AIX-EN-PROVENCE
foi o ponto de partida para nossas andanças pela Provence.
Foi em um prédio na Praça da Prefeitura (Place de L’Hotel de Ville), um lugar movimentado e simpático, que alugamos apartamento graças à indicação da jornalista brasileira Anaté Merger.
Para que faça idéia desta cidade que nos conquistou, pincelei alguns itens a fim de deixá-lo por dentro a respeito de hospedagem, atrações, feiras (flores, queijos, embutidos, frutas, legumes, verduras…), comércio em geral, onde comer, o que comprar e otras cositas más.
ONDE TUDO COMEÇOU
Ana Tereza, residente em Aix, é agente de viagens e guia de turismo especializada na França e países vizinhos. Em seu blog, a jornalista Anaté sugere passeios e viagens que ela mesma organiza e muitas vezes acompanha o grupo.
Descobrimos suas atividades turísticas graças a outra brasileira que também comanda um baita blog, só que especializado na cidade de Paris – Maria Lina. Saiba mais clicando aqui.
AIX-EN-PROVENCE
é muito mais do que um ponto de partida para seus passeios pelo sul da França. Trata-se de uma cidade de aproximadamente 145.000 habitantes, considerada uma das mais populosas do país. Saiba mais a respeito de Aix clicando aqui.
Fundada em 122 a.C, é conhecida por suas águas termais desde a antiguidade. Em Aix nasceu Paul Cézanne, um dos maiores pintores franceses pós-impressionista, cujo atelier abre para visitação em uma rua do Centro. Para saber mais, clique aqui.
AONDE IR
Na parte antiga da cidade há muito o que desvendar. Ainda assim, ao visitar Aix-en-Provence, reserve alguns dias para descobrir o que os cartões postais e as empresas de turismo não mostram. A cidade é atraente, é bastante fotogênica e dista de Paris em apenas 3 horas de TGV.
1 – LA ROTONDE
Comece pela parte inferior do Cours Mirabeau. Lá está a Place de la Rotonde, cujo centro é ocupado por uma belíssima fonte histórica erigida em 1860: a Fontaine de la Rotonde.

Doze leões a seu redor parecem proteger sereias, golfinhos, anjos, cisnes e três figuras femininas no centro da fonte, representativas das Belas Artes (a que está voltada para a direção de Avignon), da Justiça (voltada para o Cours Mirabeau) e da Agricultura (a que olha na direção de Marseille).
2 – COURS MIRABEAU
é a principal artéria da cidade, com 440 m de comprimento e 42 m de largura.
Sua construção teve início em 1649. Entretanto, uma reforma em 2002 deixou-a com a atual aparência.
Seu planejamento deveu-se à necessidade de crescimento da cidade, mas também para satisfazer a vontade de proprietários burgueses. Afinal, era nesta avenida que faziam questão de exibir suas riquezas. É!…





Passear pelo Cours Mirabeau é agradável e relaxante, porque faculta ao visitante apreciar vitrines de marcas famosas, fazer compras em supermercados, e almoçar em um dos restaurantes da famosa avenida caso deseje.
Deixar o tempo passar enquanto você saboreia um café sentado à u’a mesa de beira de calçada, nesta avenida, não tem preço. Não parece, mas apreciar o vai-e-vem dos passantes diverte bastante.
Caminhe pelas ruas observando tudo que estiver a seu redor! Descubra Aix, porque valerá à pena!
Andar pelas ruas silenciosas da cidade todas as manhãs, era um presente. Nossas idas ao encontro de Leonor nos permitiu apreciar a beleza de Aix de maneira diferente. Era como se Aix se exibisse só para nós dois… Quanta pretensão!

NO VERÃO
a temperatura da cidade sobe, mas, evidentemente, o calor não é o mesmo para todos.
Repito: apreciar o vai-e-vem das pessoas, sentados à mesa de um dos Cafés do Cours Mirabeau, era um baita divertimento.

