NISSIM DE CAMONDO
é o nome da residência-museu construída em 1911 pelo conde Moisés de Camondo, em Paris.
O objetivo do banqueiro era abrigar em sua residência sua coleção de artes do Século XVIII, da qual faz parte rico mobiliário. E quanto à arquitetura da mansão, o arquiteto inspirou-se no Petit Trianon de Versalhes.
Pouco mais de um ano após sua morte, em 21/12/1936, inauguraram o museu neste palacete que lhe serviu de moradia.
No testamento escrito em 1924, o legatário não deixou dúvidas quanto à organização do museu, orientando que a mansão deveria ser aberta ao público do mesmo jeito que estivesse quando morresse. Entretanto, a título de conservação deste patrimônio milionário, os organizadores optaram por fazer um rodízio periódico com peças de outros cômodos.
IMAGEM DESTACADA – Um dos portões de entrada da propriedade do banqueiro Conde Moisés de Camondo.
RESIDÊNCIA/MUSEU NISSIM de CAMONDO
1 – DETALHES DO IMENSO JARDIM QUE CERCA A MANSÃO.
“O MUSEU – Anexo do Museu de Artes Decorativas, foi legado à França pelo Conde Moise (Moisés) de Camondo (1860-1935) Vice-Presidente da União Central de Artes Decorativas em memória de seu filho Nissim de Camondo (1892-1917) Tenente do 2º Grupo de Aviação morre em combate aéreo em 05 de setembro de 1917.
Mme Léon Reinach, nascida Beatriz de Camondo. Seus filhos Fanny e Bertrand Reinach, últimos descendentes do doador e M. León Reinach deportados em 1943-1944 foram mortos em Auschwitz.”
2 – DEPENDÊNCIAS DA MANSÃO – HALL
A) ANDAR TÉRREO INFERIOR
Compreende o luxuoso hall de entrada: a cozinha, a copa, o escritório do chef e a sala de jantar dos serviçais.
Neste hall havia um tapete oriental muito grande que substituíram por outro que forrava a galeria da parte superior da mansão. Clique aqui para ver fotos maiores do hall e das principais dependências. Neste site você verá a residência sem modificações, e com as alterações que providenciaram a fim de conservar o patrimônio.
A COZINHA
B) ANDAR TÉRREO SUPERIOR
A GALERIA
O GRANDE BUREAU
A paixão dos colecionadores por objetos do século XVIII.
As molduras das seis tapeçarias que decoram as paredes desta sala são em carvalho.
As duas bergères (beige listrada), entralhadas em nogueira, foram douradas em tinta à óleo e uma delas traz o selo de Claude Chevigny referente ao período compreendido entre 1780 e 1790.
O protetor dourado da lareira, esculpiram-no em faia. A tapeçaria intitulada o Galo e a Pérola (Fábulas de La Fontaine), é de Beauvais (comuna do norte da França) e estima-se que sua origem esteja entre 1750 e 1760. Sobre os móveis que ladeiam a lareira, um par de vasos em porcelana chinesa do período 1770/80 completam a rica decoração.
O SALÃO AZUL
LES GENTILS HOMMES DU DUC D’ORLEANS DANS L’HABIT DE SAINT CLAUDE
é o nome desta pintura de autoria de Henri Félix Emmanuel Philippoteaux, de 1839. Trata-se de uma cópia do guache original de Louis Carrogis Carmontelle, de 1770.
O SALÃO HUET
As modificações foram muitas a fim de manter o patrimônio em condições de exibí-lo ao público. Isto significa que o desejo do banqueiro Moisés de Camondo, de deixar intacta sua mansão, não pode ser cumprido.
A GRANDE SALA DE ESTAR
SALA DE JANTAR
COLEÇÃO DE PORCELANAS
A DESPENSA
O PRIMEIRO ANDAR
BIBLIOTECA
APOSENTOS NISSIM DE CAMONDO
ANTIGO BUREAU DO CONDE NISSIM DE CAMONDO (avô)
Entende-se por bureau como sendo um escritório, u’a mesa de escrever com gavetas (escrivaninha) ou um local onde se produz um trabalho intelectual. Entretanto, nesta mansão criaram-se alguns bureaux no quarto de dormir, que conhecemos como ante-salas do quarto.
Esta foto mostra parte do antigo escritório de Nissim de Camondo. Na parede, à esquerda, vê-se uma pintura de autoria de Carolus-Duran, de 1882, que retrata seu avô. A poltrona colocada na frente do biombo é de Georges Jacob e data de 1790. O biombo é de autoria de Joseph Canabas, datado de 1780/90, e o leito em aço e bronze dourado é do período compreendido entre 1790 e 1795.
O QUARTO DO CONDE MOISÉS DE CAMONDO
OS BANHEIROS
CIRCULAÇÃO
CONSIDERAÇÕES
A visita à mansão foi muito interessante para mim por tratar-se de uma residência luxuosa e de época. E como os assuntos referentes à decoração de ambientes e arquitetura me interessam, optei por conhecê-la por inteiro e detalhadamente.
Para aqueles que apreciam artes em geral, a visita ao museu deverá constar de sua agenda. Aconselho-a sem moderação.
C) O RESTAURANTE
E mais: há um restaurante na mansão, o LE CAMONDO, que ocupou a antiga garagem. Porém, sabiamente, colocaram mesas sob ombrelones do lado de fora – um simples detalhe que chama atenção e transformou o espaço em puro charme. Saiba mais clicando aqui.
HORÁRIO DE ABERTURA
De quarta a domingo: das 10:00 às 17:30 horas (quinta até as 21:00 horas).
Segundas e terças: fechado.
Preço de 27.7.2014
Adultos: €9 (R$58,60).
Tarifa reduzida: €6,50 (R$42,30).
Menores de 18 anos e cidadão da UE entre 18 e 25 anos não pagam.
Entrada gratuita com Paris Pass e Paris Museum Pass.