BRASIL . RIO GRANDE DO NORTE . SÃO MIGUEL DO GOSTOSO . RIO DO FOGO . BARRA DO RIO PUNAÚ – Flutuação Rio Punaú.

FOGO DESTACADA: A cinematográfica foz do Rio Punaú, RN.

A flutuação pelo rio ficou a cargo da agência de turismo Passeios em Gostoso, capitaneada por um jovem senhor de nome Ezequiel – conhecido na cidade por Quiel -, que nos foi apresentado pela Sra. Ana Neri, proprietária da Pousada Enseada do Gostoso, onde estávamos hospedados.

O buggy de Quiel foi o primeiro que vimos em perfeito estado de conservação. Limpo, arrumado, perfumado! Enfim, encontramos um buggy inteiro! Parabéns, Quiel.

Da Pousada Enseada do Gostoso ao ponto de partida da flutuação são 45 km e alguns metros, seguindo pelas rodovias RN-221 e  BR-101  até chegarmos a uma ponte cuja foto está abaixo do mapa.

Ponto de partida para a flutuação: ponte sobre o Rio Punaú, BR 101.


A PRIMEIRA FLUTUAÇÃO A GENTE NUNCA ESQUECE:

Já havíamos flutuado em um trecho de 3 km no Rio Cardosa (ou Formigas), em Barreirinhas, e havíamos nos divertido muito.
O grupo era grande, a profundidade do rio oscilava entre 0,50 m e  1 m – perigo zero -, águas cristalinas, e além disso podíamos contar com a presença de algumas crianças que nos desencalhavam vez ou outra da borda do estreito rio.
Apesar da fraca correnteza, vez ou outra éramos empurrados para as margens e não havia impulso que desse jeito. De lá só conseguíamos sair com a ajuda de alguém que estivesse caminhando pelo rio ou teríamos que descer da bóia para sair do encalhe. Por este motivo a garotada da localidade acompanhava os grupos, por saber que rolava uma gorjeta no final da descida.

RIO PUNAÚ ABAIXO
:
Quando fomos avisados de que uma das atrações de Gostoso era a flutuação no Rio Punaú, não pestanejamos e lá fomos nós: eu, meu fiel escudeiro (no meio) e meu mano. Cunhada e sobrinha preferiram aguardar nossa chegada confortavelmente instaladas sob um guarda-sol na cinematográfica foz do rio Punaú.

 

A primeira dificuldade foi sentar na bóia sem pisar no fundo do rio. Onde não vejo meu pé…, não piso. Os demais não tinham essa frescura e subiram na bóia com facilidade.

Foto de Novo, nosso guia e companheiro na flutuação.

Inicialmente assustei-me com o cenário: o rio era muito mais largo que o Formigas e de águas escuras e sem transparência. Isso me deixou preocupada, mas, como o tempo estava fechado, chuviscava, e quem está na chuva é prá se molhar, já estávamos totalmente integrados no contexto. Água por baixo, água por cima; tudo certo…

Novo, apelido do irmão de Quiel, muitas vezes adiantava-se à nossa flutuação, para desviar a vegetação que impedia nossa passagem. Na foto seguinte, alguns exemplos.

As fotos abaixo mostram momentos que anteciparam nossa chegada. Quem clicou foi minha cunhada Sônia, que ficou em companhia de minha sobrinha curtindo o conforto da Pousada Punaú Praia Hotel.

Clique de Samantha P.B.G.
Clique de Samantha P.B.G.

Segundo Quiel, com que bati um papo animado por telefone em 25/8/2017, flutuamos 4 km desde a ponte até a foz do Punaú (a extensão total do rio é de 8 km). Perguntei-lhe se ainda capitaneia grupos para flutuação e Quiel me respondeu que, temporariamente, a programação está suspensa: o nível do rio está baixo e a vegetação ficou densa por demais – sem condições. Portanto, quem curtiu essa atração de Rio do Fogo, pode se considerar um privilegiado.
Outro passeio que fizemos e que também ficou fora de cogitação, foi a navegação em quadriciclo de Barreirinhas a Atins pelas dunas e lagoas.
Soube que a proibição partiu do Ibama e que o passeio agora é por outros caminhos.

