BRASIL . PARANÁ . CURITIBA – Caravelle Palace Hotel – Decadência e Imundície No Centro de Curitiba

NO AVIÃO CARAVELLE

Caravelle era o nome de um dos modelos de aviões mais festejados pela Aeronáutica do Brasil, no final da década de 50, e no qual tive a sorte de viajar graças a meu querido e saudoso tio Selva Álvaro, radiotelegrafista da saudosa PANAIR.

O QUE CHAMAM DE HOTEL

é uma baiuca antiga e péssimamente conservada, além de suja. Esta parede chapiscada que aparece no fundo da foto abaixo estava imunda, bem como as esquadrias e vidros da janela. Para não destoar, o banheiro era igualmente imundo, quebrado e sem segurança.

As dimensões do quarto que nos destinaram eram excelentes e os colchões e travesseiros eram confortáveis. Pelo menos esses, foram pontos positivos.

 

À noite, a iluminação era tão precária quanto a aparência e limpeza dos ambientes.

 

Nem a vista compensou! Tudo ruim demais.

 

A porta do box não vedava e a água passava para o piso do banheiro. Devido a esta falta de vedação, todas as vezes que tomávamos banho a beirada do box ficava inteiramente molhada. Tivemos que tomar muito cuidado para não escorregar. Dentro do box não havia alça de segurança – seria luxo demais. E fora dele, só contando com a sorte.

 

Este era o estado das esquadrias. E para harmonizar, o padrão das cortinas era o mesmo.

 

A sujeira era dominante.

 

Sites de busca de hotéis não mostram a realidade das acomodações por motivos óbvios. Por este motivo, é bom desconfiar quando os preços  de hospedagem são convidativos demais.

 

ESCOLHA DIFÍCIL

As roupas de cama estavam limpas – Aleluia! Porém, cobertor só havia um, de casal, que de nada serviu para nos aquecer, tamanho era o frio que fazia dentro do quarto.
Ao chegarmos à pocilga já era noite, com termômetros marcando 02 graus negativos no Centro de Curitiba, onde fica o “hotel”. No dia seguinte, ao partirmos para Carambeí, fazia 04 graus positivos – que calor!!!

Ligamos o ar condicionado em uma temperatura alta, mas foi em vão porque o aparelho fazia um barulho insuportável. A solução (?) foi não ligar as turbinas do “Caravelle”, e deitar com nossas roupas delã, incluindo toucas, luvas e meias grossas. Só nos faltou dormir de botas acolchoadas…

A porta de entrada do quarto não tinha bom encaixe no batente e por isso travavam. Ah! O sistema de fechamento de portas ainda é com chave; custou-me, mas acabei descobrindo que seria para “combinar” com a tecnologia de ponta adotada pelo “Caravelle”.

A sujeira da esquadria do banheiro pode ser vista até de um clique mais afastado.

 


Daí você consulta um site de hospedagens famoso e constata que o hotel vive lotado.
Ora, se mesmo com toda esta precariedade estão faturando, vão melhorar prá quê? E como as fotos enganam, não consideramos as classificações baixas para limpeza e conforto. Bem feito para nós!

Exceção vai para o café da manhã que foi bom, mas, para variar, faço uma ressalva: a antipatia e expressões de mau humor dos funcionários.

Agora, louvemos o atendimento simpático, educado e agradável de dois funcionários que trabalhavam na recepção quando chegamos – um jovem e um jovem senhor. 

 

Em tudo e por tudo, tá avisado! NÃO CAIA NESSA!

BRASIL . PARANÁ . PARANAGUÁ . Hotel San Rafael. Por Fora, Bela Viola.

Não consigo entender como um hotel com o perfil do San Rafael é representado com 4 estrelas em um site muito conhecido (especializado em reservas de hotel), e outro, de categoria muito superior como o Camboa, na mesma Paranaguá, figura com apenas três. Continuar lendo “BRASIL . PARANÁ . PARANAGUÁ . Hotel San Rafael. Por Fora, Bela Viola.”