EL CALAFATE é o ponto de partida para quem deseja caminhar no GLACIAR PERITO MORENO e muito mais do que você possa imaginar.
IMAGEM DESTACADA – rua Gobernador Moyano.
Continuar lendo “ARGENTINA . EL CALAFATE – Vai Caminhar, Istepô!!”
EL CALAFATE é o ponto de partida para quem deseja caminhar no GLACIAR PERITO MORENO e muito mais do que você possa imaginar.
IMAGEM DESTACADA – rua Gobernador Moyano.
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Rios de Hielo é o nome de um passeio de sucesso realizado em águas do Lago Argentino, El Calafate,em embarcação do tipo catamarã.
Quem embarcou nessa canoa foi minha amiga Angela Loreto, e pelo que você verá nas fotos… se deu muito bem.
As embarcações partem do cais de Punta Bandera (aproximadamente 50 km do Centro da cidade) e navegam até o Parque Nacional Los Glaciares.
Um desses passeios, o mais completo, engloba as geleiras (ou glaciares) Upsala, Spegazzini e Perito Moreno,as mais atraentes. Outro exclui este último, cuja postagem você poderá ver clicando aqui.
FOTO DESTACADA – Navegação entre Icebergs no Lago Argentino.
Continuar lendo “ARGENTINA . EL CALAFATE . RIOS de HIELO, por Angela Loreto.”
Tanto faz. Geleiras – termo usado no Brasil – são sucessivas camadas de neve que se cristalizam ao longo de longos anos. Ocorrem quando o degelo é menor que a queda de neve; esse acúmulo solidifica-se e acaba criando quilômetros de extensão de gelo e paredões que atingem alturas inimagináveis.
Hoje, tivemos o privilégio de conhecer a Geleira Perito Moreno.
IMAGEM DESTACADA – Lado Sul do Glaciar Perito Moreno.
Uma empresa de turismo em EL CALAFATE que só deixou a desejar em seus serviços – a Huellas del Sur (7 de diciembre, 29, local nº 2), praticamente ao lado do hotel em que nos hospedamos!
Funcionários desconectados com suas obrigações e indiferença. Não recomendo!
FOTO DESTACADA – Aterrissando em El Calafate. Na foto, vemos o Rio Santa Cruz.
Primeiramente, não havia ninguém da Huellas nos aguardando no desembargue. A aterrissagem adiantada em aproximadamente 10 minutos não justificou a falha da empresa, mas serviu para nos comprovar que a Huellas, pelo menos naquele dia, não acompanhou os horários das aterrissagens.
Já estávamos prontos para seguir para o hotel, em taxi, quando um funcionário de outra agência percebeu a situação e aproximou-se de nós; nem foi necessário pegar o celular para ligar para a Huellas porque ele mesmo se encarregou de fazê-lo e nos informou o paradeiro do motorista.
Aguardávamos no aeroporto fazia aproximadamente meia hora quando o irresponsável pelo transfer apareceu. Tranquilamente desculpou-se pelo atraso como se fosse muito normal, coisa e tal, mas… não gostei desta desatenção.
Mais tarde passamos na agência para acertar horários de passeios. Foi aí que aquela má impressão da manhã só piorou. Em dado momento a recepcionista ventilou a hipótese de termos que pagar multa!!! por dois passeios que já havíamos pago e dos quais desistimos. Nunca ouvira até então um absurdo semelhante desde 1985, quando comecei a botar o pé fora do Brasil.
Insistisse a funcionária nessa ameaça, certamente procuraríamos, em princípio, a Secretaria de Turismo de El Calafate para nos inteirarmos direitinho dessa história.
Felizmente, não foi preciso. Devo ter bradado um COOOMO??? no mais potente Surround, que a criatura desistiu da idéia e não tocou mais no assunto.
Dessa mesma funcionária mal orientada obtivemos outra informação equivocada: a de que deveríamos providenciar lanche no dia do passeio ao Perito Moreno (nada a ver com o dia da saída para o “Safari” Náutico) e não era nada disso!
