IMAGEM EM DESTAQUE – Centro Antigo de Saint-Rémy.
Dia seguinte ao de nossa chegada a Aix-en-Provence, 03 de junho de 2013, partimos em carro para Saint-Rémy-de-Provence em companhia de nossa estimada guia, amiga e motorista Leonor, cumprindo o roteiro traçado com engenho e arte por Anaté Merger.
Era nossa primeira vez na Provence e por isto transbordávamos de expectativa e entusiasmo!
NOSSO PORTAL
na Provence foi Aix. Apaixonamo-nos pelos cenários campesinos que nos acompanharam desde nosso desembarque na estação do TGV, até adentrarmos a cidade.
Não imaginávamos que um ano depois estaríamos de volta, tão maravilhados ficamos com a região.
E pensar que esses cenários ensolarados que encantaram e serviram de inspiração para renomados pintores ficam a mínimas três horas de Paris, é uma injeção de ânimo para quem ainda não se perdeu pelos caminhos da Provence.
O SOL DO SUL
Não foi à toa que os pintores escolheram o Sul da França para fazer ninho. Retrataram suas cores com fidelidade graças ao Sol que ilumina essa região francesa por mais de 300 dias ao ano.
Paul Cézanne, Van Gogh, Picasso e Renoir, para citar alguns deles, moraram em Aix, em cidades vizinhas e no litoral.
COMO CHEGAR A SAINT RÉMY
Há um site muito interessante – basta clicar aqui – que lhe mostrará as possibilidades para se chegar a Saint Rémy partindo de Aix-en-Provence, de Marseille ou de Avignon. O mapa mostra os trajetos cobertos por trem, automóvel ou ônibus.
De Aix até nosso primeiro destino levamos aproximadamente uma hora de viagem, trafegando pelas rodovias A8 e A7. A opção pela A-54 aumenta o percurso em apenas 10 minutos, e foi por essa rodovia que retornamos a Aix saindo de Les Baux-de-Provence.
ARREDORES DE SAINT RÉMY
Nosso destino fica próximo de Arles, de Avignon, do Castelo d’Estoublon, de Les Baux de Provence e do sítio arqueológico de Glanum.
Berço do médico, farmacêutico e astrólogo Nostradamus, a cidade também é bem próxima do antigo monastério e ex hospital psiquiátrico (atual Casa de Saúde de São Paulo) onde Van Gogh permaneceu internado por um ano antes de sua morte, período em que pintou suas telas mais disputadas por colecionadores endinheirados.
BOA PERGUNTA!…
A cidade é bem dotada de restaurantes, cafés, hotéis, comércio variado e de muitas lojas de lembrancinhas. Este diminutivo nos remete a pequenos objetos, mas em se tratando de lembranças de outros países nem sempre me deixo levar por pequenos pacotes.
Por minha insistência, meu companheirão de viagens acabou trazendo como souvenir um galo artesanal de metal, cheio de pontas, cuja medida ultrapassa 70 cm desde a unha ao alto da crista.
GALO TAMBÉM VOA DE AVIÃO!
– Quem vai carregar o galo até ao Rio? Estamos no início de nossa viagem e ainda vamos passar por Fortaleza! Senti firmeza na pergunta ao vê-lo de olhos arregalados e franzindo todo o rosto e até o nariz.
Mais que depressa me ofereci para transportar o galináceo, doida que estava para vê-lo enfeitando minha cozinha nova. E mais: insisti para que trouxesse a galinha, mas o amigo fincou pé e disse um “Não!” bastante convincente.
SE BURRICE PAGASSE IMPOSTO…
Sei não, mas acho que pressentiu que quem manobraria o galo embaixo do braço até ao Rio de Janeiro seria ele e não deu outra. O dono do galinheiro ficou fora da mala e veio acomodado no compartimento de bordo.
Entretanto, tempos após nossa chegada ao Rio, e do alto de sua humildade, meu amigo acabou me confessando que se arrependeu de não ter trazido a penosa. Ah, se eu soubesse!… E ainda por cima, descobri que o galo poderia ter suas longas pernas separadas do corpo, o que ajudaria bastante para transportá-lo. François tem aspecto arrogante, não é simpático, mas faz bela figura em minha cozinha e isso é o que importa.
“DEIXE A VIDA ME LEVAR…”
Autores: Serginho Meriti e Eri do Cais
Deixe-se levar pela tranquilidade das ruas da cidade, pelo aroma desprendido do fogão de algum restaurante, ou por um bate papo prá lá de animado sentado à mesa de um Café.
Descansar da caminhada e comentar tudo o que vimos e sentimos, até mesmo o sabor do primeiro gole de um chá, de uma barra de chocolate ou um cafezinho fresco acompanhado de um bonito pedaço de torta, convenhamos, é um grande privilégio.
A Provence é assim. É para ser vista com calma; muita calma.
Deguste a Provence!
Deslumbrante, mágico, místico, medieval e tão atual, que lugar privilegiado para ser oferecido a quem quer qualidade, beleza, tranquilidade e história.
Rosa, tudo bem, miga? Obrigada por seu parecer. Bjks.