FRANÇA . PROVENCE . De NICE para MARSEILLE.

 

Saindo de Nice para Marseille, saquei a penúltima foto do Jardim Alberto I, em fase de acabamento para receber o Festival de Jazz, e rumamos para a Gare com destino a Marseille.
Digo “penúltima” parodiando minha avó paterna que não gostava de pronunciar as palavras “azar” e “última”. Além do mais, como pretendo retornar em breve, o “penúltima” serve para dar uma força no astral.

IMAGEM DESTACADA A sequência de residências, bares e restaurantes ao longo do Vieux Port.

 

JARDIM ALBERTO I

Nesta parte antiga da cidade há fartura de tudo: hotéis, ônibus para as cidades periféricas, feiras, Cafés, restaurantes, comércio variado, praia e História. Muita história. Creio que tenhamos acertado na escolha do bairro para nos hospedar.
Sempre procuramos ficar em bairros deste tipo, a fim de termos o comércio à mão. Por duas vezes chegamos ao sul da França por Nice.

 

Jardim Alberto I, em Nice, preparativos para um festival de jazz.
Jardim Alberto I, em Nice, durante os preparativos para um festival de jazz. Esta foto foi um click que fiz da janela do apartamento do Hotel B4 Nice Plaza 12, Avenue de Verdun, de onde curtíamos uma vista sensacional. Este hotel passou por uma reforma sensacional e mudou de nome.

 

Anantara Plaza Nice Hotel
O Anantara Plaza Nice Hotel ocupou o endereço do B4 Nice. Fica a 9 km do aeroporto de Nice.

 

VIAJANDO E APRENDENDO

Nesta partida aconteceu o seguinte: como em 2013 usamos nossas passagens de trem em horários que não os determinados no bilhete, decidimos antecipar nossa viagem, que estava marcada para 15.00 h e pegar o primeiro comboio que aparecesse.
Ao comprar um bilhete comum de trem, não há necessidade de obedecer horário e número de poltrona. Essa flexibilidade aprendi com um fiscal da estação de Vernon ao retornarmos de Giverny, e desde então passamos a viajar sem nos prender a esses pormenores.


AO CHEGARMOS À GARE,

pouco antes de meio-dia, um trem já estava esticadinho na plataforma. Tentamos embarcar, mas fomos impedidos pelo fiscal porque nossos bilhetes estavam marcados para 15.00 h e, além do mais, aquele trem não era o popular conforme explicado acima.
Poderíamos seguir naquele comboio caso pagássemos a diferença do preço. Por achamos a alternativa ótima, e ali mesmo na plataforma poderíamos pagar esta diferença ao fiscal, imediatamente ele registrou nossos novos bilhetes em uma máquina semelhante à utilizada para cartões de crédito. Foi pá-pum, e logo embarcamos.

 

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Interior do trem que nos levou de Nice para Marseille.


Sem lugar marcado, aconteceu de termos que mudar de lugar duas vezes porque o titular da poltrona embarcava e tínhamos que sair; já era esperado. Nem que tivéssemos que sentar no chão estaríamos felizes por termos conseguido sair de Nice conforme imaginamos. O percurso durou aproximadamente duas horas e meia e isso é nada quando se viaja confortavelmente.


EM
MARSEILLE

tivemos dificuldade para encontrar táxi ao sairmos da estação de trem. Sem alternativa, o jeito foi arrastarmos nossas malas até sairmos do entorno da gare. Foi cansativo, mas pegamos um bom carro em uma avenida próxima.
Logo chegamos ao hotel e mais um hotel super bem localizado. Este é em frente ao Vieux Port, e por sorte nosso apartamento era de frente para o cais.

 

Grand Tonic Hotel Marseille - 43, Quai des Belges 13001
Vista do “Grand” Tonic Hotel Marseille – 43, Quai des Belges 13001 – Permanentemente fechado.

 

Em frente ao hotel ficava a bilheteria para aquisição de passagens para as Ilhas Frioul e If.

 

O GRAND TONIC HOTEL DE MARSEILLE

Visivelmente, tratava-se de um prédio antigo reformado cuja recepção deixou a desejar em aparência.
A classificação 4 Estrelas ultrapassou em muito o limite do bom senso. Aliás, gostaria de saber qual critério usam para estrelar os hotéis.

