BRASIL. Cidade do RIO DE JANEIRO . Rancho Português – Grande Decepção. Não Recomendo!

IMAGEM DESTACADA:

Endereço: Alberto de Campos esquina de Maria Quitéria, na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Rua Maria Quitéria, 136 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ, 22410-040
(21) 2522-1159

Decepcionante restaurante português recém inaugurado (ocupou o lugar da Pizzaria La Forneria) no Rio de Janeiro.

O couvert apresentado foi o mais tradicional possível: azeitonas pretas, sardela, manteiga e queijo. A cesta de pães apresentada, sim, era variada. Os dois pãezinhos que saboreei eram deliciosos, justiça seja feita.

Como entrada, pedimos apenas uma porção de bolinhos de bacalhau. Éramos quatro pessoas e nos trouxeram sete unidades. Ou seja, em divisão equitativa, obviamente, um de nós ficou sem um bolinho. Até aí – trocadilho à parte -, o bolinho de menos não foi nada demais, apesar de o sabor não ter sido do agrado de todos.

A decepção mesmo veio logo na primeira garfada quando experimentei o arroz de polvo. Para início de conversa, o o polvo ficou na cozinha. Em uma travessa transbordante de arroz e excessiva quantidade de molho de tomate – que acidificou demasiadamente o prato -, o chef deve ter colocado, no máximo, 20 cm de tentáculo. Obviamente, cortado em pedaços para dar aquela impressão de fartura. Desequilíbrio escandaloso entre a quantidade do cereal, o molho de tomates e a porção do octópode. Catei os minguados nacos de polvo e não me dei por satisfeita.

O maitre, ao perceber minha insatisfação com o prato, perguntou minha opinião e pediu licença para me servir um pouco do Bacalhau à moda do Bráz. De nada adiantou, na verdade, porque o estrago já havia sido feito na cozinha.

O outro prato igualmente decepcionante foi o Arroz de Tamboril. Não trocaram nem o cenário: o mesmo arroz carregado no molho de tomate, dois camarões grandes para fazer figuração, aproximadamente 10 anéis finíssimos de lula – mais ou menos do diâmetro de uma aliança – e o tamboril, que seria a estrela da peça, lembrou-me Tim Maia – por pouco, não aparecia: 4 pedaços. Ou seja, pura enganação. Em Arroz de Tamboril que se preze, não há camarões e muito menos lula!

E o terceiro prato, Bacalhau ao Bráz, apesar de camuflado entre cebolas, temperos verdes e batata palha, não estava mau.

Tomei um suco de manga e uma garrafinha de água mineral. Os demais amigos consumiram 6 cervejas Long Neck e 2 garrafinhas de água. De sobremesa, pedimos um Rocambole de Laranja, um Pudim, dois Pastéis de Natas ( Desde 1837, só aos doces fabricados na Fábrica de Pastéis de Belém, é permitida a denominação “Pastéis de Belém”. Aos demais fabricados em outras localidades, mesmo semelhantes, não lhes é dado o direito de utilizar este nome, mas Pastéis de Nata) e para fechar o desgosto, 3 cafés.

E como tudo na vida tem um preço, o de nossa decepção custou-nos R$669,00 (seiscentos e sessenta e nove reais) – preço de 2015! Pratos mal elaborados, desonestos e serviço antiético – muito apressado para meu gosto, dando-me a nítida impressão de que estávamos sendo enxotados – mal acabávamos de comer, retiravam nossos pratos. Além do mais, o funcionário que cobrou a conta – pagamos em cartão de crédito – tentou retirar a máquina da mão de minha amiga antes da aprovação da operação. Não era à toa que o restaurante estava vazio. NÃO RECOMENDO!

O que salva então? A cesta de pães, a apresentação da ementa, as tradicionais sobremesas e a decoração da Casa.

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Ambiente decorado com muito bom gosto.
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Salão bem espaçoso. Ao fundo, o bar.
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Um pia ao fundo, para quem não quiser subir para lavar as mãos.
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Acesso ao segundo andar.
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A paisagem ao fundo – Lagoa Rodrigo de Freitas.
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O requinte da apresentação do cardápio.
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Apresentação dos pratos emoldurada por desenhos que copiam os de azulejos portugueses. Impressiona. Mas…
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Detalhes da ementa.
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O couvert tradicional, sem criatividade e a porção de bolinhos…
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O Arroz de Polvo, antes da primeira e decepcionante garfada.
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Abundâncias de arroz e molho de tomate – acidez demasiada. Escassez de polvo.
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O Arroz de Tamboril + dois camarões + anéis de lula. Excessiva quantidades de arroz e molho de tomate. Enganação!
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Bacalhau ao Bráz.
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Rocambole de laranja. Bom.
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Andar superior do restaurante.

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Ainda a parte superior do restaurante.

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Ainda um pouco da decoração da parte superior do restaurante.
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Parte inferior, à direita de quem entra.
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Sobremesas portuguesas diversas.
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E o valor da decepção…

 

6 comentários em “BRASIL. Cidade do RIO DE JANEIRO . Rancho Português – Grande Decepção. Não Recomendo!

  1. Sua narrativa não condiz em nada com a minha experiência, nas duas oportunidades em que estive lá, sabores pratos fartos e saborosos. Acho que talvez tenha tido azar, ou quem sabe o azar foi deles. Devemos lembrar que todos temos um dia de pé esquerdo. Acho que, pela minhas experiências, deveria lhes dar uma segunda chance !!!! Abçs.

    1. Boa tarde, Sr. Benoliel!
      Fomos tão mal servidos desde a “entrada” até a saída, que precisaremos de coragem para voltar ao Rancho Português.
      Repassarei sua sugestão aos demais amigos. V. Sa. está coberto de razão. Uma segunda chance? Quem sabe?
      Agradeço por sua presença aqui no blog. Sempre será bem-vindo.
      Muito obrigada,
      Marilia B.G.

      1. Obrigado pelo seu retorno.
        Parabéns pela sua humildade, gosto de pessoas assim.
        Hoje mais uma vez estive lá com um grupo de 12 pessoas, e todos comemos muito bem, com avaliação de minha irmã Monique Benoliel, que é renomada banqueterira no Rio de Janeiro.
        Não deixe de retornar e deixar uma segunda impress. Espero que de melhor sorte.
        Abçs.

        1. Prezado Sr. Alberto, boa noite!

          Somos quatro amigos que se reúnem mensalmente para trocar idéias, colocar as novidades em dia.
          Todos nós ficamos muito decepcionados. Sentimo-nos explorados; enganados.
          E como sou amante de Arte Culinária (adoro cozinhar) e gosto de comer bem – pratos honestos, bem elaborados, comida bem feita – não admito tapeação em um restaurante desse nível.
          O próprio maitre, ao ver que os dois pratos de arroz ficaram praticamente intocáveis, adiantou-se e nos perguntou se o arroz estava ácido. Ou seja, no meu entender, uma observação indicativa de algum antecedente.
          Seguirei seu conselho.
          Obrigada mais uma vez por sua gentileza. Será sempre bem-vindo ao blog.
          Cordial abraço,
          Marilia B.G.

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