FRANÇA. PROVENCE . AIX . RIEZ . VALENSOLE – Fábrica de Chocolates Puyricard . Onde Comprar Puro Óleo de Lavandas.

 


IMAGEM DESTACADA – Girassol da jardineira em frente à destilaria Terraroma Jaubert.


INÍCIO DE CONVERSA

A Fábrica de Chocolates Puyricard foi nossa primeira parada neste dia. Importante salientar que para conhecer a fábrica é necessário fazer agendamento, e quem providenciou esta visita fantástica foi Anaté Merger – jornalista brasileira residente em Aix que opera turismo especializado no sul da França.

 

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FRANÇA . PROVENCE . AIX-EN-PROVENCE – Paris /Aix em TGV . Marseille/Aix Em Trem Comum. História, Lavandas e Girassóis . Passeio Imperdível!

 


FOTO DESTACADA – Plataforma da Estação de Trem de Aix-en-Provence


UM POUCO DE HISTÓRIA

Aix-en-Provence é uma cidade fundada em 122 A.C. que conta atualmente com mais de 140 mil habitantes.
Inicialmente, a localidade  recebeu o nome de Aquae Sextiae, em homenagem ao romano Gaius Sextius Calvine que até hoje tem seu nome lembrado devido a um spa da cidade – o Thermes Sextius.  Neste local funcionava uma terma romana da qual ainda se preservam algumas ruínas.

 

 


ROTEIRO DESTE DIA
Aix-En-Provence; Oppède-Le-Vieux; Coustellet; Gordes e Loumarin.

Aix en Provence (que se traduz como “Águas de Provence”) faz jus a seu nome devido à abundância de água existente na cidade.
Só no Cours Mirabeau são três fontes, onde a mais importante é a Fonte Mousse devido a uma característica especial: suas águas não congelam no inverno devido à temperatura de sua água que permanece sempre em torno de 27 graus.

De todas, a maior e mais conhecida é a La Rotonde, no Centro de Aix, e a dos Quatro Golfinhos. Esta fica escondidinha na Praça de mesmo nome, e é acessível pela rua 4 de Setembro. Na Place des Albertas há outra fonte, alcançável pela rua Espariat. Saiba mais clicando aqui.

 

Fonte dos Quatro Golfinhos.
Fonte dos Quatro Golfinhos.

 

Fonte Mousse no Cours Mirabeau. A temperatura constante de sua água é de 27 graus, não importa a estação do ano.
Fonte Mousse no Cours Mirabeau. A temperatura constante de sua água é de 27 graus, não importa a estação do ano.

La Rotonde - chafariz do centro de Aix, na Praça General De Gaulle.

 La Rotonde, no Centro de Aix, localizada na Place Général De Gaulle. É encimada por 3 estátuas. A que está voltada para o Cours Mirabeau representa a Justiça. A que representa a Agricultura está voltada para Marseille, e as Belas Artes está em direção a Avignon.


AIX-EN-PROVENCE

PAUL CÉZANNE

O filho mais famoso de Aix foi o pintor pós-impressionista Paul Cézanne, nascido em 19 de janeiro 1839.
A casa onde nasceu, a loja de chapéus de seu pai e o atelier onde trabalhou por apenas quatro anos (de 1902 a 1906) estão em perfeitas condições para visitação.
Inúmeras telas e aquarelas com o motivo da Montanha Sainte Victoire não deixam dúvidas de que era seu foco predileto. Em mais de 80 obras Cézanne evidenciou sua paixão por esta montanha. Dez de seus trabalhos estão expostos no Museu Granet, próximo à Fonte dos Quatro Golfinhos.

DELACROIX

foi sua inspiração para criar seu estilo de pintura. Matisse e Picasso o consideravam o precursor do Cubismo por ter valorizado as formas geométricas oferecidas pela natureza (cubo e esfera são exemplos). Suas composições ressaltam contornos arquitetônicos de objetos e paisagens. Cézanne sacrificou a perspectiva, em prol do que achava que devia ser valorizado. Sublime desobediência…

 

AIX-EN-PROVENCE – Saiba Mais A Respeito de Aix Clicando Aqui!

COMO CHEGAMOS EM 2013

Em 2013 saímos em TGV da Gare de Lyon, em Paris, e chegamos a Aix após 3 horas de viagem. Leonor nos aguardava na gare. Ela seria nossa guia e piloto de um carrão que nos conduziria pela Provence a partir do dia seguinte. Eu havia lhe enviado nossa foto e a danadinha veio ao nosso encontro assim que botamos o pé na plataforma.

 

COMO CHEGAMOS EM 2014

Em 2014 saímos de Marseille para Aix. Por ser bem mais perto que Paris, a viagem durou apenas 30 minutinhos.  Não importa se você faz esse percurso de trem ou ônibus, o tempo é praticamente o mesmo.
O trajeto é servido por trens comuns, mas que para nós foi puro luxo. São confortáveis, refrigerados e ainda dispõem de mesas bem úteis como essas que você vê na foto.
Saiba mais como chegar a Aix clicando aqui.

 

Interior do trem que nos levou de Marseille à Aix-en-Provence.
Interior do trem que nos levou de Marseille à Aix-en-Provence.

 

Vagão restaurante do TGV que nos levou de Paria à Aix-en-Provence em 2013.
Vagão restaurante do TGV que nos levou de Paria à Aix-en-Provence em 2013.

