O MERCADO CENTRAL DE SANTIAGO DO CHILE Um Pouco de História
Lançou sua pedra fundamental em 1869, iniciou suas atividades em 1872 e em 1984 foi declarado monumento histórico. O prédio é valorizado tal qual o do Mercado San Telmo de Buenos Aires, principalmente por sua arquitetura.
TRAVESSIA DE BARILOCHE A PUERTO VARAS – Não importa em que sentido você viaje, a responsável por essa travessia é a Cruce Andino, desde seu início.
IMAGEM DESTACADA – Lago Frias.
UM POUCO DE HISTÓRIA
A empresa foi inaugurada em 1913 por um suíço de nome Ricardo Roth que vislumbrou, no caminho registrado pelo alemão Karl Wiederhold, a possibilidade de unir os dois países através do turismo. Muitos anos antes este caminho fora aberto pelos indígenas da região, e mais tarde serviu de passagem para missionários e exploradores.
Karl Wiederhold valeu-se dessa trilha que cruzava a fronteira pelo beneficio que obtinha em sua atividade comercial – levava lã de ovelha da Argentina para o Chile, e depois a exportava para a Europa. Motivos alheios a sua vontade o levaram à falência, mas os caminhos que levariam o visionário ao sucesso já estavam abertos.
Milhares de turistas provenientes de diversos países já atravessaram a Cordilheira dos Andes com a Cruce Andino, por ser a única empresa a operar este passeio. Esse tráfego prova que o “caminho das pedras”, aberto oficialmente no final do século XIX com o nome de Chile-Argentina, não foi esquecido, e agora lagos, rios, cachoeiras e montanhas de ambos os países estão ao nosso alcance.
Esse patrimônio exuberante em belezas naturais, sem esquecer os vulcões Tronador, Osorno e Pontiagudo, envolvido em um abraço de proporções gigantescas pelos Parques Nacionais Vicente Pérez Rosales, no Chile, e pelo Nahuel Huapi, na Argentina, merece ser apreciado.
No Lago Frias um espelho, ao refletir imagens em sua superfície verde e tranquila, desenhou formas que só a imaginação de cada um define…
As partes comuns do Natura Patagônia a que tivemos acesso foram decoradas com originalidade e algumas peças não passam despercebidas.
IMAGEM DESTACADA – Caminhar pela orla do Lago Llanquihué, em Frutillar, é dar-se a oportunidade de sentir na pele que a Natureza não se define.
A proximidade de algumas cidades colonizadas por alemães no sul do Chile é um gancho e tanto para as empresas de turismo pendurarem passeios de um dia para Puerto Octay, Llanquihué e Frutillar saindo de Puerto Varas.
Tomemos Puerto Varas como ponto de partida para você chegar à Frutillar. Por ser muito mais interessante que Puerto Montt, é lá que os turistas costumam montar seu QG por alguns motivos.
Primeiramente, porque Puerto Varas está muito bem provida de excelentes hotéis e restaurantes, bistrôs, boutiques, centros de artesanatos, supermercados, empresas de turismo, casas de câmbio, e ainda um cartão postal que dispensa apresentações na orla do LagoLlanquihué, que são os vulcões Calbuco e Osorno.
Em segundo lugar, porque devido à sua proximidade de Frutillar (são apenas 28 km), o turista poderá chegar rapidinho a seu destino. Para quem gosta de pedalar, sugiro que vá margeando o lago (vide mapa) e posso garantir que neste percurso, inevitavelmente o pedalante fará algumas paradas para apreciar a paisagem e/ou sacar fotos. Valerá à pena.
Entretanto, caso prefira um meio de transporte mais confortável, opte por alugar um carro ou então pegar um taxi. O importante é não ficar dependendo de horário para nada e sentir-se livre, lépido e fagueiro para bisbilhotar o que bem entender na cidade.
Tomei como ponto de partida o Hotel Weisserhaus por termos nos hospedado lá.
O QUE VER EM FRUTILLAR
foi mais uma cidade fundada por imigrantes alemães na Patagônia chilena, em 23/11/1856. Há duas divisões na cidade: a Frutillar Baixa e a Alta. A Baixa, é a região que margeia o Lago Llanquihué; e a parte Alta, é onde ficam as residências. Não por acaso os alemães se fixaram nesta parte alta porque, nessas encostas, eles puderam cultivar a terra e desenvolver atividades agroindustriais, o que não seria possível na parte baixa por ser pantanosa.
Caminhar pela orla do Lago Llanquihué é dar-se a oportunidade de sentir que a Natureza não se define.
ONDE COMER
Em frente ao Museo Colonial Alemán entramos nesta Cafeteria cujo nome não foi anotado e nem aparece em resultados de pesquisas na internet.
A arquitetura, o mobiliário da direita – o banco de canto, a mesa e as cadeiras sem detalhes -, o ambiente simples, porém acolhedor e limpo, e os enfeites espalhados por todos os cômodos me levaram para as casas de meus tios e avós no sul do Brasil, quando era criança.
O generoso pedaço de torta de nozes que acompanhou o café capuccino caprichado acabou retardando a hora do almoço.
Segue a localização: fica em frente à bilheteria do Museo Colonial Alemán, na esquina das ruas Lagos com Arturo Prat.
O ALMOÇO Foi no Gutten Appetite, um restaurante que já conhecíamos e do qual gostamos muito.
quem nos indicou este lugar para jantar foi o proprietário do Weisserhaus Hotel, onde estávamos hospedados. Caminhamos alguns metros e logo chegamos ao nosso destino porque o hotel e o restaurante localizam-se na mesma rua.
Não havia mesa disponível, mas optamos por aguardar e tivemos sorte, porque alguns minutinhos após nossa chegada entramos.
Utilizamos cookies para garantir que lhe proporcionamos a melhor experiência no nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você está satisfeito com ele. Privacy policyAceito