FRANÇA . MARSEILLE . Calanques.

 

FOTO DESTACADA – Foto de uma rocha de calcário clicada durante o passeio pelas calanques.

ALÉM DAS CALANQUES, O QUE HÁ PARA VER e FAZER em MARSEILLE?

Na marina de Marseille, ao lado do antigo bairro Le Panier, fica o cais de embarque para quem se destina às Calanques e a Cassis.
No mais, visitar a Catedral La Major, a Basílica de Notre Dame de la Garde, a Igreja de Saint Laurent, o Mucem, a Prefeitura, a feirinha do cais onde ancoram barcos que partem para os portos da Córsega, além de bares e restaurantes, e demais atrações próximas, substitui qualquer revigorante por melhor que seja.

O QUE É CALANQUE?

Calanques são formações rochosas com predominância de calcário que se prolongam por aproximadamente 20 km ao longo da costa de Marseille.
Abrange desde a localidade de La Madrague de Montredon, no 9 ème Arrondissement até La Ciotat, cidade localizada depois de Cassis.

Incluí o mapa com a marcação do trajeto feito a pé, esclarecendo que poderá ser efetuado por carro. Neste caso, o roteiro aparece logo acima, em azul acinzentado.

 

Opções de passeios você encontra em uma bilheteria flutuante de onde partem embarcações para as Calanques.
Opções de passeios você encontra em uma bilheteria flutuante no Vieux Port. Deste mesmo cais partem embarcações para as Calanques.

 

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A embarcação, aparentemente pequena que nos transportou às Calanques, surpreendeu-nos pelo conforto e dimensões de seu interior.

 

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Interior da embarcação que nos levou às Calanques surpreendeu pela limpeza. Dispunha até de uma planta-baixa para orientar os passageiros.

 

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Até o momento da saída do Velho Porto todos estavam bem acomodados na parte superior da embarcação, mais fresquinho.

 

Na saída do Vieux Port o barco começou a balançar muito devido ao mar agitado. E daí, o inevitável aconteceu: alguns não suportaram e passaram mal.
Na saída do Vieux Port o barco começou a balançar muito devido ao mar agitado, e daí o inevitável aconteceu: alguns não suportaram e passaram mal.

SÃO VÁRIAS CALANQUES PARA VOCÊ VISITAR.

Ir à Marseille e não subir a colina para conhecer a Basílica de Notre Dame de la Garde, padroeira da cidade, e não navegar pelo litoral recortado pelas Calanques são pecados gravíssimos.

 

A altura da formação rochosa de calcáreo do inicio do passeio de barco pelas calanques é baixa.
A altura da formação rochosa de calcáreo do inicio do passeio de barco pelas calanques é baixa.


O PARQUE NACIONAL DAS CALANQUES

Criaram-no oficialmente em 18 de abril de 2012; o parque merece admiração e a maneira mais fácil é navegando.
As embarcações partem do Vieux Port, onde fica a bilheteria, justo em frente da Capela dos Augustins. Na calçada há uma tabuleta oferecendo outros tipos de passeios. Alguns incluem mergulho em algumas calanques. Escolhemos o percurso de 3 horas e não nos arrependemos.
A navegação é paralela aos paredões, e à medida que os barcos se aproximaram das rochas vimos o quanto são altas.

Saiba Tudo a Respeito de Acesso ÀS Calanques Clicando AQUI


LA MADRAGUE, SAMÉNA e LES GOUDES

Devido à sua proximidade ao Vieux Port (cerca de 20 minutos de navegação), os visitantes acabam por congestionar a estrada destas calanques nos fins de semana. Não só pela busca de moradores e turistas por um bom mergulho, mas também porque nestas calanques há algumas residências.
A curta distância  do Vieux Port facilita o acesso a essas angras, e ainda há restaurantes nestas calhetas.
Em Saména há até dois pequenos hotéis. Acrescento ainda outro ponto favorável: essas três calanques não possuem paredões; ou seja, situam-se no nível da estrada.

 

SÃO MUITAS CALANQUES!

Mais adiante está a Calanque de Callelongue. Esta possui centro de mergulho, é acessível pelos ônibus número 19 e 20, e por automóveis. Clique no link e veja como é atraente.
Segue a Calanque de Marseilleveyre, que conta com praia, porém é acessível apenas por barco. Há restaurante e é outro ponto de mergulho.
Em Marseilleveyre está a segunda mais alta formação rochosa, com 432 metros de altura; a maior é o Monte Puget, com 565 metros.

