Para quem nunca foi a Porto de Cocós, mas pensa em visitá-lo, seria interessante saber um pouco do que encontrará nesta parte agitada do litoral pernambucano.
Este lugar, que em março de 1995 não tinha movimento algum – era uma casa aqui e outra a perder de vista -, tornou-se local de férias e fins de semana para a vizinhança, transformou-se em atração turística para brasileiros, criou fama e atravessou fronteiras e oceanos. A prova disso é a diversidade de idiomas que se ouve pelas ruas de Porto de Cocós, principalmente em fins de semana.
IMAGEM DESTACADA – Rua das Piscinas Naturais, Em Frente Ao Hotel Baía Branca.
NÃO É FÁCIL
comentar qual a melhor praia da região, porque cada uma tem sua peculiaridade e, acima de tudo, gosto não se discute. Mas, como trata-se apenas de um passeio, penso que seja proveitoso dar uma volta por essas praias a fim de que você tenha uma idéia de cada uma e, quem sabe, em uma próxima visita à Porto de Galinhas, você não muda de endereço? Ou não.
Já escrevi em outra postagem que visitei Porto de Cocós em 1991 e que agora, ao chegar ao balneário em março de 2022, levei um susto.
IMAGEM DESTACADA – Praia de Muro Alto, em Porto de Galinhas.
Quando era pequena, muitas vezes ouvi minha mãe dizer que “dois proveitos não cabem em um saco”. E isso acontecia todas as vezes em que pretendia fazer algumas coisas de uma só vez, mas não dava certo. Acontece que a gente cresce e percebe que a coisa não é bem assim.
Este PASSEIO DE JANGADA, por exemplo, não se encaixa neste antigo provérbio porque o outro proveito é um banho de mar maravilhoso em uma das piscinas naturais. Banho de mar junto com peixinhos, naturalmente.
IMAGEM DESTACADA– Jangadas ao redor de uma das piscinas naturais.
Quando chegamos a Porto de Galinhas uma das primeiras lojas em que fiz algumas compras foi em uma que fica justo em frente ao Baía Branca Porto de Galinhas, onde estávamos hospedados. A loja é bem arrumada, chama atenção, e fica na esquina de uma galeria onde nos indicaram um restaurante chamado Peixe na Telha, que além de não ser lá essas coisas é muito barulhento. E aí, nessa de “vou dar apenas uma olhadinha”, comprei alguma coisa. Mais tarde, ao fazermos uma caminhada é que vimos, na placa original abaixo, a indicação de uma feira de artesanatos. Fomos até lá, mas a feirinha estava fechada porque só abre às 14.00 h e fecha às 22.00 h. Na verdade, são duas FEIRINHAS NA BEIJUPIRÁ.
IMAGEM DESTACADA – Praia em frente ao Centro de Porto de Galinhas.
é o nome de um restaurante com algumas filiais em Pernambuco que faz sucesso na Praia de Carneiros, em Muro Alto, na Reserva do Paiva – um condomínio em Cabo de Santo Agostinho -, bem como em Olinda e em Porto de Galinhas, o primeiro deles a ser construído.
Os três dias de permanência em TAMANDARÉ foram insuficientes para aproveitarmos o que cidade oferece ao visitante. Tamandaré não é só curtição de praia, embora a maior parte das atrações esteja ligada à água. Pense bem: em uma cidade de quase 24.000 habitantes (dados do IBGE de 2021) pode-se bisbilhotar um monte de coisas. E como há o que ver em Tamandaré, istepô!
Em PORTO DE GALINHAS, hospedamo-nos na filial do Hotel Baía Branca de Tamandaré porque fomos induzidos pelas imagens que vimos na internet. Sabíamos que havia a hipótese de nos enganarmos com as fotos publicadas, porém, isso não aconteceu. Pelo contrário, toda a publicação fez juz à realidade.
FOTO DESTACADA– Praia de Porto de Galinhas, no trecho em frente ao hotel.
