Quando chegamos a Porto de Galinhas uma das primeiras lojas em que fiz algumas compras foi em uma que fica justo em frente ao Baía Branca Porto de Galinhas, onde estávamos hospedados.
A loja é bem arrumada, chama atenção, e fica na esquina de uma galeria onde nos indicaram um restaurante chamado Peixe na Telha, que além de não ser lá essas coisas é muito barulhento. E aí, nessa de “vou dar apenas uma olhadinha”, comprei alguma coisa.
Mais tarde, ao fazermos uma caminhada é que vimos, na placa original abaixo, a indicação de uma feira de artesanatos. Fomos até lá, mas a feirinha estava fechada porque só abre às 14.00 h e fecha às 22.00 h. Na verdade, são duas FEIRINHAS NA BEIJUPIRÁ.
IMAGEM DESTACADA – Praia em frente ao Centro de Porto de Galinhas.
PORTO DE GALINHAS
deixou de ser aquele balneário tranquilo que conheci em 1991 e está crescendo meio descabelado em alguns lugares. No Centro, por exemplo, o comércio tomou conta da areia. Restaurantes, galerias de comércio variado e pousadas constituem um muro que impede a visão do mar, o que achei lastimável.
Infelizmente, não é novidade para ninguém que a ocupação da orla acontece em muitos lugares do Brasil, e sabemos exatamente os porquês da falta de rigidez no controle destas invasões. Vez ou outra implicam com alguém prá mostrar serviço, mas sabemos que não é assim que a banda toca.
O Centro de Porto de Galinhas resume-se em um quadrilátero e deu. E neste quadrado há “de um tudo” conforme alguns falavam antigamente. Vez ou outra encontra-se um aviso como este da foto acima, indicando direções. Até uma igrejinha faz parte dessa muvuca que tem seu auge a partir do anoitecer, e que aumenta significativamente nos fins de semana.
CENTRO DE ARTESANATOS X FEIRA DE ARTESANATOS
A rua e o ponto são os mesmos, mas há uma diferença significativa pelo seguinte: chamam de “Feira de Artesanato” um determinado local da rua Beijupirá que só abre às 18.00 horas, de segunda a segunda, e que é coberto.
Lá encontrei peças lindas a preços muito menores que na Rua das Piscinas Naturais & adjacências. Panos de louça, por exemplo, custavam menos R$8,00 (oito reais) do que os que comprei em frente ao Hotel Baía Branca. Pelas fotos abaixo você poderá ter idéia do que estou tentando explicar.
Há várias “ruas” neste Centro onde vendem uma infinidade de mercadorias. Portanto, vá com tempo para pesquisar nas Feirinhas da Beijupirá.
FEIRA DE ARTESANATOS
Esta sim, é a autêntica Feira de Artesanatos e fica em frente ao que chamei de Centro de Artesanatos. Esta feira fica ao ar livre e lá vimos alguns artigos diferentes dos vendidos no Centro. O movimento estava fraco neste dia e algumas barracas não abriram.
À exceção de roupas de qualidade, bijouterias, calçados e bolsas diferenciadas que vimos nestas mesmas ruas, no Centro de Artesanatos e na feirinha encontramos muitas lembranças para presentear parentes e amigos. Vale à pena conferir.
RUA BEIJUPIRÁ
Além da feirinha, do Centro de Artesanatos, do Banco 24 Horas e de um pavilhão onde se encontra uma infinidade de artigos, nesta rua há uma Galeria chamada PARAOBY que é um luxo só. Tanto na galeria quanto nas imediações há muito o que ver e comprar, e lugares charmosos para comer.
GALERIA PARAOBY
Vou repetir: o agito noturno de Porto de Galinhas está no quadrilátero a respeito do qual citei lá em cima – rua das Piscinas Na turais, Esperança, Beijupirá e Caraúna, a rua tranquila que nos serviu para voltar para o hotel em meio a um pouco de silêncio.
Não curtimos a Galeria Paraoby como predendíamos… Mas, como já estamos planejando voltar à Cocós, não nos escapará desta vez.
Apesar disso, não deixarei de citar alguns lugares bacaninhas para você desfrutar na rua mais chique do agito que é Porto de Galinhas: a Beijupirá. Lá vai: clique aqui e saiba mais.
Meu passaporte é um livro pequeno que conta em cada carimbo muitas histórias.