IMAGEM DESTACADA: O BALÃO, QUASE PRONTO PARA A DECOLAGEM.
O vídeo conta em rápidas pinceladas a história de nosso passeio de balão pelo Sul da França. Um sobrevoo por campos floridos de papoula, morangos e cerejeiras na cidade de Roussillon. Saiba mais clicando aqui.
Nosso encontro com Leonor, guia e motorista, foi marcado para 3.30 h da manhã na esquina das ruas Rifle Rafle com Monclar, em Aix-en-Provence.
NOTA: O balão só decola se as condições climáticas forem favoráveis e foi justamente na véspera de retornarmos a Paris que o vento deu uma trégua. Sorte nossa.
Saímos de Aix e chegamos a Roussillon ao amanhecer. O encontro com o piloto e sua equipe e com os demais companheiros de voo foi em um estacionamento. De lá fomos para um campo florido, onde o balão foi montado com a ajuda de alguns passageiros, incluindo meu fiel escudeiro.
O balão em que voamos era de 36 metros de comprimento. A divisão da cesta, semelhante a um porta-talheres, é apropriada para 12 pessoas, distribuídas em cada compartimento de acordo com seu peso.
MONTAGEM: O processo de montagem é muito interessante: primeiramente, o balão é inflado com o auxílio de um ventilador (o balão já está preso à cesta). Só em determinado momento é que o piloto acende os bicos de gás para continuar inflando o balão (agora com ar quente) e este então, sozinho, põe-se de pé, pronto para o embarque. Enquanto os passageiros se ajeitam, os ajudantes seguram cordas presas ao balão a fim de que não decole.
São muitos equipamentos: ventilador, bolsa para guardar o balão, reboque, pessoal do apoio e carros auxiliares, além do trabalho insano. Honestamente? Tem que gostar muuuiiito do ofício. Além do mais, essa tralha toda custa milhares de euros, sem contar o salário do pessoal da equipe que acompanha o trajeto do balão aqui de baixo, para depois buscá-lo onde aterrissar!
O preço do balão foi dito pelo piloto, mas não prestei atenção e me escapou. Agora, a cesta… Foi trançada na Inglaterra, artesanalmente, e custou outra fortuna. Trata-se de um esporte muito caro.
O VOO
A DECOLAGEM é tranquila e é bem como descrevi no vídeo: parece uma bola de gás que escapa da mão de uma criança.
Lá de cima vimos a sombra de nosso coração voador acariciar telhados e caminhos perfumados pelos quais nos apaixonamos. Vimos o Sol levantar-se meio preguiçoso e devolver aos poucos as cores da Provence. Vi o quanto somos pequenos em relação ao Universo…
O POUSO é sereno, sem impactos, sem solavancos. Basta dizer que não sentimos quando a cesta tocou o solo.
Aterrissamos em um campo de papoulas. De ruído, apenas o canto de pássaros e nossas vozes cortavam o silêncio. Logo após descermos da cesta, participamos do desmonte do balão.
A VOLTA PRÁ CASA
Bagagem pronta, rumamos para uma propriedade onde em uma grande mesa de madeira, sob a sombra de árvores, o piloto nos serviu de Champagne e de torradas, escondidinhas sob generosa camada do mais provençal dos patés.
Brindamos o sucesso do passeio e encerramos nossa aventura com o recebimento de um diploma de voo. É inesquecível, môquidu!
O clipe mostra uma pequeníssima parte da inesquecível Provence onde mora Anaté Merger, autora do roteiro que fizemos pelo sul da França em 2013.
O passeio de balão agendado pela jornalista brasileira fez parte dessa viagem de sonhos, bem como o aluguel do apartamento no Centro Histórico de Aix-en-Provence. Melhor não poderia ser. Saudade…
É sempre bom rever esse seu passeio.
Obrigada, Rosa! Agora fiz a postagem completa. Sempre faltava alguma coisa, mas agora está como eu imaginava. Bjks e obrigada.