Eu sempre ouvia falar na beleza que era o passeio de trem de Curitiba a Paranaguá, mas nunca tomei iniciativa para ver de perto esta maravilha que vez ou outra ouvia cantarem em verso e prosa. Fui deixando a vontade de lado…, e acabei esquecendo. Certo dia tive a certeza de que esta viagem havia se tornado impossível, porque no início de 2000 desativaram a estação de Paranaguá e eu, definitivamente, “mofei com as pombas na balaia”.
E foi devido ao encerramento desta ponta da viagem que o trajeto mudou de nome, evidentemente, e passou a chamar-se – Viagem de Trem de Curitiba a Morretes.
Devido a impossibilidade de mostrar o mapa ferroviário do itinerário, incluí o mapa rodoviário na postagem apenas para indicar a localização entre as duas cidades.
A MESQUITAImam Ali Ibn Abi Tálib abriga xiitas e sunitas sob o mesmo teto, sem valorizar as diretrizes políticas e crenças adotadas por cada grupo. O que importa é o sentimento religioso que os une nas mesmas orações, o bom convívio.
Nossa visita à mesquita foi tranquila. Ficamos à vontade pelo tempo que achamos necessário no salão principal, fotografamos sem qualquer impedimento, e depois fomos conhecer a livraria e a boutique.
IMAGEM DESTACADA – Painel localizado atrás do púlpito de madeira do salão de orações.
O Mercado Municipal de Curitiba sofreu algumas reformas desde que foi fundado, em agosto de 1958, até apresentar sua arquitetura atual. Lá o consumidor sentir-se-á em um paraíso de compras, e deverá cuidar-se para não sentir-se atraído pelo pecado da gula e comprar mais do que deve. Convém avisar porque as tentações são incontáveis.
Neste mercado encontra-se de tudo um pouco, incluindo loja de presentes, calçados, roupas, serviço de costura, armarinho, chapelaria.
Daí, você se pergunta: – Ué!… Não vendem frutas, legumes, essas coisas? – Claro que sim, e daqui a pouco chegaremos lá.
CAFÉ E BISTRÔ MUNICIPAL é o nome de um lugar aconchegante, lindamente decorado e de atendimento simpático e cortês que fica bem em frente a uma das principais atrações da capital paranaense, o Mercado Municipal de Curitiba.
A LOCALIZAÇÃO
do Café Municipal é privilegiada para os desejosos em tomar um simples cafezinho ou fazer um bonito lanche ao saírem do Mercado Municipal de Curitiba.
Além das delícias doces e salgadas que você poderá comprar para degustar no hotel, há uma boutique – a que se vê na foto abaixo – onde o consumidor poderá obter várias novidades, tais como coadores de café de pano, cafeteiras de todos os tamanhos e tipos, cafés saborizados com trufas de chocolate, nozes e baunilha, ou com sabor de creme bruillé.
Não há como não passar pelo Café Municipal quando vamos ao Mercado Público de Curitiba. Com absoluta certeza, nada melhor do que saborear um bonito lanche para recuperar as forças após quilômetros caminhados no mercado. Todos merecemos.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Agora, de terça à sexta fica aberto de 8.00 h às 18.00 h, e aos sábados funciona de 8.00 h às 13.00 h.
Presume-se que muitos turistas que visitam CURITIBA desconheçam o motivo da presença de tantos japoneses na cidade. A história destes colonizadores começa no início do século XVIII, e há muito o que contar a respeito deste povo que tanto admiro. Entretanto, a postagem ficaria maior que a de Carambeí, por mais que eu a encolhesse. Este foi o motivo que me levou a fazer uma rápida pincelada na questão, certa de que será suficiente para explicar a raiz deste tema. E, como exemplo, podemos citar o Hotel Nikko, no Centro de Curitiba.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Londrina e Maringá são as cidades onde é maior o número de imigrantes japoneses que chegaram ao porto de Santos em 18/6/1908.
Eram aproximadamente 780 pessoas que se dispuseram a atravessar o Pacífico para chegar ao Brasil após 52 dias viajando em um navio a vapor. Estes bravos japoneses partiram, dentre outras cidades, de Hiroshima e Okinawa para trabalhar em lavoura cafeeira no norte do Paraná e em São Paulo.