 

Interior do vagão do trem que nos levou de Marseille a Ai-en-Provence.
Interior do vagão do trem que nos levou de Marseille a Ai-en-Provence.

 

OPÇÕES PARA QUEM VIAJA DE NICE, PARIS e MARSEILLE PARA AIX.

Anaté Merger indica algumas opções para quem vem de Nice, Paris e Marseille e você ainda aproveita para visitar o site e conhecer as opções de passeio que a jornalista brasileira oferece pelo Sul da França.

 

AIX-EN-PROVENCE – ONDE COMPRAR

1 – LA CURE GOURMANDE

Embaixo do prédio onde alugamos apartamento, bem em frente à Prefeitura, há excelente comércio. Facilmente encontramos restaurantes, cafés, boutiques, feiras tradicionais e de flores, padarias, supermercados, caixas eletrônicos, lojas onde você compra comida pronta, sorveteria, boutique de biquines e maiôs, malas, enfim… tudo! Lugar onde uma pessoa comodista como eu moraria com a maior tranquilidade.

O que também não falta em Aix são lojas populares e o Monoprix é um exemplo. Trata-se de um tipo de Lojas Americanas beeem melhorado, espalhado por toda a França, e em todas as lojas você conta com um supermercado prá ninguém botar defeito.
Além do mais, lojas de grifes famosas tais como Mango, Lacoste, Mac etc, incluindo as nossas “legítimas” Havaianas, valorizadíssimas, não poderiam faltar em Aix.

 

Loja onde vendem Calissons, balas, bombons, chocolates e muitas outras delícias.
Loja onde vendem Calissons, balas, bombons, chocolates e muitas outras delícias. E o melhor (ou pior?): a porta que se vê à esquerda era a do prédio onde alugamos apartamento.

 

Interior da loja La Cue Gourmand.
Interior do parque de diversões para quem aprecia a delícia chamada calisson. Trata-se de um docinho de sabor delicado e com pouco açucar.

 

 

2 – LE PALAIS DES THÉS

Para se chegar ao Le Palais des Thés não precisa de endereço completo: basta seguir o perfume que exala da loja da rue Chabrier.
São chás de diversas procedências. Impossível sair de lá sem comprar um sachet.
As embalagens são especiais, hermeticamente fechadas. Para você ter uma idéia, ainda tenho sachets que comprei em 2013 em perfeitas condições.
Ressalto a mistura perfumada de laranja com gengibre. É simplesmente divina, digna de ser oferecida a um Zeus. Dentre todos os sabores que experimentei achei o melhor.

 

 

Le Palais des Thés de Aix-en-Provence.
 Loja que cerca o pedestre de aromas ao passar pela porta. Misturas fantásticas de chás provenientes de diversas partes do mundo encontrei aqui. Acredite, ainda tenho embalagens fechadas de misturas de chás maravilhosos.

 

 

Na loja há sempre um chá fumegando em um bule térmico para ser oferecido à clientela. Foi por conta de uma prova dessas que me encantei pelo chá de laranja com gengibre.
Na loja há sempre um chá fumegando em um bule térmico, para ser oferecido à clientela. Foi por conta de uma prova dessas que me encantei pelo chá de laranja com gengibre.

 

3 –  BOUTIQUE de MARCEL PETIT

À direita da Cure Gourmande há uma loja especializada em geléias, vinagres, azeites, bebidas… onde entrei várias vezes me esforçando ao máximo para não comprar nada. Porém, após muito paquerar um vidro de “xiléia” de limôn, um de larrranja e outro de morrrango, não houve jeito porque apesar de minha boa vontade a compra foi inevitável. Comprei geléias francesas com sotaque e tudo.

Loja Marcel Petit em Aix-en-Provence.
Outra loja onde é difícil entrar e sair sem comprar alguma coisa. Há de se ter muita personalidade para cometer esta loucura.

 

Interior da Boutique Marcel Petit, em Aix en Provence.
Trata-se de outro parquinho de diversões para quem gosta de comprar igual a mim. A impressão que tenho ao entrar em lojas como esta, é a de que todos os artigos estão me chamando.

 

Boutique Marcel Petit.
Outra loja onde consumistas têm que ter muito cuidado para não assaltarem a própria carteira.

GELEIA e CONFITURE – VISÍVEIS DIFERENÇAS

Aproveito a deixa para lhe perguntar, se você sabe a diferença entre geleia e confiture. Sabe, ou não?
A primeira é  muito mais nobre por motivos que você saberá mais adiante.

A CONFITURE

é processada com pedaços da própria fruta, e às vezes cascas e bagaços entram no tacho a exemplo da chimia (ou schmier) que tantas vezes vi minha mãe, tias e avó fazerem. 

Como a quantidade de doce no final da cozedura era grande, uma parte era destinada ao uso imediato, e a outra era acondicionada em vidros especiais que passavam por um processo trabalhoso para a conservação de seu conteúdo fora da geladeira. Prefito a confiture à geléia.

A GELÉIA

A “xileia”, como ainda pronunciam alguns parentes de Santa Catarina – somos descendentes de alemães -, é mais requintada. É elaborada apenas com sumo das frutas e açúcar. Quanto mais rica em pectina for a fruta, mais encorpada fica a geléia, que acaba adquirindo uma consistência vítrea ao esfriar.

