O bairro de Santo Antonio de Lisboa fica no Noroeste da Ilha de Santa Catarina, a 12 km do Centro da cidade pela SC-401 em direção ao Norte da Ilha.
IMAGEM DESTACADA: Interior da Igreja.
1 – A FREGUESIA DE SANTO ANTONIO DE LISBOA,
1.1 – UM POUCO DE HISTÓRIA
Tal qual a Freguesia do Ribeirão da Ilha, estes bairros, berços da colonização de Santa Catarina pelos açorianos, ainda conservam seu bucolismo, não se deixando abalar sequer pelo movimento nervoso na época da alta temporada.
1.2 – NA BAIXA TEMPORADA
1.3 – NA ALTA TEMPORADA
Na alta temporada não adianta chorar porque estacionar o carro no Centrinho é questão de sorte e a coisa está cada vez pior.
Em dezembro de 2015 fui passar fim de ano com a família, mas não pude circular. O trânsito estava insuportável, nunca vi nada igual. Que me perdoem os irmãos, mas Floripa agora só quando o período escolar começa. Do contrário há de se ter muita paciência para enfrentar o trânsito e não tenho mais idade prá isso.
1.4 – O CARNAVAL DO BAIRRO
A parte cultural do bairro é destaque, principalmente na época do Carnaval. O Clube Avante, o Bloco Baiacu de Alguém (adoro esse nome) e as associações do bairro são responsáveis pela memória das festas religiosas, do artesanato – principalmente renda e cerâmica -, da culinária manezinha e do folclore. Três sites contam a História do lugar: clique aqui e aqui. E aqui também.



Rua da feira de artesanato sob a luz de lampiões. Nem parece o mesmo lugar que o da foto anterior.









A fachada da igreja é simples, em contraste com seu interior. O rico trabalho de entalhamento é característico do período de transição entre o barroco e o rococó.
Historiadores indicam o início de sua construção em 1750 e o término em 1756.

Igreja N.S. das Necessidades.
À esquerda está a imagem da santa que deu nome à antiga Freguesia. Na foto do meio vemos o altar que fica à direita da igreja. E à direita, uma foto do altar principal, fotografado da entrada principal da igreja.


RIBEIRÃO DA ILHA ou SANTO ANTONIO DE LISBOA?
Meu coração fica com os dois. Amo de paixão esses cantinhos de Florianópolis, onde o tempo faz questão de passar mais lento a fim de que o apreciemos em detalhes.
Ambos os bairros contam o início da colonização da ilha pelos açorianos e são belíssimos, preservados, e acariciados pela languidez das ondas do mar. Um mar calmo, que se movimenta no mesmo ritmo do bairro.
Com o passar do tempo foram chamando atenção dos turistas…, dos comerciantes…, transformaram-se em polos gastronômicos e no verão se agitam, exibem todo seu esplendor. Porém, passada a temporada logo sossegam, e o ritmo volta ao normal para o bem de todos os manezinhos.