IMAGEM DESTACADA – Parcial de Nice vista do Monte Castelo.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Ao visitar o Morro do Castelo surpreendi-me com um sítio de nome Terra Amata, sendo trabalhado por uma equipe de arqueólogos.
Esta colina, conforme análise de material encontrado (restos humanos, ossos de animais e setas), foi habitada por humanos há mais de 400.000 anos.

COMO ASSIM?
Neste terreno encontraram indícios de uso de fogo por hominídeos, ou seja, família de primatas semelhantes ao Homem.
O domínio do fogo foi fundamental para a evolução da espécie humana porque, com engenho e arte, criaram objetos cerâmicos e metálicos (ferramentas), que serviram para a evolução do Homem através do Tempo.
Deixo um link a seguir, caso o assunto de nossa ancestralidade desperte atenção de alguém.

 

A FAMOSA NICE (NIKÉ)

Os gregos fundadores de Marseille foram os responsáveis pelo nome inicial de NICEIA, com o qual batizaram um acentamento definitivo nestas terras por volta de 350 a. C.
A homenageada foi NICE, a deusa grega NIKÉ, a mesma que a empresa americana fabricante de calçados, roupas e acessórios usou em sua marca e alcançou um sucesso estrondoso.
Tudo a ver, porque esta deusa personificava a Força, a Velocidade e a Vitória. Suas asas significavam a transcendência da matéria; a ligação com a realidade imaterial, em que oTriunfo comungava com a superação das próprias limitações.

Acredito na influência da numerologia na vida dos seres humanos. E como cada letra do alfabeto está ligada aos números de 0 a 9, o somatório das letras do nome de um indivíduo acaba influenciando beneficamente ou não na vida desta pessoa. Estamos conectados com o Universo em tempo integral. O assunto é infindável, não tem nada a ver com minhas experiências como turista, e por este motivo paro por aqui.

NICE, A PÉROLA DO MEDITERRÂNEO

O balneário chamou atenção dos ricaços ingleses na segunda metade do século XVIII por suas belezas naturais, clima ameno e praia; era o lugar ideal para passarem o inverno.
Devido ao número sucessivo e progressivo de visitantes ingleses endinheirados nesta parte do litoral mediterrâneo, a avenida beira-mar ficou conhecida como a Promenade des Anglais, ou seja, o Passeio dos Ingleses. 

O ANTIGO PORTO DE NICE

Da Praça Garibaldi, após uma parada para tomarmos um café, rumamos para o Antigo Porto seguindo pela rue Catherine Segurane.

 

 

 

 

 

 

PLACE MASSÉNA

A principal praça de Nice, projetada entre 1843/44, recebeu este nome em homenagem ao comandante militar francês André Masséna,  um dos maiores generais das Guerras Revolucionárias e Napoleônicas.
Sua origem humilde e a falta de preparo militar comum aos generais de Napoleão, não o impediram de comandar com bravura suas tropas, e ser o responsável por muitas vitórias francesas. Bonaparte, reconhecidamente, o considerava o maior nome de seu império militar.

 

FONTAINE DU SOLEIL – QUANTA POLÊMICA POR UMA COISINHA À TOA!

“Esta fonte foi alvo de muita polêmica. Criação do renomado escultor francês  Alfred Auguste Janniot e do arquiteto Niçois Séassal. A primeira colaboração monumental de ambos os artistas foi o Monumento aos Mortos e a Fontaine du Soleil foi a segunda obra.
Esta estátua assemelha-se à de Netuno, em Florença, construída entre 1560 e 1575 na Praça Della Signoria. Em cada uma encontra-se a mesma disposição circular e grupos dispostos com o mesmo espaçamento em torno de uma figura colossal de um homem em pé esculpido na pedra – Netuno em Florença e Apollo em Nice. Toda a bacia é uma representação pictórica e alegórica do sistema solar.
Em torno de Apollo, que representa o sol, gravitam Terra, Marte, Vénus, Mercúrio e Saturno.”
Saiba mais clicando aqui, embora a polêmica maior não seja contada neste site. A história anunciada como infame está neste site e neste. Pergunto: – Se o pênis de Apollo fosse infantil a estátua teria permanecido na praça desde sua inauguração, em 12/8/1956?

 

 

MORRO DO CASTELO

Continuando a caminhada, mais para frente, no pé do Morro do Castelo, passamos pelo Monumento aos Mortos. Aproximei-me e orei por eles.

