1 – PARTIU MACHU PICCHU!
Dia 05 de novembro de 2015 deixamos o San Agustin Urubamba Hotel e partimos em direção a Ollantaytambo, onde embarcamos em uma viagem de trem agradabilíssima margeando o Rio Urubamba. Para mim, foi a melhor programação do roteiro. Trata-se de uma localidade pitoresca que à primeira vista me pareceu um autêntico arraial em seu sentido mais festivo, devido a muitas cores e pessoas alegres. É LIN-DA! A sequência deste trecho da viagem consta de Urubamba, Ollantaytambo, Águas Calientes e Machu Picchu.
Dicas preciosas de como chegar a Machu Picchu saindo de Cusco, quem oferece é a jornalista Clarissa Donda. Não deixe de visitar o dondeandoporai. O relato é rico em pormenores.
Mais indicações para chegar a Machu Picchu leiam no blog Andarilhos do Mundo (outras dicas), que são da melhor qualidade. Mais uma vez os rapazes arrebentaram nas indicações. Confira-as!
1.1 – LEMBRETE IMPORTANTÍSSIMO!
E antes que me esqueça, não programe esta viagem sem antes consultar as recomendações e informações do jornalista Sr. Ricardo Freire, autor do blog www.viajenaviagem.com. Ele escreve o inimaginável em suas postagens. Dê uma clicada aqui e conheça as opções para se chegar à Machu Picchu sem perder tempo e dinheiro.
IMAGEM DESTACADA – Imagem parcial de Machu Picchu.
2 – OLLANTAYTAMBO
Trata-se de um Distrito pequeno, com pouco mais de 11.000 habitantes, porém chama atenção pelo colorido do artesanato e pela simpatia de seu povo – são sorridentes demais, o que lhes confere excelente astral.
Ollantaytambo conta com hotéis – são mais de 40! – e restaurantes de qualidade, Cafés e comércio variado. Consulte dois conhecidos sites em suas especialidades (hotéis e restaurantes) e você terá grata surpresa.
A meu ver, seria muito mais interessante e prático pernoitar “em Ollanta” do que em Urubamba, onde a operadora de turismo Transmundi nos hospedou à beira de uma estrada em local sem o menor atrativo.
3 – HOSPEDAGEM EM BEIRA DE ESTRADA + CACHORRO LATINDO A NOITE INTEIRA
Além do barulho provocado pelo tráfego de veículos quase embaixo da janela de nosso quarto, um cachorro latiu a madrugada inteira até amanhecer. Latidos à parte, obviamente, o local é horroroso (vide foto abaixo).
Além de opções bem melhores na própria Urubamba, a hospedagem em Ollantaytambo seria bem mais interessante, sem qualquer dúvida.
Para início de conversa o hotel indicado no programa era o Aranwa Sacred Valey, que pelas fotos postadas na internet é puro deslumbramento. Francamente, o cenário de filme de bang-bang mexicano não me agradou.
4 – OLLANTAYTAMBO/MACHU PICCHU
Ollantaytambo é dos um dos pontos de partida – o outro é Poroy, bem próximo de Cusco – para se chegar até a localidade denominada Águas Calientes, onde fica a estação final dos trens que partem das citadas cidades e de onde saem os micro-ônibus que serpenteiam a montanha para levá-lo até ao cume onde está Machu Picchu.
A estrada é bem estreita. Para quem já trafegou pelo caminho que leva à cidade italiana de Capri conhece bem aquela aflição de passar em micro-ônibus bem rente ao precipício.
Para os menos avisados, convém não sentar do lado esquerdo da condução na subida e, obviamente, nem do lado direito na descida da montanha. E para quem curtiu a lindíssima Rio do Rastro em Santa Catarina vai tirar essa pequena serra de letra.
5 – COMO CHEGAR SAINDO DE CUSCO
Não há mistério: você poderá pegar um taxi em Cusco e seguir até Ollantaytambo; poderá viajar em ônibus comum ou ainda se engajar em um passeio de uma agência de turismo. E se você é jovem – e “jovem é outro papo” -, poderá curtir uma trilha e escolher de 02 a 09 dias de caminhada. Sentiu a força?
Caso opte pelo taxi, combine preço antes de entrar no veículo e escolha um carro que pelo menos aparente firmeza.
Há taxis circulando na cidade em péssimo estado de conservação. A precariedade é tanta, que não ofereceram a menor segurança nem para curtas corridas em Cusco. Fique atento!
Caso sua escolha recaia em um passeio traçado por uma agência de turismo, informe se você deseja ou não pernoitar em Ollantaytambo e seguir para M. Picchu em outro dia. Negocie. A cidade é pequena, mas muito pitoresca e acho que vale muito à pena deixar-se levar por esse encanto.
6 – ONDE COMER?
Restaurantes, pizzarias e cafés não faltam e você poderá se surpreender com a qualidade dos ambientes que irá encontrar.
7 – RUÍNAS e ARTESANATOS
Viajando por sua conta você visitará as ruínas em seu tempo!, sem ninguém para lembrá-lo de que tem hora pra voltar e a quantos minutos tem direito para explorar o sítio arqueológico.