Para este final, a história desta imigração começa em Paris com a assinatura de um tratado interessante para o Brasil e o Japão. Ao Japão interessava a emigração, devido ao excesso de população. Quanto ao Brasil…
Leia mais clicando aqui.
Além deste tratado, a partir de 1915 muitos chegaram a Curitiba e se estabeleceram em bairros que se tornaram conhecidos, tais como o famoso e turístico Santa Felicidade.
A influência dos bem vindos japoneses está em toda parte: na arquitetura, na decoração, em jardins, crenças, culinária, no cultivo de arroz, na piscicultura, horticultura e fruticultura, etc.
O HOTEL NIKKO
ocupa um prédio antigo, belíssimo, cuja arquitetura nada tem a ver com seu interior, afinado com a decoração asiática.
NO RESTAURANTE TOYO
servem variado café da manhã com várias opções de frutas, pães, geléias, sucos, cereais e alimentos quentes, além de leite, café e achocolatados. Será difícil não ficar satisfeito com tantas opções que o hotel oferece para o desjejum.
E ainda: o hotel conta com piscina (não climatizada) e academia. Além disso fica próximo ao Shopping Estação ( apenas 150 m) e ao Teatro Guaíra (500 m). É interessante informar que o hotel Nikko está preparado para receber grupos de turismo, bem como acolher festas de casamentos e similares. O Nikko agenda espaço para convenções, etc. Saiba mais a respeito do hotel clicando aqui. E antes que me esqueça: há estacionamento espaçoso em frente ao hotel.
Caravelleera o nome de um dos modelos de aviões mais festejados pela Aeronáutica do Brasil, no final da década de 50, e no qual tive a sorte de viajar graças a meu querido e saudoso tio Selva Álvaro, radiotelegrafista da saudosa PANAIR.
O QUE CHAMAM DE HOTEL
é uma baiuca antiga e péssimamente conservada, além de suja. Esta parede chapiscada que aparece no fundo da foto abaixo estava imunda, bem como as esquadrias e vidros da janela. Para não destoar, o banheiro era igualmente imundo, quebrado e sem segurança.
ESCOLHA DIFÍCIL
As roupas de cama estavam limpas – Aleluia! Porém, cobertor só havia um, de casal, que de nada serviu para nos aquecer, tamanho era o frio que fazia dentro do quarto.
Ao chegarmos à pocilga já era noite, com termômetros marcando 02 graus negativos no Centro de Curitiba, onde fica o “hotel”. No dia seguinte, ao partirmos para Carambeí, fazia 04 graus positivos – que calor!!!
Ligamos o ar condicionado em uma temperatura alta, mas foi em vão porque o aparelho fazia um barulho insuportável. A solução (?) foi não ligar as turbinas do “Caravelle”, e deitar com nossas roupas delã, incluindo toucas, luvas e meias grossas. Só nos faltou dormir de botas acolchoadas…
A porta de entrada do quarto não tinha bom encaixe no batente e por isso travavam. Ah! O sistema de fechamento de portas ainda é com chave; custou-me, mas acabei descobrindo que seria para “combinar” com a tecnologia de ponta adotada pelo “Caravelle”.
Daí você consulta um site de hospedagens famoso e constata que o hotel vive lotado.
Ora, se mesmo com toda esta precariedade estão faturando, vão melhorar prá quê? E como as fotos enganam, não consideramos as classificações baixas para limpeza e conforto. Bem feito para nós!
Exceção vai para o café da manhã que foi bom, mas, para variar, faço uma ressalva: a antipatia e expressões de mau humor dos funcionários.
Agora, louvemos o atendimento simpático, educado e agradável de dois funcionários que trabalhavam na recepção quando chegamos – um jovem e um jovem senhor.
De carro, saindo de Curitiba, você conta com duas opções: 1– Uma delas é seguir pela BR-277, direção Paranaguá e depois seguir pela PR-408, passando por Morretes. Depois basta seguir as indicações até Antonina.