O San Agustin Urubamba Hotel está localizado em Urubamba, uma das 13 províncias que formam o Departamento de Cusco. Conta com aproximadamente 80.000 habitantes.
Nesta localidade há vários hotéis notáveis, incluindo alguns de luxo, e penso que esse crescimento deve-se à proximidade de Ollantaytambo, distante em apenas 20 km. É deste povoado que partem os trens para Águas Calientes – o ponto final para os desejosos em conhecer Machu Picchu pegarem o ônibus e subir a montanha.
O quarto que ocupamos era espaçoso, bem como o banheiro. Colchões e travesseiros confortáveis, roupa de cama e banho limpas e boa aparência.

IMAGEM DESTACADA: Jardins do Hotel.

 

1 – DO QUE NÃO GOSTAMOS

Não conseguimos relaxar e dormir porque o quarto do hotel ficava de frente para a beira da estrada e o lugar é um horror! Embora sem qualquer semelhança com o movimento de uma BR-101, o pouco trânsito da madrugada incomodou bastante.
E para engrossar o caldo, um cachorro latiu até o amanhecer. Ninguém merece! E pensar que pagamos por esse desconforto é muito desagradável.

2 – JANTAR RUIM

Comida horrorosa, mal feita, sem gosto. A sopa era pura água valorizada no cardápio sob um título francês. Nem em hospitais comi tão mal. Quantidade sem nenhuma qualidade. Saí agastada do restaurante, pensando na cara de pau de quem pilotou o fogão.
Há de se ter muita coragem para servir um refeição daquelas em um hotel que se anuncia como de qualidade.
E como não havia frigobar no quarto, não pude contar nem com aquele tradicional chocolatezinho salvador de pátria.

3 – RECLAMAÇÕES NO DIA SEGUINTE

No dia seguinte, no café da manhã, ouvi reclamações idênticas às minhas, mas acaba ficando por isso mesmo porque ninguém se dá ao trabalho de reclamar por escrito conforme fiz com o agente de viagens Edson de Piracicaba.
Essa passividade, essa má vontade do viajante, conforme lhe escrevi e deixei bem claro, resulta em pontos positivos para agentes e operadores que acabam pensando que estão agradando, quando não é nada disso.
E a consequência dessa inércia é lógica: até as moscas acabam sendo sempre as mesmas. E ainda há um ponto positivo para a rede hoteleira, que é o lugar onde construíram o hotel – Não há NADA!!! ao redor que seja útil para um turista. Daí, abusam do hóspede e fazem o que bem entende, tal qual a água que nos serviram como sopa.