PORTUGAL . LISBOA . Ruínas e Museu Arqueológico do Carmo.

MUSEU ARQUEOLÓGICO DO CARMO

O Museu Arqueológico do Carmo foi instalado nas ruínas da igreja do Convento de Nossa Senhora do Vencimento do Monte do Carmo. Foi D. Nuno Álvares Pereira que fundou-a em 1389, em memória à vitoria dos portugueses na Batalha de Aljubarrota. Este convento foi considerado o maior templo Gótico de Lisboa. Entretanto, em 1755, um terremoto seguido de incêndio danificou seriamente suas instalações.

IMAGEM DESTACADA: Nave central da igreja do Convento de N.S. do Carmo.

NO REINADO DE D. MARIA I,

cujo início deu-se em 24 de abril de 1777, o convento começou a ser restaurado. Infelizmente, a rainha não teve condições de terminar a obra devido a dificuldades financeiras e operacionais.
Por este motivo, as naves e o transepto permaneceram sem cobertura, e as capelas colaterais ficaram inacabadas.
De sua arquitetura original restaram a cabeceira e os portais voltados para o Ocidente e o Sul.


A ORIGEM DO MUSEU ARQUEOLÓGICO DO CARMO

No ano de 1864 e seguintes, a Real Associação dos Arquitetos Civil instalou um museu nas ruínas do Convento. Esta decisão teve como objetivo abrigar peças recolhidas de antigos edifícios arruinados, mormente as resgatadas dos escombros do próprio templo.

O Museu Arqueológico do Carmo – MAC – alberga peças de valor histórico, arqueológico e artístico; dentre as quais, destacam-se os artefatos Pré-Históricos. Clique aqui e saiba mais.

COMO CHEGAR

Os interessados em visiar o MUSEU ARQUEOLÓGICO DO CARMO poderão chegar ao Largo do Carmo por intermédio do elétrico 28 (Chiado), dos autocarros 58 e 100 (Camões) e do Metrô Baixa-Chiado. Poderão valer-se ainda do Elevador de Santa Justa, oportunidade de matar dois coelhos com uma só cajadada. Entretando, é bom lembrar que o esquema adotado pelos cabineiros dos elevadores submete qualquer visitante a um teste de paciência. Saiba mais clicando aqui.

Vista parcial da nave lateral.
Vista parcial da nave lateral.
Poço - Museu do Carmo, em Lisboa.
Museu do Carmo, Lisboa.
Ressurreição de Cristo - Alabastro esculpido em baixo-relevo em Notthingam, Inglaterra, sec. XV.
Ressurreição de Cristo – Alabastro esculpido em baixo-relevo em Notthingam, Inglaterra, sec. XV.
Túmulo gótico de Dom Fernando I de Portugal.
Túmulo gótico de Dom Fernando I de Portugal.
Túmulo da Rainha Maria Ana da Áustria em estilo barroco.
Túmulo da Rainha Maria Ana da Áustria em estilo barroco.
Os painéis em azulejo que permaneceram presos às paredes são maravilhosos.
Os painéis em azulejo que permaneceram presos às paredes são maravilhosos.
Vista parcial de uma das capelas radiantes.
Vista parcial de uma das capelas radiantes.
Painel azulejar barroco - 1ª metade do Século XVIII.
Painel azulejar barroco – 1ª metade do Século XVIII.
Nesta capela estão os túmulos de alguns nobres tais como da Rainha Maria Ana da Áustria (esquerda) e Dom Fernando I de Portugal (centro, ao fundo).
Nesta capela estão os túmulos de alguns nobres tais como da Rainha Maria Ana da Áustria (esquerda) e Dom Fernando I de Portugal (centro, ao fundo).
Teto de uma das capelas radiantes do MAC.
Teto de uma das capelas radiantes do MAC.

Planta baixa do Museu Arqueológico do Carmo.


ENDEREÇO e HORÁRIOS DE ABERTURA

Endereço: Largo do Carmo, 1200-092 Lisboa, Portugal
Telefone: +351 21 347 862.
Horários de Funcionamento: de 2ª à Sábado.
Outubro a Maio: das 10.00 às 18.00
Junho a Setembro: das 10.00 às 19.00
Fechado: Domingos, 1º Janeiro, 1º Maio e Natal.

 

 

2 comentários em “PORTUGAL . LISBOA . Ruínas e Museu Arqueológico do Carmo.

    1. Olá, Rodrigo! Tudo bem?
      E você não sabe: vai encontrar novidades. Quando lá estive, ao redor do museu havia um canteiro de obras respeitável. Essa obra ficou pronta, e a paisagem mudou muito – para melhor.
      Em frente à porta do convento há um restaurante chamado Carmo (está aqui no blog). Não deixe de passar por lá. O proprietário, Fernando, também comanda outro restaurante bem próximo: o Sacramento. Este, fica em uma das ruas que dá acesso ao Largo do Carmo e também é excelente. Você gostará bastante deste “conjunto”.
      Obrigada por seu comentário.
      Abraço da Marilia.

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