PORTUGAL . LISBOA – Um Rolê Pelas Ruas Da Cidade.

 

Em Lisboa, houve um dia em que saímos do Sana Rex Hotel, em frente ao Parque Eduardo VII e descemos a rua Castilho até chegarmosa à rua do Salitre. Atravessamos a rua Braamcamp, a Alexandre Herculano, a Rosa Araújo e a Barata Salgueiro para alcançarmos à Rua da Mãe d’Água.

IMAGEM DESTACADA – Placa Que Não Deixa Dúvidas A Respeito Da Honradez De Seus Serviços.

 

1- CAMINHAR É PRECISO

Saímos do hotel, na Rua Castilho e optamos por descê-la por ser mais fácil. Na Av. da Liberdade viramos à direita e seguimos pela Travessa do Salitre até chegarmos à Praça da Alegria. De lá subimos um pequeno trecho da rua da Alegria e chegamos ao Chafariz do Vinho, no final da rua da Mãe d’Água.
Subimos as escadarias e acessamos o bairro de Príncipe Real onde tomamos a esquerda.

 

Parque Eduardo VII visto do quarto do Sana Rex Hotel.
Parque Eduardo VII visto do quarto do Sana Rex Hotel.

 

Rua Castilho, endereço do Sana Rex Hotel.
Rua Castilho, endereço do Sana Rex Hotel.

 

Na Rua Braamcamp esquina de Rua Castilho destaca-se esse prédio. A sensação é a de que uma grande caixa de vidro foi inserida dentro da antiga estrutura. Visto "ao vivo e em cores" é impactante.
Na Rua Braamcamp esquina de Rua Castilho destaca-se esse prédio. A sensação é a de que uma grande caixa de vidro foi inserida dentro da antiga estrutura. Visto “ao vivo e em cores” é impactante.

 

Na Av. da Liberdade dobramos à direita e seguimos pela travessa do Salitre até chegarmos à Praça da Alegria.

2 – DENOMINAÇÕES DE LOCALIDADES, RÓTULOS EM GERAL e O QUE MAIS CHEGAR PARA SER IDENTIFICADO

Pelo caminho encontramos lojas de nomes originais. Aqui abro um parêntesis para dizer que amo de paixão a criatividade dos portugueses para nomear localidades e estabelecimentos comerciais, sem esquecer rótulos e embalagens de alguns produtos. Exemplo disso são os papéis lindíssimos que embalam sabonetes, e o descolado rótulo do licor que me deixou surpresa e quase grudada na vitrine da Casa Manuel Tavares – o Licor de Merda.

 

Pequenos Nadas.
Loja de beleza e decoração.

 

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3 – ADORO PORTUGAL!

O país inteiro faz-nos sentir em casa e isso não se deve apenas à tradicional hospitalidade portuguesa.
Ao caminharmos por qualquer rua de Portugal, principalmente de Lisboa, logo nos identificamos com a herança deixada pelos portugueses a partir do início do século XVII no Brasil. 
Nos centros históricos de São Luiz, Rio de Janeiro e Florianópolis, apenas para citar alguns, encontramos arquitetura gêmea à que vimos na Rua da Alegria e adjacências.
São casas simples ou sobrados azulejados de cima a baixo (ou não) de até quatro pavimentos.
As paredes revestidas de azulejo tinham como objetivo defendê-las das chuvas torrenciais e refletir os raios solares – u’a maneira de proteger os moradores do calor.

 

Prédios idênticos temos em São Luiz do Maranhão.
Prédios idênticos temos em São Luiz do Maranhão.

 

Acesso da rua da Mãe d'Água ao bairro Príncipe Real.
Acesso da rua da Mãe d’Água ao bairro Príncipe Real.

 

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4 – ONDE COMPRAR?