O CALOR DA CIDADE
em na-da se parece com o que sentimos no Rio de Janeiro no Verão, mas houve quem se sentisse sob um sol escaldante. Vai saber?
A cidade não é à beira-mar, mas há praias bem próximas na Côte d’Azur – chique assim! De Aix a Marseille são apenas 34 km de distância, e a Cassis são 50 km. Outra opção é pegar um bronze na Lagoa de Berre, cuja distância é a mesma que de Aix a Marseille.
3 – AS FONTES de AIX-EN-PROVENCE
Quatro fontes foram concluídas em 1696 no Cours Mirabeau; porém, na avenida propriamente dita, encontrei três. La Rotonde, a primeira a ser construída, não faria parte dessa lista?
Aix, como o próprio nome diz, significa água; e é por conta da fartura desse elemento que encontramos fontes em lugares onde menos se espera. Só na avenida Mirabeau são três, como segue.
1- AFONTE DOS NOVE CANHÕES
com nove saídas de água, construíram-na no cruzamento da rua Nazareth e Joseph Cabassol, em 1691. Esta fonte servia de bebedouro para o gado que migrava para os Alpes. O Cours Mirabeau era a estrada que ia de Arles para a Itália. Isso, antes da criação da avenida!…
A forma da fonte era em cruz, o que permitia que muitos animais bebessem água ao mesmo tempo e sem atropelos. Entretanto, em virtude da construção da avenida, seu formato original foi sacrificado.


2 – A FONTE MOUSSE,
construída em 1734, é a fonte que não congela no inverno por conta da alta temperatura da água. Essa alimentação parte de outra fonte não muito distante dali. Há informações discrepantes a respeito da temperatura da água dessa fonte: já me informaram 18º e 27º. O negócio é levar um termômetro na próxima viagem e acabar com essa dúvida.

3- A FONTE DO REI RENÉ,
construída em 1819, não fotografei. Como o rei cultivava uvas, esculpiram a estátua com um cacho de uvas nas mãos.
4 – A FONTE da PLACE de L’HOTEL DE VILLE
( Fonte da Praça da Prefeitura). Construíram-na em 1756. No pedestal colocaram uma antiga coluna doada pela Câmara Municipal.

5 – PLACE ET FONTAINE D’ALBERTAS,
localizada na rue Espariat, 11, em frente à rue Aude. Por este ponto passamos muitas vezes rumo ao Café Belle Époque, nosso ponto de encontro com Leonor.
Construíram a fonte em 1862, e em 1912 alunos da Escola de Artes e Ofício de Aix-en-Provence acrescentaram detalhes de metal na obra. Todo esse conjunto maravilhoso passou a ser considerado monumento histórico a partir de 21/7/2000.

Três momentos distintos da Place d’Albertas. Interessante ressaltar que este endereço é identificado por quatro algarismos: 9, 11, 13 e 15.


6 – A FONTE DOS QUATRO GOLFINHOS –
Localizada no bairro Mazarin, na rue Cardinale, próxima ao Cours Mirabeau. Está no centro da praça de mesmo nome. Esculpiram-na em 1667 em estilo barroco.

O capitel da coluna sofreu modificações. Primeiramente, uma estátua de São Miguel a encimava. Depois, substituíram-na por uma flor-de-lis; a seguir, trocaram-na por uma cruz-de-malta. Na última substituição, coroaram-na com a pinha que se vê na foto. Finalmente! Ou, não?

7 – FONTE da PLACE DES AUGUSTINS
Fica no início da Rue Espariat, no encontro com as ruas Victor Leydet e rue de la Couronne. A praça é minúscula e lota nos finais de tarde. Quando chega o Verão…
Seu nome se deve a um antigo convento dos agostinos.
8 – FONTE DES CARDEURS ou FONTE DO AMADO
Lembra a Fonte Mousse em seu formato. Foi criada em 1977 com a finalidade de esconder uma saída de ar do estacionamento subterrâneo. A água que escorre entre fendas estimula o crescimento do limo verde.

É fácil esbarrarmos com uma pracinha e/ou com uma fonte em Aix porque são muitas. Há outra fonte na Place des Martyrs de la Résistance, a Fountain d’Espeluque, e na Place Trois Ormeaux há mais uma. Segundo pesquisas, há mais 160 fontes em Aix! Há ainda o Mur d’Eau – uma cortina de água instalada na lateral de uma passarela no Pavillon Noir.
4 – A CATEDRAL DE SAINT SAUVEUR
é uma das atrações da cidade. Por ficar próxima de “nossa casa” – ô saudade! -, era lá que agradecíamos pelos momentos felizes que vivenciamos na Provence.
As fotos do interior da igreja ficaram piores do que essa da postagem e por este motivo que não as publiquei.
Na fachada distingue-se três momentos de sua construção: à direita, o estilo arquitetônico é o românico, caracterizado pela simplicidade da fachada: pouco adorno. Foi construída no século XII. Alguns anos mais tarde modificaram-na e, no século XVI, colocaram nova porta de entrada na nave principal.