No próprio estacionamento havia um restaurante imenso!!! com ambientações diferentes e várias opções nos cardápios onde poderíamos escolher desde sanduíches e pratos à la carte, a um buffet variadíssimo servido em amplo salão.
Além disso, há um Café/Bar onde o turista encontra vários tipos de doces e salgados além de café, chá, cervejas, água, sucos e refrigerantes, ou ainda poderá tomar um bonito sorvete. Não havia a menor necessidade de termos pago um lanche sem graça que os hotéis já estão acostumados a preparar nesses casos.
O mesmo aconteceu em nossa ida à Estância Cristina, que dispõe de um restaurante maravilhoso onde serviram comida de qualidade. Para facilitar, agende seu almoço com uma empresa de turismo confiável.
Foi na ida para o aeroporto, no dia do embarque para Buenos Aires, que o motorista nos apresentou o opinário. Queria que o preenchêssemos dentro do carro em movimento. Desculpamo-nos, mas não o fizemos por motivos óbvios. Houve tempo suficiente para preenchermos o questionário enquanto estávamos no hotel (praticamente ao lado da empresa) e ninguém da irresponsável Huellas não se manifestou a respeito.
Como não confiamos na empresa, eu mesma confirmei o horário do voo para Buenos Aires e não deu outra: a Huellas errou mais uma vez! Fomos nós que lhes chamamos atenção para mais esse tropeço! Caso contrário, não teríamos o transfer a tempo e hora.
A Huellas del Sur prestou péssimos serviços na entrada, no meio e na saída, literalmente.
Os veículos utilizados nos passeios dos quais participamos eram adequados ao terreno por onde trafegaram; os motoristas eram cautelosos e atentos, e os guias, atenciosos e bem informados.
O aeroporto novo e moderno (inaugurado no ano 2000) fica cerca de 20 km do Centro da cidade, em área desértica.
A sensação que tive ao avistar El Calafate de longe era a de estar chegando a um oásis.
Aquela cidade aparentemente tão pequena e escondidinha entre montanhas que vislumbramos a distância, ia se revelando à medida que nos aproximávamos.
Ao adentrarmos a cidade, uma grande surpresa: El Calafate está repleta de boutiques, restaurantes, hotéis de belas arquiteturas, centros comerciais, pizzarias, lojas de chocolate – importantíssimo -, e um Cassino.
Há diversas ruas paralelas à avenida principal, coloridas por flores onde o turista poderá desfrutar de uma boa caminhada. Não nos esqueçamos das ruas perpendiculares, onde também há comércio interessante que ativa a bisbilhotagem do visitante.
Sabemos que em El Calafate faz frio, mas não é a respeito de temperatura a que me refiro, mas ao clima da cidade que é carregado de animação.
Deparei-me com sorrisos brilhantes, ouvi conversas que transbordavam alegria, testemunhei satisfação em rostos de pessoas felizes ao transitarem pelas ruas. Uma cidade linda, completa, onde me senti segura e muito à vontade. El Calafate você adota! E tal qual nos versos de Tonico e Tinoco ao exaltarem seu amor a Minas Gerais, “quem te conhece não esquece jamais”.
Para quem não consegue ficar sem balançar o esqueleto, a cidade conta com alguns salões para você dançar e/ou tomar seu drinque preferido a fim esquentar um pouco a matéria, ou seja, esse corpitcho que seu Deus lhe deu.
Uma atração que me pareceu interessante bisbilhotar, mas não ousamos entrar, foi o Glaciobar – ambiente descolado montado e esculpido em gelo, onde mesmo que você não queira acaba tomando um drinque e/ou dançando para se aquecer. Lá, deve ser caso de necessidade.
Segundo informações, a temperatura do “iglu” é de 10 graus negativos e há um tempo limitado (menos de meia hora) para os frequentadores permanecerem nesse frigorífico. Vimos que as pessoas vestem uma roupa prateada com capuz. Os pertences ficam em um armário.
A tentação para conhecê-lo foi grande, mas a prevenção falou mais alto. Você há de convir que dois jovenzinhos – uma com 69 anos e outro com 76 – já não podem se dar ao prazer de executar qualquer manobra radical. Estávamos praticamente no início da viagem, e ficamos temerosos em adentrar um ambiente tão frio. Vai que esse “golpe de ar” fizesse algum estrago!… Ói nós aí, complicando a viagem!
