IMAGEM DESTACADA: Interior do El Born.
Endereço: Rua Bolivar, 17, Copacabana, Rio de Janeiro-RJ
(21) 3496-1781 – Abre de Seg a Sex, das 17 h às 2 h. / Sáb e Dom, das 15 h às 2 h
Finalzinho de 2012, em Copacabana, nasceu mais uma casa comandada pelo Midas Antonio Rodrigues (leia-se Boteco Belmonte): o EL BORN, especializado em petiscos com sotaque catalão, mais precisamente, barcelonês.
A casa com decoração descontraída e aconchegante ocupou o lugar do Espelunca Chic para deleite dos fãs das casas de Antonio que já o conhecem de outros Carnavais e apreciam qualidade.
Pelas paredes e cardápio original – na verdade, um álbum de fotografias -, o bairro El Born de Barcelona é bem lembrado.
Sugerir o melhor prato é difícil porque tudo é muito saboroso. É fechar os olhos e escorregar o dedo pelas páginas do cardápio; onde parar, pode pedir que não vai se arrepender.
Semanalmente bato ponto na Casa. E quando não estou no El Born estou do outro lado da rua, no Belmonte. Eu e “meu fiel escudeiro e companheirão de viagens” somos habitués de ambos.
Vez ou outra leio comentários na internet a respeito dos preços – acham um pouco elevados. Não concordo e quanto a isso digo com convicção de que tudo vale cada centavo gasto. As porções são honestas, generosas e primam pela qualidade; nada minguado e enganador.
A prova de que tudo vale à pena está na clientela que abarrota as Casas de Antonio (seja dia útil ou não), para a felicidade geral da galera que gosta de comer bem em um ambiente onde só vai gente feliz. Gente mal humorada e que só reclama da vida não esquenta lugar no El Born.
O movimento maior vai de 5ª à sábado. Quem quiser saborear as famosas tapas, as divinas sangrias e os coquetéis mirabolantes que a rapaziada do bar prepara, tem que chegar cedo ou então corre o risco de ter que aguardar – na calçada ou no bar, bebericando drinks maravilhosos prá esquentar o tamborim.
O El Born é concorrido; e esperar também não custa nada e vale muito à pena.
As tapas citadas acima são comidinhas de sabores variados que os garçons trazem em bandejas e oferecem no salão. Quem nunca as experimentou não sabe o que está perdendo: bolinhas crocantíssimas de queijo, bolinhos de carne-seca, de bacalhau, de presunto e de jiló.
Pãezinhos de Monsieur Guérin (sim, senhor!) acompanhavam as porções generosas de creme de gorgonzola, morangos e molho adocicado de morango, alquimia elaborada no próprio El Born. M. Guérin fechou, mas os pãezinhos continuam saborosos.
Batatas bravas pequeninas e recheadas pacientemente com molho de tomate apimentado; polvo à vinagrete; camarões VG grelhados com rodelinhas de polvo, enfim… são muitos petiscos e só mesmo indo lá para experimentar.
E o laboratório comandado pelo chefe de bar Zan Andrade? O movimento é tão grande que o mestre conta com o apoio de Aragão, e mais dois funcionários especializados no assunto. A turma não é fraca e a noite inteira ouve-se o chacoalhar da coqueteleira.
Dia desses experimentei um coquetel fantástico de seriguela criado por Zan – o “Born Martini” – e um frozen de tamarindo, delicioso.
Só tenho a lhes dizer que adoro o El Born e tenho imenso carinho por todos os meninos e meninas que trabalham lá.
Ah! Quase ia me esquecendo: não fazem reservas, ok?






















NOVIDADE!
Aproveitando o embalo das Olimpíadas o restaurante criou três novos pratos dos quais provamos e aprovamos dois: o Via Laietana e O Pla de Palau.
O primeiro, meu amigo, é divino! e estamos torcendo para esses pratos continuarem no cardápio. Merecemos.
MESMO SENDO CARIOCA APRECIO AS BOAS DICAS SOBRE A GASTRONOMIA DA CIDADE E MARÍLIA É ÚNICA PARA DESCREVER, COM BOM GOSTO E MUITO HUMOR TUDO QUE HÁ DE BOM PELO MUNDO. SUCESSO SEMPRE.
Amém!, miga. Obrigada por sua presença aqui no meu pedaço. Bjks da Marilia.