5 – MUSEU GRANET
Inaugurado em 1838. Não o visitamos por absoluta falta de tempo.
6 – O ATELIER DE PAUL CÉZANNE
cuja visita ficará para a próxima viagem, quando dedicaremos mais tempo à cidade de Aix.
7 – FONDATION VASARELY
Victor Vasarely ganhou prestígio ao se destacar na arte ótica.
COMPRAS
Como nosso objetivo era visitar aldeias e cidades do sul da França, íamos deixando nossas caminhadas por Aix para os momentos livres. Esse foi nosso erro e motivo de arrependimento, isto é: não termos dedicado mais tempo para passear pelas ruas da cidade.
O Museu Granet, o atelier de Paul Cézanne, as feiras, o Hotel de Caumont, o Pavillon de Vendome e a própria Prefeitura!, em frente “à nossa casa”, ficaram para trás. Quanta burrice!
Como ficávamos, praticamente, o dia inteiro fora, ao chegarmos a casa perdíamos o pique para sairmos novamente. Por este motivo, o pouco que vimos nos intervalos dos passeios é o que publico a seguir.
1- FEIRA NO COURS MIRABEAU DE DIA
Acontece todas as 5ª feiras na parte da manhã.
Esta feira foi decepcionante porque vi muitos artigos semelhantes ao que compramos no Brasil, “made in China”. Pensei que fosse encontrar confecções artesanais “made in France”, mas… não foi nada disso.
2 – FEIRA NO COURS MIRABEUX À NOITE
por acaso, passamos no Cours Mirabearu à noite e nos deparamos com uma feira bonita e muito bem arrumada. Era uma terça-feira.



O calisson é um doce de aparência e sabor delicados criado em 1874 pelo Chef Pâtissier Suíço, Leonard Parli, cuja receita original segue neste link. Quem visita Aix e não come calisson, não conheceu Aix.
3 – FEIRA da PLACE DES PRÊCHEURS
Funciona pela manhã, às 3ª, 5ª e sábados. Feira de frutas, legumes e verduras.
4 – FEIRA DE FLORES da PRAÇA DA PREFEITURA
Todas as manhãs de 3ª, 5ª e sábados.


5 – FEIRA DIÁRIA DA PRAÇA RICHELME
Trata-se da feira de frutas, verduras, legumes, flores, queijos, embutidos, mel, vinhos, pescados e mais algumas coisas das quais não me recordo. Nessa feira são comercializados produtos locais e regionais. Não é grande, mas é completa. Lá, abastecíamos nossa geladeira.
O Halle aux Grain, esse prédio em arcos, divide a Place de L’Hotel de Ville da Place Richelme.

6 – FEIRA DE ANTIGUIDADES e ARTESANATO
Acontece na Place de Verdun às 3ª, 5ª e sábados pela manhã, nos fundos do Palais de Justice. Não a conhecemos.
7 – BRECHÓS DE ROUPAS, ACESSÓRIOS e OBJETOS VARIADOS
estão nas ruas Monclar e Verdun, aos sábados, ao lado do Palais de Justice. Também não a conhecemos.
Aix-en-Provence dispõe de excelente comércio na parte antiga. Aliás, em todas as cidades provençais que visitamos, encontramos comércio surpreendente.
Em Aix, por exemplo, você topará com lojas de acessórios de praia. Daí, você poderá se perguntar: – Ué!… Aqui tem praia? Não. Aix não tem praia, mas está muito próxima da Côte d’Azur e Marseille e Cassis são excelentes balneários.


Ficamos felizes ao nos depararmos com uma loja com o nome Pão de Açúcar. Essa, é especializada em roupas íntimas e de praia.
CALISSONS
Conforme informado ali acima, trata-se de um doce de forma, sabor e aroma delicados. Calisson é uma especialidade de Aix-en-Provence.
Embaixo do prédio onde alugamos apartamento havia uma das filiais de uma cadeia de lojas chamada La Cure Gourmande – uma profusão de cores e sabores inigualáveis, criada em 1989.
A marca trabalha com chocolates, panetones, bolos, biscoitos salgados e doces e, como não poderia deixar de ser, os calissons.

AS CORES FORTES DAS LOJAS
A escolha do amarelo ocre, argila naturalmente amarelada, é para simbolizar o calor do sul da França. E o vermelho siena, argila originária da Itália, entrou na composição das cores das lojas por ter, igualmente, toques mediterrâneos.

