BRASIL . MINAS GERAIS . SÃO ROQUE DE MINAS . SÃO JOSÉ DO BARREIRO – Cachoeira Casca D’Anta: A Maior Queda D’Água do Rio São Francisco.

VISITA À CACHOEIRA CASCA D’ANTA

Perguntei ao nosso guia se para chegar até à Cachoeira Casca D’Anta andava-se muito e se o terreno era acidentado. Expliquei os motivos de minha preocupação, pelo seguinte: aos 73 anos de idade, e com todos os problemas impostos pelo tempo, não posso mais me dar ao desfrute de participar de uma trilha repleta de obstáculos nem que fosse asfaltada.

A pergunta foi de uma abestagem sem precedentes, porque já imaginava que o pior seria omitido, claro! Ou seja, sentí-me a própria Anta Cascuda e sem necessidade.

IMAGEM DESTACADA – Cachoeira Casca D’Anta.

 

COMO CHEGAR À CACHOEIRA CASCA D’ANTA

São 107 km desde o Hotel Engenho da Serra até São José do Barreiro, a porta de entrada para aquela que chamam de Parte Baixa da Cachoeira  – acessível pela tal trilha que, segundo o guia, era bem plana.
As fotos abaixo mostram algumas das partes planas, mas não se deixe enganar porque há trechos bem ruinzinhos.

Se não me falha a memória, o único trecho sem obstáculos da trilha foi este.
Se não me falha a memória, o único trecho sem obstáculos da trilha foi este.

 

PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA

A estrada é de barro vermelho e bem sulcada, motivos pelos quais a viagem torna-se um pouco demorada – são 2 horas, aproximadamente. De São José do Barreiro até ao estacionamento – o lugar onde começa a trilha – são mais 9 km.

O distrito de São José do Barreiro fica no município de São Roque de Minas. De um ponto a outro, trafegando pelo caminho mais curto, são 29 km. Ambas as localidades encontram-se no Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972 pelo decreto 70.355.

 

ONDE COMER 

A parada foi em um restaurante simples, onde muitas panelas de barro fumegavam em um fogão à lenha. A variedade era grande, mas os sabores nada tinham a ver com o aroma que delas se desprendia. Além disso, mesmo ocupando mesas na varanda bem ventilada, bastaram os instantes junto ao fogão no momento de me servir, para eu ficar com roupas e cabelo “defumados”. A pajelança defumou até os sapatos!

O lugar é muito agradável e simpático, e para melhorar ainda mais o cenário, um convite para desfrutarmos  “daquela” madorna depois do almoço estava logo ao lado da varanda, mas não havia tempo prá isso – eram várias redes armadas embaixo de algumas árvores. Além do mais, em se tratando de rede, só as de uso da família ou redes de pesca; nem às redes sociais sou muito chegada.

Fachada do restaurante onde o grupo parou para o almoço.
Fachada do restaurante onde o grupo parou para o almoço.

 

Quiabo duro feito uma pedra, feijão sem gosto, couve muito gordurosa e purê de milho cheio de casquinhas. E como há gosto prá tudo, houve quem tivesse achado uma delícia. 

 

O RIO SÃO FRANCISCO,

estamos carecas de saber, nasce na Serra da Canastra no município de São Roque de Minas. Mas…, é no distrito de São José do Barreiro que está seu ponto mais atrativo. Qual? A Casca D’Anta, famosa cachoeira de 186 metros de altura, que se avista a quilômetros de distância.

 

Cachoeira Casca D'Anta, o alvo de nosso passeio.
Cachoeira Casca D’Anta. Eita barulhinho bão…

Clique de Leorne Cavalcanti.

Cachoeira Casca D'Anta, o alvo de nosso passeio.
Cachoeira Casca D’Anta, o alvo de nosso passeio.

Clique de Leorne Cavalcanti.

Nos trechos paralelos à trilha, o Rio São Francisco transforma-se em córrego em época de pouca chuva, mas convém não abusar. O aviso deixa bem claro que o lugar não é apropriado para banhos, e muito menos para exibições tipo Esther Williams.

 

A SERRA DA CANASTRA

deve seu nome ao seu formato que lembra um baú (canastra) antigo.
Haja devaneio para se batizar uma serra com um nome que nada tem a ver com a realidade. Imaginação fértil demais…

Serra da Canastra.
Serra da Canastra.

Particularmente, não achei o passeio à Cachoeira Casca D’Anta interessante. Agora, o Recanto dos Vikings... é para ser apreciado sem moderação.

O mundo é um livro e quem não viaja lê apenas a primeira página.” -Santo Agostinho.

 

 

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