Laranjas (principalmente a que conhecemos como chin-chin), limões, morangos, framboesas – que eu mesma colhia na cerca da fazenda de meu avô – e pêssegos, cansei de vê-los fumegando em enormes tachos sobre o fogão à lenha em casa de meus avós. Fogão que não apagava nunca, diga-se de passagem.
Tenho todas essas imagens vividas nas “terras” de meu avô, em Brusque (mais precisamente da Guabiruba do Norte Alto),  muito vivas em minha memória.

 

AZEITES – A PRODUÇÃO MAIS FAMOSA DA PROVENCE

Quem pensa que as lavandas são a mercadoria que mais vende na Provence está redondamente enganado. Você ainda não sabe, mas saberá agora: o  que mais se destaca no Sul da França é o azeite!
E como não poderia deixar de ser, nossa guia e amiga Leonor nos indicou uma loja pequenina bem pertinho de onde alugamos apartamento para comprarmos nosso azeite. A loja chama-se A CAVE DU FÉLIBRIGE, na 8 Rue des Cordeliers, Aix-en-Provence, França – Telefone:+33 4 42 96 90 62.


O BAITA PRESENTE DE LEONOR

Em 2013 Leonor havia nos presenteado com duas garrafas de um azeite bem ácido, do jeito que amo de paixão. Era magnífico. Porém, em 2014 só encontramos uma garrafa deste azeite, que acabou ficando com meu amigo.
Este azeite é de fabricação artesanal limitada e recebeu premiação por sua qualidade.
Seu aroma e sabor são surpreendentes. O perfume é semelhante ao da folha de oliveira verdinha  quando a gente a amassa na mão. Até então nunca havia experimentado um azeite assim tão puro, tão natural. Fiquei fã, tenho procurado um azeite que se pareça com este aqui no Brasil, mas… é difícil.

 

AIX-EN-PROVENCE – ONDE SE HOSPEDAR 

OS APARTAMENTOS QUE ALUGAMOS em AIX

A PORTARIA

O prédio da rue Vauvenargue onde alugamos apartamento conta com elevador moderno, acessível após o morador passar por dois portões e digitar dois códigos diferentes: o primeiro abre a pesadíssima porta de madeira do edifício e o outro a porta de vidro da longa portaria. Mas ainda não acabou: você só consegue acessar o elevador após utilizar um pequeno instrumento identificador do apartamento. Trazia esses códigos escritos em vários lugares. Caso nos faltasse a memória – o que não é difícil – e não pudéssemos entrar no prédio, seria uma naba (dicionário manezês).

 

O APARTAMENTO DE 2014 (I)

 

Foto de um apartamento que alugam por temporada em Aix-en-Provence.
O apartamento sensacional que alugamos em Aix-en-Provence em 2014.

 

Apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.
O apartamento é aconchegaante, agradável, e a localização não poderia ser melhor: em frente à Prefeitura.

 

A cozinha do apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.
Cozinha municiada com forno de microondas, fogão e forno elétricos, e demais eletrodomésticos de uso habitual.

 

Cozinha do apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.
Bons armários fazem parte do mobiliário da cozinha.

 

Banheiro do apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.
Banheiro espaçoso e iluminado naturalmente.

 

Esta máquina de lavar e o secador de parede ficam no banheiro, porque no apartamento não há área de serviço.
Esta máquina de lavar e o secador de parede ficam no banheiro, porque no apartamento não há área de serviço. 

 

Foto do corredor do apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.
Corredor do apartamento.

 

Quarto espaçoso e bem iluminado naturalmente.
O quarto também é espaçoso e bem iluminado.

 

No quarto havia até espaço para uma escrivaninha.

 

Os armários de alvenaria têm boa profundidade, e suas portas são muito decorativas.
Os armários de alvenaria têm boa profundidade, e suas portas são por demais decorativas.


Alugamos o imóvel por intermédio de Anaté Merger – clique aqui para saber mais – e tivemos gratíssima surpresa quando adentramos o apartamento. Ele era arejado, claro, espaçoso, bem montado, confortável e ainda com todos os apetrechos de cozinha à disposição. Melhor, impossível porqe Tudo funcionando a contento.

 

Outro ângulo da sala de estar e jantar do apartamento alugado por temporada na cidade de Aix-en-Provence.
Outro ângulo da sala de estar e jantar do apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.


O APARTAMENTO DE 2013

O apartamento que havíamos alugado no mesmo prédio em 2013 não era tão amplo e houve um pormenor que nos dificultou bastante: uma escada com degraus para um apenas um pé, do tipo daquela existente na casa de Santos Dumont, em Petrópolis. Esta escada perigosa leva ao mezanino onde fica a cama.

 

 

No mezanino, fica apenas a cama.


Subir não era muito problemático; o negócio era descer de madrugada para irmos ao banheiro. Tínhamos que sair tateando a mesa de cabeceira para acender a luz e acabávamos acordando o outro. Diria que trata-se de um apartamento para jovens.

 

No mais, a sala que se vê na foto, a mesa de jantar, a cozinha e o banheiro nos serviram perfeitamente. 


O APARTAMENTO DE 2014 (II)
Mas esse era tudo de bom. Foi uma maravilha, esse Paraíso em Aix mesmo sem ser um “Pedaço de Saigon” (Carlão, Feital e Cláudio Cartier). Ah! Esqueci de dizer que as janelas eram antirruído!

 

Encontramos o imóvel limpo e assim o mantivemos até entregá-lo. Este apartamento foi show!