El Calafate é mais que isso. Também, pudera! É ponto de partida para uma das maiores atrações da América do Sul, o Parque Nacional Los Glaciares – criado em 1937 com o objetivo de preservar mais de 700.000 hectares de gelo glaciar e continental.
Nota: entende-se como Gelo Glaciar ou Era do Gelo, um período geológico em que o planeta Terra sofreu baixas temperaturas em sua superfície. O resultado desse clima extra frio de longa duração foi a expansão das capas de gelo continentais, polares e em zonas montanhosas.
Chamo de QG as cidades onde posso encontrar socorro de qualquer tipo caso necessite. É onde baixo minhas malas e permaneço mais tempo a fim de conhecer o entorno daquele lugar.
Um exemplo? Estivemos em Montevidéo por 10 dias e lá não havia determinado tipo de agulha que minha cunhada usa para aplicação de insulina. Procuramos em tudo que foi farmácia que estivesse ao nosso alcance, centros de saúde, e não havia este tipo de material. Ela se esqueceu de levar seu “pronto socorro” e ficamos aflitos porque ela ficou dependente de uma só agulha até voltarmos para Florianópolis.
El Calafate é uma cidade afastada de grandes centros, e por isso municiou-se de tudo que é necessário para atender sua população.
El Calafate é a cidade mais próxima daquela que é considerada a maior geleira do mundo, o Glaciar Perito Moreno. São apenas 80 km que separam a cidade de uma das maiores maravilhas que você poderá ver na face da Terra.
Apesar de pequena (pouco mais de 21 mil habitantes), El Calafate soube se estruturar para receber o número expressivo de turistas que a procuram como ponto de partida para as diferentes atrações que a natureza oferece em seu entorno.
Sem contar a principal atração – o passeio até ao Perito Moreno -, é de lá que você parte em direção ao ponto de vista do Glaciar Upsala, ao Lago Buenos Aires, à Estância Cristina, a El Chaltén e à caminhada na geleira Perito Moreno – privilégio que só os mais jovens têm.
Na foto de despedida de Ushuaia, consegui fotografar uma das ilhas do arquipélago que a emoldura. Abaixo, uma tomada de nossa chegada a El Calafate. Destaque para o Lago Argentino, o maior da Patagônia Argentina.
Nesta cafeteria tomamos um saboroso capuccino e dividimos uma fatia de torta de maracujá. Fatia prá lá de generosa que acabou rendendo até o dia seguinte. Comer um docinho antes de dormir cai bem. Saiba mais a respeito de Abuela Goye clicando aqui.
A cafeteria é charmosa e de cardápio variado. Na vitrine, estão à sua disposição, salgados e doces de dar água na boca que acompanham muito bem um chá ou um café que podem substituir uma refeição.
= El Calafate vale à pena. Trata-se de uma cidade apaixonante. Relaxe, deixe-se envolver por seu encanto e participe dessa festa =
O dia era de aventura para as crianças e jovens que estavam no passeio. Nada a ver com dois idosos como nós – bem dispostos, felizmente, mas não muito animados para topar qualquer parada. Valeu para recomendar os Lagos Escondido e Fagnano para crianças, que viverão um dia de aventura na floresta.
FOTO EM DESTAQUE – O abrigo onde ficamos.
Eu e Ângela trabalhamos juntas e tivemos excelente relação de amizade. Tomei rumo diferente na empresa e só fui reencontrá-la muitos anos após essa mudança.
Nossa reaproximação aconteceu em um almoço de confraternização dos antigos funcionários daquela agência onde havíamos trabalhado.
Conversa vai, conversa vem, acabamos descobrindo algo em comum: nossa paixão por viagens. Daí, istepô, agora, mesmo cada uma em seu canto, não deixamos mais de nos comunicar e aqui estou para passar suas experiências em Ushuaia.
IMAGEM DESTACADA – Vista do Quarto do Tolkeyen Hotel.
