BRASIL . MARANHÃO . BARREIRINHAS – A Decepcionante e Mal Cuidada Pousada d’Areia.

A POUSADA DO CENTRO DE BARREIRINHAS

A simpática Pousada d’Areia, que nos acolheu em nossa primeira visita à Barreirinhas, era simples, mas muito boa e confortável para os padrões de 2010. Os quartos eram grandes, as camas tinham bons colchões e travesseiros, na varanda havia uma rede, e o café da manhã era bom demais.

Nesta ocasião um prédio estava sendo construído perpendicularmente àquele em que nos hospedamos Ficamos em um quarto no primeiro andar, servido por escadas, porque naquela época não havia necessidade de elevador. A pousada tinha boa aparência e era limpa; a entrada era pela rua principal, em frente à única duna que “estacionou” no Centro da cidade. Melhor ponto, impossível.

IMAGEM DESTACADA: Pequenos Lençóis Maranhenses.

 

 

PORÉM…

Em agosto de 2018 encontramos o panorama totalmente modificado prá pior. Conforme informado no parágrafo anterior, ergueram o prédio onde antigamente funcionava a recepção, e por ser bem mais alto que os demais, a instalação de um elevador foi necessária.
Prédio novo, tudo novo, mas assim que entramos no elevador logo nos deparamos com a primeira amostra de relaxamento. A
administração arrancou o botão que agiliza o fechamento da porta do elevador e programou-o para funcionar com uma lentidão irritante. Nunca vi nada igual! A impressão que tivemos na primeira vez que o utilizamos, foi a de que algum defeito estava impedindo o elevador de se movimentar. O deslocamento era tão irritante, que algumas vezes optamos em subir e/ou descer pelas escadas.

O QUARTO

que nos destinaram foi decepcionante em todos os sentidos. Não se preocuparam em torná-lo atraente mesmo com simplicidade. Não havia colcha, Um lençol é que fazia as vezes da colcha. Nas mesas de cabeceira não havia uma lumináriazinha para ajudar a ler uma bula de remédio, por exemplo. A iluminação central era precaríssima, e com o tecido grosseiro conhecido como corta-luz fizeram as cortinas.

NO BANHEIRO

a lixeira era sem tampa e o toalheiro estava despencado. Foi após 3 reclamações efetuadas pessoalmente na portaria que se dignaram a engatilhá-lo na parede.

O CAFÉ DA MANHÃ

ainda serviam no mesmo lugar e com as mesmas opções de 2010. Continuava simples, mas bom.

 

CABIDES – ATENÇÃO AQUI!

Cabides de arame de baixíssima qualidade (e tortos) disputavam a péssima qualidade com outros nojentos de madeira que estavam pendurados em um um varão na entrada do quarto.

 

A varanda não foi limpa uma vez sequer em quatro pernoites. Culpa de quem? Da duna localizada do outro lado da rua, claro! Que duna porca, hein?

 

A exceção da regra: enquanto o horário normal de saída dos quartos dos hotéis costuma ser às 12.00 horas, a Pousada d’Areia não admite passar 1 minuto após 11.30 horas! A meu ver, um absurdo sem tamanho, inda mais pela qualidade da pousada.

Na foto, a duna culpada pela sujeiras das varandas dos apartamentos de frente prá rua.

O estado em que encontramos o cabide do banheiro.

 

Frigobar sem absolutamente nada dentro. Pelo andar da carruagem entendemos que o controle do refrigerador implicaria em mais trabalho para algum funcionário. As geladeiras ficam na recepção.
O copo de plástico com que municiam os quartos acompanha a falta de qualidade dos cabides, da lixeira do banheiro, da falta de colcha na cama etc. – era o mais ordinário possível.
Para podermos tomar água e o dito cujo não dobrar, chegamos a colocar um dentro do outro, mas não deu certo. Para não corrermos risco de perder a água, optamos por bebê-la na garrafa.

 

O relaxamento é visível em todo o hotel: os canteiros próximos à recepção, que poderiam ser bem tratados, acumulam sobras de obra.
No prédio novo vimos grossos furos nas paredes gerados por furadeiras, mas não emassados. Ou seja: prédio novo com elevador, coisa e tal, mas já revelando relaxamento.

NÃO CAIA NESSA!

Os proprietários da Pousada d’Areia continuam simpáticos, amáveis e receptivos, mas não cuidam mais de sua casa como antes. É lastimável.
O ponto é excelente! Fosse a pousada bem cuidada, bem arrumada (o que não significa luxo, de maneira alguma) e equipada com roupas de cama e banho de boa qualidade, cortinas e colchas decentes, seus hóspedes estariam acomodados em quartos que fariam jus ao preço da diária cobrado.  Porém, deixou muito a desejar.
Não recomendo. É preferível ficar em hotéis afastados do Centro e depender de condução.


“É melhor dormir na chuva, que debaixo de um lençol que não nos entenda” – Autor desconhecido.


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2º dia na Rota: Jericoacoara – Lagoa do Paraíso e Lagoa Azul.
3º dia na RotaAndanças Por Jericoacoara.
4º dia na Rota: De Jericoacoara a Luiz Correia, PI.
5º dia na Rota: Carnaubinha Praia Resort em Luiz Correia, PI.
6º dia na Rota: Barreirinhas e Circuito Lagoa Azul.
7º dia na Rota: Santo Amaro do Maranhão
8º dia na Rota: Flutuação no Rio Formigas – Barreirinhas.
9º dia na Rota: De Barreirinhas (MA) a Jericoacoara (CE) – O Caminho de Volta e O Que Não Foi Visto na Ida.


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