O Que Não Pode Faltar na Bagagem? Identifique Sua Mala por Dentro e Por Fora! Onde Você Pendura a Roupa que Lavou no Banheiro de Seu Quarto de Hotel?

O QUE NÃO PODE FALTAR EM SUA BAGAGEM DE JEITO NENHUM? VOCÊ PROTEGE SUA MALA? IDENTIFICA-A POR DENTRO ou APENAS POR FORA? A ROUPA “LEVE” QUE LAVA NO BANHEIRO, VOCÊ PENDURA ONDE?

Você chega a seu destino, começa a se ajeitar no novo ambiente e daí, repentinamente, lembra-se de que esqueceu alguma coisa que “deveria estar na mala”, mas ficou em cima de algum móvel em sua casa. E agora? Sacode tudo, revira a bagagem “N, O, P, Q” vezes, mas… necas de pitibiriba. O que fazer, quando você tem absoluta certeza que não tem onde encontrar a peça que ficou faltando?

IMAGEM DESTACADA – Isabella P.B.A, Samira Red Degremond, e a joaninha que identifica minha mala por dentro.

1 – PROTETORES DE OUVIDO

Há muitos anos, década de 70!, uma colega de trabalho ofereceu-me duas bolinhas de algodão misturado com cera, francesas, em uma ocasião em que me queixava dos roncos de meu pai. Anos depois, amigos viajaram para a França e pedi que me trouxessem uma caixa das tais bolinhas.
Poucos anos depois
, em 1985, eu mesma viajei para lá e uma das primeiras investidas no comércio foi entrar em uma farmácia e comprar várias caixinhas de Boules QUIES. Clique aqui para saber mais.
No blog Conexão Paris há uma matéria a respeito desses fantásticos protetores, que só quem sofre com barulhos e conhece os boules sabe do que estou(amos) falando. Abençoado é o inventor dessas bolinhas das quais tenho dezenas de caixas.

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A primeira caixinha, já beeemmm amarelada, foi adquirida em setembro de 1985. A segunda, no ano 2000. A terceira, em 2014, e as demais de outros tamanhos, em 2019.

Não é só o barulho do avião que me incomoda, mas também o ronco de meu companheirão de viagens, uma turbina e tanto. É impressionante: mal ele fecha os olhos já começa a roncar. Morro de inveja. Não do ronco, claro, mas da facilidade que esta criatura tem para dormir. E não adianta fechar as portas dos quartos e dormir a léguas de distância um do outro, porque escuto o rufar de seus tambores de onde estiver. É um barulho que parece me perseguir. A impressão que tenho, é a de que há um antigo Constelation da Varig dentro do apartamento; é um horror! E para acabar com este sofrimento, só Boules QUIES salva. É um recurso que carrego sempre que viajo e que NÃO PODE FALTAR NA BAGAGEM.

2 – LAVAR ROUPAS NO BANHEIRO DO HOTEL – ONDE PENDURÁ-LAS?

Não há quem não encontre um jeito para pendurar e secar as roupas lavadas no banheiro do quarto do hotel. Não há! Quem nunca secou uma meia na cúpula de um abat-jour que atire a primeira pedra – de sabão. E ainda: quem não secou ou “adiantou” a secagem de uma peça de roupa com o secador de cabelo?

Meu fiel escudeiro certa vez esqueceu um par de meias nas cúpulas dos abajures do quarto. Rimos muito dias depois quando ele deu pela falta das meias e concluiu onde tinham ficado. E o mais interessante, foi sua preocupação com a surpresa que as arrumadeiras teriam. – Que vexame! Tratei de convencê-lo de que não foi o primeiro e nem seria o último.

Ainda hoje ao comentar com ele esta postagem, imediatamente lembrou-se das meias. Vai ter memória assim lá longe.

Pois é… Mas, como fazer para facilitar a secagem de roupas sem que tenhamos que transformar o quarto em um fundo de quintal?
Antigamente – década de 70, mais precisamente -, uma empresa famosa chamada Vulcan, fabricava cabides infláveis. Eu mesma cheguei a comprá-los na Casa da Borracha, em uma loja do Centro do Rio. Esses cabides, quando inflados, ficavam como se fossem nossos ombros. Eram espetaculares porque não deformavam as roupas.

 

Cabide inflável.
Em 2019 voltei à loja do Louvre para comprar mais desses cabides, porém, tive a surpresa de que não os fabricam mais.

 

Cabide inflável.

 

Como não existem mais, levo quilômetros de barbante de plástico, grampos de roupas, sabão em pó dentro de uma caixa de suco – e bem achatada para não fazer volume – e ainda um tablete de sabão de côco. Cabides são aqueles de arame, finos, vagabundos, que as lavanderias usam. Meus cabidinhos infláveis ficam em casa desde quando soube que não existem mais para vender.

Lavo nossas roupas mais leves, deixo-as escorrendo dentro do box e depois estendo-as na corda que amarro onde encontro algum lugar que não danifique nada. Normalmente, ficam dentro do box mesmo.
Em dias de secagem de roupas penduro o “NÃO PERTURBE” na porta (importante para que sua lavanderia não seja descoberta pelo pessoal da faxina do hotel) e saio.

 

3 – UM MEDICAMENTO NATURAL CHAMADO “DERSANI”, em ÓLEO,

é outra coisa que não dispenso, não pode faltar na bagagem de jeito nenhum! Serve como hidratante, cicatrizante e, além de outros tantos “ante”, serve como desengripante caso a porta de seu quarto esteja fazendo um “nhéc – nhéc” daqueles insuportáveis. Serviu-me até para passar no cabelo quando peguei um frio de lascar na Holanda em maio de 2019. Não é palha de aço, mas também tem 1001 utilidades.

