o aeroporto dista em 500 metros do Linx.

1 – RUMO À RECEITA FEDERAL DO AEROPORTO TOM JOBIM

Dia 24 de junho de 2014 saímos do Linx Hotel, e fomos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim devidamente preparados para cumprir as formalidades junto à Receita Federal.
Aos 68 anos de idade e meu amigo com 75, seria vergonhoso demais se fôssemos surpreendidos com mais euros na bolsa do que a lei permite. Meu semblante de pavor nos denunciaria; com certeza absoluta, não valeria à pena corrermos riscos. Fazemos o perfil conservador e não há como mudar.

2 – SE CONSELHO FOSSE BOM …

Primeiro, você faz seu roteiro. Maravilha! Reservou hotel, comprou passagens aéreas, bilhetes de trem, passeios, isso e aquilo.
Escolheu a mala, separou roupas, sapatos…, enfim, tudo esquematizado. Daí, vem a inevitável pergunta: quanto levar em dinheiro? O assunto já está esgotado, é verdade, mas não custa alertar para o seguinte: se você acha que não municiou satisfatoriamente seu cartão de viagens, e que o limite de seus cartões de crédito e de débito ainda não serão suficientes para cobrir suas despesas (tá gastando muito, hein, moquirido?), sou a favor de que você leve valor superior ao limitado pela Receita Federal, desde que devidamente declarado.

3 – FORMALIDADES na RECEITA FEDERAL – Declaração de Valores (e-DBV).

Comece adquirindo em casas de câmbio ou Bancos, oficialmente, a moeda que você utilizará no exterior.
Correntistas de Bancos que operam com câmbio costumam obter vantagens na aquisição de moeda estrangeira. O Banco do Brasil é um deles.

Chegue bem cedo ao aeroporto porque você precisará de algum tempo para concluir o processo de declaração de valores – o e-DBV -, mesmo que você seja o primeiro a ser atendido.

Declarar o valor excedente ao permitido só traz vantagem. E o melhor: mais tarde, quando você tiver que passar pela fiscalização, não há o que temer e nem tRemer. Caso insistam em uma inspeção minuciosa, mostre sua declaração e deixe-se revistar se preciso.

Em casa, preencha o formulário da Receita Federal no seguinte endereço: Receita Federal – Formulário (clique no link; está certinho).

Caso você não consiga transmití-la, na RF tomarão essa providência, sem problemas.

Ao chegar ao aeroporto, faça primeiro seu check-in e depois procure a sala da Receita Federal. Não se esqueça de que precisará do recibo de compra da moeda estrangeira que você recebeu do Banco ou da casa de câmbio. Dependendo da quantia excedente – que poderá ser significativa -, leve sua Declaração de Rendimentos a fim de comprovar que você dispõe de condições financeiras para adquirir aquela soma.

No Aeroporto Tom Jobim, em junho de 2014, a sala da Receita Federal ficava no andar térreo, à direita das escadas rolantes. Procure uma porta com o desenho da estrela que você vê no formulário abaixo, quase nos fundos deste hall. Como o aeroporto estava em obras, e as instalações agora são imensas, procurá-lo assim que chegar é providencial.

Os agentes irão conferir a declaração que você enviou pela internet (acima) + o recibo de compra da moeda estrangeira. Contarão seu dinheiro (por isso informei ali acima que, conforme for a quantia que você estiver portando é bom chegar cedo), entregar-lhe-ão um comprovante devidamente carimbado referente a esta conferência e, depois, você estará livre. Parece complicado, mas não é. Pode ser demorado!

Há um site que explica muita coisa a respeito: http://viajandodireito.com.br/noticias/conheca-os-limites-impostos-a-produtos-comprados-em-viagens-internacionais/

LISBOA – TERRA À VISTA!

Dia 25 de junho chegamos à Lisboa e nos hospedamos em um excelente hotel três estrelas: o AMERICA DIAMONDS HOTEL, afastado do Centro, na rua Tomás Ribeiro 47, bem em frente à estação Picoas do Metrô e próximo à Praça Marquês de Pombal.

Os quartos são limpos, de bom tamanho, possuem cofre e frigobar – itens que considero indispensáveis -, colchão e travesseiros confortáveis, e o ar condicionado funciona bem.

 

 

O café da manhã é farto e variado. Todos os funcionários foram muito simpáticos, educados, prestativos e bem humorados.

RESTAURANTE O CARDO
Baixamos malas e saímos para almoçar na avenida que faz esquina com a rua do hotel, a Fontes Pereira de Melo. Descendo, encontramos um restaurante simples, porém bem arrumado: O CARDO. Honestamente? Não apostei na cozinha e a primeira impressão não nos agradou: apenas nós dois estávamos no salão e só nos atenderam porque chamamos duas pessoas que ajeitavam o bar, localizado bem próximo à nossa mesa. Mas, como estávamos com fome, decidimos ficar.

             O menu e os preços nos surpreenderam – foram ótimos!

Para quem desconhece, a primeira opção da “ementa” – jaquinzinhos – são peixinhos que lembram uma sardinha.

Abaixo: delicioso Robalo Grelhado com Legumes – E$ 8.00

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CARMO – RESTAURANTE e BAR
Terminamos a noite petiscando no CARMO-Restaurante & Bar, no Largo do Carmo nº 11.

O CARMO é espaçoso, bem decorado; ambiente agradável e equipe simpática e atenta. Há brasileiros trabalhando no Carmo e no Sacramento – outro restaurante do mesmo proprietário do Carmo -, do qual falarei mais tarde.

Pão e Azeite de Mirandela, Morcela de Arroz com Maçã, Peixinhos da Horta, Gambas Ajilo, Amêijoas à Bulhão Pato, Polvo à Galega e outras delícias, já degustamos. Somos fãs do restaurante e o recomendamos sem qualquer exceção.

A vitrine de sobremesas é uma tentação para quem aprecia doces portugueses. Para mim, os melhores do mundo.

 

Saindo do restaurante, o Largo do Carmo é um convite para uma volta, principalmente à noite. Devido a sua iluminação especial, a praça fica mais aprazível e atraente.

Bem em frente ao restaurante fica o Museu Arqueológico do Carmo. Algumas peças estão ao relento, expostas no que restou do terremoto de 1755 do Convento da Ordem do Carmo.

 

Vista Parcial do Largo do Carmo.