Adoro galerias. Aqui no Rio me encanta a Galeria Menescal. Não me canso de admirá-la e sempre que posso dou um pulinho até lá. Falando sério, sinto-me em Paris. Em proporções bem menores, é verdade, mas é para lá que me transporto.
IMAGEM DESTACADA – Galeria Vivienne, a mais elegante da cidade.
Aparentemente, a Tour Eiffel e a Babel nada têm em comum. Porém, se analisarmos direitinho, lááá no fundo acho que ambas têm algum “parentesco”.
IMAGEM DESTACADA – Tour Eiffel.
2 – O MITO TORRE DE BABEL
Segundo o Gênesis (nada a ver com o conjunto de rock), os homens formavam um só povo e falavam uma só língua. E que foram os descendentes de Noé – Cam, Sem e Jafé – os responsáveis pela construção de uma torre que alcançasse os céus. Esta idéia não foi muito boa, porque glorificaria os construtores ao invés da divindade, e conta a História que os deuses não aprovaram.
3 – QUE VOZ É ESSA, SÔ?
Politeístas, os herdeiros de Noé queriam chegar aos deuses de qualquer jeito e começaram a construir o monumento. Claro, foram surpreendidos, e o flagra atiçou a ira das divindades. Não demorou muito, e logo se ouviu uma voz retumbante vinda de não sei onde, mas que dizia impiedosa: “PÓ-PARÁÁÁ!!! PÁÁÁRA TU-DO!!! PA-ROUUU?” Era a voz de um dos deuses, irritadíssimo com a arrogância do povo.
E como sabemos desde criança, que éramos castigados quando desobedecíamos, segue abaixo o relato resumido da tal ousadia.
3.1 – O CASTIGO
Óóóiii!…, mandaram lá de cima uma ventania tão poderosa, mas tão poderosa, que derrubou parte da tal torre. Em decorrência deste desabamento instaurou-se o caos – cada um começou a falar uma língua diferente da outra…, a moçada começou a não se entender…, e a obra ficou parada do mesmo jeito como acontece até hoje aqui no Brasil. Daí, amigo, todos se dispersaram e instaurou-se a “Babel” – palavra citada pelos mais ilustrados para significar rolo, barafunda, confusão.
4 – A VEZ DA TORRE FRANCESA e OUTROS MONUMENTOS
Mas aí você me pergunta: – O que que isso tem a ver com a Tour Eiffel? Vamos lá. A torre francesa serviu de arco de entrada para uma exposição denominada Exposição Universal, no período compreendido entre 06 de maio e 31 de outubro de 1889, cujo objetivo era comemorar o centenário da Revolução Francesa (1789). Até aqui nada a ver. Ainda. Templos maias, pagodes chineses, pavilhões indianos, mesquitas e até palácios fizeram parte desta atraente mostra, sendo a Tour Eiffel o grande destaque.
5 – DE MONUMENTO MAIS ALTO DO MUNDO A UMA (MÁ) IDÉIA DE DEMOLIÇÃO.
Para início de conversa, foi o monumento mais alto do mundo até 1930, quando foi desbancado pelo Edifício Chrysler de Nova Iorque com insignificantes 5 metros mais alto (a Tour Eiffel possui 324 m). Mesmo assim, só bem mais tarde, em 2004, é que a torre perdeu o posto de edifício mais alto da França para o Viaduto Millau, que possui 342 m em seu pilar mais alto. Tá. Continua não tendo nada a ver, mas espere.
6 – QUE BAITA ANTENA DE RÁDIO!
Em 1909, quando expirou o prazo para a exploração da Eiffel, a torre seria demolida. Felizmente, alguém teve a feliz idéia de o monumento ser aproveitado como antena de rádio e ele está lá até hoje para o bem de todos e felicidade geral dos turistas.
Lá pelas tantas, aquela voz retumbante, tá lembrado?, voltou à cena e disse: – DIGA AO POVO QUE A TORRE FI-CAAAAA!!!… Foi justamente o contrário do que os deuses fizeram com aquela outra torre que voou pelos ares. Olhem só a diferença!… Essa decisão até me lembrou o Dia do Ficopela semelhança de palavras, só que na versão francesa fica muito mais chique, évidemment.