 

 

Prateleiras acima do vaso sanitário.
Acima do vaso sanitário colocaram umas prateleiras que nos foram muito úteis.

 

Uma prova do quanto a iluminação natural era abrangente.
Uma prova do quanto a iluminação natural era abrangente.

 

Imagem de uma sala de jantar.
Nesta mesa tive o privilégio de experimentar magníficos pratos franceses, bem como queijos, patês, tortas, chocolates, frutas naturais e secas

 

Vistga parcial da Praça da Prefeitura (Hôtel de Ville) de Aix-en-Provence.
A maravilhosa vista que tínhamos da janela: a Praça da Prefeitura, (Place d’Hôtel de Ville) movimentada pelos Cafés e bares, além de uma feira de flores que acontece às 3ª, 5ª e sábados pela manhã.

 

 

Esses pássaros pretos de nome complicado (esqueci de anotar) que lembram o anu, diariamente anunciavam o fim da tarde com muita algazarra, quase dentro do apartamento. Segundo nossa guia Leonor, comem qualquer coisa.


MAIS e MAIS COMPRAS!…

 

Produtos comuns aqui no Brasil viram preciosidades nas prateleiras do supermercado.

 

As feiras são diárias na Praça Richelme. Dispensável dizer que todos os produtos são vendidos frescos, sem defeitos, e isso se deve ao respeito pelo consumidor.

 

Praça Richelme em horário de feira.
Esta praça funciona diariamente. Além do que esamos acostumados a comprar em uma feira, nesta encontramos mel, vinhos, embutidos e patês.

 

O francês não curte só um bom prato. Não! O francês curte o alimento! Os compradores não ‘apertam’ frutas, legumes e o que mais lhes interessar, porque não existe esse péssimo hábito na França. Não há justificativa para esse tipo de comportamento, porque tudo que é oferecido na França em matéria de alimento está em perfeitas condições de consumo. Além do mais, normalmente, o próprio vendedor é quem lhe serve.

Uma prova desse controle de qualidade, é que servem água de torneira até em restaurantes, caso você não especifique que deseja tomar água mineral. 

 

 

 

Lavandas não poderiam faltar na feira de flores que é montada às terças, quintas e sábados na Praça da Prefetura.

 

Vitrine de roupas de ballet.
Abaixo: Rua Marechal Foch. Por ela passávamos constantemente para chegarmos ao Cours Mirabeau e irmos ao encontro de Leonor. Nesta mesma rua, uma casa de artigos para bailarinos chamava tanta atenção quanto o sapato de gosto extravagante na vitrine de uma sapataria quase ao lado.

 

Uma sandália alta, enfeitada com lacres de latas.
Lacres de lata enfeitam (?) uma sandália. Há gosto prá tudo…

 

Loja de roupas de praia chamada Pão de Açúcar.
Quando vi em Aix esta loja de roupas de praia chamada Pão de Açúcar, fiquei feliz da vida. Foi como “se estivesse em casa”! Há! E como a praia mais próxima pode ser alcançada em 30 minutos de estrada, os artigos praianos também são fáceis de serem encontrados e primam pela originalidade.

 

Chapelaria.
Outra loja que me encantou e que me prendeu alguns minutinhos em frente à vitrine foi esta chapelaria.

 

COMPRAS NO COURS MIRABEAU À NOITE

 

 

Barraca perfumada pelos produtos de lavandim que oferece, tais como colônias, sachês, sabonetes.

 

 

 

A feira noturna do Cours Mirabeau
A feira noturna do Cours Mirabeau é uma tetéia. Oferecem artigos de perfumaria, artesanatos, roupas, objetos decorativos.,

 

 A parte antiga da cidade é maravilhosa e a entrada deste prédio retrata muito bem este tipo de arte que facilmente encontramos neste lado de Aix.
Esta portaria eu namorava sempre que passava pela porta. Esta parte antiga da cidade é maravilhosa.

 

Rua Marechal Foch.
Rua Marechal Foch. Por ela passávamos constantemente para chegarmos ao Cours Mirabeau e irmos ao encontro de Leonor. 

 

ONDE COMER?

Aix en Provence é riquíssima em comércio. Ninguém precisa andar léguas para encontrar o que deseja. Supermercados, cafés, padarias e açougues estão em toda parte …

 

Padaria e Confeitaria de Aix.
Desta padaria levávamos maravilhas para comer no apartamento. Graças a ela voltei mais pesada ao Rio.

 

Essas gostosuras eram as que colocavam na vitrine como chamariz. E lá dentro? Pode imaginar o que havia em cima dos balcões? Hein?

 

Essa padaria era outra que nos enlouquecia – Pães Rústicos e salgados finos. Pode imaginar como nos sentíamos ao encontrar estas lojas no caminho de casa?

 

Cours Mirabeau em Aix-en-Provence.
No Cours Mirabeau há várias opções para se apreciar um bom prato.

 

Neste bistrôt estivemos apenas uma vez. Ficava meio escondido de onde nos hospedamos. Lá desfrutamos de um delicioso prato de massas que segue abaixo.

 

E eu que adoro ovo, amei este prato.

 

CAFÉ BELLE ÉPOQUE

 

Um Café tematico localizado no Cours Mirabeau.
Um Café tematico localizado no Cours Mirabeau. Era lá que, diariamente, aguardávamos nossa guia e amiga Leonor para passear.

