Claro que todos que assistiram ao desenho animado do Lippy e do Hardy na década de 80, devem estar lembrados da célebre frase que acabou definindo um estado de desânimo e pessimismo como “Síndrome de Hardy“. Nada reconhecido pela OMS, evidentemente, mas assim definido por alguns especialistas quando vêem seus pacientes em estado de profunda melancolia. A dupla foi criada em 1960 pelos estúdios de Hanna-Barbera, nos Estados Unidos, e 20 anos após fez sucesso no Brasil. O site deusnogibi.com.br retrata Elias, um dos profetas do Antigo Testamento, como se fosse o Hardy. Neste site, em uma leitura rápida, o leitor degusta cada palavra. Vale à pena dar uma olhada.
À oeste de Amsterdam fica Haarlem, uma cidade simpática e agradável localizada nas margens do rio Spaarne. Apenas 20 km separam as duas cidades. De trem, leva-se apenas 15 minutinhos de viagem partindo da Centraal Station, e o visitante nem precisa antecipar a compra de bilhetes pela internet, principalmente na baixa temporada (Inverno)
IMAGEM DESTACADA Moinho de Adriaan, inaugurado em 19 de maio de 1779, queimado totalmente em 1932. Construíram novo moinho no mesmo local do anterior, inaugurado em 23 de abril de 2002. O moinho tem História.
Na alta temporada – Primavera, Verão e Outono -, há quem aconselhe a aquisição de bilhete por antecipação, mas não vejo essa necessidade. Levando-se em consideração a distância entre as duas cidades, dá prá surfar nessa onda numa boa.
Em transporte popular você poderá chegar de trem ou ônibus. Em opção mais confortável, poderá até pegar um taxi. Como o trem é o meio de transporte mais utilizado, vai a dica de como chegar à Haarlem pelos trilhos.
COMO CHEGAR por TREM Partidas da Centraal Station em Amsterdam. Nessa opção chega-se rapidinho. São apenas 15 km que separam as duas cidades, servidas por 146 trens por dia! Viagens sem conexões.
O QUE VER NA CIDADE
Assim que você desembarca, a estação de trem já é uma atração. Trata-se da única estação holandesa no estilo Art-Nouveau do país, e mais: foi a primeira linha férrea a ser construída na Holanda, em 20/9/1839.
A segunda foi construída em 1842 neste mesmo lugar, no estilo neoclássico, e em 1867 sofreu nova reforma e foi redesenhada. Só entre 1906 e 1908 é que recebeu a arquitetura atual. Seus trilhos foram suspensos a fim de que não conflitassem com o trânsito de veículos de rua e para isso construíram “uma ponte” onde os carros passam por baixo.
Na estação você poderá saborear um lanche apetitoso ou adquirir algumas peças utilitárias ou decorativas enquanto aguarda o embarque. Fizemos isso.
Como havíamos comprado as passagens pela internet, fomos bem antes do horário de embarque para a estação a fim de bisbilhotarmos as novidades.
POR ONDE CAMINHAMOS
Não dispúnhamos de nenhum mapa da cidade. Ao sairmos da estação nos deparamos com um terminal de ônibus bem grande. O holandês é um povo prático. Observamos que terminais de ônibus ficam ao redor das estações de trem/metrô/ bonde em algumas cidades. É sair de uma condução e entrar na outra, se necessário. Fácil assim. Sabe quando chegaremos a um nível desses? No dia em que o saci cruzar as pernas!
Evidentemente, que um estacionamento para o principal meio de transporte da Holanda não poderia faltar.
Assim que saímos da estação, vimos este quadro na calçada que informa não apenas os horários de saída de todos os ônibus deste terminal, bem como os de chegada a seus destinos. Pode controlar no relógio porque é batata!
Entramos na Jeansweg e seguimos em frente apreciando a arquitetura dos prédios. São muitas obras de arte a céu aberto.