Calissons milimetricamente arrumados (trabalho manual!) em uma das estantes da loja da rue Vauvenargues. Todas as lojas são belíssimas por conta de seu conteúdo, cores e desenhos aprimorados das embalagens. As caixas e latas que embalam os produtos para o Natal são de beleza indescritível. Só mesmo vendo para acreditar.
Além da Cure Gourmande, há outras fábricas dessa delícia espalhadas pela cidade. Podemos citar a Calisson, a Maison Bechard, a Puyricard e a Leonard-Parli.
Isso, sem contar as dezenas de lojas e fábricas menores com as quais nos deparamos ao longo das ruas.
A PUYRICARD
é uma fábrica de chocolates e calissons que está aberta à visitação. Nessa visita pudemos entender o porquê de algumas marcas de chocolates serem caras. Na Puyricard, para nossa surpresa, o processo de fabricação e empacotamento era totalmente manual. No final da visita houve degustação (a melhor parte) para os visitantes – maravilha! – e tempo para compras. Conhecer a fábrica Puyricard é algo que recomendo porque vale muito à pena. Gostamos imensamente de assistir a todo o processo artesanal !de fabricação e empacotamento desses chocolates.

CHÁS
A loja que aparece nas fotos – o Palácio dos Chás – é especializada em misturas especiais que incluem flores, frutas cristalizadas, especiarias e folhas aromáticas dentre outros produtos.
A matéria prima é importada de vários países, dentre os quais o Brasil. Nosso país exporta o mate. Nepal, Indonésia, Índia, China, Japão e muitos outros países exportam diversos tipos de chás que entram nessas misturas saborosas e aromáticas.



PÃES, TORTAS, DOCES FINOS, SALGADOS…
você encontrará com facilidade em qualquer rua da França! Afinal, não são os franceses os mais famosos fabricantes de pães, doces finos, tortas doces e salgadas? Daí, moquiridu, você não precisará andar muito pra encontrar um paraíso desses. Há uma cadeia de padaria/confeitaria chamada Paul na qual você tropeça onde quer que esteja. E mais: algumas filiais da marca contam com restaurante. E dos bons!

TAPENADES
Trata-se de uma pasta elaborada com azeitonas, alcaparras, anchovas e azeite fácil de fazer. Com torradas e biscoitos salgados próprios para canapés, são excelentes! Pode ser utilizada como molho para massas e saladas.


SUPERMERCADOS
Há uma rede francesa de supermercados muito boa chamada Monoprix. Além de venderem coisas de outro mundo em matéria de comestíveis, os supermercados desta rede trabalham com perfumes, roupas e calçados a preços populares. Hi! Quase ia me esquecendo de escrever que também são proprietários de lanchonetes excelentes. É uma quantidade absurda de produtos que não encontramos em nenhum supermercado brasileiro. Para quem gosta do babado, é uma festa.
Encontramos também mercados menores – são aqueles que chamamos de mercadinhos -, em cujas prateleiras produtos bem conhecidos nos surpreendem, principalmente nos preços. Estes eram os praticados em 2013. Atualize o valor do euro e saiba como a água de côco e o suco de abacaxi são valorizados na França.
ONDE COMER
Lugares bem comportados e descontraídos não faltam na cidade. Cafés e bistrôs têm cardápios variados e você tropeça em uma infinidade deles, repito. Na parte antiga de Aix-en-Provence, atrás da Prefeitura, há um lugar maravilhoso para comer chamado Place des Cardeurs. Era lá que ficava o antigo bairro judeu.
O ESTACIONAMENTO
Esse espaço, criado em 1963, transformou-se em estacionamento após a demolição de várias casas que ficaram impróprias para moradia. Aconteceu, que em 1980 esse estacionamento, que até então era a céu aberto, passou a ser subterrâneo. Em consequência desta mudança, foi nesse imenso platô que vários restaurantes se instalaram. À noite o ambiente torna-se mais festivo e atraente que de dia e nem preciso dizer o porquê. Almoçamos e jantamos algumas vezes na Place des Cardeurs e não nos arrependemos.







ONDE FICAR
1 – O APARTAMENTO DE 2013
Nas duas vezes que visitamos Aix, alugamos apartamento no mesmo prédio. O edifício era excelente: bastante familiar, muito seguro e localizado na Praça da Prefeitura. Melhor localização, impossível. Havia feira de flores 3 vezes por semana nesta praça, e feira de produtos locais e regionais, diariamente, na praça ao lado, a Richelme. Isso, sem contar com as padarias/confeitarias e os mercados bem próximos ao endereço.
A PORTARIA
Para entrarmos no edifício, digitávamos uma senha na porta da rua (uma baita porta de madeira, pesadíssima) e outra na porta de vidro no hall. E para subirmos no elevador, encostávamos um cartão eletrônico em uma leitora próxima ao botão de chamada.a
O IMOVEL EM SI
Saíamos do elevador e ainda subíamos uma pequena escada para acessarmos, única e exclusivamente, esse apartamento de fundos que fica entre dois andares.
Ele era pequeno, mas não apertado. Porém, havia um inconveniente: para chegarmos ao mezanino, onde ficava a cama de casal, tínhamos que usar uma escada de modelo idêntico à da casa de Santos Dumont, em Petrópolis; ou seja, se trocássemos um pé pelo outro, poderíamos nos machucar. Uma escada inadequada para uso de idosos, mas que tivemos que encarar por 12 noites.