Pontualmente chegamos ao lugar marcado para visitarmos a PINGUINEIRA DA ISLA MARTILLO, a ESTÂNCIA HARBERTON e o MUSEU ACATUCHÚN. Estávamos mais uma vez no porto de Ushuaia antes de 7.45 da manhã. Ou seja: de madrugada, como costumo dizer.
Quando vi o tamanho da condução, confesso que fiquei assustada. O que nos aguardaria, para precisarmos de um veículo daquele porte?
FOTO EM DESTAQUE: As estrelas da ilha – os pinguins.
IMAGEM DESTACADA – Centro de Ushuaia
Sabe quando você percebe que tomou o bonde errado?
Para quem não andou de bonde e/ou nem desconfia o que é, lá vai: era um veículo longo que ficava mais longo ainda quando carregava o reboque (outro bonde mais simples em aparência do que o principal) e que quase o jogava na rua todas as vezes que fazia uma curva, caso você não se agarrasse bem em algum lugar.
Particularmente, por conta dessas manobras radicais a deslocamentos mínimos por hora, eu adorava viajar no reboque. Digo deslocamentos porque seria um absurdo falar em velocidade em se tratando de bonde.
Naquela época não havia aquela tabuleta – como a gente vê agora atrás das carretas, não tem? -, avisando o comprimento do veículo. As ruas eram de mão dupla e ultrapassar um bonde com reboque, algumas vezes era um parto.
Andava lentamente sobre trilhos – nada a ver com o VLT, embora fosse o protótipo – e os itinerários variavam de acordo com o número da linha. Caso você tomasse um bonde errado, istepô, tinha que se virar para refazer o trajeto e isso levava horas!!!
De acordo com a matéria postada no link a seguir – basta clicar aqui -, “a velocidade do bonde combinava com o caminhar do pedestre” – diz o arquiteto Pedro da Luz. Sentiu? Vai daí que quando percebemos que havíamos pegado o bonde errado (e logo na Patagônia!) não dava mais para refazer o trajeto e tivemos que seguir em frente.
O ritmo era de aventura, perfeito para crianças e jovens – nada a ver com dois idosos iguais a nós (69 e 76 anos). Acontece que há muito sonhava com esse roteiro e chegava a me ver caminhando sobre o gelo com botas cheias de grampos na sola. Já me sentia até calçando um porco-espinho, feliz da vida, mas não foi bem assim. Chegamos a ir ao médico! para nos certificarmos de nossas condições físicas e… partimos Patagônia.
A conexão em Buenos Aires é sempre uma surpresa e dessa vez não foi diferente.
Primeiramente, não havia indicação dos voos nas esteiras de entrega de bagagens. Repentinamente, uma delas começou a funcionar e uma das primeiras malas a aparecer foi a de meu fiel escudeiro. Aconteceu que minha mala só foi aparecer cerca de 40 minutos depois, em outra esteira, por ter chegado em outro voo!
Apesar desse imprevisto nosso embarque para Ushuaia demoraria um pouco… portanto, havia tempo de sobra para fazer o check-in, câmbio (li a respeito da dificuldade que há na cidade para se trocar moedas), e ainda sobraria tempo para tomarmos um café.
No guichê de câmbio havia apenas dois funcionários mau humorados trabalhando e a fila era enorme.
Havíamos separado notas de 100 dólares para trocar, mas como só estavam aceitando de 50, tivemos que nos afastar para pegar as notas na doleira – aquela manobra em que a gente se sente quase nu diante de todos quando é pego de surpresa e que muitos viajantes conhecem. Não podíamos perder o lugar na fila e eu me meu fiel escudeiro nos revezamos nessa modalidade de saque.
Feito o câmbio, corremos para a fila do check-in para Ushuaia e ouvimos o seguinte do funcionário da Aerolíneas: corram porque o avião sai em 5 minutos.!!! Saímos correndo (pode não acreditar, mas velho consegue correr), atropelando escada rolante acima, vimos qual o portão de embarque e quando lá chegamos não havia avião. Pronto! Perdemos o voo e não havia ninguém no balcão de embarque. Mau sinal. E agora? Felizmente não era o que pensávamos: o avião estava atrasado – Ufa!- e só fomos voar para Ushuaia muuuito tempo depois (outro Ufa! aqui). Deu tempo para tomarmos um bonito café e ainda digo mais: daria tempo para fazermos um lauto piquenique.