Aliás, em matéria de arquitetura o Rio de Janeiro está repleto de belas construções! Botafogo, Laranjeiras, Centro e subúrbios em geral ainda contam parte de nossa História em belas fachadas. Seguimos em frente; atravessamos uma larga avenida, a Parklaan, e continuamos caminhando pela Jeansweg até encontrarmos um canal, o Nieuwegracht.
Um pouco antes de chegarmos ao canal, já havíamos avistado uma torre e fomos em sua direção. A Jeansweg muda de nome após o canal e passa a se chamar Jansstraat, cujo final é na Grote Markt.
é cercada por restaurantes e cafés e conta com alguns hotéis em seu redor e proximidades.
É outra praça que foi tomada parcialmente por um parque de diversões. Esse desatino impede que o conjunto arquitetônico seja apreciado; Impossível entender uma estupidez dessas!… A montagem desses parques nas praças principais de algumas cidades que visistamos são de um mau gosto incrível! No centro está a Igreja de São Bavo.
Nem a proximidade de um templo religioso faz o pessoal da cozinha pensar e repensar no pecado que cometem todas as vezes que alguém pede um Steak Tartar. Cuidado com o Inferno, hein?!
E foi em um desses restaurantes, o ML (,https://www.mlinhaarlem.nl/en/restaurant) que passamos por um momento hilário e decepcionante. Meu fiel escudeiro e companheirão de viagens pediu um Steak Tartar. Quando aquela minúscula porção foi colocada em nossa frente, não acreditamos. O conteúdo cabia em uma colher de sopa e ainda sobrava espaço.
Chamamos o garçom para sabermos se não havia ficado nada na cozinha, mas ele confirmou que era aquilo mesmo. Duas senhoras que estavam na mesa ao lado da nossa não contiveram o riso e, pelo balançar de suas cabeças vimos que concordavam com a cara de pau, a coragem em servir uma porção daquelas no prato de alguém. Um acinte no sentido mais amplo da palavra. Um deboche! Uma extorsão! Um abuso! Isto, sim. Pagamos e fomos embora, morrendo de raiva.
Um “sanduíche” de salmão e uma porção de batatas fritas (são deliciosas) foi nossa bóia de salvação.
Entramos na Lange Veersstraat e dobramos à esquerda na Korte Veerstraat – duas ruas repletas de restaurantes onde poderíamos, quem sabe, ser mais bem atendidos e pago um preço justo pelos pratos.
No final desta rua estávamos na beira do canal, na Spaarne e começamos a fazer o caminho de volta. Paramos em um Café de nome Morris, na Damstraat. Mas, como ninguém nos deu atenção, saímos e continuamos nosso trajeto. Eita dia complicado para comer!
Rio Spaarne e ponte Gravestenen
“Panorama visto da ponte” – Holanda . Haarlem.
Moinho de Adriaan. Holanda . Haarlem
Passamos por uma ponte pênsil, vimos um monumento muito interessante dedicado à Mercúrio (um pé com asas), vimos o Moinho de Adriaan pelo lado oposto da avenida e entramos à esquerda, na Zakstraat.
No final dessa rua nos deparamos com outro canal no Korte Jansbrug e continuamos em frente pela Korte Jansstraat até alcançarmos a Jansstraat novamente. Dobramos à direita até encontrarmos a estação de trem. Lá tomamos um bonito café e ainda sobrou tempo para bisbilhotarmos um pouco mais a estação de trem e o loxinha, até irmos para a plataforma.
Cidades próximas àquela que fazemos de Quartel General nem sempre são devidamente apreciadas se não dispusermos de tempo. A idade e os problemas articulares e musculares pesam e não nos permitem mais caminhar em ritmo acelerado. Daí, mô quirido, você tem três escolhas levando em consideração a proximidade (ou não) de Amsterdam: ou volta para bisbilhotar lugares diferentes na cidade que você acabou de visitar, ou pernoita na cidade. Ou ainda… fica prá próxima!
