BRASIL . RIO GRANDE DO NORTE . PARRACHOS DE MARACAJAÚ . Atenção Para Não Dar Com os Burros N’Água!

IMAGEM DESTACADA: Ponta dos Anéis, Maracajaú, RN.

O objetivo desta postagem é alertá-lo para o que considero turismo ganancioso e fraudulento. Atenção!

Se você se deixou encantar pelas fotos de piscinas naturais em alto mar que você viu em alguma propaganda, ou se o nome “parracho” fê-lo viajar para descobrir “que diabos será isso?” deve ter cuidado para não se deixar levar pelo canto da sereia.

O Dicionário Informal  define “parracho”, como sendo  algo que tem pouca altura; o que é atarracado. E faz sentido com o que tentarei esclarecer, para você não gastar dinheiro à toa e ainda fazer papel de bobo – sem contar nos $$$ que você depositará em conta de quem não merece um centavo de seu bolso.

Essas piscinas maravilhosas que tive a oportunidade de conhecer em Maragogi, são barreiras de corais que formam piscinas naturais em alto mar.
Nessas regiões a água do mar é mais cristalina, ideal para mergulhos com snorkel – ou até em apnéia -, se você tiver fôlego. Por outro lado, asseguro que esses recursos são totalmente dispensáveis, quando você tem a sorte de ir ao encontro dessas maravilhas na hora certa.

QUANDO CONHECER AS PISCINAS NATURAIS?
Conforme já dito acima, estive nas piscinas naturais de Maragogi e foi sensacional. Fomos em uma lancha que, por ser pequena, pode, na época, se aproximar bem do banco de areia. Desembarcamos com água na altura do joelho e permanecemos por um bom tempo nos divertindo entre peixinhos de várias espécies e até uma enguia entocada entre alguns arrecifes foi descoberta por um dos amigos – quem sabe, assustada com nossa presença.

Algum tempo depois, pensando que iríamos encontrar o mesmo cenário de Maragogi, em Porto Seguro também caímos em uma esparrela semelhante a de Maracajaú.

Nesse passeio de Porto Seguro, quando o saveiro ancorou cada passageiro desembarcou de um jeito: os mais íntimos com o mar pularam do convés e nadaram; outros, desceram por escadas e nadaram até ao local apontado pelo guia onde estariam as tais piscinas que ninguém viu por já estarem cobertas pela maré alta; e outros, desceram as escadas e ainda se agarraram a boias até chegar ao suposto local dos arrecifes – eu. O mar estava meio batido e os arrecifes há muuuito já estavam ocultos.

Em Maracajaú, a única diferença foi que os catamarãs não ficaram tão afastados dos arrecifes quanto ficou o saveiro em Porto Seguro. No mais, a isca foi a mesma.

COMO NÃO EMBARCAR NESSA CANOA FURADA?
Muito simples: basta acessar algum site em que você possa acompanhar a tábua das marés. A ideal é a MARÉ ZERO ou a PRÓXIMA de ZERO.
Dê uma olhada aqui neste site da Marinha do Brasil, ou pesquise a tábua de maré do lugar para aonde você vai.
Esta é a única maneira de você aproveitar seu tempo, o valor investido, e curtir bastante essas maravilhas que nosso planeta nos oferece.

Pela cor da água percebe-se a profundidade. Nem sombra! de arrecifes havia. Eu, doida por um banho de mar do jeito que sou, pulei após esse clique. Ao contrário, meu fiel escudeiro ficou em dúvida: pular ou não pular? E como profundidade não é sua praia, achou mais garantido ficar no convés e voltou.

 

Sobrinha e irmão nem se deram ao trabalho de sair do banco do catamarã devido à chuva e ao vento.
Maiores informações a respeito da canoa furada em que embarcamos, clique aqui.

10 comentários em “BRASIL . RIO GRANDE DO NORTE . PARRACHOS DE MARACAJAÚ . Atenção Para Não Dar Com os Burros N’Água!

  1. Parracho de Rio do fogo depois de maracajau é um encanto desembarquei com água no joelho uma imensidão de piscinas naturais onde as crianças não tiveram dificuldade nem uma, lugar perfeito e olha que a maré era 0.3 e estava perfeito

    1. Olá, Ingrid! Boa tarde! Dica fantástica pela qual agradeço. Devo ter passado por esse parracho, levando em consideração nosso roteiro: Galinhos/Natal pela beira do mar. Meu sobrinho pegou Maracajaú também com água bem baixa. O negócio é saber a época certa em que os parrachos estarão na maré seca. Vou comentar com meu fiel escudeiro e incluir na lista das próximas viagens. Caso tenha foto apenas de paisagens, envie que incluo na postagem, com o devido crédito: nome e sobrenome. Fique à vontade, ok? O blog é de todos. Abraços e agradecimentos da Marilia. Valeu, Ingrid!

    2. Olá, Ingrid!
      Desculpe-me a demora em lhe responder. Aconteceram alguns imprevistos aqui no blog e perdi o contato com as pessoas que dedicam seu tempo em me escrever. Peço-lhe desculpas.
      Não conheci esse parracho, mas vou procurar me inteirar a respeito desse assunto.
      Por obséquio, diga-me uma coisa: em que época você esteve lá?
      Agradeço por se comentário.
      Abraço da Marilia.

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