 

AS MENOS IMPORTANTES

Com menos importância vêm as Calanques de Queyrons, seguida pela Podestat, pela d’Escu, e pela de Cortiou – onde há uma estação de tratamento de águas residuais e esgoto de Marseille.
A partir daqui, até a impresssionante Calanque de Port Miou, a rocha é bastante recortada e algumas Pontas bem longas e agudas avançam mar adentro como se quisessem espetar os barcos que por ali passam.

 

PONTAS x CALANQUES

Uma delas é a Ponta de Merveille e a outra a de Sormiou, que anuncia a chegada da calanque mais próxima e de mesmo nome. Sormiou possui pequeno porto, há oferta de restaurantes e além do mais é acessível a partir de Cassis. Em Sormiou a área de ocupação residencial é significativa devido à facilidade de acesso.

A seguir vêm as Calanques de Morgiou e Sougiton, ambas acessíveis por ônibus. Não vá pensar que a condução irá deixá-lo “na porta” da calanque, porque não é bem assim.
O ônibus número 21 que sai da Praça Castellane (aproximadamente da Av. Prado, 7) segue até a Faculdade de Ciências de Luminy, no 9 ème Arr. Deste ponto até às calanques caminha-se por aproximadamente uma hora. Clique aqui para conferir.

 

NADA DE MÁ VONTADE, ISTEPÔ!

Pensando bem é uma barbada. Leve em consideração que você fará a maior parte do percurso em condução popular para desfrutar de um bonito mergulho em uma calanque, e não em um lugar qualquer. Mesmo que você caminhe muito, escorregue, rale as canelas, crie bolhas no calcanhar ou amasse seus calos, agradecerá mais tarde pelo esforço dispendido mesmo que você não durma de tanta dor no corpo. Isso lhe mostrará que todos os seus músculos estão funcionando perfeitamente e será mais um agradecimento que você deverá fazer. Entende o lado positivo da coisa? Ah! E não se esqueça de levar água.


ATENÇÃO: nas Calanques de Sormiou, Morgiou e Callelongue há proibição para a circulação de veículos em todos os fins de semana e feriados, a partir de meados de abril até 02 de junho.
Após este período a proibição passa a ser diária até 28 de setembro.
Caso interesse, há um site que explica tudo isso e mais alguma coisa, tais como a proibição de acampamentos, presença de cães, não levar mudinhas de plantas prá casa pra “ver se pega”, essas coisas. 


Um pouco mais adiante temos a Calanque de Saint-Jean de Dieu ou de l’Oeil de Verre, as Enseadas des Enfers e de la Baume, bem como as Calanque de Devenson, a de L’Eissadon, a de L’Oule (praticamente inacessível), e a Calanque d’En Vau que conta com uma pequena praia.


De todas, as Calanques de Port Pin e a de Port Miou (Cassis), em minha modesta opinião, são as mais interessantes.
Dessas três últimas, as mais procuradas para banho são as d’En Vau e Port Pin que você alcança em uma caminhada de aproximadamente 30 minutos a partir de Cassis.
Port Miou é muito estreita. Na verdade, transformou-se em uma marina imensa.

 

Foto obtida no Google Maps em 23/9/2024.


 

Foto de autoria de iWi, obtida no Google.
No Google Maps encontrei esta foto de autoria de iWi. 


Meu objetivo é ilustrar o tipo de trilha suavíssima que o caminhante encontrará em alguns percurssos. Entretanto, há verdadeiras “escaladas” entre pedras e terrenos muito irregulares. Assim sendo, o valor a ser pago por quem deseja apreciar belas paisagens percorrendo estes caminhos acidentados, é muito alto.
Prá começar, o coração tem que estar ótimo, e os pulmões com capacidade de absorver todo o ar de Marseille. Artroses na coluna, hérnias de disco, problemas nos quadris e joelhos estão fora da jogada. Ah! E se você sofre de fascite plantar, joanetes, esporão do calcâneo, e neuroma de morton, môquirido…nem pense em calanques! Fique no hotel porque será bem mais divertido.

 

ACESSO ÀS …

Há calanques para todos os gostos e possibilidades de acesso. Em algumas chega-se apenas por barco, possuem pequena praia, e outras não.
Em poucas você poderá chegar após longa caminhada e refrescar-se em delicioso banho, e ainda há aquelas que ficam só na vontade. Você pensa que vai acessá-la, mas … vai acabar “quase morrendo” no caminho, e o que lhe restará é admirar – se conseguir, claro -, o azul inigualável do Mediterrâneo.