HI!…QUASE IA ME ESQUECENDO... É nesta cidade pertinho de Amsterdam que os carros alegóricos da Parada das Flores Keukenhof terminam, já de noite.
Os carros são expostos nesta cidade por uma dia inteiro, a fim de que as pessoas os apreciem bem de perto. No dia seguinte, são recolhidos.
Dicas preciosas a respeito desse desfile ficam por conta de dois brasileiros que moram na Holanda há anos e pilotam dois blogues de viagens sensacionais. Anote: O Holandesandoe o Ducs Amsterdam.
DANTE Eu e meu amigo passamos em frente ao Dante, na direção do Canal Singel, e entramos para tomar um café e usar os banheiros. Assim que adentramos o salão “voei” imediatamente para Paris.
Sorte nossa termos escolhido o Dante. Quem o vê pelo lado de fora não imagina o ambiente cinematográfico que a luz do dia oculta.
IMAGEM DESTACADA – A estante de bebidas arrumadas com um capricho fora do comum.
A postagem é longa… Procurei lançar “um compacto” de nossa ida de Amsterdam à cidade belga, mas acabei gravando um “LP” e um “CD”. Por esse motivo dividi a postagem para o Facebook em lado “A” e “B” desse Long Play. Aqui, publico um CD, que só tem um lado.
IMAGEM DESTACADA – Minewaterbrug, de onde cliquei o Lago do Amor.
À primeira vista, pensamos tratar-se de algum edifício pertencente a algum órgão da administração pública, tamanha sua imponência. Visto pelo outro lado da calçada, o prédio do STUYVESANT, de bela arquitetura, tornava-se mais exuberante à medida em que reparávamos nos detalhes de sua fachada, ressaltados pela iluminação estratégica.
“O desenvolvimento do design de bolsas é fortemente influenciado pelo mundo da moda. A bolsa não é apenas usada para acessórios de roupas: é um fenômeno da moda que muda a cada estação e também reflete o status e o sucesso da mulher que a possui.
Esta é uma das frases que encontramos logo de cara no MUSEU DA BOLSA E DA CARTEIRA de Amsterdam, para explicar as constantes mudanças deste acessório tão importante para nós, mulheres.”
FOTO DESTACADA – O vitral criado especialmente para o Tassenmuseum.
O QUE INFLUENCIA UM DESIGNER DE BOLSAS E CARTEIRAS?
“Os designers têm vários pontos de partida individuais, a saber: funcionalidade, forma, material, moda e emoção.
Existem designers influenciados pela arquitetura, que fabricam bolsas em formas geométricas combinadas com composições de cores ousadas.
Para outros desenhistas, a bolsa deve ser um acessório durável. Eles estão especialmente interessados na função prática que a bolsa deve cumprir e por isso fazem uso de materiais fortes, além de incluir compartimentos úteis para telefone e chaves.
As emoções desempenham um papel para alguns designers. Retratos, fotos de artistas e anjos transformam malas em declarações pessoais.”
Seguimos a indicação do brasileiro https://www.ducsamsterdam.net/ e só temos a agradecer. O restaurante Guts & Glory é facílimo de se encontrar porque está muito próximo de duas atrações: a Praça Rembrandt e o prédio da Booking, empresa conhecida por quem viaja.
IMAGEM DESTACADA – Interior do restaurante.
Na Praça Rembrandt montaram, em tamanho natural, as pessoas retratadas pelo famoso pintor em seu mais famoso e polêmico quadro: a Ronda Noturna. Mas, isso é papo para outra postagem.
O restaurante não é popular; os preços são mais caprichados, mas, para quem aprecia bela e boa mesa, vai gostar. o Guts & Glory abre para almoço e jantar.