Em PERNAMBUCO, o HOTEL BAÍA BRANCA construiu uma filial do Paraíso em TAMANDARÉ e outro em PORTO DE GALINHAS. Este último não é emoldurado pelo mar, tampouco por jardins e piscinas, mas também fica em um Paraíso para os consumidores e para quem gosta de agito. Resumindo a ópera: ambos não poderiam estar mais bem localizados.
TAMANDARÉ
Tamandaré fica distante do Aeroporto de Recife (Guararapes) em aproximadamente 90 km. Isto significa que para cobrir esta distância de carro, você levará cerca de 1.30 h na estrada.
O viajante poderá alugar um carro ou pegar um taxi. Neste último caso, o desembolso poderá ficar próximo dos R$ 350,00 e a melhor opção é contratar um profissional familiarizado com a rota e Joel é um deles (81-98646.2927).
Joelzinho é competentíssimo, conhece as estradas em pormenores, é atento, responsável e gosta do trabalho que executa; resumindo: é excelente motorista. Por estes e outros predicados é que o recomendo sem qualquer observação. Ah! E os valores cobrados são muito convidativos. Foi devido a esse vai-e-vem que ficamos amigos de Joel – eu e minha família.
FOTO DESTACADA – Vista Parcial do Baía Branca Beach Resort Tamandaré.
Em 1995, quando PORTO DE GALINHAS era apenas uma vila de pescadores, o acesso para CARNEIROS era apenas por mar. A CAPELA DE SÃO BENEDITO dormia tranquila à sombra dos coqueirais, e um ou outro turista sabia onde ficava TAMANDARÉ e /ou PORTO DE GALINHAS, seus vizinhos. Eu mesma não me lembro como cheguei até esta última. EM PORTO, onde hoje é o Centro da cidade – sim, o que vi agora é uma cidade -, havia uma bomba de gasolina, uma pequena birosca (onde tomamos um cafezinho aguado), e algumas casas de pescadores. Muito longe deste centro ficava o hotel Marupiara, onde nos hospedamos, em cujo quarto um balde ficou de plantão para aparar a água de uma chuva forte que caiu. Logo depois ficava o Serrambi, onde fazíamos nossas refeições – chegávamos lá caminhando pela estrada. Era tudo muito simples. Poucas jangadas deslizavam no azul do mar, e nossa locomoção pelos arredores era com jovens que guiavam buggys canaviais a dentro. Estradas de chão, of course.
30 ANOS DEPOIS…
Tudo mudou, claro; mas, como sabemos, toda mudança tem dois lados. Em PORTO DE GALINHAS a expansão nos assustou. Vimos praias tomadas por hotéis e condomínios de luxo, barracas e cadeiras ao longo da praia, mesas, vendedores de mercadorias variadas, enfim, o comércio rola solto na beira do mar e chega a incomodar. Nos acessos às praias vimos trailers e barracas improvisadas em que vendem comidas que içam de panelões que aparentam nunca terem passado por uma boa limpeza. Boutiques famosas, muitas galerias interessantes, Cafés com decorações originais, bistrôs, restaurantes excelentes comandados por grandes chefs, bares, feiras de artesanatos, belas residências, enfim, uma outra paisagem.
PAGAR PARA ACESSAR O MAR!
Agora, o que mais me indignou foi a cobrança para se acessar alguns trechos de praia, mesmo levando-se em conta os motivos alegados pelos hotéis ditos pé-na-areia. Exemplo? Alegam controle de visitantes, limpeza, saneamento básico, e outros blá-blá-blás.
Restaurantes como o Beijupirá e o Bora-Bora instalaram-se na beira da praia, e cobram a passagem do visitante para acessá-la!
E para justificar o preço que cobram na entrada do terreno, oferecem cadeiras, barracas de praia, banheiros e chuveiro. Porém, é bom lembrar que você já pagou por tudo isso ao entrar, e dependerá de sua vontade usufruir desse tipo de conforto ou não. Mas, se não quiser pagar, terá que procurar outra passagem para acessar a praia, porque pelo coqueiral do hotel/restaurante você não passa.