Ao desembarcarmos, o jovem do receptivo que nos pegou no aeroporto nem nos deixou esquentar o banco do carro – o que seria até difícil levando-se em conta o frio que estava fazendo -, e foi logo passando a programação do dia seguinte. Teríamos que chegar ao porto em torno de 7.30 h da madrugada e faríamos um passeio até às 14.00 horas. O porto era próximo ao hotel em que ficamos, mas teríamos que fazer uma boa caminhada até chegar lá. Sem problemas. Afinal, estávamos lá para topar qualquer parada. Há – há!
Juro que tivemos boa vontade. Acordamos muito cedo, mas…, ao vermos o tempo horroroso, a cama ainda quentiiinha, e sentindo o cansaço tomando conta dos dois garotões, não tivemos dúvida: foi ali mesmo que ficamos. Ligamos para a empresa para avisar que havíamos desistido do passeio e voltamos pra cama. Não havíamos dormido tarde, mas as emoções do dia anterior pesavam em nossos corpos e prova disso foi que acordamos após as 13.00 horas.
O Parque Nacional da Terra do Fogo e as Baías Ensenada e Lapataia ficarão para uma próxima.
Demos um rolê pela cidade, lanchamos, fomos ao supermercado, jantamos no próprio hotel e fomos dormir porque no dia seguinte, aí sim, começaria nossa aventura pela Patagônia. E que aventura!
Já era tarde; e como não almoçamos, fizemos um lanche reforçado neste bistrô e gostamos muito. Há fartura de ofertas: cafés, chás, refrigerantes, sucos, sanduíches simples e incrementados, omeletes, saladas, frutas, pães, doces, sorvetes… Um quebra-galho e tanto e mais: um excelente lugar para ir acompanhado de amigos, para colocar o papo em dia.
Próximo ao hotel encontramos um supermercado chamado La Anônima (San Martin 1506), rico em suprimentos, onde funciona um sistema de pagamento semelhante ao que vi no Madero (hamburgueria) aqui no Brasil, mais precisamente em Florianópolis.
Ao entrar, a pessoa retira esta peça do cesto e a valida, quase ao lado, em um aparelho pendurado na parede – u’a maquininha parecida com aquela leitora de etiquetas de preços que encontramos em supermercados. Esse aparelho registra o chamador com um número – que nada mais é que uma senha eletrônica.
O cliente então vai às compras, mas tem que ficar de olho em painéis como esse que você vê na foto abaixo, distribuídos pelos corredores. Há caixas diferenciados para cobrar os portadores desses chamadores; na hora em que aparece o número do aparelho no painel, basta comparecer no caixa indicado e pagar a conta.
Na foto, pessoas aguardam pela chamada dos caixas especiais. Por alguns momentos fiquei observando o movimento dessas filas (que não eram para existir, levando-se em consideração que o propósito do sistema é evitá-las) e não vi nenhuma vantagem. O mercado estava cheio…Seria por isso? Não sei. Funciona como fila para idosos, que nem sempre vale à pena.
No idioma Quechua significa um lugar ou algo considerado sagrado, ou ainda um deus de proteção.
Viajando para Lima você terá opção para visitar duas huacas: uma no bairro de San Isidro – a pirâmide Huaca Huallamarca localizada em um sítio arqueológico que poucos conhecem, e a outra em Miraflores.
Neste sítio estão as ruínas de Huaca Pucllana, bem mais visitada devido à facilidade de acesso porque fica em meio a um bairro nobre da capital de nome Miraflores.
IMAGEM DESTACADA – Modelo de construção anti-sísmica criado pelos povos pré-incas. Templo construído entre os anos 200 e 700 D.C.
Particularmente, acredito que a presença do restaurante de mesmo nome, que não deixa de ser um “prolongamento” das ruínas, seja responsável por parte desta estatística. Ressaltemos que o sítio pode ser visitado, tranquilamente, até mesmo à noite.