 

Ao entrar no Café Belle Époque, lembrava-me da “ponta de um torturante band-aid no calcanhar” de alguma dançarina, bem como da tristeza da senhora …

 

Café Belle Époque em Aix-en-Provence.
… solitária que Degas pintou em seu quadro “O Absinto” (conhecido também pelo nome “No Café”). Por último, recordava de um possível Café frequentado por Toulouse Lautrec.

 

Tudo pronto no açougue para facilitar a vida da dona de casa.

 

O QUE VER EM AIX

Só em caminhar pelas ruas de Aix, não importa se na parte antiga ou moderna, o visitante ficará encantado com o que verá por todos os lados.
Feiras diárias onde encontrará o que imaginar – roupas, calçados, legumes, verduras, frutas, embutidos, perfumes, artesanatos…

 

Nesta janela e na de baixo, o colorido das flores encanta os menos avisados. Como não se deixar apaixonar pelas flores?

 


Para quem aprecia arquitetura, ficará encantado nesses passeios. Dependendo da época da visita, as janelas estarão coloridas pelas flores das jardineiras, bem como toda a cidade.
Há Cafés por toda parte, igrejas, bons restaurantes, museus, chafarizes, fontes, mercados do tipo das Lojas Americanas, monumentos… E ainda há as cidades próximas para deixá-lo mais hipnotizado ainda.

 

La Place des Albertas.
La Place des Albertas, em determinada hora, a luz do sol parece sair das beiradas do chafariz e iluminar em vièz ambos os prédios.

 

La Place des Albertas, em Aix.
À noite La Place des Albertas muda de figura e torna-se misteriosa.

 

A caminho do Museu Granet (clique aqui para saber mais) acabamos encontrando a Fonte dos Quatro Golfinhos, obra barroca esculpida em 1667. Linda.

 

Fonte dos Quatro Golfinhos.
Fonte dos Quatro Golfinhos. 

 

As lojas que vendem artesanato são muitas. Passei por esta e as bolsas me chamaram com um baita “Psiu!”. Por isso fotografei-as.

 


ARREMATEAix-en-Provence é uma cidade universitária de águas termais considerada, por votação, a melhor cidade francesa para se viver. Com certa frequência é citada como a Cidade das Mil Fontes. Sua origem é romana; foi fundada em 122 A.C.


 

FRANÇA. PROVENCE . SAIGNON – Roteiro dos Peregrinos Que Partem da Itália Rumo a Compostela.

 

FOTO DESTACADA Panorama dos Campos de Saignon.

Saignon, um povoado com pouco mais de mil habitantes, foi mais uma das charmosas aldeias pelas quais passamos quando voltávamos de Sault para Aix.
Como já estávamos cansados, ficamos em Saignon o tempo necessário para clicar algumas fotos e seguir viagem.

 

Continuar lendo “FRANÇA. PROVENCE . SAIGNON – Roteiro dos Peregrinos Que Partem da Itália Rumo a Compostela.”

FRANÇA. PROVENCE . SAULT / BRASIL . RIO GRANDE DO SUL . CANELA

 


IMAGEM DESTACADA A caminho de Sault.


SAULT e CANELA

Sault e Canela são os assuntos de hoje. Você poderá achar estranho o porquê de eu estar me referindo a uma cidade provençal francesa, Sault, e a uma brasileira badaladíssima como Canela. Porém, no fim da postagem, quem sabe não concordará comigo?
Sault é considerada a capital das lavandas por ser a localidade ideal para sua plantação. Como assim?
Lavandas gostam de sol e ar fresco, e a vila fica a 765 m de altitude.

CANELA, RS

Mas, no Brasil, mais precisamente no Sul, temos duas cidades famosas que primam por sua beleza, pelas atrações natalinas e pelas hortênsias que emolduram quilômetros de estradas e crescem abundantemente sem que necessitem de cuidados especiais.
Temos campos floridos maravilhosos dos quais muito nos orgulhamos, considerando, claro, as devidas diferenças.
As lavandas são plantadas com finalidades comerciais diversas, enquanto que as hortênsias proliferam, praticamente, por conta da própria natureza.

 

Em 14/7/2014

saímos de Aix-en-Provence e chegamos a Sault passando por Saint Saturnin-Lès-Apt. De Sault seguimos para Saignon, e retornamos a Aix.

 

 

AVISO AOS NAVEGANTES

Interessante salientar que neste mesmo dia outra blogueira brasileira também saiu de Aix, onde reside, e foi para Sault. 
Como assino sua newsletter, vi as imagens que postou e achei interessante que os mesmos objetivos chamaram nossa atenção (?).
Na verdade, fica difícil fugir da mesmice porque os pontos de vista de algumas cidades são os mesmos e Sault não fugiu à regra. Obviamente, as fotos acabam parecendo cópias. Sacamos fotos muito parecidas nos mesmos lugares e por este motivo fiz questão de escrever esta observação.

 

 

Vista da chegada em Sault.
Chegando a Sault

 

Igreja de Notre-Dame-de-la-Tour, construída no século XII.
Igreja de Notre-Dame-de-la-Tour, construída no século XII.

 

"A fachada e a torre sineira atual da Igreja foram construídas em 1624, em pedras de Aurel." Esta vila está situada na região de Sault, na fronteira do Vaucluse, departamento da Provence-Alpes-Côte d'Azur.
“A fachada e a torre sineira atual da Igreja de Notre-Dame-de-la-Tour foram construídas em 1624, em pedras de Aurel” – uma comuna francesa localizada na região de Sault, na fronteira do Vaucluse, Departamento da ProvenceAlpes-Côte d’Azur.

