Quando se fala em sul da França o pensamento voa para Mônaco (corridas de F-1, cassinos, carrões desfilando pelas ruas, ricaços…), para famosos balneários banhados pelo Mar Mediterrâneo (Nice, Marseille e Cassis são exemplos) e para a Provence. E em se tratando de Provence, pensa-se em vinhos, queijos, perfumes, lavandas e produtos derivados. A divulgação desses produtos é tão forte, que os campos de girassol, trigo e pastos da Camargue – região conhecida pela criação de cavalos e búfalos – os famosos búfalos da Camarga -, passam batidos. Indústria de sal e plantio de arroz, então… nem pensar!
IMAGEM DESTACADA – Vista parcial do Centro da vila de Saintes-Marie-de-la-Mer.
é o nome da residência-museu construída em 1911 pelo conde Moisés de Camondo, em Paris. O objetivo do banqueiro era abrigar em sua residência sua coleção de artes do Século XVIII, incluindo rico mobiliário. Quanto à arquitetura da mansão, o arquiteto inspirou-se no Petit Trianon, em Versalhes. Pouco mais de um ano após sua morte, em 21/12/1936, inauguraram o museu neste palacete que lhe serviu de residência.
No testamento escrito em 1924, o legatário não deixou dúvidas quanto à organização do museu, orientando que a mansão deveria ser aberta ao publico do mesmo jeito que estivesse quando morresse. Entretanto, a título de conservação das peças, os organizadores optaram por substituí-las por outras de outros cômodos.
IMAGEM DESTACADA – Um dos portões de entrada da propriedade do banqueiro Conde Moisés de Camondo.
é um restaurante que chama atenção de quem passa por sua porta devido sua decoração original. No andar térreo o destaque fica por conta das pernas e da saia de uma escultura de uma mulher, cuja cintura encosta no teto – um pormenor que nos dá a certeza de que a outra metade do corpo estará no primeiro andar.
IMAGEM DESTACADA– O térreo do restaurante, onde está a parte de baixo da escultura.
JAPPA DA QUITANDA é o nome de um restaurante de culinária japonesa que faz sucesso no Centro do Rio de Janeiro. Aconteceu que, recentemente, inauguraram uma filial nas proximidades de onde moramos. Sorte nossa!
Jappa da Quitanda arrasa em Copacabana.
IMAGEM DESTACADA – Parcial do belo painel que decora o ambiente.
O MERCADO CENTRAL DE SANTIAGO DO CHILE Um Pouco de História
Lançou sua pedra fundamental em 1869, iniciou suas atividades em 1872 e em 1984 foi declarado monumento histórico. O prédio é valorizado tal qual o do Mercado San Telmo de Buenos Aires, principalmente por sua arquitetura.
TRAVESSIA DE BARILOCHE A PUERTO VARAS – Não importa em que sentido você viaje, a responsável por essa travessia é a Cruce Andino, desde seu início.
IMAGEM DESTACADA – Lago Frias.
UM POUCO DE HISTÓRIA
A empresa foi inaugurada em 1913 por um suíço de nome Ricardo Roth que vislumbrou, no caminho registrado pelo alemão Karl Wiederhold, a possibilidade de unir os dois países através do turismo. Muitos anos antes este caminho fora aberto pelos indígenas da região, e mais tarde serviu de passagem para missionários e exploradores.
Karl Wiederhold valeu-se dessa trilha que cruzava a fronteira pelo beneficio que obtinha em sua atividade comercial – levava lã de ovelha da Argentina para o Chile, e depois a exportava para a Europa. Motivos alheios a sua vontade o levaram à falência, mas os caminhos que levariam o visionário ao sucesso já estavam abertos.
Milhares de turistas provenientes de diversos países já atravessaram a Cordilheira dos Andes com a Cruce Andino, por ser a única empresa a operar este passeio. Esse tráfego prova que o “caminho das pedras”, aberto oficialmente no final do século XIX com o nome de Chile-Argentina, não foi esquecido, e agora lagos, rios, cachoeiras e montanhas de ambos os países estão ao nosso alcance.
Esse patrimônio exuberante em belezas naturais, sem esquecer os vulcões Tronador, Osorno e Pontiagudo, envolvido em um abraço de proporções gigantescas pelos Parques Nacionais Vicente Pérez Rosales, no Chile, e pelo Nahuel Huapi, na Argentina, merece ser apreciado.
No Lago Frias um espelho, ao refletir imagens em sua superfície verde e tranquila, desenhou formas que só a imaginação de cada um define…
As partes comuns do Natura Patagônia a que tivemos acesso foram decoradas com originalidade e algumas peças não passam despercebidas.
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