 

 

 

O ELEVADOR DO MORRO DO CASTELO

Um pouco mais adiante, ainda no contorno do Morro do Castelo, está a entrada do elevador que acessa os jardins desta colina, e de onde você poderá sacar boas fotos de Nice, ainda mais se tiver a sorte de o dia estar lindo.

 

 

 

 

O QUE É SER ORGANIZADO…

Nesta torre está o elevador do Morro do Castelo, cuja porta fica do outro lado, de frente para o mar. O que se vê na foto, é a parte dos fundos do poço do elevador, entendido?
Agora, observe a seta azul, à esquerda, indicativa do sentido da descida do elevador, cuja porta fica do outro lado etc,,.
Como quem sai do elevador logo vê outra placa azul igualzinha a esta que aparece na foto acima, indicando que a saída é para o lado direito, as pessoas acabam caminhando ao redor da torre, e ninguém esbarra em ninguém.
Aparentemente, pode-se achar que é uma bobagem, mas não é porque se este sistema não existisse, haveria uma confusão danada de passageiros saindo do elevador para qualquer lado, outros entrando por ambos os lados e aí o rolo seria grande. Imagine como não seria na alta temporada? Trata-se de um detalhe inteligente que faz grande diferença.

 

---

VIAGENS PARA A CÓRSEGA PARTINDO DE NICE
Neste link , encontrei informações básicas a respeito de empresas que navegam de alguns portos franceses até a Córsega, com indicação de tempo de viagem, frequencia de saídas por semana e portos de chegada na ilha corsa. 

---

ONDE COMPRAR?

MERCADO DE PULGAS É ATRAÇÃO TURÍSTICA

Em frente ao Quai Cassini criaram um mercado de pulgas espaçoso e original pelo seguinte: fecharam umas poucas ruas rente à calçada, e acabaram criando um micro bairro. A diferença é que em lugar de moradias são lojas de antiguidades. O lugar é puro charme.
Árvores e calçamento de paralelepípedos sugerem ao “mercado” ares de condomínio particular, tornando o ambiente muito agradável. Para quem gosta de artigos decorativos de época, a visita é obrigatória. Eu, adorei.

 

ONDE COMER e COMPRAR NA PARTE ANTIGA DA CIDADE.
COURS SALEYA

É onde pulsa o coração da parte antiga da cidade, onde aconteciam os desfiles de carnaval até a segunda metade do século XIX. O carnaval já animou a Promenade des Anglais e depois mudou-se para a Place Masséna.
O mercado de flores é sua atração principal, embora seja outro lugar que merece ser visto com calma devido ao variado comércio. Artesanatos, frutas, vegetais engrandecem a feira com seus aromas e sabores, e terrraços ensolarados de restaurantes gourmet são um convite para o desfrute de um prato requintado.

O MERCADO DE FLORES 

 

 

O CENTRO DE NICE

é bem dotado de comércio. Tanto faz se no lado antigo da cidade ou não, lá o consumidor sentir-se-á como uma Alice No País das Maravilhas.
Boutiques de marcas famosas, bons restaurantes, Cafés, restaurantes tipo fast-food, monumentos, jardins, museus, templos de religiões diversas, enfim, há muito o que apreciar na cidade. E o melhor: tudo isso, praticamente, à beira-mar.

 

CAMPO DE FIORI

Neste restaurante o jovem garçom que nos atendeu era grosseiro e antipaticíssimo.
Como sua grosseria ultrapassou os limites do bom senso e não suportei o modo tosco com que se dirigiu a nós, idosos, não pisquei duas vezes e lhe mostrei que também sei falar alto e ser grosseira. Funcionou, porque o gajo ficou manso que nem passarinho atraído por cobra. Depois disso deu até prá curtir o ambiente e os pratos que pedimos.

 

 

 

 

 

L’EUROPA

Saímos felizes da vida após visitarmos o Hotel Negresco e, ao voltarmos “prá casa” passamos pela porta de um restaurante libanês de boa aparência – o L’Europa.
Sem qualquer indicação entramos para jantar e acertamos em cheio: ambiente charmoso, tranquilo, música ambiente em volume bem controlado, atendimento simpático e atencioso e comida deliciosa.
Saímos do restaurante felizes da vida: primeiro, porque adoramos culinária árabe; e segundo, porque foi uma opção que compensou a do almoço. Valeu demais.