 

Parcial do interior da Igreja de Sault.
Parcial do interior da Igreja de Sault.

 

À beira da estrada, a caminho de Sault.
À beira da estrada, a caminho de Sault.

 

As cores da Provence, que não me canso de citar.
As cores da Provence, que não me canso de citar.

 

Não é preciso escrever absolutamente nada para retratar a Provence…

 

Lavandas gostam de sol e altitude, e por este motivo Sault, localizada a 765 m de altitude, é o viveiro ideal para as lindinhas proliferarem
Lavandas gostam de sol e altitude. Por este motivo é que Sault, localizada a 765 m de altitude, é o viveiro ideal para as lindinhas proliferarem.

 

Fotos da Provence, clicadas até com uma Xereta, não precisam de Photoshop.
Fotos da Provence, clicadas até com uma Xereta, não precisam de Photoshop.

 

 

Plantação de lavandas em Sault.
Fiz um Photoshop leve a fim de ressaltar as plantações de lavandas em determinada localidade de Sault. 

 

Flores cultivadas pelo mão do homem e pela própria natureza. Qual a mais bela?
Flores – lavandas, cultivadas pelo mão do homem; e flores do campo, pela própria natureza. Qual a mais bela?

 

Clique de campo de lavanda.
Parar o carro na beira de uma estrada para apreciar uma paisagem dessas é um privilégio. Cliquei esta foto para registrar o momento, e logo após fiquei em silêncio a fim de permitir que a Natureza tomasse conta de mim…

    Campo de lavanda em Sault.

 

Fotografia é algo que me encanta, porque registra em fração de segundos um momento de sua vida que nunca mais voltará. 

 

RIO GRANDE DO SUL, BRASIL – OUI, NÓS TEMOS HORTÊNSIAS!

Para terminar essa postagem, fica a seguinte pergunta: será que nossas hortênsias atraem turistas estrangeiros da mesma maneira que as lavandas francesas atraem os brasileiros?

 

Descer de bondinho sobre um mar de hortênsias não tem preço. O resto, a gente compra com...
Meu mano e minha sobrinha no teleférico de Canela. Deslizar sobre um mar de hortênsias é vivenciar um filme tipo Alice no País das Maravilhas. E pensar que não existem paisagens como as que vemos nesses tipos de filme, chama-se tolice.

 

“Bobô” o conforto, neném…

 

Muitas hortênsias.
Imaginemm se fossem perfumadas!

 

Canela.
Canela é assim!,,,

 

Canteiro de hortênsias em Canela, RS.
… e assim…

 

… e assim também…

 

 

AS CORES DAS HORTÊNSIAS

Estas flores podem ter as seguintes cores: azul, branco, lilás, rosa, roxo, verde e vermelho – dependerá do PH da terra.
Solos com PH abaixo de 5.5 são ácidos e produzem flores azuis e lilazes, enquanto que os que têm PH alcalino, isto é, acima de 6.5, produzem flores rosadas ou avermelhadas.
Isto significa que é possível projetar um jardim de hortênsias nas cores desejadas, desde que o PH do solo esteja de acordo com o projetado. E como é possível corrigir o PH do solo, não fica difícil.

HORTÊNSIAS BRANCAS  obtêm-se com o PH do solo acima de 8.0!

 

O PH ácido do solo produziu estas cores de hortênsias.
O PH ácido do solo produziu estas cores de hortênsias.

 

Nesta foto vemos duas espécies de hortênsias: a que vemos em menor quantidade, é da espécie 'Blaumeise“. A outra, mais comum para nós, é a macrophylla.
Nesta foto há duas espécies de hortênsias: a que vemos em menor quantidade é da espécie ‘Blaumeise“. A outra, mais comum entre nós, é a Macrophylla.

 

TIPOS DE HORTÊNSIAS

A Hydrangea Paniculata tem o formato de um cone. Particularmente, nunca vi, bem como a Hortênsia Hydrangea Quercifolia. A mais comum, é a Macrophylla, abundante em Canela e Gramado.
Aquisição de espécies raras de hortênsias você poderá obter clicando aqui. São belíssimas! Agora, um site que “Dá um banho, istepô”, é este aqui.
Pronto! Para quem desconhecia outras espécies de hortênsias, já poderá até arriscar uma importaçãozinha…

 

FRANÇA . AIX-EN-PROVENCE e SAINT SATURNIN-LES-APT . Brocante Que Ocupa Boa Parte Da Cidade . Preços Convidativos.

 

IMAGEM DESTACADA Imagem típica da Provence – janelas de madeira e flores no parapeito.

ENQUANTO AGUARDÁVAMOS LEONOR
A visita a Saint Saturnin-les-Apt estava agendado para 14/7/2014, e a programação foi cumprida. Mas, como nossos passeios começavam no centro de Aix, nada melhor do que mostrar mais um pouquinho do Cours Mirabeau,a principal avenida onde Leonor passava de carro diariamente para nos pegar.
E esse dia foi especialíssimo porque nos reservou surpresas inesquecíveis.

 

 

UM POUCO DE (MINHA) HISTÓRIA

Chegávamos muito cedo ao Café La Belle Époque. Sonolentos e ainda com a cama nas costas, encontrávamos a avenida mais adormecida que nós – o que não era novidade.
Vez ou outra víamos pessoas se arrastando nas largas calçadas, bem como um ou outro automóvel passar em baixa velocidade. Tudo e todos parecendo dormir um sono só.