 

CAFÉ DA MANHÃ DESFALCADO

Para que tenham idéia, vi alguns hóspedes chegarem para tomar seu café da manhã próximo ao horário de encerramento do desjejum e encontravam o buffet incompleto. Nós mesmos ficamos uma manhã sem ovos mexidos (adoro!), sem a bandeja de frios completa, sem pão francês!!! e sem mais alguma coisa da qual não me recordo. Frutas! Faltavam algumas frutas! O buffet estava bastante desfalcado e ficou por isso mesmo.

 

O BUFFET DO CAFÉ DA MANHÃ – SÓ COMIA QUEM CHEGASSE PRIMEIRO!

Reportei-me então a um dos garçons pra reclamar – principalmente a falta dos ovos mexidos – e fui informada de que o hotel não dispunha mais de ovos!!! para compor a mesa do café da manhã. Peraí! Um hotel dito 4 estrelas nessas condições? Passamos então a acordar mais cedo objetivando encontrar um buffet completo. De pomposo o hotel só tem o nome. Três estrelinhas estaria de bom tamanho. Mais que isso é exagero.

 

Quarto do “Grand’ Tonic Hotel Marseille.

 

Quarto de excelente tamanho e com vista para o porto. 

 

Duas janelas iluminavam satisfatoriamente o quarto. Lugar para malas não faltou.

 

Banheiro espaçoso e chuveiro com boa queda d’água.
 

UM MÍNIMO DE HISTÓRIA

Historicamente, Marseille era o centro comercial mais importante na região e funcionou como o principal porto comercial do Império Francês.
É a maior cidade francesa na costa do Mediterrâneo, bem como o maior porto comercial. Trata-se da capital da Provence-Alpes-Côte d’Azur, como também é a capital do Departamento de Bouches-du-Rhône. É a segunda mais populosa cidade francesa.

 

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Vieux Port visto do quarto do hotel.


ONDE COMER

Á direita do Grand Tonic Hotel havia uma excelente brasserie onde almoçamos algumas vezes: a Brasserie Le Soleil. Atendimento atencioso, rápido e boas refeições.

 

Vieux Port visto da mesa em que ocupamos na brasserie.

 

Brasserie Le Soleil.

 

Brasserie Le Soleil.

 

Salada com frutos do mar…

 

Sobremesa – Finíssima panqueca, literalmente, recheada (?) de creme de chocolate. Não parece que foi passada a ferro?


MERCADO

Este mercado, bem próximo ao falecido Tonic Hotel em que nos hospedamos, supria nosso frigobar de frutas, sucos, água, refrigerantes, leite, iogurtes, enfim, tínhamos nossas reservas porque não costumávamos sair à noite devido ao cansaço. Além do mais, não dava para confiar no café da manhã.

 

Em frente à Chapelle des Augustins está a bilheteria para quem deseja passear pelas Calanques e ainda o Château d’If.

 

No fundo, no alto, a Igreja de Notre Dame de La Garde. À esquerda, o prédio amarelo de janelas verdes foi o Grand Tonic Hotel, onde nos hospedamos.

 

Vieux Port.

 

O sol, ao cair da noite, nos proporcionava um espetáculo de cores indefinível. Logo a seguir, as luzes do Vieux Port acendiam e nos ofereciam outro show.
Ao cair da noite o sol nos proporcionava um espetáculo indefinível com suas cores. Logo a seguir, as luzes do Vieux Port acendiam e nos ofereciam outro show lindo de viver.

 

Muitas atrações ficaram para trás por não termos tido tempo para vê-las. Não fomos às ilhas, não visitamos o Château d’If, nem o Mucem. Há muito o que ver em Marseille e arredores.

 

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4 comentários em “FRANÇA . PROVENCE . De NICE para MARSEILLE.

    1. Miga, bom dia! Obrigada pela companhia aqui no blog. O próximo post, que já está em andamento, será a respeito da Igreja de N. S. de la Garde e das Calanques.
      Lindo fim de semana. Bjks.

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