Jantamos no Huaca Pucllana, e ao sairmos do restaurante decidimos conhecer o sítio arqueológico, acompanhados por uma guia.
A entrada custa poucos soles, mas não por este motivo sugiro o acompanhamento de um guia. A jovem que nos acompanhou fez um excelente trabalho, o que tornou nossa visita ao local bem mais interessante. Como não sabíamos onde pagar a entrada para visitá-lo e contratar um guia, perguntamos ao garçon que nos atendeu e ele nos conduziu até ao local de atendimento destes serviços.
Construíram o templo com tijolos maciços retangulares e empilhados lado a lado tais quais livros em uma estante. (vide foto destacada). Entre eles há uma folga, cujo objetivo era proporcionar a movimentação destes tijolos, sem que caíssem, sempre que houvesse sismos.
O sítio alcança um grande quarteirão e presume-se que tenha sido de proporções gigantescas.
Segundo nossa guia, os trabalhos dos arqueólogos começaram em 1981 e está longe de acabar.
A finalidade da construção do templo foi para sacrificar mulheres e crianças, cujo objetivo era aplacar a ira de deusAs.
Pergunto: Por que só mulheres e crianças foram sacrificadas ao longo da História dos Povos e Civilizações Antigas? E a fúria dOs deuses, era aplacada como?
HORÁRIO DE VISITAÇÃO DIURNA:
De quarta à segunda de 9.00 às 17.00 horas.
Entrada geral: S/12.00
Meia entrada: S/6.00 (Crianças até 12 anos, escolares, estudantes de nível superior e professores pagam apenas um sole).
HORÁRIO DE VISITAÇÃO NOTURNA:
De Quarta a Domingo de 19:00 a 22:00 h.
Entrada geral: S/15.00
Meia entrada: S/7.50 (Crianças até 12 anos e idosos que deverão comprovar idade com documento de identificação).
Por motivo de segurança a visitação noturna à pirâmide não é permitida.
Diante da imponência do sítio arqueológico, o restaurante, muito bom, torna-se um detalhe. Este sítio arqueológico é uma atração imperdível em Lima.
A proximidade do Restaurante Huaca Pucllana com o sítio arqueológico de mesmo nome é surpreendente.
Há uma varanda no restaurante, quase no nível do sítio, que lhe permite apreciar boa parte dessa curiosa herança inca, sem perder uma garfada sequer.
IMAGEM DESTACADA – Entrada do Restaurante.
A ruína de nome Huaca Pucllana, situada no bairro Miraflores entre prédios altos e modernos, o convida a pensar se poderá lhe servir como complemento cultural pós sobremesa.
Almoço ou jantar, não importa, o sítio arqueológico está aberto de dia ou de noite. Basta sair do restaurante e acessar a bilheteria ao lado. Caso lhe interesse deixar-se acompanhar por guia, basta falar com o bilheteiro – é barato e aconselhável.
Mas…, vamos falar do Huaca Pucllana restaurante. É concorrido e por isso é bom reservar lugar. Na noite em que jantamos no Brujas de Cachiche nosso destino era o Huaca, mas estava lotado.
O cardápio é variado e o serviço é “técnico”; com esta expressão digo que os garçons cumprem seu papel sem serem simpáticos.
Não nos deixamos levar pela indiscreta impaciência destilada pelo garçom enquanto olhávamos o menu, e muito menos pela dancinha que fazia ao redor de nossa mesa.
Explico: o senhor que nos atendeu plantou-se algumas vezes a nosso lado com o bloquinho e caneta prontos para lançar nosso pedido.
Sabe quando o garçom simula uma anotação e começa a voltear a caneta no ar sem tocar no papel? Foi isso. E a expressão, foi aquela de quem faz questão de mostrar ao cliente que não está num bom dia. Convenhamos, um atendimento com esse perfil é constrangedor. E para não complicar esse embaraço, optamos por parar na página dos Peixes e ali decidimos o que comer. Felizmente tivemos sorte em nossas opções, porque nossos pratos estavam muito saborosos.
– O restaurante é recomendável?
– Sim. Muito. O restaurante é excelente! E caso você identifique o garçom pelo atendimento, não será mera coincidência. Boa sorte!