 

Fachada do Restaurante e Café Belle Époque.
O Belle Époque, onde diariamente esperávamos por Leonor.

 

Cours Mirabeau
Cours Mirabeau, uma avenida linda de viver no Centro de Aix-en-Provence.

 

Movimento do Cours Mirabeau pelas manhãs.
O movimento do Cours Mirabeau, pelas manhãs.

 

Vista do Cours Mirabeau.
Cours Mirabeau ainda adormecido.

 

A PRIMEIRA APARIÇÃO

Aconteceu, que neste dia duas figuras serviram para nos despertar enquanto aguardávamos nossa guia para visitarmos Saint Saturnin-les-Apt.
A primeira, impressionou-me bastante pelo conjunto da obra pelo seguinte: era alta e magra como um espaguete, e para não destoar do perfil assombrante, seu rosto fino e magro estava perdido em uma imensa juba triangular e acinzentada. A figura lembrava, sem tirar nem por, as feiticeiras que vemos em filmes infantis e desenhos animados.

O nariz longo, pontiagudo e ondulado como um tobogã, estava coroado com uma armação de óculos que só piorava sua aparência bizarra.
Uma figura saída de um livro de contos infantis – ou seria de um filme de Almodóvar? – estava ali em minha frente ao vivo e em cores. Não tive como evitar, mas assim que vi a figura logo pensei em uma vassoura. Onde estaria?

Hipnotizada por aquela visão da qual não tirava o olho e sequer piscava, fiz-me algumas perguntas em silêncio entre um gole e outro do cafezinho que tomava, e acabei entendendo o porquê de minha mãe adorar ficar sentada em um banco da Avenida Atlântica, aqui no Rio, e observar o vai-e-vem das pessoas no calçadão. Com certa frequência ela me dizia:
– Distrai, minha filha… distrai muito; vejo cada coisa!…
Depois dessa, é óbvio que passei a lhe dar razão.

– Como distrai, mãe! Como distrai e como assusta também!
Bem dizia o poeta Vinícius de Morais: ” As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental ” – sábias palavras.


A SEGUNDA APARIÇÃO 

A segunda aparição, antes de nossa partida para Saint Saturnin-les-Apt, ficou por conta do “pormaior” (não do pormenor) do vestido de uma bonita loura prá lá de descolada. La blonde transbordava de um decote exagerado e prático que podia afacilitar, de imediato, algumas necessidades físiológicas – algumas prazerosas, e outras nem tanto.

 

Esse foi justamente o momento em que o Cours Mirabeau começou a acordar e ficar movimentado.

 

Foi a primeira vez que vi uma roupa (?) em um decote e não o contrário. Quem pode, pode, vamos combinar, e a louríssima podia se dar ao desfrute de mostrar a retaguarda quase que por completa.
Sou totalmente a favor da peruagem, desde que o criador da originalidade obedeça a determinados critérios. Acho que todo cuidado é pouco quando alguém se propõe a atravessar a tênue linha existente entre a elegância e a vulgaridade. 
Agora, de uma coisa tenho certeza: que esse poderosérrimo e generosíssimo decote despertou muita gente sonolenta àquela hora da manhã, ah despertou. Viva Aix!!!

 

SAINT SATURNIN-LES-APT

Aos poucos fomos deixando Aix para trás e trafegando em direção à Saint Saturnin-les-Apt, distante em 60 km de Aix.
Trafegando por carro, o percurso leva aproximadamente 1 hora. Caso opte por viajar de ônibus, o passeio ficará um pouco mais cansativo, porque levará o dobro do tempo, ou seja, 1 h e 50 m.

 

Aos poucos Apt foi desabrochando para nós, como que saindo da plantação de oliveiras que cerca toda a aldeia.
Aos poucos Apt foi se descobrindo para nós, como se surgisse das centenas de oliveiras que cercam toda a aldeia.

 

Brocante de Sainta Saturnin les Apt.
Feiras são comuns nas cidades provençais; e como a divulgação é grande, atraem muitos turistas.

 

A variedade de objetos é tão grande, que fica difícil escolher o que comprar.
A variedade de objetos é tão grande, que fica difícil escolher o que comprar.


Além da longa feira de antiguidades e objetos usados (as brocantes) que você logo vê ao chegara à Apt, que atrai um movimento expressivo de turistas, a aldeia conta com dois moinhos de vento do século XVII e com ruínas de um castelo medieval.
Saint Saturnin é um lugar cercado de História.
Ao caminhar pelo centro da pequena vila, o visitante encontrará belas mansões antigas, pórticos esculpidos, além de portas e molduras de janelas delicadamente trabalhadas. A maioria conserva o estilo provençal, belíssimo em sua simplicidade, mas há muitos destaques arquitetônicos em meio a esta simplicidade.

 

Em minhas visitas ao sul da França eu ficava atenta para não tropeçar e cair, porque era um tal de olhar prá cima, pros lados e prá baixo sem fim. Observar detalhes da arquitetura, e ainda jardins, arranjos de paredes e de calçadas, deu trabalho.

 

Como não parar para observar cada detalhe destas construções? Muitas das portas de Apt foram incluídas no inventário dos Monumentos Históricos. Tanto as portas ricas em detalhes quanto as mais rústicas, não escaparam deste registro.