Clique de Samantha P.B.G.
Aos poucos fomos nos aproximando da foz. Clique de Samantha P.B.G.
Meu fiel escudeiro chegando ao término do passeio, feliz como se tivesse vencido uma prova. Clique de Samantha P.B.G.
Verdade seja dita: mesmo que quiséssemos desistir, era tarde demais. Como voltar? Acompanhar o rio pela margem também seria impraticável na maioria dos trechos. Clique de Samantha P.B.G.
Clique de Samantha P.B.G.

O lado direito da foz do Rio Punaú é paradisíaco e repleto de atrações.

Segundo comentários de Quiel, este hotel sofreu reformas e ficou belíssimo. Clique de Samantha P.B.G.
Mano e fiel escudeiro insistiam em continuar flutuando… Pela tonalidade da água, percebe-se as partes mais fundas do leito do rio. Esse clique foi meu…
E foi justamente em um buraco bem fundo que não percebi e saí da bóia. Levei um susto, mas valeu.  Samantha P.B.G. fotografou.
Novo, ajudando-me a sair do rio. Disparo de Samantha P.B.G.
Mais uma vez, nosso guia procurando um lugar mais raso para meu fiel escudeiro descer da bóia com mais praticidade. Esse disparo não foi de Sah.
Clique de minha autoria.

O tempo em que passamos em São Miguel do Gostoso foi com Quiel que andamos prá lá e prá cá. Até mesmo para almoçarmos um pouquinho mais longe, chamávamos a Passeios em Gostoso.

Além de todos da empresa serem simpáticos, gentis, receptivos, são profissionais responsáveis. Todos os veículos utilizados em nossos vai-e-vens estavam limpos por fora e por dentro; inteiros. Bem cuidados sob todos os aspectos, principalmente na questão de mecânica.

Com ou sem flutuação, São Miguel do Gostoso vale à pena e está pertinho de Natal.

NOTE BEM: agora, revendo a postagem, reparei que apenas o guia Novo, que flutuou conosco, tinha coletes salva-vidas!

1 – Urca do Tubarão;

2 – Pousada Enseada do Gostoso;

 

 

 

6 comentários em “BRASIL . RIO GRANDE DO NORTE . SÃO MIGUEL DO GOSTOSO . RIO DO FOGO . BARRA DO RIO PUNAÚ – Flutuação Rio Punaú.

  1. Oi! Você não tem idéia, mas ser virginiano é uma merda. Amei a postagem e seu conteúdo, mas lá no título tem um erro: “FOGO DESTACADA” não seria “FOTO DESTACADA”. Bjus,A chata.

    1. Rosa, percebi o equívoco e já o consertei. Viu como preciso de alguém que leia minhas postagens atentamente? É isso aí, miga! Além de virginiana é professora! Por isso a escolhi para comentar as bobagens que escrevo. Hú! Bjks da amiga.

  2. Amiga mais uma vez encantado com sua experiência em Punaú! Falo também com conhecimento de causa, porque tive exatamente a mesma experiência, por sinal muito agradável pelo banho de água doce e fria em contraste com um calorão infernal e a aridez das dunas.

    Ao contrário de você eu estive baseado em Natal e de lá fui conhecendo toda a região, inclusive Galinhos (mal e porcamente, depois de tudo o que você viu por lá). Mas o meu objetivo maior era Touros e chegar ao farol que marca exatamente a esquina do continente americano. Alcancei isso graças ao empenho de meu guia Luiz, por quem tenho um carinho especial.

    Também tenho fotos de Punaú e irei divulgando-as assim que puder. Quando eu publicá-las, desde já, fique à vontade para inseri-las aqui.

    Abraço!

    1. Rodrigooo! Estimado amigo, seu depoimento é de suma importância para o blog. Claro que pegarei as fotos emprestadas! Assim que publicá-las, basta avisar.
      Realmente, a Barra do Punaú é cinematográfica. Quando Quiel me disse que agora o hotel fez uma reforma digna de nota, fiquei imaginando como não deve estar.
      Rodrigo, interessante ressaltar que só fomos pensar na possibilidade de encontrarmos uma sucuri ou uma jibóia cruzando nossa flutuação, quando revimos as fotos,acredita? Quando viajo, não penso em nenhum perigo. Acho que viajante é uma espécie otimista demais. A começar, pelos próprios meios de transporte…
      Muito obrigada mais uma vez e… até a próxima. Aguardo suas fotos.
      Abraço da amiga Marilia.

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