COMO CHEGAR “DE GRÁTIS” À PRAIA DE CARNEIROS
E uma dessas cobranças se dá em CARNEIROS, no terreno onde está a igrejinnha. Só que há um porém: para aqueles que desejam visitar a capela de SÃO BENEDITO, o preço é R$50,00 (cinquenta reais); e para quem quiser desfrutar apenas da praia, o preço é menos caro. Se não me engano, cobram R$30,00 (trinta reais) – preços de março de 2022.
Até concordo com a cobrança da visita à capela, mas o preço não precisava ser tão alto. Agora, cobrar para acessar a praia, acho um absurdo! E sempre há um motivo, lógico, para justificar a cobrança: Ah, é que lá tem restaurante, tem barraca de praia, tem cadeira, tem isso, tem aquilo. E daí? Por que não deixar a critério do interessado, o pagamento ou não dessas “regalias”?
SENTIDO TAMANDARÉ /CARNEIROS
Para quem trafega de TAMANDARÉ para CARNEIROS, na primeira entrada à direita, após a “entrada oficial” para a igrejinha, o visitante encontrará a indicação de um estacionamento. Pronto! Aqui está seu passaporte para a liberdade!
Entre esta entrada e a da Igrejinha fica um condomínio chamado Residencial Reserva dos Carneiros. Não há como errar porque na entrada oficial há uma portaria jeitosa; e na do estacionamento, a situação é bem descabelada. Olhe a situação do guarda-sol, môquiridu! E o anúncio minúsculo dos passeios de catamarã (e lanchas, também), meio escondido embaixo da bandeira indicativa do estacionamento?
Pensando bem, fizeram a coisa muito bem feita, sabia? Os anúncios podem não chamar atenção; mas que a barraca atropelada é um baita anúncio, ninguém pode negar, né-não? Não importa para que direção você esteja trafegando, você verá, mesmo que não procure, o que restou de uma barraca de praia na margem da estrada.
E ainda escreveram o seguinte: INFORMAÇÕES AQUI. Só que não há ninguém prá informar nada! Eita nóis!
Mas, voltando à vaca fria, negó seguin: adentrando por este caminho você chegará à praia, totalmente livre do pagamento de impostos e taxas. E se quiser fazer um passeio de lancha supimpa, contate-se com o Rafael clicando aqui! Serão aproximadamente 2 horas de passeio por bancos de areia, nado com peixes, banho rejuvenescedor de argila e muito mais, deslizando em um mar tranquilo, transparente e de águas mornas como só o Nordeste tem.
E poderá clicar quantas fotos desejar da igrejinha mais emblemática de Tamandaré. Sim, Carneiros está localizada no município de Tamandaré, cujo centro dista em aproximadamente 8 km dali.
COMO CHEGAR À PRAIA DE CARNEIROS – EXPLICAÇÃO COM RIQUEZA DE DETALHES.
As opções para se chegar a Carneiros e Tamandaré são várias, e todas estão indicadas na postagem da jovem Andressa Silva – bacharel em turismo e autora de um blog denominado viajeleve. Clique aquie saiba tudo com riqueza de detalhes.
Anoteaí! Ao contatar Rafael para fazer o passeio de lancha, nosso encontro foi no estacionamento indicado acima. Ele mesmo, em beleza e osso, veio ao nosso encontro.
Nesta postagem indico os profissionais com quem convivemos, embora rapidamente, nesta viagem de quinze dias por Tamandaré, Carneiros,Porto de Galinhas e Recife. Todos, sem exceção, são profissionais dedicados que conhecem os pontos turísticos destas regiões e arredores, e executam suas tarefas com entusiasmo.
Nesses quinze dias tivemos a felicidade de lidar com pessoas simpáticas, agradáveis, educadas, bem humoradas e prestativas. Sem exceção!
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