 

 

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A riqueza da simplicidade… Esta é a Provence.

 

Das três muralhas construídas como fortificação nos séculos XIII, XIV e XVI, só existe o Portal Aiguier.
Há um site bem informativo e bonito que descreve Apt em mínimos detalhes. Caso tenha curiosidade em saber o que Apt tem para oferecer ao turista, principalmente no que diz respeito à parte histórica, basta clicar aqui.

 

Igreja da Imaculada no Centro de St. Saturnin, localizado a 9 km ao Norte de Apt . Ao fundo, à direita da torre da igreja, estão as ruínas de um antigo castelo.
Igreja da Imaculada no Centro de St. Saturnin, localizado a 9 km ao Norte de Apt. Ao fundo, à direita da torre da igreja, estão as ruínas de um antigo castelo.

 

Igreja da Imaculada de Saint Saturnin-les-Apt.
Igreja da Imaculada de Saint Saturnin-les-Apt.

 

 

<span style="font-family: 'comic sans ms', sans-serif; font-size: 14pt;">A Provence pela qual tenho paixão é rica em simplicidade, cores, em aromas e
A Provence pela qual tenho paixão é rica em simplicidade, cores,  aromas e sabores.

 

Muitas florers em vasos e suportes ocupam a calçada de Apt.
Prá que calçada?

 

<span style="font-family: 'comic sans ms', sans-serif; font-size: 14pt;">Observem o contraste do rico trabalho do frontão da porta com a simplicidade da janela.</span>
Observem o contraste do rico trabalho do frontão da porta com a simplicidade da janela.

 

À direita, na foto, um detalhe da fonte que se vê na foto abaixo.
À direita, na foto, o perfil da fonte que se vê na foto abaixo.

 

Fonte em Apt.

 

Céu e janelas quase da mesma cor.
Céu e janelas quase da mesma cor.

 

EIRA, BEIRA e TRIBEIRA – DO QUE SE TRATA?

Na foto abaixo está o exemplo de uma pessoa considerada rica, simplesmente pelo detalhe das três beiras (tribeira) do telhado; ou seja, a eira e a beira que vemos abaixo do telhado, formam três beirais.
Havia quem tivesse apenas uma fileira de acabamento, a eira, e quem tivesse duas: a eira e a beira.

 

 

Chamou-me atenção a beirada do telhado de alguns prédios em St. Saturnin…
Sabemos que aqui no Brasil algumas residências ainda exibem características da arquitetura portuguesa, e fileiras de telhas abaixo da calha é uma dentre várias heranças (foto acima). Esse adorno foi adotado pelos portugueses que colonizaram o Brasil.
Embora em desuso, a expressão “Fulano não tem eira nem beira” ouvia-se com certa frequência aqui no Brasil, quando alguém se referia à situação financeira de outrem.

 

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR,

no texto EIRA, BEIRA e TRIBEIRA, define esse aspecto da arquitetura como fator discriminatório.
Diz o autor: “A discriminação religiosa, política e social no Brasil Colonial estava presente em todos os lugares, por exemplo, na igreja, nas casas urbanas e rurais, pois, “[…]” os ricos construíam suas casas com três acabamentos no telhado. De baixo para cima, as partes eram chamadas eira, beira e tribeira. As casas dos pobres eram feitas apenas com tribeira”. Clique aqui para ler o texto interessantíssimo.

Quem não tinha fileira nenhuma, apenas o telhado (a cobertura), era o pobretão, o “sem eira nem beira“. Agora, rico mesmo, era aquele que construía um prédio de dois pavimentos no qual o andar térreo era destinado ao comércio. Esses, além da tribeira, também eram prováveis “donos” de escravos, uma condição que impunha respeito.
Esse detalhe que vi em alguns prédios da aldeia intrigou-me, justamente por ser uma característica da arquitetura portuguesa.

 

BRÁULIO MOURA, ETC

Por outro lado, o autor do blog supra citado, que se denomina turismólogo, historiador, artista plástico, curioso, cachaceiro e falastrão, afirma que essa história é uma baita mentira. Explica que as eiras nada tinham a ver com arquitetura, mas tudo a ver com quem não tinha quintal (eira) e muito menos um terreno (beira).
Nas eiras (quintais), era hábito plantarem cereais e colocá-los para secar. E quem não tinha nem quintal e nem terreno, lógicamente, não tinha “eira nem beira”.
O autor termina sua postagem com um parágrafo bem interessante, no qual faz uma crítica bem humorada a respeito de crenças populares. Vale à pena clicar aqui para ficar bem informado.
Além do mais, a leitura é engraçada e bastante informativa. Tenho certeza de que você gostará de saber como criaram esta grande mentira…

E PARA FINALIZAR NOSSO DIA…

 

<span style="font-family: 'comic sans ms', sans-serif; font-size: 14pt;">Foi em um restaurante super simpático descolado por Leonor, nossa guia e amiga, que coroamos nosso passeio maravilhoso com um crepe leve e saboroso.</span>
Foi em um restaurante super simpático descolado por Leonor, nossa guia e amiga, que coroamos nosso passeio maravilhoso com um crepe leve e saboroso.

 

Nosso saboroso almoço e o café gourmet nos serviram no LA RESTANQUE – 37 Avenue Jean Geoffroy, 84490 Saint-Saturnin-lès-Apt, França. +33 4 90 75 51 87