7 – O ENGENHEIRO EIFFEL
O engenheiro Alexandre Gustave Eiffel nasceu em 15 de dezembro de 1832 em Dijon. Sagitariano e modesto igual a mim, era criativo e inteligentíssimo como todo mortal que têm a sorte de nascer sob a égide do maior deus do Olimpo: Zeus! Era bonitão, chiquérrimo (a começar pela cidade onde nasceu) e rico. Um partidão que desposou Geneviève Emilie Marie Marguerite Gaudelet com teve 5 filhos: Claire Eiffel, Laure le Grain, Edouard Eiffel, Valentine Eiffel e Albert Eiffel. Gustave Eiffel faleceu aos 91 anos de idade e deve ter sido de cansaço por tanto… trabalhar.
8 – EIFFEL NOS EEUU e EM PORTUGAL
Eiffel também se envolveu na construção da Estátua da Liberdade, inaugurada em 1886 – um presente da França para os EEUU -, e deixou importante legado em Portugal, país que escolheu para viver. Mais precisamente, foi habitante da cidade de Barcelinhos. A Ponte Maria Pia, que permitiu a ligação ferroviária entre as cidades do Porto e Lisboa, foi concebida e construída por sua empresa. Cá prá nós, o engenheiro não era fraco sob vários aspectos.
9 – EIFFEL NO BRASIL
E no Brasil varonil, o presumível solteirão construiu o Farol de São Tomé em Campos dosGoytacazes, em 1882, e o Farol de Salinópolis, no Pará, em 1897. Garanto que você não sabia disso!…
Eiffel não teve intenção de chegar ao céu ao construir o monumento mais alto do mundo naquela época, mas proporciona essa viagem, essa sensação a seus visitantes. Para quem não sabe, ele mantinha um apartamento no alto da torre – o luxo dos luxos. Também, pudera. Entendeu o cansaço a que me refiro ali acima? Era de tanto subir e descer escadas e não do que você imaginou.
O apartamento mobiliado que Eiffel mantinha no alto da torre.
Estima-se que mais de 244 milhões de pessoas já acessaram a torre desde sua inauguração. Para você ter uma idéia, só em 2011 mais de 7 milhões a visitaram.
10 – A BABEL COMEÇA EM 1889
De Búffalo Bill e Sarah Bernardt à Sua Alteza Real O Príncipe de Galles. Do famoso caçador de bisões à Rainha Isabelle II da Espanha, em 1889 a torre recebeu visitantes ilustres tais quais o Príncipe de Gales, o Rei da Grécia George I, o Xá da Pérsia Nasser Eddin, o Tzarevich Nicolas II, o Príncipe da Tunísia Taieb Bey, a atriz francesa Sarah Bernahard e, não poderia faltar, por motivos óbvios, o Presidente da República Francesa Sadi Carnot.
Visitantes de 1889: De Búffallo Bill à Rainha Isabelle II da Espanha, passando pelos nobres: Xá da Pérsia, Rei de Nallous e Tzarevich Nicolas II.
Um rei, dois príncipes, uma atriz e um presidente francês foram personalidades que visitaram a Tour Eiffel em 1889.
Pessoas vindas de diversas partes do planeta encontram-se nas filas e em seus elevadores. Podem não se entender, é verdade, a não ser pela linguagem universal da mímica, de um sorriso desenhado no rosto, ou da felicidade que os olhos não conseguem ocultar. Essa é a Babel em que, apesar dos diversos idiomas que ouvimos ao mesmo tempo, todos acabam falando a mesma língua.
11 – O QUE SE VÊ LÁ DE CIMA
Pallais de Chaillot e Jardins du Trocadéro.
La Défense.
AFAC Sport (Kung Fu Adulte et Enfant) em primeiro plano e Rio Sena.
Imagem menos escura e fechada da AFAC Sport (Kung Fu Adulte et Enfant)
Champ de Mars (Campo de Marte) em primeiro plano. Ao fundo a Tour Montparnasse.
Monumento onde se encontra o túmulo de Napoleão Bonaparte – Les Invalides. Destaca-se a cúpula dourada.
Les Invalides.
Musée du Quai Branly em primeiro plano.
Arco do Triunfo no centro da foto.
O que se avista do alto do Arco do Triunfo é um trânsito intenso e louco devido às avenidas que o cercam e uma Paris que parece ter sido construída com régua e compasso.
Da esquerda para a direita: no canto, Parque du Trocadéro, onde está o aquário de Paris; Rio Senna, e parte do Museu do Cais Branly à direita, embaixo.
Acima das janelas no alto da Tour Eiffel marcaram as distâncias que alguns países estão do afamado monumento.