Visitamos lojas espetaculares de vestuário, de objetos utilitários com desenhos modernos e de decoração. Uma, em especial, de tapetes manufaturados, deixou-me aflita por não poder trazê-los.
Fomos ziguezagueando pelas ruas do bairro Príncipe Real e tivemos uma grata surpresa ao encontrar na rua Dom Pedro V uma loja maravilhosa: a MOY Charcutaria & Garrafeira

 

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4.1- MOY

Este pequeno nome refere-se a uma grande empresa. Reporta-se a uma boutique finíssima de produtos nacionais e importados de marcas renomadas, tais como Fauchon e Petrossian. Lá você encontra massas e molhos italianos, embutidos, biscoitos, queijos, chocolates, chás e muitos outros artigos.
Salmão defumado, caviar, paté de fígado de ganso, cafés importados – saborizados com chocolate ou baunilha – “from” Brasil, Costa Rica, Angola, além do café especial que leva o nome da própria loja.
Azeites e vinagres expõem em seus rótulos procedências indiscutíveis. Em uma ampla sala no fundo da loja o cliente se perde entre as diversas marcas e tipos de bebidas.
Ah! E quase ia me esquecendo: macarons e os famosos brigadeiros não poderiam faltar, claro.

 

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Detalhe da decoração requintada da MOY.
Detalhe da decoração requintada da MOY.

 

1.1 – CAMINHAR É PRECISO II

Continuando nosso passeio, bisbilhotamos algumas ruas perpendiculares à Dom Pedro V, e ao atravessarmos a Rua da Rosa entramos na Pastelaria São Roque (também conhecida como Padaria Italiana) para tomar um café – a padaria fica na esquina das duas ruas.

 

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Rua da Rosa. Linda como todo o país.

 

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Início da Rua da Rosa.

 

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Pastelaria São Roque, esquina de Dom Pedro V e rua da Rosa.

 

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1.2 – UM POUCO DE HISTÓRIA

A bem da verdade o café foi o motivo para curtirmos o ambiente. A pastelaria foi fundada no início do século XX em estilo Art-Nouveau (valorização das formas). Sua entrada é discreta e por isso não chama atenção. Encontramo-la porque saímos, literalmente, a bisbilhotar o comércio por onde passamos. Pormenores a respeito da decoração do estabelecimento, basta clicar aqui.

 

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1.2 – CAMINHAR É PRECISO III

Mais adiante paramos no Miradouro de São Pedro de Alcântara (rua São Pedro de Alcântara) e continuamos pela rua da Misericórdia, outra rua ladeada por edifícios azulejados, obras de arte da arquitetura portuguesa.

No alto do morro, vê-se o Castelo São Jorge.
No alto do morro, vê-se o Castelo São Jorge.

 

A Pastelaria Brasil, bem em frente ao miradouro.

 

A devoção à Santa, bem esclarecida na parede externa de um dos prédios da rua da Misericórdia.
A devoção à Santa, bem esclarecida na parede externa de um dos prédios da rua da Misericórdia.

 

O nome da companhia, certamente convenceu.
O nome da companhia, certamente convenceu.

 

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1.3 – CAMINHAR É PRECISO IV

Passamos pela Pça Luiz de Camões, pelo Largo do Chiado e depois descemos a rua do Alecrim. Seguimos pela Bernardino Costa e chegamos à Praça do Comércio pela rua do Arsenal, onde essa escultura nos deu boas-vindas, em frente à Câmara Municipal de Lisboa, pela bela caminhada.

1995

Pelos cálculos do Google Maps foram aproximadamente 3,8 km de percurso. Em frente ao Arco da rua Augusta pegamos um taxi e voltamos ao hotel, mortos de cansaço.
Mas, como o dia ainda não havia terminado, mais tarde tomamos outro taxi e fomos jantar no Carmo – Restaurante e Bar, no Largo do Carmo.

 

2006
Camarões fritos aos coentros…

 

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… e morcilhas e purê de maçã completaram a noite.

 

Adoro Portugal!

 

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