NICE
Dia 02 de julho, véspera de irmos para Saint Paul, decidimos bater perna em NICE.
Pegamos o train-way na Praça Massena e saltamos na bela Praça Garibaldi, mais linda após a reforma da fachada dos prédios que a emolduram.
IMAGEM DESTACADA: Nice vista do Monte Castelo.
O QUE HÁ PARA VER
A PRAÇA GARIBALDI,
TROMPE L’OEIL – O QUE É?
“Engana Olho” é a tradução literal da técnica que, realmente, cumpre seu objetivo; ou seja, engana o olho de quem a vê. E foi justamente com este tipo de pintura que transformaram a Praça Garibalde, em Nice, em uma obra de arte fantástica.
Pesquisei o que pude na internet para saber a partir de quando começaram as pinturas daquelas paredes, mas, infelizmente, não consegui descobrir.
A perfeição é tamanha, que para os menos avisados as janelas possuem frontões, balaústres e molduras em relevo. O trabalho é grandioso não só pela dimensão das paredes – 6.500m² foram pintados por vinte profissionais que trabalharam ao relento -, como também pela perfeição da técnica empregada.
Pelas fotos postadas aqui em baixo, percebe-se o quanto esse trabalho executado por anônimos – também não consegui descobrir o nome do autor da obra – valorizou a praça e, tudo indica, o próprio imóvel.
NOTA
Após pesquisar muito na internet, encontrei um site de viagens de um brasileiro residente em Nice. Este jovem de boa vontade ajudou-me com informações pormenorizadas a respeito da obra na Praça Garibaldi.
Como o assunto engordou, não me restou alternativa a não ser postá-lo em página separada. Clique aqui para saber mais.
O ANTIGO PORTO DE NICE
Da Praça Garibaldi, após uma parada para tomarmos um café, rumamos para o Antigo Porto seguindo pela rua Catherine Segurane.
Informações a respeito do cais Lunel aqui.
MORRO DO CASTELO
Continuando a caminhada, mais para frente, no pé do Morro do Castelo, encontramos o Monumento aos Mortos.
Um pouco mais adiante, ainda no contorno do Morro do Castelo, encontramos-se a entrada do elevador que nos deixou nos jardins desta colina, e de onde você poderá sacar boas fotos de Nice.
O ELEVADOR DO MORRO DO CASTELO
O que é ser organizado!… Nesta torre está o elevador do Castelo, cuja porta fica de frente para o mar. Observe as setas indicativas de sentido único à esquerda, a fim de que as pessoas que saem do elevador pelo sentido único à direita, não se esbarrem. Aparentemente, pode-se achar que é uma bobagem, mas não é. Caso esta organização não existisse, haveria uma confusão danada de vai-e-vem entre os passageiros. Imagine o rolo que não seria na alta temporada?
Resumo: trata-se de um pequeno detalhe que faz grande diferença.
Horários de abertura e encerramento do elevador. A última subida é 30 minutos antes do encerramento do expediente. A última descida – 10 minutos antes do encerramento do expediente.
VIAGENS PARA A CÓRSEGA
PARTINDO DE NICE
Neste link , encontrei informações básicas a respeito de empresas que navegam de alguns portos franceses até a Córsega, com indicação de tempo de viagem, frequencia de saídas por semana e portos de chegada na ilha corsa.
ONDE COMPRAR?
MERCADO DE PULGAS
Em frente ao Quai Cassini criaram um mercado de pulgas espaçoso e original pelo seguinte: fecharam umas poucas ruas rente à calçada e acabaram criando um micro bairro. A diferença é que em lugar de moradias, são lojas de antiguidades.
Árvores e calçamento de paralelepípedos sugerem ao “mercado” ares de condomínio particular, tornando o ambiente muito agradável. Para quem gosta de artigos decorativos de época, sugiro uma visita. Eu, adorei.
COURS SALEYA
PARTE ANTIGA DA CIDADE
MERCADO DE FLORES
O CENTRO DE NICE
é bem dotado de comércio. Tanto faz se no lado antigo da cidade ou não, lá o consumidor sentir-se-á como uma Alice No País das Maravilhas.
Boutiques de marcas famosas, bons restaurantes, Cafés, restaurantes tipo fast-food, monumentos, jardins, museus, templos de religiões diversas, enfim, há muito o que apreciar na cidade. E o melhor: tudo isso, praticamente, à beira-mar.
ONDE COMER?
CAMPO DE FIORI
Neste restaurante, o jovem garçom que nos atendeu era grosseiro e antipaticíssimo.
Como sua grosseria ultrapassou os limites do bom senso, e não suportei o modo tosco com que se dirigiu a nós, idosos, não pisquei duas vezes e lhe mostrei que também sei falar grosso e alto. Funcionou, porque o gajo ficou manso que nem passarinho atraído por cobra. Depois disso deu até prá curtir o ambiente e os pratos que pedimos.
OBS: Só atentei para a beira do prato faltando um pedaço no prato de meu fiel escudeiro quando vi a foto. É…, não foi só a raiva que já me deixou cega! A fome também me deixou.
L’EUROPA
FESTIVAL DE JAZZ DE NICE
Desde 1948
Dentre vários artistas que se apresentariam no festival de jazz, constava o nome de nosso Ed Motta. Fiquei feliz ao ver seu nome no painel e lamentei não ter como assistir à apresentação de um cantor do qual sou fã, porque não estaríamos mais em Nice na época do festival.
Entretanto, ao lado do painel de apresentação que se vê acima, havia um outro em que “Boas Vindas” estava escrito em alguns idiomas (inclusive japonês e russo), menos em português.
Fiquei indignada! Primeiramente, porque havia um brasileiro a se apresentar, e não custaria nada pintar um “Bem-Vindos” no painel. Além disso, levando-se em conta que Portugal, nossa “Pátria Mãe Gentil”, faz parte da CEE, a omissão ficou inaceitável.
Daí você pode estar se perguntando: – Mas havia algum lusitano inscrito no festival? Não!… Mas também não havia nenhum japonês inscrito e a saudação estava lá no painel.
Além do mais, é sabido no mundo inteiro que o brasileiro é o povo que mais gasta em viagens, e que sua presença é marcante na França. Portanto, essa falta não se justifica. Magoei…
A PROMENADE DES ANGLAIS
À noite, aproveitando a volta pela Promenade des Anglais, fomos até ao Hotel Negresco para tentar visitá-lo e conseguimos.
Na recepção, apresentamo-nos como brasileiros que conheciam o hotel por sua fama e majestade, e que tínhamos vontade de conhecê-lo, coisa e tal… Enfim, o papo de advogado funcionou e lá fomos nós visitar algumas partes comuns e o que mais nos foi possível acessar. Evidentemente, não abusamos da boa vontade do recepcionista e não demoramos, porque o que vimos foi suficiente para sairmos deslumbrados. Agradecemos muito pelas exceção e gentileza, e saímos.
De volta prá casa passamos pela porta de um restaurante libanês de muito boa aparência – o L’Europa. Sem qualquer indicação entramos para jantar e acertamos em cheio: ambiente charmoso, tranquilo, música ambiente em volume bem controlado, atendimento simpático e atencioso e comida deliciosa.
Saímos do restaurante felizes da vida: primeiro, porque adoramos culinária árabe; e segundo, porque foi uma opção que compensou a do almoço. Valeu demais.
LINDA A CIDADE DE NICE, MAS BELA AINDA COMENTADA COM DETALHES QUE SÓ OS DELICADOS PERCEBEM.
Rosinha, muito obrigada. Você, como sempre, carinhosa comigo. Bjks.