Só me lembro que foi em um dia atípico, muito movimentado em Paris. Não me recordo se foi em fim de semana e muito menos a hora, mas isso não vem ao caso. Repentinamente, a cidade encheu.
Não entendemos de onde havia saído tanta gente. Jovens. Muitos jovens espalhados pela cidade. E daí, môquirido (dicionário manezês), encontrar um restaurante, um bistrô ou uma brasserie onde pudéssemos fazer uma refeição, foi difícil (caso você não saiba a diferença entre eles, clique aqui). Felizmente (?) encontramos o Cèpe et Figue.

IMAGEM DESTACADA: Passagem do Comércio.

1 – VENCIDOS PELO CANSAÇO, ENCARAMOS O CÈPE ET FIGUE

Havíamos saído e niki voltávamos para casa a preguiça aliou-se ao cansaço. Sair um lanche caprichado naquela altura do campeonato seria difícil. Na altura de Odéon, onde alugamos um apartamento, todos os lugares em que pudéssemos comer uma boa refeição estavam lotados. Resolvemos então dar uma olhada na Passagem do Comércio ( ligação entre rue Saint Andrés des Arts e Boulevar Saint Michel ) e eis que vimos esse restaurante; estava vazio e por isso hesitamos em entrar.

 

2 – MAS, O CHEIRO DE GORDURA NO AR…

Já escrevi aqui no blog que quando vejo um restaurante vazio logo desconfio. Entramos, e logo senti aquele cheiro desagradável de gordura no ar. Mas, a situação requeria calma, meu corpo cansado pedia uma cadeira, e naquele momento podíamos escolher em que lugar sentar. Esqueci-me do cheiro de gordura e, sentada, até achei que o ambiente estava perfumado.
Pedimos um prato, mas logo em seguida o garçom nos informou que o ingrediente principal estava faltando. Solicitamos então uma fórmula. Não estava mal, mas demorou a chegar mais do que o normal. Não entendi… Quer dizer, bastou-me pensar um pouco para entender o porquê de os restaurantes ao seu redor estarem bombando.
Só turista sem atenção é que cai nessas esparrelas; mas, como o blog trata de experiências em viagens, cá estou para chamar sua atenção. Atendimento educado e ambiente aconchegante. Mas…, com cheiro de gordura no ar…, vazio…