BRASIL . SANTA CATARINA . FLORIANÓPOLIS . Praia da Gamboa. Você a Conhece?

IMAGEM DESTACADA: Praia da Gamboa

Pois é!… Camboriú, Canasvieiras, Jurerê Internacional, Joaquina – a Joaca dos frequentadores assíduos – Rosa…, essas praias você sabe onde ficam, né? E a Praia da Gamboa? Pois se nunca ouviu falar, vai saber agora.

COMO CHEGAR
Saindo de Florianópolis, facilmente você chega lá seguindo a seguinte rota – caso não disponha de um simples mapa ou um GPS que não o deixe na mão.

Siga pela BR-101 em direção ao Sul até encontrar a Saída 253 (direção: Paulo Lopes/Gamboa/Retorno). Logo adiante você encontrará uma bifurcação – siga à esquerda em direção à Gamboa. Continue seguindo as setas. Você terá que ter muita personalidade para errar o caminho porque as sinalizações estão ótimas!
Mais adiante você encontrará mais uma placa indicando Gamboa e Siriú. Vire à direita para cair na Estrada Ribeirão Grande Gamboinha e daí “du seque reto todavida” – é assim que os descendentes de alemães costumam falar.

A estrada é de chão, mas não é daquelas que acaba com seu carro. O desconforto fica por conta da poeira, mas vale à pena o passeio.
A primeira parada que fizemos foi na Igreja de São Pedro que, infelizmente, estava fechada e não pudemos visitá-la.

A essa altura do campeonato a estrada já mudou de nome e agora chama-se Estrada Paulo Lopes. Não me perguntem a quantos minutos do jogo houve essa troca, porque nem desconfio. Nem olhando a súmula Google Earth consegui descobrir. Mas, como isso é um mero detalhe, continue trafegando até avistar o mar.
A estrada mudará de nome mais uma vez – passará a se chamar Estrada Geral da Gamboa -, mas trata-se de um detalhe menor ainda que o primeiro. Agora, você já consegue ver o mar à sua esquerda e é isso o que interessa.
As fotos abaixo foram tomadas de um apêndice dessa estrada geral, e de um ponto onde não há mais como seguir por ser fim de linha.
Para sentir melhor o clima, clique aqui e assista ao vídeo. É rapidinho.

 

 

Essa praia é pouco conhecida e por isso conserva esse ar bucólico. Lembra o Costão do Santinho, em Florianópolis, quando o conheci. A bem da verdade, em termos: quando estive no Santinho pela primeira vez não havia uma casa sequer!

O lugar estava pacato (também…, fora de temporada…) e pareceu-me dispor apenas de recursos necessários para suprir o dia-a-dia dos moradores e veranistas.
Estivemos em um restaurante onde tomamos um café e concluímos, pelo número de mesas e cadeiras, que a alta temporada na Gamboa deve ser um pouco movimentada.

Por outro lado, quem se arriscou em voos mais altos teve que fechar as portas – sinal de que não há consumidor para tanta evolução. Aiiinda!

Vê-se boas casas construídas nas proximidades da praia e da via principal, mas em ruas sem pavimentação; ou seja, aquele ar de que o “progresso está chegando” ainda não se revela, o que garante sossego por mais algum tempo. Até quando, não se sabe; por isso é bom aproveitar a natureza pura que a Gamboa ainda oferece: curtir seu mar despoluído que não se afoga em lixo, suas praias de areias finas que assobiam sob seus pés e suas ruas ainda emolduradas por vegetação nativa: uma florzinha amarela aqui… uma vermelhinha mais adiante… que avançam vagarosamente sobre a poeira das ruas e provam que por ali há muito não há quem atrapalhe tanta ousadia.

 

Gostamos da Praia da Gamboa.  Não nos demoramos e saímos de lá rumo à Garopaba e Imbituba, trafegando ao lado de belos e nutridos pastos.

Para quem desejar fazer esse trajeto toda atenção é pouca. Quem estava na direção do carro era meu irmão, conhecedor do Estado de Santa Catarina como a palma de sua mão.
Meu irmão trabalhou como coordenador de várias pesquisa no IBGE, incluindo as agropecuárias. Coordenava, mas saía literalmente em campo, o que lhe proporcionou explorar todo o Estado por força de seu trabalho.
Em suas andanças passou por lugares inimagináveis, o que lhe rendeu muito assunto para escrever um bom livro se o desejasse.
Ele não queria voltar para a BR-101 e sabia que poderíamos chegar a Garopaba trafegando por uma estrada de chão. O que fez então? Voltou pela mesma Estrada Paulo Lopes, mas até determinado ponto. Passou novamente em frente à Igreja de São Pedro e seguiu até encontrar a placa indicativa para… isso mesmo: Garopaba (Centro).

