LOURMARIN – A PEQUENA NOTÁVEL
É pequena, conta com pouco mais que mil habitantes, e, como as demais cidades provençais, é cheia de charme. Tamanho não é documento, nos diz o velho ditado, e Lourmarin o comprova.
Neste dia saímos de Aix-en-Provence e fomos para Oppède-Le-Vieux, Coustellet, Gordes, Lourmarin, e retornamos para Aix porque foi lá que montamos nosso quartel-general.
IMAGEM DESTACADA – A trepadeira que encontramos em local público.
COMO CHEGAR
Lourmarin foi nossa última parada no dia 04.6.2013.
Como você vê no mapa, a cidade fica bem próxima de Aix-En-Provence, onde fincamos bandeira.
O acesso é pela D 943, entre Apt e Cadenet, e é ideal para você visitá-la em um dia em que queira ficar mais tranquila(o), sem ter que acordar muito cedo.
O CASTELO
foi recuperado e mobiliado em 1921 pelo industrial Robert Laurent-Vilbert e compõem-se por duas partes:
1 – O antigo, construído no Século XV em estilo mais defensivo,
2 – E o mais novo, erguido no século seguinte no estilo Renascentista.
Os escritores Albert Camus e Henri Bosco (romancista) repousam nesta cidade. Camus, prêmio Nobel de Literatura, fez de Lourmarin sua última morada, e Bosco encontrou no Luberon e em Lourmarin suas principais fontes de inspiração.
No século XIV desertaram Lourmarin devido à saques e a peste. Foram os Vaudois, vindos dos Alpes, que repopularizaram a cidade.
O QUE FAZER NA CIDADE
Em termos de atração, eu diria para você passar na igreja e visitar o castelo. Ah! E a feira que é montada todas as sextas-feiras pela manhã é imperdível como todas, mesmo sendo pequena.
O Castelo Renascentista, também conhecido por Villa Médicis de Provence, é palco para diversos tipos de atrações – jazz, rock’n roll, exposições, concertos de músicas clássicas e conferências, principalmente no Verão. É propriedade da Academia de Belas Artes e Letras de Aix-en-Provence, que o ocupou com uma Fundação para artistas e aí organiza manifestações culturais.
Quanto à sugestão para “passar na igreja” tenho a lhe dizer o seguinte caso não seja católico: encare-a como um monumento histórico – e não deixa de ser… – e aprecie sua arquitetura. Fui criada no catolicismo e adoro sinagogas e todos os ensinamentos judaicos, especialmente no que tange à parte isotérica, a Cabalah. Nada interfere em crenças a não ser a insegurança.
No mais, caminhe pelas ruas estreitas e sinuosas. Observe tudo com a mesma curiosidade de quem vê o mar pela primeira vez.
Escolha um Café e relaxe por alguns instantes nesse cenário. Caso sua dieta não seja tão radical, acompanhe o café com um bonito pedaço de torta. Conheça os sabores da Provence, istepô! Não perca por nada esta oportunidade. Visite as lojinhas de lembranças e se encante com centenas de artigos; cada loja é mais interessante que a outra.
Logo após a fonte das três caras, tome a orientação turística à direita. De lá aprecie a bela vista de um templo protestante construído pelos Vaudois no final do século XIX.
A fonte de onde retirei algumas informações foi a Revista Provence nº 60 de Jun/Jul/Ago de 2014.
Parece que o tempo parou e reservou para eternidade esse cantinho do planeta.
A prova do respeito pela natureza… Bjks e obrigada.
Tudo é lindo na Provence. Tudo…