Sala espaçosa e decorada com aconchego. No dia em que estivemos no Guts & Glory para almoçar o salão estava bem vazio; mas, tenho certeza tratar-se de exceção. Fomos muitíssimo bem atendidos. Serviço impecável, mesa bem arrumada e pratos deliciosos.
HORÁRIOS Almoço: de 12.00 h. às 15.00 h. Jantar: de 18.00 h. às 22.00 h.
“Não guarde mágoas, guarde dinheiro para viajar.” – maladeviagens.com
Ao bisbilhotar a internet para descobrir de quantas lojas dispõe a B & B, só em Amsterdam encontrei 20. Entre no Google e pesquise por bagels & beans amsterdã países baixos caso não queira se valer da ilustração acima. Esse mapa mostrará todos os endereços da Bagels & Beans. Pelo mapa você poderá ter uma idéia do sucesso que a empresa faz não apenas em Amsterdam, mas no país inteiro.
IMAGEM DESTACADA – Fachada da loja onde almoçamos em Amsterdam.
Eu e meu fiel escudeiro almoçamos em uma delas em Amsterdam e outra em Utrecht. Na loja de Amsterdam nos deliciamos com um prato que não ofereciam no cardápio da Bagels de Utrecht. Não entendi, mas… não passou de um pormenor: pedimos croquetes de champinhons que chegaram acompanhados de algo delicioso do qual já não me recordo e ficou tudo certo.
O ambiente era descontraído, bem arrumado, limpo e frequentado por muitos jovens. Por cobrarem preços convidativos e o cardápio ser variadíssimo, as lojas são bastantes movimentadas.
Em ambos os B&B sentimo-nos muito à vontade. O ambiente transmite frescor e vou confessar uma coisa: deu vontade de ficar jiboiando em um sofá daqueles após o almoço e ficar por ali até que um passarinho aparecesse e cantasse. Eita preguiça boa…
Esta loja tem subsolo. Em cima o espaço é reduzido; mas, na parte de baixo, o restaurante é bem espaçoso e mais iluminado.
O livro que se vê na foto é o cardápio a que me referi. Como as opções são muitas, os pratos são separados pelo tipo – tudo muito bem organizado e pouco tempo de espera.
O prato que pedimos estava na sugestão que você vê na página da direita. Em princípio, achamos que teríamos que pedir um complemento, mas… estávamos tão redondamente enganados quanto tudo que nos foi servido. De quadrado, só o tampo da mesa e os guardanapos.
SEQUÊNCIA
Tá na Holanda> bateu a fome> avistou um Bagel and Beans> pode entrar que vai dar certo.
“As pessoas não fazem as viagens, as viagens fazem as pessoas.”- John Steinbeck (fuiserviajante.com).
E como as bicicletas não poderiam ficar de fora desse ponto de Amsterdam, chegou a vez de indicar onde encontrar duas lojas onde o visitante poderá alugar bicicletas e/ou adquirir acessórios divertidos para sua magrela. Tenha certeza de que, ao sair pelas ruas de sua cidade com a magrela toda fantasiada, ela, sim, vai fazer o maior sucesso. É claro que, em se tratando de Amsterdam, o interessado no assunto encontrará centenas de lojas onde comprar ou alugar bicicletas bem modernas e coloridas até nos pneus, mas… há uma loja de bicicletas dobráveis de famosa marca inglesa que não posso deixar passar. Vamos pela ordem: Primeiro, passamos em frente à Het Zwarte Fietsen Plan.
LUSH – ORIGEM
A marca inglesa de cosméticos ganhou fama no mundo. Convenhamos, não é todo dia que nos esbarramos com produtos de beleza orgânicos e não testados em animais.
A empresa foi fundada por um tricologista ( não se trata de torcedor do fluminense e nem expert em tricot. Na-na-ni-na-não! Trata-se de profissional estudioso do couro cabeludo e cabelos. Hááá!) e uma terapeuta de beleza. Beleza?
IMAGEM EM DESTAQUE – Uma das prateleiras mais coloridas da loja.
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