Momento raríssimo em que consegui ficar só no alto da torre.
“A Torre Eiffel pesa cerca de 10.100 toneladas: 7.300 toneladas são da estrutura metálica, 40 toneladas são da tinta.” – Informação obtida no Google.
Mais de 300 degraus separam o térreo do primeiro andar.
12 – A CIDADE LUZ
Em 1936, George Mandel, então Ministro dos Correios, Telégrafos e Telefones, solicita a instalação de uma antena de TV no alto do monumento. No site da torrevocê encontrará muito mais informações e curiosidades, além de poder adquirir seu bilhete de acesso à torre com bastante antecipação. Caso você não o consiga de imediato, insista. Vá tentando seguidamente, porque muitos desistem de seus passes e aí você consegue comprá-lo. A melhor hora para visitar a torre é no fim da tarde. Você verá Paris sob a luz do dia e, com o cair da noite, transformar-se naquela que conhecemos como a “Cidade Luz”.
Antena de TV instalada em 1939! na Tour Eiffel.
Quando penso que minha primeira visita à torre foi em 1985, à noite, e não havia ninguém aguardando para subir até ao último andar, me pergunto se não estou enganada. Isto porque, em 2013, já havia filas imensas para utilizar os elevadores. Em 2019 foi um sufoco, porque havia uma multidão para subir e não sabíamos onde terminava a fila para podermos “acompanhar o fluxo”. Imagino agora como não deve ser. Ou não?
Vista Parcial de Paris.
Parc du Champ de Mars.
École Militaire em primeiro plano. A torre, ao fundo, é a Montparnasse com 59 andares e ainda um observatório.
Champ de Mars.
Os prédios que vemos à esquerda da foto, de tetos azulados, são o Grand Palais (o maior) e o Petit Palais ( o menor). A primeira ponte chama-se Pont des Invalides, e a segunda é a deslumbrante Pont Alexandre III.
Passerelle Debilly
E para finalizar, segue uma informação curiosa: o apartamento era pequeno e para uso exclusivo de Eiffel e em minhas pesquisas nada encontrei a respeito de ser dotado de cozinha e banheiro.
1 – O QUE ENCONTRAR NESTA FEIRA ? Quem achar que a Feira do Rio Antigo se constitui apenas de antiguidades – assim como pensei – como o nome sugere, vai sair da rua do Lavradio frustrado porque não é bem assim.
FOTO DESTACADA: Foto panorâmica tomada do extinto Morro de Santo Antonio por Augusto Malta.
Em meio a barracas que oferecem LPs, máquinas de escrever, telefones, bibelôs, vidros e cristais antigos, você encontrará grifes modernas tais como de bolsas, sapatos, roupas, bijouterias e jóias bem interessantes em modelos superatuais.
Móveis de época ocupam o ângulo espaçoso da confluência com a Avenida Chile, o que lhe permite passear entre as peças e analisá-las cuidadosamente.
2 – DIAS DE FEIRA
A feira existe desde 1996. O principal objetivo de sua criação foi revitalizar o Centro do Rio e deu certo – as 400 barracas recebem perto de 30 mil visitantes no primeiro sábado de cada mês entre 10.00 e 18.00 horas. Confesso que despertei minha carioquice a partir da criação do blog. Até agora não conhecia a famosa feira, incluída desde sua criação no calendário turístico da cidade como uma de suas melhores atrações.
3 – O ENTORNO QUE LUCRA EM FUNÇÃO DA FEIRA
Além do mais, brechós e lojas de móveis usados e adornos também permanecem de portas abertas.
É preciso organizar o passeio para não perder nenhuma oportunidade, porque tudo vale à pena ser visto, incluindo os casarões da rua do Lavradio e ruas perpendiculares. E como uma coisa puxa outra, por conta da feira o entorno enriqueceu em opções de restaurantes. Portanto, quem tiver a fim de fazer barba, cabelo e bigode, poderá curtir a feira e ainda esticar a noite em um deles. Não se arrependerá.
Começamos nossa varredura pela esquina da rua Mem de Sá com rua do Lavradio porque já saímos de casa com o objetivo de almoçar no Momus, no início da rua.
Este restaurante era espetacular, mas fechou suas portas. Logo à direita, na segunda barraca, chamou-me atenção uma grife colorida. Trata-se da Orabolas! Acessórios Necessários. A começar pelo nome, os artigos são muito interessantes e chamam bastante atenção.
