HOLANDA . AMSTERDAM . CHRISTIMAS PALACE – Onde Adquirir Enfeites Natalinos O Ano Inteiro.

IMAGEM DESTACADA: Pequena amostra do que a loja tem para oferecer.

A LOJA
O toldo da fachada não estava limpo, sua aparência não era das mais convidativas, mas isso não passou de mero detalhe.
O que importou mesmo foi a primeira olhadela para a vitrine e o resto ficou por conta de saber me controlar e sair de lá sem comprar nada.

São artigos natalinos como jamais vi. Juro que cheguei a acreditar novamente em Papai Noel só para justificar uma comprinha, mas quando pensei no valor do €uro x Reais, desisti.

Nota: Não por acaso, “orrô” é a pronúncia francesa da moeda e expressão de espanto que uso quando a converto para reais: Que “orrô”!

Não há o que explicar, mas muito para ver. É um deslumbramento, goste você da festividade natalina ou não.


MINHA HISTÓRIA COM UM CERTO NOEL
Caminhei a passos lentos na loja para não perder nada daquele mundo colorido e lúdico. Não sabia para onde olhar primeiro e quase dei uma de coruja e girei a cabeça em 270°.
Voltei no tempo (e bota tempo nisso) e me lembrei do quanto temia o Bom Velhinho. Tinha verdadeiro pavor e nem eu sei o motivo.
Tinha medo de me deparar com aquela figura que “entrava pelas janelas de madrugada” e que colocava nossos presentes – meu e de meu irmão – embaixo da minguada árvore de Natal.
Felizmente o pesadelo terminou no dia em que meu pai distribuiu nossos presentes (que nunca correspondiam aos pedidos que fazíamos em nossas cartas) em duas cadeiras de madeira dobráveis que ele havia trazido da “América do Norte”. Em cada uma escreveu nosso nome com giz em uma das réguas do espaldar e… Há! Matei logo a charada porque reconheci sua letra. Não teve mais jeito e ele se rendeu rindo muito com a descoberta. Ufa! Que alívio! O velho Noel, realmente, não existia.

SÃO NICOLAU, NÃO ME LEVE A MAL
Certa vez pai e mãe nos levaram (eu e meu mano) para a Mesbla do Passeio Público, na Cinelândia, para tirarmos fotos com o Papai Noel.
Quem fizesse compras acima de determinado valor recebia de brinde a tal foto. Cá prá nós: sair do Méier e ir até ao Centro da Cidade para tirar foto com um homem fantasiado de Noel, tem que ter muita disposição. É ou não é coisa de suburbano legítimo, mesmo para a década de 50? Já tava na veia. Ó se me lembro!
O senhor estava num mal humor que fazia gosto e discutia com não sei quem. Cada um de nós ficou de um lado do Noel sem esboçar sequer um sorriso, assustados com o comportamento da criatura que bufava de raiva. Tava mais vermelho que a fantasia que usava e só serviu para piorar ainda mais meu temor. Ué…, o tal “velhinho” não era bom? Fiquei mais ainda sem entender a coisa.

Não sei como ficam as cabeças das crianças de hoje ao se depararem com Papais Noéis de tudo que é jeito: baixos, altos, gordos, magros, roupas mal feitas e às vezes sujas, barbas ralas, grossas, compridas, curtas, tênis e sandálias de praia em lugar de botas… Afinal!…Esse ícone não devia ter apenas uma aparência? De onde saem tantos tipos, ó céus?

MEU VERDADEIRO NATAL
Agora, Natal, Natal mesmo, foi o que passei em casa de meus avós maternos, em localidade próxima a Brusque, em Santa Catarina. Mais precisamente, na Guabiruba do Norte Alto, lugar onde imigrantes alemães também se fixaram.
Prá começar, o pinheiro era verdadeiro. Era plantado só para este momento e enfeitado com cascas de ovos que tias e avós cobriam com papel colorido ou pintavam. A iluminação era com velas e todas eram acendidas no dia 25, antes do jantar, a fim de que rezássemos e cantássemos. Orações e cânticos eram em alemão, e depois fazíamos a ceia em uma longa mesa.

São recordações que me emocionaram em cada frase que acabei de escrever.
Aquelas cenas vieram à minha mente em fração de segundos à medida em que via cada enfeite da loja.
Não tínhamos a sofisticação das decorações natalinas de hoje, é verdade, mas tínhamos algo muito maior: emoção. Como havia emoção em tanta simplicidade…
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Para assistir à segundos do vídeo, basta clicar aqui.


“A felicidade de ter a presença da família unida e feliz, não só no Natal, supera qualquer presente que possa estar debaixo da árvore.” Edward Klumpp


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