BRASIL . SANTA CATARINA . FLORIANÓPOLIS: Santo Antonio de Lisboa – Igreja N.S. das Necessidades. CÔSA MASCH LINDA, Istepô!

IMAGEM DESTACADA: Interior da Igreja.

Localização: Noroeste da Ilha de Santa Catarina, a 12 km do Centro da cidade pela SC-401 em direção ao Norte da Ilha.

A FREGUESIA DE SANTO ANTONIO DE LISBOA,
batizada com o nome de Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida, inclui os bairros de Sambaqui, Barra do Sambaqui e Cacupé.
Tal qual a Freguesia do Ribeirão da Ilha, estes bairros, berços da colonização de Santa Catarina pelos açorianos, ainda conservam seu bucolismo, não se deixando abalar sequer pelo  movimento nervoso na época da alta temporada.
Bairros tradicionais como os citados acima atraem turistas o ano inteiro por conta de sua originalidade, artesanato, praia e, sobretudo, gastronomia.
Fora da temporada a tranquilidade de Sto Antonio é um convite ao relaxamento. E para entrarmos neste clima, basta olharmos os barcos, que quase não se mexem – flutuam como que adormecidos, embalados pelo movimento suave do mar. E em conjunto com o casario muito bem conservado do século XVIII, formam o postal perfeito.
Aos poucos, bons restaurantes foram chegando – e a proximidade das fazendas marinhas propiciaram essa evolução – e hoje estes bairros são considerados polos gastronômicos da ilha.
Quem não aprecia saborear um bom prato de frutos do mar, sentado à beira-mar? Pois é o que ocorre em Santo Antonio de Lisboa no Verão.
Na alta temporada não adianta chorar porque estacionar o carro no Centrinho é questão de sorte e a coisa está cada vez pior.
Em dezembro de 2015 fui passar fim de ano com a família, mas não pude circular. O trânsito estava insuportável, nunca vi nada igual. Que me perdoem os irmãos, mas Floripa agora só quando o período escolar começa. Do contrário há de se ter muita paciência para enfrentar o trânsito e não tenho mais idade prá isso.
A parte cultural do bairro é destaque, principalmente na época do Carnaval. O Clube Avante, o Bloco Baiacu de Alguém (adoro esse nome) e as associações do bairro são responsáveis pela memória das festas religiosas, do artesanato – principalmente renda e cerâmica -, da culinária manezinha e do folclore.
Três sites contam a História do lugar: clique aqui e aqui. E aqui também.
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Sto Antonio de Lisboa. Ao fundo, a Igreja de N. S. das Necessidades.

 

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A chegada ao Centrinho de Santo Antonio dá-se pela avenida à direita.

 

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Praia de Santo Antonio.

 

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Feirinha de artesanatos no Centrinho de Santo Antonio.

 

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Feirinha de artesanatos vista da praia.

 

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Rua da feira de artesanato sob a luz de lampiões. Nem parece o mesmo lugar que o da foto anterior.

 

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Rua da feirinha de artesanato. Dia útil.

 

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Uma parte desta rua preserva o calçamento original – pé de moleque.

 

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Painel indicativo do comércio existente no quarteirão.

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Igreja de N. S. das Necessidades. A simplicidade de sua fachada contrasta com a riqueza artística de seu interior.

 

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Entrada lateral da Igreja N. S. das Necessidades.

 

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Centrinho de Santo Antonio. À direita, ainda a delegacia. Um ano após tornou-se casa de artesanato.

 

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O cemitério bem no Centro de Santo Antonio e ao lado da igreja tal qual vemos em pequenas cidades do interior.

 

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Da igreja, a vista de Sto Antonio é um belo postal.

 

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Cronologia das Histórias do Distrito e da Igreja.

 

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No altar-mor imagens de Sto Antonio e de N. S. das Necessidades. Foto tomada de dia.

A fachada da igreja é simples, em contraste com seu interior. O rico trabalho de entalhamento é característico do período de transição entre o barroco e o rococó.
Historiadores indicam o início de sua construção em 1750 e o término em 1756.

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Foto tomada à noite.

 

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À noite a iluminação da igreja impacta. Parece que tudo ganha mais destaque.

 

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Igreja N.S. das Necessidades.

 

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Imagem da santa que deu nome à antiga Freguesia.

 

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A imagem de Santo Antonio é em homenagem ao padroeiro de Lisboa.

 

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Altar lateral à direita.

 

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São Miguel Arcanjo no altar à esquerda.

 

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Pia Batismal, esculpida em madeira. Trata-se de peça única no Estado de Santa Catarina.

 

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Porta principal da igreja.

 

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Porta Lateral Direita. Entardecer.

Ribeirão da Ilha ou Santo Antonio de Lisboa?
Meu coração fica com os dois. Amo de paixão esses cantinhos de Florianópolis, onde o tempo faz questão de passar mais lento a fim de que o apreciemos com mais vagar.
Ambos os bairros contam o início da colonização da ilha pelos açorianos; são belíssimos; preservados; acariciados pela languidez das ondas do mar… Mar calmo, que se movimenta no mesmo ritmo do bairro.
Com o passar desse tempo foram chamando atenção dos turistas…, dos comerciantes…, transformaram-se em polos gastronômicos… No verão se agitam, exibem todo seu esplendor, mas passada a temporada logo sossegam e o ritmo volta ao normal, para o bem de todos os manezinhos.

 

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