 

 

 

 

 

A PROMENADE DES ANGLAIS

 

 

 

 

 

 

ONDE SE HOSPEDAR

À noite aproveitamos a volta pela Promenade des Anglais e fomos até ao Hotel Negresco para tentar visitá-lo e conseguimos.
Na recepção, apresentamo-nos como brasileiros que conheciam o hotel por sua fama e majestade, e que tínhamos vontade de conhecê-lo, coisa e tal… Enfim, o papo funcionou e lá fomos nós visitar algumas partes comuns e o que mais nos foi possível acessar.
Evidentemente, não abusamos da boa vontade do recepcionista que não pode nos acompanhar e por este motivo não demoramos. Não pedimos autorização para visitar os quartos porque seríamos inconvenientes. Agradecemos muito pelas exceção e gentileza, e saímos. O que vimos não foi muito, mas o suficiente para termos idéia do hotel.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

HYATT REGENCY NICE PALAIS DE LA MÉDITERRANÉE

 

 

A PHOENIX DO MEDITERRÂNEO

O estilo arquitetônico original, Art-Déco, em 1934 perdeu para a modernização da fachada. O hotel teve a empresa de sua administração liquidada em 1978. Algum tempo depois foi adquirido por investidores com o objetivo de destruí-lo. Consequentemente, em 1981 as peças que decoravam o hotel, os vitrais e o mobiliário foram vendidos em leilão. Em maio de 1990 o cassino veio abaixo totalmente. Em 2001 reconstruíram-no. Foi reaberto em 04/01/2004 por fazer parte de um grupo hoteleiro que trocou de mãos no ano seguinte. Tornou-se um hotel de luxo que oferecia piscina, cassino, vista panorâmica, restaurantes, sala de espetáculos.

FINALMENTE!

Entretanto, não parou por aí. Em junto de 2012 empresários do Catar interessaram-se por quatro hotéis, sendo um deles o Palais Mediterranée. A partir de 01/02/2013 o hotel passou a ser propriedade de uma empresa  de Luxemburgo geradora de ativos em nome de terceiros, mas controlada pelo capital do Catar. E como operadora paralela, a rede americana Hyatt de hotéis passou a ser a operadora do hotel, que mudou seu nome para Hyatt Regency Nice Palais de la Méditerranée.

 

 

 

 

 

 

História Compartilhada
“O compartilhamento de sua história de dados é o conceito de criação de uma narrativa atraente com base em análises e dados complexos que ajudam a contar sua história e influenciar e informar um público-alvo específico”. Google.com

FESTIVAL DE JAZZ DE NICE

Desde 1948

 

Dentre vários artistas que se apresentariam no festival de jazz, constava o nome de nosso Ed Motta. Fiquei feliz ao ver seu nome no painel e lamentei não poder assistir à apresentação de um cantor do qual sou fã, porque não estaríamos mais em Nice na época do festival.
Entretanto, ao lado do painel de apresentação que se vê acima, havia um outro em que “Boas Vindas” estava escrito em alguns idiomas – inclusive japonês e russo -, menos em português.

Fiquei indignada! Primeiramente, porque havia um brasileiro a se apresentar, e não custaria nada pintar um “Bem-Vindos” no painel. Além disso, levando-se em conta que Portugal, nossa “Pátria Mãe Gentil”, faz parte da CEE, a omissão ficou inaceitável.

Daí você pode estar se perguntando: – Mas havia algum lusitano inscrito no festival? Não!… Mas também não havia nenhum japonês inscrito e a saudação estava lá no painel.
Além do mais, é sabido no mundo inteiro que o brasileiro é o povo que mais gasta em viagens, e que sua presença é marcante na França. Portanto, essa falta não se justifica. 

---

No sul da França, apesar dos 300 dias ensolarados conforme anunciam, no inverno também cai a temperatura. Mesmo assim, os passeios valem à pena, e os preços dos hotéis e comércio em geral diminuem o que é uma vantagem. Portanto, não desista de viajar para a Provence no inverno – basta levar o casaquinho e umas meinhas mais grossas.

---

VIEUX NICE AO ENTARDECER
É verão, e na hora do almoço os restaurantes não lotam porque a maioria dos turistas está na praia tomando um banho de mar de água de gelada e de sapatos. Sim, alguns usam sapatos porque o fundo do mar é de pedras. Algumas praias emolduradas pela Promenade des Anglais não têm areia, mas pedras.
Daí, o pessoal almoça mais tarde…, o tempo vai passando…, anoitece…, e as ruas enchem de turistas e se transformam em uma Babel.

 

 

 

 

 

 

O LADO NOVO DE NICE
é igualmente movimentado e à noite, se bobear, não encontra lugar onde comer. Na hora do almoço, pelo que vi, lugares em bistrôs, restaurantes e fast-foods são muito disputados. À noite, em horário de pico, piora bastante.