PENICHE
está localizada na Província da Estremadura, no Distrito de Leiria.
Decidimos visitá-la sem planejamento com o que quer que seja, pensando apenas em sua proximidade com Lisboa; não traçamos roteiro, não procuramos pontos interessantes, nada.
IMAGEM em DESTAQUE: Paisagem de Peniche.
SURFAMOS NA BOBEIRA, ISTO SIM!
Nessa época não tínhamos notícia da Praia de Medão Grande, também conhecida por Supertubos devido à astronômica altura das ondas das quais os surfistas tanto gostam. Estivéssemos ligados nesta praia, não perderíamos essa atração.
Quando vejo imagens das ondas surfadas na Medão, me pergunto se aqueles surfistas são movidos pela vaidade para terem seu nome figurando entre os porretões de Peniche, ou se não têm noção do perigo… Seria isso?
O que os impulsiona a correrem riscos desnecessários? Superação de medo? Pura coragem? Amor ao esporte? Loucura? Ou tudo junto?
DE ONDE PARTIR
Partimos do Terminal Rodoviário de Sete Rios, localizado na rua Prof. Lima Basto, 133 / 1500-423.
Chegamos ao terminal rodoviário pela Linha Azul do metrô, que passa pela Estação Marquês de Pompal / Direção Reboleira, e descemos na Estação Sete Rios.
Como não encontrávamos a saída para a rodoviária, pedimos ajuda. Portanto, fica o aviso. Vá com bastante antecedência para não ser surpreendido pelo inesperado que poderá atrapalhar seu programa.
Outra opção é saltar na Estação Jardim Zoológico e caminhar um pouquinho (clique aqui).
A VIAGEM
até Peniche durou aproximadamente 2 horas, em ônibus confortável.
Da Rodoviária de Peniche caminhamos 1 km até atingirmos a Av. do Mar, onde almoçamos em um restaurante que deixou a desejar: o Kate Kero I.
A cidade não se destaca apenas pelas ondas que formam tubos perfeitos como desejam os surfistas.
O trabalho de tecelagem de redes de pesca é tão valorizado, que divulgaram esse reconhecimento em um painel e uma placa como agradecimento da cidade. Afinal, Peniche tem a fama de ter um dos maiores polos de pesca de Portugal.
E por falar em tecelagem de redes, lembremo-nos das rendeiras de Florianópolis que tecem maravilhas com bilros, e que também incluíram a cidade na lista das que primam pela fabricação dessa renda artesanal.
ONDE COMER
Foi na Avenida do Mar que nos deparamos com muitos restaurantes. Era um ao lado do outro; e nessa de escolhe daqui e dali, acabamos por optar pelo Katekero I e nos arrependemos.
Apesar da boa apresentação dos pratos, em sabor deixaram muito a desejar e por isso não o recomendamos.
A muralha abriga boa parte da cidade. Para quem visitou Setúbal, encontrará uma localidade com menos atrativos, excetuando-se algumas igrejas que são consideradas atrações. Não as visitamos porque tínhamos pouco tempo para voltar a Lisboa. Lamentamos.
COZINHA INFORMAL
Sei não, mas acho que um bonito cachorro-quente à moda brasileira teria sido opção melhor que a do tal Katekero I. Adorei a criatividade da “carrocinha”.
FORMULÁRIO de CONTATO
Cidade de rendas, rendeiras e o mar maravilhoso e assustado tão amado pelos portugueses. Europa antiga é sempre sonhável.
Rosinha, tudo certo com você, amiga?
Que lindo! Você não fez um comentário! Você fez uma poesia…
Obrigadíssima. Bjks.