A grife está no Facebook – orabolasacessoriosnecessarios e no Instagram: @orabolassapatilhas. Tel: 9-8750.4402. Site: orabolas.iluria.com. As bolsas são confeccionadas com tecido e couro e resistem à chuva.
Não resisti ao charme do cinto com as duas bolsinhas e comprei-a.
Havia uma bolsa estampada com as fitas do Bonfim que lhe deram um toque especial. É difícil escolher qual a mais linda. Em frente ao número 161 encontrei outra barraca em que uma camiseta chamou atenção por sua estampa: um trecho do Bolero de Ravel. Tratava-se da marca By Lú, presente também na calçada do Campo de São Bento em Icaraí. Contato: 9-9316.1001 e 3901.7517.
4 – CAIXAS ESTAMPADAS COM FOTOS DO RIO ANTIGO – LINDAS!
Mais adiante encontramos um trabalho artesanal muito interessante: caixas de utilidades diversas estampadas com fotos do Rio Antigo. De acordo com informações do artista, Sr. Paulo Renatto, o atelier executa trabalhos personalizados: basta o interessado levar uma foto ou estampa. As caixas são impermeabilizadas com resina, garantindo assim maior integridade do produto. Telefones: (21)9-9199.8751 e (22) 9211-1493. Email: paulorenatto@yahoo.com.br
A Feira do Rio Antigo ainda conta com a Praça Emilinha Borba, onde conjuntos musicais costumam se apresentar em dias de exposição.
A feira vale à pena pela animação e diversidade de mercadorias oferecidas. Lembra as brocantes francesas, onde há vendas ou trocas de objetos usados. Há muitos turistas na feira e minhocas também (gente do próprio lugar). A feira movimentou o comércio local, principalmente os restaurantes. Vale à pena.
A postagem refere-se ao Restaurante do Museu D’Orsay, porém, para chegar até lá, tivemos que acessá-lo pela entrada do museu porque não há acesso especial para os restaurantes.
Por este motivo, começo a postagem comentando a respeito do Museum Pass.
IMAGEM DESTACADA – Detalhe do Teto do Restaurante do Museu d’Orsay
Trata-se de uma das regiões do sul da França que mais atrai turistas no Verão. Saiba o porquê no texto seguinte.
Além do lago de águas serenas onde o visitante poderá se refrescar em um bonito banho, ainda terá a oportunidade de praticar alguns esportes aquáticos oferecidos em determinados pontos do lago. Acrescente-se às várias modalidades de diversão, a caminhada aquática na Garganta do Verdon. Confesso que nunca tinha ouvido falar na especialidade, mas existe. Saiba mais clicando aqui.
LAC de SAINTE CROIX – ORIGEM
Le Lac de Sainte Croix é o resultado de uma barragem construída entre 1971 e 1974, em arcos de concreto, na entrada do Desfiladeiro Baudinard. É alimentado pelo rio Verdon, o mesmo que passa apertado entre os imensos paredões do desfiladeiro conhecido como Gorge (garganta) du Verdon. O reservatório suporta o máximo de 761 milhões de metros cúbicos de água e gera 142 KW/h de eletricidade por ano. São 94 metros de altura. A base dos pilares tem quase 8 metros de espessura e 3 metros de espessura em sua parte superior.
CURIOSIDADE
A antiga aldeia chamada Salles-sur-Verdon teve que ser destruída para ceder espaço para a construção da barragem. Em compensação, nova aldeia foi construída em um platô nas proximidades. Cavernas paleolíticas e ainda a Ponte d’Aiguines, construída na Idade Média, também desapareceram sob o verde jade das águas do lago. É o domínio do progresso sobre a História. Desse evento surgiu um lago imenso e bonito de água pura, emoldurado por uma paisagem inesquecível.
A beleza e a suavidade do Lago de Santa Cruz.
A FUNÇÃO DO LAGO
A superfície abrangida pelo Sainte Croix é de 2.200 hectares: são 10 km de comprimento por 3 km de largura. Além de ter a função de reservatório para a Provence, o lago garante eletricidade às aldeias vizinhas, faz bonito como ponto turístico e transforma-se em área de lazer no Verão.
Alguns trechos da margem do Lago de Santa Cruz prestam-se para os apreciadores de um bom mergulho no Verão.
