A postagem refere-se ao Restaurante do Museu D’Orsay, porém, para chegar até lá, tivemos que acessá-lo pela entrada do museu porque não há acesso especial para os restaurantes.
Por este motivo, começo a postagem comentando a respeito do Museum Pass.
IMAGEM DESTACADA – Detalhe do Teto do Restaurante do Museu d’Orsay
1 – MUSEUM PASS VALE À PENA?
Primeiramente, gostaria de informar que o Museum Pass é uma caderneta de ingressos que permite visitar alguns pontos turísticos de Paris, museus e castelos fora da cidade.
Porém, quem instrui o interessado no passe, se vale à pena comprá-los ou não, é a senhora Maria Lina do Conexão Paris, site especializado na cidade. Não deixe! de clicar aqui para saber tudo a respeito desse bilhete para decidir se vale ou não à pena adquirí-lo.
2 – PARA QUEM VALE À PENA COMPRÁ-LO?
Para nós não valeu à pena, apesar de termos permanecido por mais de 20 dias na cidade. O passe, em minha opinião, é para quem é fissurado em museu e não é nosso caso.
Já visitei os museus que me despertaRam curiosidade, e agora quero mais é viajar como uma mala.
Um museuzinho aqui e outro ali ainda descem bem, mas… parei por aí. Museu de cera, por exemplo, nunca mais!, apesar de morrer de rir com a representação de algumas figuras.
O de Gramado é grotesco e hilário ao mesmo tempo. Dá pena ver o estrago que fizeram com pessoas tão interessantes. Vale o ingresso se você quiser rir pra valer.
3 – VOLTANDO AO MUSEUM PASS
Para aproveitá-lo integralmente, bem como a grana que dispendeu – e o carnet não é barato -, é sair de um lugar listado no passe e entrar no outro.
No final das contas, se você não tomar cuidado, poderá ficar dependente do tal passe e não aproveitar as milhares de opções que Paris oferece. Confesso que me arrependi amargamente por ter adquirido o tal passe.
4 – ATENÇÃO PARA NÃO SER BARRADO NA ENTRADA DE ALGUM MUSEU – Atente Para A Validade!
Nosso bilhete vencia em 19 de julho. Entretanto, o leitor de barras na entrada do Museu Orsay sinalizou impedimento. Não entendi e perguntei o porquê de estarmos sendo proibidos de entrar no museu. Os funcionários alegaram que nossos bilhetes Museum Pass eram válidos até o dia 18! e eu, injuriada, insisti em dizer que valiam até 19.
Como não me dei por vencida, chamaram a responsável pela portaria. Argumentei que o leitor de código de barras estava programado equivocadamente e que nossa proibição era injusta. Que nossos bilhetes eram válidos, e aquele era o último dia do prazo estabelecido no Museum Pass. Dia 20 sim, estaria fora de cogitação; agora, dia 19, não.
5 – UMA MENTIRINHA DE NADA NÃO É PECADO
Percebi que a senhora estava de boa vontade, e encontrou um motivo para nos deixar passar ao perguntar-nos de onde éramos (?) e se era a primeira vez que visitávamos o museu. Disse-lhe que éramos do Brasil e que sim, era a primeira vez que o visitávamos. Na verdade, não era. Quero acreditar que essa mentira tenha sido nosso abre-alas e, finalmente, entramos no Orsay. Lutaria até o fim para visitar mais uma vez meu museu predileto em Paris. Até parece que conheço todos, mas dos que visitei em Paris o Orsay é meu preferido.
6 – AMOR INCONDICIONAL por HERMES/MERCÚRIO.
É lá que encontro a escultura fabulosa de Mercúrio – safadinho – segredando no ouvido de Baco (o que estaria lhe dizendo?), e A Bailarina de Degas. As obras são tão imperdíveis quanto a de Eros e Psiquê no Louvre. São magníficas e me deixam hipnotizada.’
No Orsay estão também pinturas que aprecio sem moderação: A Origem do Mundo (L’Origin du Monde), de Gustave Courbet – perspectiva fantástica do corpo feminino retratado pelo autor – e O Absinto (L’Absinthe) de Edgar Degas.
7 – O RESTAURANTE DO ORSAY
No restaurante do Orsay o que primeiro chama atenção é o teto – obra de arte que reina absoluta sobre as demais.

8 – ANTECEDENTES DO MUSEU D’ORSAY
O museu foi hospedado em um prédio onde funcionava uma estação ferroviária construída no ano de 1900, mas até chegar ao espaço que conhecemos hoje também foi um palácio, Correios e uma estação de trens elétricos com um hotel. Mais informações, clique aqui e aqui.
9 – VISITAÇÃO
O museu abre de terça a domingo de 9:30 às 18 horas. Na quinta feira há visitação noturna até 21.45 horas. Fechado nas segundas-feiras e nos feriados do dia 1º de maio e 25 de dezembro.
Às quintas, a entrada é permitida até às 21.00 horas.

1 – O RESTAURANTE DO MUSEU
No cardápio, um breve histórico apresenta o ambiente e a proposta do chef. Diz o seguinte: “Conservado desde a época de sua inauguração, em 1900. A sobriedade da nova decoração elaborada pelo arquiteto Jean-Michel Wilmotte valoriza o brilho dos lustres, a pintura do teto e o dourado desta sala classificada como monumento histórico.
O chef Yann Landureau elabora uma cozinha tradicional francesa, pontuada por pratos originais que acompanham a nova realidade do museu.” (minha tradução)
2 – A COZINHA DECEPCIONANTE
O atendimento é cordial, simpático e rápido, mas deixa a desejar pelas poucas sugestões do menu.
Levando-se em consideração que a administração do museu ocupou um ambiente luxuoso com um restaurante, era de se esperar que o cardápio apresentasse sugestões bem melhores.
Foi decepcionante!
Ao chegarmos não tivemos a menor dificuldade em encontrar mesa disponível. Pelo contrário, o movimento era bem tranquilo e entendemos o porquê ao olharmos o cardápio – poucas opções e comida excessivamente caseira.


3 – EM COMPENSAÇÃO
Nosso objetivo era curtir o Café Campagna, mas estava lotado. Como já havia pessoas aguardando lugar, optamos pelo restaurante do Museu d’Orsay, FECHADO TEMPORARIAMENTE de acordo com informações da página do restaurante no Facebook.

Postagem atualizada em 25.3.2025.
De acordo. O Menu deixa muito a desejar. Um ambiente tão lindo merece um capricho.
Não é mesmo, miga? Também achei o menu bem sem graça. Cobrassem um pouco mais e elaborassem pratos saborosos. Obrigada pelo pitaco. Beijocas.
Sei lá, mas me lembrou a Casa de Rui Barbosa, no Rio e o Museu Imperial de Petrópolis, coisas da antiguidade.
Andar pelas ruas do Centro do Rio é voltar no tempo. Adoro a rua da Relação, Resende, Lavradio, Praça Tiradentes, Av. Passos, Carioca… Esse Rio de antigamente devia ser magnífico.
Bjks e obrigada por sua passagem pelo blog.