FRANÇA . PROVENCE . AVIGNON.

 

AVIGNON é uma cidade do sul da França que ganhou fama pelo fato de ter sido residência de sete papas no período compreendido entre 1309 e 1377 – Período esTe conhecido como Papado de Avinhão.

 

IMAGEM DESTACADAEdifício da Prefeitura de Avignon.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Os reis da Sicília governavam a cidade e foi nesse governo, mais precisamente no da Rainha Joana I, a Louca, que em 1348 o Papa Clemente VI adquiriu a cidade de Avignon, que ainda não pertencia à França.
A cidade converteu-se em residência dos papas em 1309, graças à persuasão de Filipe IV da França, o Belo. Ardiloso, o monarca conseguiu com que um francês fosse eleito papa em 1305, com um propósito: o de transferir a sede da Igreja Católica de Roma para Avignon. Este papa foi Clemente V.
Esta armadilha teve origem no descontentamento do Belo com a atitude do papa Bonifácio VIII, anterior à Clemente V, que não admitia que o Filipe IV cobrasse impostos da igreja.
De 1348 a 1791 a cidade pertenceu aos papas, quando então foi anexada ao território francês.

 

Avignon
À esquerda na foto: O Jardim Rocher Des Doms; ao centro, a Catedral; à direita, parcial do Palácio dos Papas.

 

Palácio dos Papas de Avignon
Palacio dos Papas de Avignon.


O PALÁCIO DOS PAPAS
,

ex quartel e atual museu, construíram-no entre 1335 e 1364. Segundo nossa guia Leonor, a espessura dessas paredes é descomunal: variam de 5 m a 5,5 metros.

AVIGNON foi sede da Igreja Católica por 70 anos. Foi o Papa Gregório XI que, em 1377, ao devolver o papado à Roma, dividiu a sede da igreja católica. Os antipapas que insistiram em permanecer na cidade foram: Clemente VII e Bento XIII. A crise na Igreja Católica durou de 1378 a 1417. Saiba mais clicando aqui.

Place du Palais de Avignon.
Praça do Palácio de Avignon. À direita, o Hôtel des Monnaies.

AVIGNON 

O QUE HÁ PARA VER 

O Palácio dos Papas, a Ponte Saint Bénézet e as muralhas construídas pelos papas são as principais atrações da cidade. As principais! Não, as únicas. Por outro lado, as ruas do Centro Antigo são uma atração à parte.
Avignon é uma cidade bonita, elegante, limpa e por onde quer que você ande encontrará prédios belíssimos tais como esse da foto, esperando para serem fotografados. Para quem aprecia arquitetura, é um deleite.

Hôtel des Monnaies de Avignon.
Hôtel des Monnaies.

 

Avignon - Vestígio dos romanos no Século I
Vestígio dos romanos no Século I

 

Place Cloître Saint-Pierre - Avignon.
Place Cloître Saint-Pierre.

 

Neste passeio não visitamos nenhuma das principais atrações da cidade. Pelo contrário, preferimos caminhar para aproveitar o tempo reduzido de permanência em Avignon, porque ainda tínhamos que retornar à Aix-en-Provence.

O fantástico trabalho de Trompe L’Oeil, comum na Europa.

 

Trabalho em Trompe-l’Oeil.

 

Rue des Marchands
Rue des Marchands

 

Place de L'Horloge Avignon
Place de L’Horloge Avignon (Rue de la Republique)

 

Rue de la République - Avignon.
Rue de la République – Avignon.

 

Place de L'Horloge.
Place de L’Horloge. Rua ladeada por Cafés e restaurantes.

 

Avignon Opéra Gran Avignon.
Opéra Gran Avignon.

 

Avignon - Rio Ródano.
Rio Ródano.

 

O que restou dos 22 arcos após a enchente do Rio Ródano de 1660. Saiba tudo a respeito da ponte clicando aqui e aqui – horários de visitação e preço de ingressos.

 

Capela de Saint Bénézet.
Capela de Saint Bénézet.
A muralha construída pelos papas com a finalidade de proteger os bens da igreja; dentre eles, o ouro doado pelos fiés…

FINALMENTES

Minha impressão a respeito da Praça do Palácio não foi das melhores devido seu aspecto frio, austero. Foi decepcionante e por isso preferi caminhar pela cidade e apreciar o comércio, as ruas elegantes do Centro, a arquitetura dos edifícios e uma das mais interessantes expressões de arte: pinturas em trompe l’oeil que encontramos em algumas paredes.

O QUE É TROMPE L’ÓEIL?

Para quem não quiser clicar no link e saber mais a respeito do assunto, aqui vai um resumo: trata-se de uma técnica de pintura de “engana o olho” – tradução literal da palavra – que cria uma ilusão de ótica. A técnica brinca com a perspectiva e ilude o espectador, que pensa haver profundidade e volume em uma pintura de apenas duas dimensões. Este tipo de pintura foi muito utilizado em pinturas de tetos de igrejas no período barroco.

É isso aí!… O importante é viajar, e por isso continuo sugerindo:

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