 

4 – UMA SACOLA DESSAS QUE VENDEM EM SUPERMERCADOS.

vai na bagagem. São utilíssimas para você colocar todo o equipamento necessário para enfrentar aquele frio anunciado pela TV, mas… como acabou fazendo um calor de bode, você se desmontou e colocou casaco, gorro, meião, cachecol, luva, tudo na bolsa do supermercado.

 

5 – LEVO CAFÉ e LEITE EM PÓ, ADOÇANTE e BISCOITOS COMO PROVISÕES PARA A PRIMEIRA NOITE. VAI QUE…

Não durmo sem tomar um copo de leite, no mínimo, e mastigar uma barra de chocolate, um biscoito, uma mariola, um pãozinho… E, dependendo do lugar para aonde vou, um hotel fazenda, por exemplo, carrego uma feira e um supermercado na mala.

6 – IDENTIFICAÇÃO DE MALAS POR DENTRO
Aprendi com um agente de viagens que devemos colocar uma identificação dentro da mala. Um objeto que seja bem diferente  do que as habituais etiquetas com nome e endereço.

Adotei a idéia e por este motivo minha companheirinha de viagens é uma joaninha de feltro – a que você vê na foto da página -, além do Salmo 58 – proteção contra ladrões, assassinos, bandidos, e qualquer tipo de opressão. Por fora, anexei em uma das alças o desenho número 01 do Reiki, o Cho-Ku-Rei, proteção tempo integral.

POR QUE ISSO?
Há infinitas malas idênticas desfilando nas esteiras dos aeroportos; por este motivo, identificá-las por dentro e por fora parece uma bobagem, mas não é. Nem as malas do Gilson Martins escapam dessa possível troca.

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A joaninha que vai dentro da mala, o desenho Cho-Ku-Rei do Reiki, e meu nome e domicílio do Rio de Janeiro.

 

UMA HISTÓRIA MAIS COMUM DO QUE VOCÊ IMAGINA, É ESSA AQUI DE BAIXO.

Ano retrasado a amiga de um parente escolheu Paris como primeira escala de sua primeira viagem à Europa.
Na devolução de bagagens, ela pegou na esteira uma mala que não era a sua. Não preciso dizer que foi uma “naba” (dicionário manezês) desenrolar o equívoco. Além do stress pelo qual passou, perdeu preciosas oito horas de seu primeiro dia de viagem até que tudo estivesse resolvido, além de ter deixado o outro passageiro como só Deus sabe.

Como em ambas as malas não havia identificação por fora, aconteceu o esperado! A criatura só se deu conta de que a mala não era sua porque não conseguiu abrí-la ao chegar ao quarto do hotel.
Nessa brincadeira, só entre pegar a mala errada na esteira, ir para o hotel e voltar ao aeroporto para recuperar sua bagagem, passaram-se três horas.

Por sorte, a tansa telefonou para uma amiga brasileira que fala fluentemente francês, e que também estava em Paris, e esta senhora acabou resolvendo o assunto no Charles de Gaule. Detalhe: após terem caminhado quilômetros no aeroporto porque ninguém sabia informar ao certo onde recuperar bagagens.
Sem falar qualquer idioma e nervosa pela situação, seu primeiro impulso foi abandonar sua mala, deixar a do outro passageiro aos cuidados da Air France e comprar um pequeno enxoval para usar no restante da viagem.

Finalmente, ao encontrarem o balcão de serviço apropriado, a própria Air France já havia se comunicado com a empresa seguradora do outro passageiro, um senhor também brasileiro. Apesar da iniciativa da companhia aérea, houve longo período de espera até que tudo fosse definitivamente resolvido.

Passado o susto, foi que a amiga de meu primo se deu conta não só da aflição pela qual passara, bem como do precioso tempo perdido, logo em Paris!, por conta deste simples, mas importantíssimo detalhe.

O lado positivo da história foi que no ano passado a criatura viajou para a Itália e acabou marcando tanto sua mala, que mais ficou parecendo maquete de carro alegórico. Melhor assim.

7 – SERVIÇO DE PROTEÇÃO de BAGAGENS
Outra coisa que não dispenso, principalmente em voos longos, é o serviço de proteção de bagagens. Embalam as malas como se fossem múmias, mas vale à pena só para a gente pensar que ficarão intocáveis e mais bem protegidas.

Muito pelo contrário, quando os funcionários que movimentam bagagens nos bastidores do aeroporto as vêem embaladas, aí mesmo é que não há cuidado de espécie alguma. Nem a etiqueta de “FRÁGIL” funciona!

15/4/2015 – 20.46h – Dêem uma olhada nesta filmagem captada do Facebook e sintam o que fazem com nossas bagagens.

Sabemos que não colocarão nossas malas cuidadosamente nas esteiras. Mas, desse jeito?…


NOTA! Aêêêêê! Deixe de má vontade, istepô! Conte aqui prá gente: O QUE NÃO PODE FALTAR EM SUA BAGAGEM? Quem sabe, alguma coisa que seja indispensável para você, não passará a ser útil também para outro viajante?

 

 

5 comentários em “O Que Não Pode Faltar na Bagagem? Identifique Sua Mala por Dentro e Por Fora! Onde Você Pendura a Roupa que Lavou no Banheiro de Seu Quarto de Hotel?

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