Vencido esse desafio, éramos obrigados a nos curvar para alcançar a cama, porque o teto era muito baixo para nós. Caso quiséssemos ir ao banheiro de madrugada, a situação complicava porque tínhamos que sair pelos pés da cama (não havia espaço nas laterais), acender a luz (questão de segurança), acertar o pé nos degraus e descer. Todas as vezes que um de nós quisesse ir ao banheiro, inevitavelmente acordava o outro. Essa bendita escada incomodou bastante.
No mais, o imóvel era uma tetéia. Estava equipado com televisão, geladeira, bons chuveiro e fogão. Era naturalmente bem iluminado e bastante confortável “no térreo”. O Banheiro e a cozinha eram excelentes. O imóvel era decorado com muito bom gosto, incluindo nesse contexto a escada perigosa, porém bonita.
2 – O APARTAMENTO DE 2014
no mesmo prédio, era mil vezes melhor. Era de frente para a Praça da Prefeitura e não tínhamos que subir nenhuma escada para acessá-lo. Um apartamento onde eu moraria sem dúvida nenhuma.













Tudo muito arrumado e limpo. Na saída, claro, deixamos tudo conforme encontramos: mantimentos e produtos de limpeza e de higiene pessoal foram devolvidos com sobra.
Nosso objetivo era visitar as cidades provençais traçadas por Anaté e, para nossa felicidade, Leonor, pessoa de boa vontade e nossa guia maravilhosa, conseguiu cumprir toda a programação.
Caso você se anime e comece a pensar em vivenciar momentos inesquecíveis no sul da França e em boa companhia, não deixe de consultar o site www.naprovence.com.
Foi sob a organização de Anaté Merger que visitamos:
Aigues Mortes
Avignon
Baux de Provence
Biot
Bonnieux
Carpentras
Coustellet
Cucuron
Èze
Fontaine-du-Vaucluse
Fontvieille
Gordes
Gorges-du-Verdon
Isle-Sur-La-Sorgue
Lourmarin
Manosque
Ménerbe
Mônaco
Moustiers-Sainte-Marie
Occitanne
Oppède-le-Vieux
Passeio de Balão em Roussillon
Riez
Roussillon
Saignon
Saint Croix du Verdon
Saint Paul de Mausole
Saint Paul de Vence
Saint Rémy de Provence
Saint Saturnin Les Apt
Sainte Marie Sur La Mer
Sault
Uzés
Vallensole
Villefranche-Sur-Mer(1)
Villefranche-Sur-Mer(2)
Estamos em novembro de 2020. Um ano já foi embora e o planeta ainda se esforça para se recuperar de uma doença da qual nada sabemos. Esse foi o motivo que levou todos os países a fecharam suas fronteiras, mas, tenho fé, haverá um tempo em que esse mal estará sob controle. E assim que a França começar a receber brasileiros, voltaremos à Aix para buscar a parte de nosso coração que insistiu em não embarcar de volta para o Brasil.
Agora escrevo de 29 de março de 2023. As fronteiras estão abertas, as máscaras em seu sentido mais amplo caíram – muitas notícias em torno da doença que matou milhares de pessoas no mundo surgiram – muita falsidade em torno do assunto -, e o mundo volta ao que consideramos normal. O melhor de tudo é que podemos viajar como antes e sem preocupações com vacinas, atestados e outras mumunhas.
Só que meu sonho em retornar à Provence foi derrubado pelo cansaço e pelo desânimo em providenciar novas viagens. Viajar dá trabalho, inda mais quando viajamos por conta própria e sua companhia tem dificuldade até para encontrar um espaço na mala para colocar um par de meis. Não penso mais em atravessar oceanos. No máximo, atravesso poças d’água e está ótimo! Viajo agora apenas pelo Brasil, e para o exterior tenho viajado por fotos e recordações exatamente como estou fazendo agora, em 05/9/2023.
Texto revisto em 27/7/2024.