FOGO DESTACADA: A cinematográfica foz do Rio Punaú, RN.
A flutuação pelo rio ficou a cargo da agência de turismo Passeios em Gostoso, capitaneada por um jovem senhor de nome Ezequiel – conhecido na cidade por Quiel -, que nos foi apresentado pela Sra. Ana Neri, proprietária da Pousada Enseada do Gostoso, onde estávamos hospedados.
Da Pousada Enseada do Gostoso ao ponto de partida da flutuação são 45 km e alguns metros, seguindo pelas rodovias RN-221 e BR-101 até chegarmos a uma ponte cuja foto está abaixo do mapa.
A PRIMEIRA FLUTUAÇÃO A GENTE NUNCA ESQUECE:
Já havíamos flutuado em um trecho de 3 km no Rio Cardosa (ou Formigas), em Barreirinhas, e havíamos nos divertido muito.
O grupo era grande, a profundidade do rio oscilava entre 0,50 m e 1 m – perigo zero -, águas cristalinas, e além disso podíamos contar com a presença de algumas crianças que nos desencalhavam vez ou outra da borda do estreito rio.
Apesar da fraca correnteza, vez ou outra éramos empurrados para as margens e não havia impulso que desse jeito. De lá só conseguíamos sair com a ajuda de alguém que estivesse caminhando pelo rio ou teríamos que descer da bóia para sair do encalhe. Por este motivo a garotada da localidade acompanhava os grupos, por saber que rolava uma gorjeta no final da descida.
RIO PUNAÚ ABAIXO:
Quando fomos avisados de que uma das atrações de Gostoso era a flutuação no Rio Punaú, não pestanejamos e lá fomos nós: eu, meu fiel escudeiro (no meio) e meu mano. Cunhada e sobrinha preferiram aguardar nossa chegada confortavelmente instaladas sob um guarda-sol na cinematográfica foz do rio Punaú.
A primeira dificuldade foi sentar na bóia sem pisar no fundo do rio. Onde não vejo meu pé…, não piso. Os demais não tinham essa frescura e subiram na bóia com facilidade.
Inicialmente assustei-me com o cenário: o rio era muito mais largo que o Formigas e de águas escuras e sem transparência. Isso me deixou preocupada, mas, como o tempo estava fechado, chuviscava, e quem está na chuva é prá se molhar, já estávamos totalmente integrados no contexto. Água por baixo, água por cima; tudo certo…
Novo, apelido do irmão de Quiel, muitas vezes adiantava-se à nossa flutuação, para desviar a vegetação que impedia nossa passagem. Na foto seguinte, alguns exemplos.
As fotos abaixo mostram momentos que anteciparam nossa chegada. Quem clicou foi minha cunhada Sônia, que ficou em companhia de minha sobrinha curtindo o conforto da Pousada Punaú Praia Hotel.
Segundo Quiel, com que bati um papo animado por telefone em 25/8/2017, flutuamos 4 km desde a ponte até a foz do Punaú (a extensão total do rio é de 8 km). Perguntei-lhe se ainda capitaneia grupos para flutuação e Quiel me respondeu que, temporariamente, a programação está suspensa: o nível do rio está baixo e a vegetação ficou densa por demais – sem condições. Portanto, quem curtiu essa atração de Rio do Fogo, pode se considerar um privilegiado.
Outro passeio que fizemos e que também ficou fora de cogitação, foi a navegação em quadriciclo de Barreirinhas a Atins pelas dunas e lagoas.
Soube que a proibição partiu do Ibama e que o passeio agora é por outros caminhos.
O lado direito da foz do Rio Punaú é paradisíaco e repleto de atrações.
O tempo em que passamos em São Miguel do Gostoso foi com Quiel que andamos prá lá e prá cá. Até mesmo para almoçarmos um pouquinho mais longe, chamávamos a Passeios em Gostoso.
Além de todos da empresa serem simpáticos, gentis, receptivos, são profissionais responsáveis. Todos os veículos utilizados em nossos vai-e-vens estavam limpos por fora e por dentro; inteiros. Bem cuidados sob todos os aspectos, principalmente na questão de mecânica.
Com ou sem flutuação, São Miguel do Gostoso vale à pena e está pertinho de Natal.
NOTE BEM: agora, revendo a postagem, reparei que apenas o guia Novo, que flutuou conosco, tinha coletes salva-vidas!
1 – Urca do Tubarão;
2 – Pousada Enseada do Gostoso;
O NOME É BEM PERTINENTE AO LOCAL “gostoso”, QUE DEVE SER UMA DELÍCIA DE SE ESTAR.
Olá, Rosinha!
Sim, tem razão. O astral da localidade condiz com seu nome.
Bjks e obrigada.
Oi! Você não tem idéia, mas ser virginiano é uma merda. Amei a postagem e seu conteúdo, mas lá no título tem um erro: “FOGO DESTACADA” não seria “FOTO DESTACADA”. Bjus,A chata.
Rosa, percebi o equívoco e já o consertei. Viu como preciso de alguém que leia minhas postagens atentamente? É isso aí, miga! Além de virginiana é professora! Por isso a escolhi para comentar as bobagens que escrevo. Hú! Bjks da amiga.
Amiga mais uma vez encantado com sua experiência em Punaú! Falo também com conhecimento de causa, porque tive exatamente a mesma experiência, por sinal muito agradável pelo banho de água doce e fria em contraste com um calorão infernal e a aridez das dunas.
Ao contrário de você eu estive baseado em Natal e de lá fui conhecendo toda a região, inclusive Galinhos (mal e porcamente, depois de tudo o que você viu por lá). Mas o meu objetivo maior era Touros e chegar ao farol que marca exatamente a esquina do continente americano. Alcancei isso graças ao empenho de meu guia Luiz, por quem tenho um carinho especial.
Também tenho fotos de Punaú e irei divulgando-as assim que puder. Quando eu publicá-las, desde já, fique à vontade para inseri-las aqui.
Abraço!
Rodrigooo! Estimado amigo, seu depoimento é de suma importância para o blog. Claro que pegarei as fotos emprestadas! Assim que publicá-las, basta avisar.
Realmente, a Barra do Punaú é cinematográfica. Quando Quiel me disse que agora o hotel fez uma reforma digna de nota, fiquei imaginando como não deve estar.
Rodrigo, interessante ressaltar que só fomos pensar na possibilidade de encontrarmos uma sucuri ou uma jibóia cruzando nossa flutuação, quando revimos as fotos,acredita? Quando viajo, não penso em nenhum perigo. Acho que viajante é uma espécie otimista demais. A começar, pelos próprios meios de transporte…
Muito obrigada mais uma vez e… até a próxima. Aguardo suas fotos.
Abraço da amiga Marilia.