Nota: Em frente à igreja também há acesso a essa cidade, mas meu irmão preferiu ir um pouquinho mais adiante até encontrar a tal placa.
O cuidado a que me referi é o seguinte: neste trecho que vai da igreja até a placa indicativa da entrada para Garopaba, todas as estradas acessíveis à Siriú (nome de uma de suas praias) por onde a gente passa, chamam-se Estrada Paulo Lopes e adentram pela cidade de Garopaba (agora não teve jeito…). Dê uma olhada na situação:

O bom de tudo isso é que tal qual na Itália – não dizem que todos os caminhos levam a Roma?-, aqui todos o levam à… Garopaba. É a mesma coisa.

A lagoa que você vê na foto está assinalada no Google Maps como sendo do Coração. Entretanto, tenho registro de que seu nome é Lagoa do Ribeirão. E agora? Mas isso também não importa. O negócio é você trilhar pelo caminho certo.

Essa lagoa só é acessível a veículos de pequeno porte. Trata-se de um afluente do Rio da Madre cuja foz está na Guarda do Embaú – aquele mesmo que você tem que atravessar de barco ou a pé para atingir a praia.

Corretores imobiliários não faltam! Por isso é preciso aproveitar a natureza abundante da Praia Gamboa enquanto é tempo, antes que se transforme em uma Guarda do Embaú (ou similares espalhadas pelo Estado), não muito longe dali.

Daí, moquiridu, pesquisa daqui, pesquisa dali, vejam o que acabei encontrando (datado de 04/5/2014):
https://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/projeto-de-urbanizacao-em-area-verde-de-paulo-lopes-divide-opinioes-entre-moradores-da-regiao. Que fim teve essa conversa? Alguém sabe dizer?

Nosso próximo destino não fica distante da Praia da Gamboa. A bem da verdade, fica do outro lado do morro de onde cliquei aquela foto do alto; aquela do fim da linha.
Logo, logo chegamos à Praia de Siriú, a que vemos em último plano nesta foto.

(Continua na próxima postagem cujo link segue abaixo)

 

“Se o vento soprar quero estar no mar, se a chuva cair não quero do canto sair, se o sol chegar quero minha pele queimar, se o mundo girar quero o horizonte florir e não me preocupo se o ponteiro do relógio não para. Sou de ficar onde meu coração se acalma. Eu sou alma lavada com água doce e salgada.” – Dani Leão

1- Praias de Garopaba, Imbituba e arredores.

 

14 comentários em “BRASIL . SANTA CATARINA . FLORIANÓPOLIS . Praia da Gamboa. Você a Conhece?

    1. Ô prima! Imagine! Você foi e continua sendo minha mestra. É bom lembrar que tudo começou com você. Esqueceu? Agradecida, sempre! Bjks e obrigada por seu comentário, sempre muito importante para meu trabalho.

    1. Olá Dani!
      E eu me apaixonei. Acabei de escrever ao Guilherme, dizendo que não o conhecia. O lugar é cinematográfico! Torçamos para que permaneça com esse perfil “Tô com tudo e não tô prosa” por muitos anos.
      Obrigada por seu comentário.
      Abraços da Marilia.

  1. Lugar sem igual! Natureza,paz e sossego… Sem mencionar que a comunidade local promove eventos fantásticos como a Peixada Beira mar,bingo,shows nacionais,carnaval e reveillon á beira mar c/ ótimas bandas. (Renda convertida á melhorias em estrutura e segurança p/ quem ali frequenta)

    1. Olá Guilherme! Tudo bem?
      Seja bem-vindo! Adorei seu comentário. Se não fosse meu irmão, não teria conhecido esse lugar paradisíaco. Valeu como complemento da postagem e só tenho a lhe agradecer. Muito obrigada. Volte sempre.
      Abraço da Marilia.

    1. Não fosse meu irmão e cunhada, amiga, não conheceria muitos lugares no Estado de Santa Catarina.
      Andamos bastante quando estou em Florianópolis. Aproveitar enquanto é tempo. Bjks e obrigada pelo comentário.

  2. Outro recanto mostrado por você com riqueza de detalhes, amiga! Essa praia lembrou-me muito as paisagens da Ilha de Chiloé no Chile, uma mistura de lugar bucólico (desde que fora de temporada, é claro) e mar.

    Parabéns!

    1. Amigo Rodrigo,

      A Gamboa é espetacular e recomendo sem restrições. Aquela foto que cliquei do alto, foi em frente a uma pousada que merece ser pesquisada… Pelo que já vi no Booking, se não me engano, acho que é interessante. E… restaurantes não faltam.
      Estive em Chiloé e acho que você tem razão. Lembra sim…
      Gamboa tem onde estacionar carro. A única que peca nessa parte é Ouvidor. O mesmo caso acontece na Praia do Forte, em Florianópolis. Não gosto desse tipo de comportamento. Aproveitando a oportunidade, trata-se de outra praia maravilhosa.
      Abraços da amiga Marilia.

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