IMAGEM DESTACADA: Fachada da filial do Rio de Janeiro.
Foi em Brasilia que entrei no Pobre Juan pela primeira vez. Aqui no Rio foi a segunda e, quem sabe?, a última.
Somos quatro amigos que constantemente se reúnem para bater um bom papo e atualizar as notícias. E como já conhecia o restaurante Pobre Juan de Brasília e gostei muito, lá fomos nós para o Village Mall, no Rio de Janeiro.
O ambiente é enorme, sem exagero algum. A decoração moderna é atraente, o ambiente é descontraído, a vista que se deslumbra do avarandado é muito bonita, cardápio interessante, atendimento cortês, simpático e atento, mas… cuidado na hora em que for pagar sua conta!
Primeiramente, causou-me estranheza que ao recebermos a fita do caixa, nossos pedidos estavam relacionados como manda o figurino, mas o total da conta e outras anotações de nossos gastos vieram grampeados na ponta da fita em pequenos pedaços de papel picado e escritos à mão! Arrisco dizer que o maiorzinho era menor que o tamanho de uma caixa de fósforo. O que é isso? Nem no mais rústico dos botecos!
Mas a falta de atenção não parou por aí: examinando a nota, vi que cobraram por duas porções de farofa que já faziam parte do prato…
Pedi que consertassem o equívoco, coisa e tal, mas quando a conta retornou e recomecei a conferência, vi que não haviam incluído dois ou três cafés que havíamos pedido e os avisei.
Voltou a nota ao caixa mais uma vez para o devido acerto e na volta desse vai-e-vem percebi que os papéis picados continuavam com a mesma anotação do valor inicial cobrado; ou seja, modificavam a fita, mas aquele somatório escrito a mão e grampeado na ponta do ticket de caixa continuava o mesmo.
Para um restaurante do porte do Pobre Juan, convenhamos, trata-se de um procedimento condenável. Nem em botequim se vê algo semelhante.
Detalhe: nesse vai e vem ainda acabaram cobrando R$10,00 (dez reais) a mais. Como essa diferença era irrisória, incluímos mais esse valor na gorjeta. Muito equívoco em uma conta só.
Portanto, fiquem atentos! O Juan pode ser pobre, mas é muito esperto!
E como dizia meu saudoso mestre Paulo de Tarso:
– Problema com “vai um” já derrubou muita gente em concurso!
E em conta de restaurante também, Paulo.
OBS: Após a publicação desse episódio em famoso site de viagens, a gerência do restaurante telefonou-me de São Paulo para se desculpar – atitude louvável -, e me ofereceu um almoço para duas pessoas, quando e onde eu quisesse.
Agradeci pela cortesia, mas… não aceito nenhum tipo de gentileza resultante de situações idênticas a essa e muito menos quando o assunto envolve o blog! Publico o que acho que vale à pena: seja para aplaudir ou para vaiar: sou 8 ou 80.
Pobre Juan de Brasília
POBRE JUAN RIO DE JANEIRO
Pobre Juan Rio de Janeiro, no Village Mall. Ambientes aconchegantes para todos os gostos, ideais para reunir amigos e familiares para um bom papo.
O bar pode servir tanto pelo lado do salão quanto pela varanda.
Há quem não tenha o costume de conferir contas. Costumo fazê-lo e não me arrependo.
QUE PENA, BONITO, EXÓTICO, PARECE UM AMBIENTE BEM AGRADÁVEL, PRATOS ELABORADOS, MAS REALMENTE QUE POBREZA O TIPO DE ADMINISTRAR A COBRANÇA.
Rosinha, foi um desastre! Tipo de atitude que acabou com o brilho da festa. Falta de orientação, de respeito ao consumidor, de ética…
É aquela velha história: às vezes me engasgo com uma formiga e não me engasgo com um elefante.
Bjks da amiga e muito obrigada.