A PARTE SUL
do lago oferece mais divertimento aos turistas: barcos elétricos, caiaques, stand up padle, pedalinhos…, todos disputadíssimos no Verão. É de quem chegar primeiro; caso contrário, enfrentará filas. Por que barcos elétricos? Porque barcos movidos a motor de gasolina são proibidos.
A PARTE NORTE,
bem diferenciada, oferece como atrações: em Valensole, os campos floridos e perfumados de lavandim; e em Moustier Sainte Marie, você poderá conhecer a produção de porcelanas de alta qualidade.
Campos coloridos e perfumados pelas lavandas de Valensole.
Em Valensole, há campos de cores variadas. Aqui, vemos girassois e lavandas. Faltou o colorido suave do trigo.
EM SALLES SUR VERDON,
na parte mais habitada do lago há estrutura hoteleira, restaurantes e praia. Mesmo assim, não perca a oportunidade de fazer um bom pique-nique às margens de uma das paisagens mais bonitas da Provence. Garanto que não se arrependerá por ter-se integrado a um hábito comum dos franceses.
Um dos pontos de apoio às margens do Lac de Sainte Croix.
Lavandas no Plateau de Valensole.
CAMPOS DE GIRASSÓIS
Nessa história de as lavandas serem o foco da atenção dos turistas, os girassóis acabam ficando relegados a segundo plano e isso é decepcionante. Fico com pena dos girassóis… São admirados…, fotografados…, é um “Ai, que lindos!” prá lá, outro prá cá, mas não conheço ninguém que tenha tido, pelo menos, curiosidade em saber para que servem tantos girassóis.
Girassóis em Valensole.
SAIBA MAIS A RESPEITO DOS GIRASSÓIS, ISTEPÔ!
Vimos paisagens cujas cores iam muito além daquelas dos campos. Nesta foto, o entardecer fez um contraste belíssimo com o campo de girassóis.
Por estes caminhos deslumbrantes passávamos o dia inteiro em companhia de Leonor – nossa amiga e baita guia turística que nos conduziu pelas estradas da Provence.
A IMPORTÂNCIA DOS GIRASSÓIS
Justiça seja feita: os girassóis são tão maravilhosos quanto seus vizinhos lilazes perfumados. O contraste que fazem junto do trigo e do lavandim não há quem defina. Girassóis são originários da América do Norte e receberam esse nome por acompanharem a trajetória do Sol desde o nascente ao poente.
Mais uma paisagem na qual os girassóis se destacam.
O EMPREGO DAS SEMENTES DE GIRASSOL
Sua utilização data do ano 1.000 A.C. São flores poderosas em termos de aproveitamento, sendo que as sementes constituem a melhor parte da planta. Isto porque, além de o óleo ter utilização na culinária, essa mesma gordura é empregada no azeitamento de máquinas e motores, incluindo maquinaria de usinas de energia elétrica. O óleo é utilizado virgem, resultante da prensagem a frio.
O APROVEITAMENTO DO BAGAÇO
Cada quilo de semente produz entre 350 a 450 gramas de óleo. Quatro quilos de sementes produzem 45 mil plantas por hectare , plantando uma semente em cada cova.
Essas plantas produzem entre 1,5 a 3 mil quilos de sementes e entre 30 e 70 toneladas de bagaço que destinam-se à ração animal e à adubação para o próximo plantio.
COMO CULTIVÁ-LO
Seu cultivo é fácil, mas tem um porém. Apesar de a planta ser resistente à pragas, suas folhas são sensíveis à voracidade de lagartas… Por este motivo protegem os girassóis com produtos especializados. As sementes, se bem armazenadas, ficam ao abrigo de fungos e de outros ataques, e são utilizadas ao longo do ano.
O óleo de girassol produz glicerina que, com o acréscimo de etanol e de catalizadores, constitui o biodiesel, isto é: um combustível de preço mais acessível que o próprio diesel (um produto derivado do petróleo).
Os girassóis são flores lindas e marcantes, que valorizam a decoração de uma sala quando colocados em vasos, ou fazem parte de um jardim bem elaborado. Para saber mais clique aqui.
Três oceanos a perder de vista: o céu, e os campos de lavanda e trigo.
Clique no link a seguir Terraroma Jauberte saiba onde adquirir produtos provençais tais como cremes de beleza, shampoos, óleos essenciais, amêndoas, e muito mais.
Gostou do blog? Compartilhe!
Utilizamos cookies para garantir que lhe proporcionamos a melhor experiência no nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você está satisfeito com ele. Privacy policyAceito