8 – EMBARQUE PARA ÁGUAS CALIENTES
Como estávamos com o tempo cronometrado, nossa ida do estacionamento onde ficou o ônibus de turismo à estação do trem foi muito rápida. Esse ponto de Ollantaytambo também é para ser apreciado com calma e passamos com a rapidez de um raio. Não valeu.
Na plataforma o trem da PERURAIL já aguardava pelos passageiros e nosso embarque não demorou 15 minutos.




9 – O VALLE SAGRADO
é para ser degustado como a mais fina iguaria e não desse jeito atropelado como fizemos. Depois que você aprende a fazer seus próprios roteiros fica difícil adaptar-se a um esquema elaborado por qualquer empresa de turismo.


10 – INTERIOR DO VAGÃO
O vagão surpreendeu-me por suas instalações: as janelas eram panorâmicas, as poltronas muito confortáveis e havia uma boa mesa para cada 4 passageiros. Os banheiros estavan limpos, o serviço de bordo foi excelente. O ar condicionado estava bem regulado e a música ambiente era muito agradável.



11 – CHEGANDO À ÁGUAS CALIENTES
Após a viagem de aproximadamente 1.30h margeando o Rio Urubamba, chegamos à estação de Águas Calientes .
Após uma fila que andou rapidamente, embarcamos no micro-ônibus e logo estávamos devidamente aboletados rumo ao cume da tão aguardada cidade pré-colombiana de Machu Picchu.





11 – TRILHA É A MELHOR OPÇÃO, MAS SÓ PRÁ QUEM PODE!
Acima já foram citadas algumas alternativas; agora, segue uma opção para os jovens de corpo e/ou de espírito.
Para ser franca nem desconfio onde começam essas trilhas e qual o esquema, mas isso não é problema. A jovem Roberta Figueira explica detalhadamente neste link.
Além do mais o jovem dos tempos atuais é plugado e sabe onde descola todas essas paradas.
11.1 – TRILHA ORGANIZADA QUE INCLUI ATÉ REFEIÇÕES!
Outro site que os andarilhos contumazes já devem conhecer, mas que para mim é novidade, é o TRILHAINCAMACHUPICCHU.ORG. Para ter uma idéia, a empresa organiza trilhas de 02 a 09 dias – não custa relembrar – incluindo refeições!
E o outro site linkado abaixo é para facilitar a compra de bilhetes para os sítios arqueológicos. Sem esse passe você não consegue entrar nem naquela roubada chamada Qenqo. Copiou, meu tio? Então dê uma olhada aqui.
12 – PARA FINALIZAR, ALGUNS LEMBRETES
Ah! Quase ia me esquecendo: lembre-se do guarda-chuva ou de uma capa de plástico (quebra um galhão e é bem mais prática), do filtro solar, do repelente e de um bom calçado (tênis, por exemplo) que lhe dê conforto e segurança. Um boné ou chapéu também é indispensável, e uma garrafa de água.
Caso você não passe o repelente no rosto (não é aconselhável), leve um leque para se livrar do calor nos dias ensolarados e espantar a mosquitada que poderá acabar com você em minutos.
Os mosquitos de Machu Picchu são muuuiiiiito mais rápidos do que foram os espanhóis…








13 – DE MACHU PICCHU a POROY
As surpresas ficram por conta de um desfile de modas excelente no vagão em que estávamos, com os próprios funcionários da PERURAIL em dublê de manequins, e a outra foi nosso desembarque em Poroy.
Esta cidade fica distante de Cusco em aproximadamente 20 minutos trafegando em carro. De lá também partem trens para Águas Calientes e a viagem dura cerca 4 horas – outra excelente opção para chegar a Machu Picchu.
São muitos os caminhos que levam à Roma e a Machu Picchu.
Com todos os transtornos das esperiências nefastas, é deslumbrante, vale o risco dos aborrecimentos e as dicas do Vai Viajar Istepô para melhor aproveitar a viagem.
Rosinha, obrigada por seu pitaco, sempre muito valioso para mim. Bjks.