A TASCA FILHO D’ MÃE
A Tasca Filho d’ Mãe continua na Barra da Tijuca, porém o homenageado Alexandre Henriques, não comanda mais o belo restaurante do Rio.
Por duas vezes estive no restaurante de gastronomia portuguesa, em Niterói, o conhecido Gruta de Santo Antonio. Este, era capitaneado por Dona Henriqueta, a “mãe” em questão, e gostamos muito do ambiente e mais ainda do cardápio.
Sua vida, pautada por fortes emoções e decisões radicais, rendeu um filme de curta metragem intitulado “Henriqueta“. Clique no link e saiba muito a respeito de sua história.
Quem não conhece a Gruta de Santo Antonio, não tem idéia do pecado que está cometendo e nem desconfia de que não há penitência que o pague.
Atravessar a ponte e degustar aquelas maravilhas valia à pena. Mas, convenhamos, ficava complicado devido ao trânsito. Daí, para felicidade do pessoal do lado de cá, o filho de D. Henriqueta, o chef Alexandre Henriques, teve a brilhante idéia de inaugurar naquele novíssimo Vogue Square Life Experience, na Barra da Tijuca, o Filho D’Mãe.

A maioria dos restaurantes está no subsolo, e creio que se deixaram atrair pela parte livre atrás do shopping, onde instalaram varandas de dimensões bem generosas.
Particularmente, prefiro restaurantes desse tipo – de onde possa ver uma chuvinha caindo (adoro), o sol esticando o tamanho das sombras, a iluminação noturna… Enfim, ver o tempo passando lá fora.
Optamos por uma mesa no interior do restaurante, junto à janela. Foi perfeito.


Comemorávamos mais um encontro entre amigos e o aniversário de meu amigo e companheiro de viagens.
Abrimos nossos trabalhos com uma porção de Punheta de Bacalhau – tão saborosa quanto à da Mercearia da Praça – e com duas porções de Panelinha de Camarões à Borgonha (na Gruta, são lagostins e não camarões).





O BACALHAU FILHO DA MÃE
O bacalhau é confitado no azeite e servido com risoto de abobrinha verde, queijo grana padano e cebola ao curry.
Particularmente, penso que um pouco mais de abobrinha no risoto cairia bem; pelo menos, para meu paladar. A quantidade foi ínfima, muito desproporcional para a quantidade de arroz. Foi impossível percebê-la no prato, a não ser pela cor, e quanto ao paladar… não houve como percebê-la. Nesta questão do arroz, a Tasca Filho d’Mãe falhou.
ARROZ – O CEREAL MAIS ADAPTÁVEL QUE EXISTE
Abobrinhas têm sabor suave e arrozes assumem o sabor dos ingredientes aos quais são misturados. Arroz de bacalhau, risoto de frutos do mar, arroz doce, arroz de brócolis e por aí vai.
Pensando bem, arroz entra nestas misturas para fazer volume. Na verdade, o que você sentirá é o gosto do bacalhau, dos frutos do mar, do frango, do côco-cravo-canela, enfim, do ingrediente principal do prato.
E nesta receita, o arroz absorveu o sabor do queijo. A abobrinha entrou na receita como atriz principal, mas acabou fazendo papel de figurante que não aparece na fita. E quem acabou lhe furtando as cenas foi o danado do queijo – Filho d’Mãe!
Comendo (ou não) abobrinhas, O Filho d’Mãe é mui-to-bom!
Amiga, parece ser muito bom! Como eu amo a gastronomia portuguesa, e principalmente o bacalhau, tive a impressão de que os pratos desse restaurante não são generosamente servidos. Você confirma?
Falo isso primeiro, porque eu gosto tanto de bacalhau que acabo exagerando; segundo, todos os restaurantes de culinária portuguesa no Brasil que já visitei, sendo o melhor deles até agora o Vila Chã em Campos do Jordão/SP, costumam servir generosamente pratos de bacalhau para duas pessoas e com sobra, a depender da fome.
Se puder por favor me esclareça. O meu abraço de sempre a você!
Olá, Rodrigo! Tudo bem?
As porções não são generosas como também aprecio – enquadrei-me justíssima em sua observação. Entretanto, são suficientes para quem petisca ou não antes do prato principal.
Os petiscos é que são minúsculos. Agora…, mesmo sem entradas, a porção de bacalhau satisfaz porque a porção é espessa. Como a foto foi meio aérea, não foi possível perceber esse pormenor.
Porções assim como adoramos, estão na Mercearia da Praça, postagem recente do blog. Aí, sim, amigo… Você poderá chegar ao cúmulo de reverenciar uma robusta rabanada recheada com creme de confeiteiro, por exemplo, para encerrar seus trabalhos.
Arroz de Bacalhau, recomendo do Filé do Lira. De polvo, também.
Abraços da amiga e meu cordial abraço.
“AI JESUS” “É UMA CASA PORTUGUESA COM CERTEZA, COM CERTEZA É UMA CASA PORTUGUESA”.
Amiga, é maravilhosa! Fica distante, mas vale à pena.
Bjks e obrigada.