IMAGEM DESTACADA: Rue du Refuge no bairro antigo Le Panier.
Acesso Metrô: estações Juliette e Vieux-Port Hôtel de Ville.
COMO CHEGAR
Le Panier está situado na parte norte do antigo porto (Vieux Port). Trata-se da parte mais antiga de Marseille, localizada atrás da Prefeitura.
O nome deve-se a um albergue em cujo letreiro havia o desenho de uma cesta (panier). Por conta deste estabelecimento, a rua acabou sendo chamada de Le Panier e, mais tarde, todo o bairro ficou conhecido por este nome.
A cidade de MARSEILLE
começou neste quarteirão. Atualmente, Le Panier atrai turistas graças à sua revitalização e à implantação de atividades culturais. Ter sido eleita a Capital Europeia da Cultura contribuiu muito para esse revigoramento.
O bairro é um convite ao “deixar-se perder” em suas estreitas ruas. Fuxicar cada cantinho, caminhar sentindo aromas que transpõem limites de lojas de souvenir (sabonetes elaborados com essências de lavanda, limão, rosas…) e de panelas de restaurantes; admirar roupas embandeirando janelas enquanto secam ao vento, para mim é uma grande e inenarrável satisfação.
E foi nesta busca sem alvo estabelecido que acabamos descobrindo o atelier de um santonnier – pessoa que manufatura santons: pequenos bonecos esculpidos em terracota, bem conhecidos na região da Provence.
Retratam o cotidiano de uma cidade provençal, tais como: o peixeiro, o amolador de tesouras, o pastor de ovelhas, o campesino enfrentando a fúria do Mistral…
Um presépio completo contém 55 figuras, todas vestidas a caráter.
Neste prédio, um aviso de suma importância: “gaz em todos os andares.”
Catedral La Maior e Museu Regards de Provence.
Catedral de La Maior.
O entorno do Bairro Le Panier é bem dotado de opções culturais. Sair do bairro pelo lado da catedral Sainte Marie de La Majeure já é a oportunidade para visitá-la. O edifício foi construído no Século XII em estilo romano provençal e sofreu ampliações entre os séculos XV e XVIII. Esta reforma, que teve início na década de 1850, modificou seu estilo arquitetônico. La Maior, desde então, passou a ter características do bizantino-romano.
Bem próximo à Catedral está o Museu Regards de Provence. Informações de horários e endereço, clique aqui.
Atravesse a rua e entre no Mucem (Museu das Civilizações da Europa e Mediterrâneo) – este prédio negro, rendilhado, situado logo atrás da Villa Mediterranée (espaço criado para apresentações, concertos, filmes, palestras, conferências…)
Mucem. A passarela leva ao Forte Saint Jean.
Esta praça foi inaugurada em 2013, ano em que a cidade de Marseille foi escolhida como Capital Européia da Cultura. Pormenores a respeito das duas edificações você encontra clicando aqui.
Após nossa longa caminhada retornamos ao Vieux Port e entramos na Galeria Lafayette com o objetivo de almoçar.
Não contávamos que não houvesse lugar disponível e optamos pelo café do térreo, um pequeno espaço que serve refeições mais rápidas e bem saborosas. Foi ótimo!
Aproveitamos para dar uma olhada nas gôndolas do supermercado e eis que nos deparamos com prateleiras abarrotadas de sucos. De todas as cores, sabores, tipos de embalagens e procedências. Encontramos até suco de cana de açúcar!
Fiquei curiosa em saber que gosto tem e acabei me arrependendo por não ter comprado uma garrafa. Seria doce demais? Teria gosto de caldo de cana ou não? Com essa transparência toda…
Essa história de carregar garrafa em mala é meio complicado, principalmente para nós que só viajamos com malas pequenas. Nem tanto pelo espaço, mas pelo peso. E como eu havia programado trazer duas garrafas de Licor de Merda, de Lisboa, nossa última escala, o “suco de cana” ficou para trás.
Abaixo: Nas prateleiras das cervejas a variedade não era menor. Tantas opções dificultam a escolha.
À noite, uma foto do entardecer antes de dormir. Dia seguinte partimos para Aix-en-Provence.
Vieux Port.
HOSPEDAGEM NAS PROXIMIDADES DO VIEUX PORT – VANTAGENS.
No Vieux Port e proximidades há vantagens pelo seguinte: opções de restaurantes e comércio não faltam, incluindo shoppings. Aquisição de bilhetes e embarques para as Calanques de Cassis e o Castelo d’If estão logo alí. O bairro Le Panier, também. O ponto de embarque/desembarque do trenzinho que o leva até à Igreja de Notre Dame de La Garde é na beira da marina que se vê na foto, em frente ao prédio meio bege que se vê ao fundo.À Catedral de La Garde chega-se a pé. Cassis está perto, acessível por ônibus cuja parada está nas proximidades. Portanto… tudo a ver.
Para as Calanques de Cassis navegamos em uma embarcação do tipo da que você vê na foto abaixo.
Marseille oferece muitos atrativos, bem como em sua periferia. É bom lembrar que de seu porto – não da marina! – partem embarcações para a Sardenha e a Córsega. Lembrando: partidas de Nice levam menos tempo de travessia para essas duas ilhas.
APAIXONANTE ANTIGA, TRADICIONAL E TÃO ATUAL.
E quando pensamos que a cidade de Marseille teve início com os gregos no ano de 600 A.C.!, fica mais interessante ainda. As cidades banhadas pelo Mediterrâneo são lindas.
Obrigada, Rosinha. Beijocas.