 

As rochas estão riscadas por muitas trilhas e há de se ter muita disposição para atravessá-las. O terreno é arenoso – e por isso é escorregadio -, e alguns trechos exigem muito do caminhante por serem íngremes. 
Quem optar pela lei do menor esforço como eu, certamente escolherá as calanques mais próximas à Marseille ou Cassis – as pontas -, ou que tenha uma praia acessível por taxi.

 

O passeio vale muito à pena mesmo que o barco não pudesse entrar em algumas calanques.
O passeio vale muito à pena mesmo que o barco não pudesse entrar em algumas calanques.

 

Imaginar que o esse encontro do mar com a base da montanha acontece há milhões de anos...
Quando penso que tive a oportunidade de assistir a esse encontro do mar com a montanha que acontece há milhões de anos…

 

Vinte quilômetros de paredões ricos em calcáreo protegem o litoral de Marseille a Cassis.
Vinte quilômetros de paredões ricos em calcáreo protegem o litoral de Marseille a Cassis. Alguns são acessíveis por estradas e trilhas. Outros, continuam intocados.

 

MARseille. Visita às Calanques.
MARseille. Visita às Calanques.

 

Admirável Mundo Velho.

                                    Admirável Velho Mundo…

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Baie des Singes, em Les Goudes.
 Baie des Singes, em Les Goudes.

 

FRANÇA. PROVENCE. Passeio de Marseille a Cassis em Ônibus – Que Desafio!

Este passeio de Marseille a Cassis em ônibus foi u’a maratona inesquecível tanto na ida quanto na volta. As dificuldades se transformaram em desafio, mas acabou valendo à pena.

IMAGEM DESTACADAParcial do Port de Cassis.

COMO CONSEGUIMOS CHEGAR!

Saímos do Grand Tonic Hotel localizado em frente ao Vieux Port e fomos caminhando em direção à Place Castellane, de onde, segundo minhas pesquisas, saíam os ônibus para Cassis.

 

Na praça, procuramos atentamente por qualquer indicação de ônibus que fosse para Cassis, mas… em vão. Foi aí que senti um forte arrepio no corpo, porque me reportei à Nice e me lembrei daquela peregrinação à procura do ônibus número 100, i-nes-que-cí-vel!!!
Eu e meu fiel escudeiro perdemos uma manhã inteira!!! atrás do tal ônibus para Menton. Caso queira saber mais a respeito de paradas de ônibus em Nice, clique aqui.
Em Marseille, foi a busca foi pelo ponto do M8. Ó vida dura de viajante! Ó ceus!

O PONTO DO M8 – Via Gineste.

Perguntamos e andamos até dizer chega! e ninguém sabia nos informar onde pegar o ônibus para Cassis. Que fizemos? Desistimos do passeio e pegamos o caminho de volta. Cansados, resolvemos tomar um café e descansar um pouco. Ao sairmos do Café fizemos nossa última tentativa. E como não poderia ser diferente, foi um senhor estrangeiro – tal qual em Nice! – quem nos apontou onde ficava o ponto e ainda nos informou o número do famigerado: M8, cujo ponto era em frente à uma agência imobiliária chamada FONCIA, na Avenida do Prado, 541.

 

TUDO MUDOU DE NOVO!

COMO CHEGAR A CASSIS, LA CIOTA e AUBAGNE DE ÔNIBUS, PARTINDO DE MARSEILLE?

Os pontos dos ônibus que partem de Marseille para estas cidades mudaram.
O ônibus M8 agora é o L 78, via Gineste, porém não há parada para apreciação do litoral e do calanque d’En Vau, o mais famoso.
Para os desejosos de apreciar unicamente a paisagem, a estrada é a D 559, a mesma que segue para Cassis. O ônibus parte do bairro Vaufrèges, no 9º arrondissement de Marselha.

 

E AGORA? ONDE PEGAR O ÔNIBUS PARA CASSIS?

O interessado deverá se deslocar até ao início da Av. de Toulon, nº 16, onde encontrará um poste com a indicação do ônibus.
Para os demais destinos o passageiro deverá procurar outros endereços próximos. O site que apresento é bem explicativo, e basta clicar aqui para saber tudo a respeito do assunto.

 

 

Na lateral do ponto havia um papel colado indicando itinerário e horário do ônibus. Neste ponto não havia indicações de que ali fosse a parada do M8, a não ser por um papel colado no vidro da cobertura que nem em letras de tamanho legível estava. Resumindo: só mesmo quem já estava acostumado a pegar o ônibus ali naquele ponto é que sabia disso e não nos restava alternativa a não sair perguntando. Felizmente, ao perguntar a uma senhora onde ficava o ponto do tal ônibus, um senhor ouviu e nos informou. Detalhe: ele não era francês e sabia onde era a parada, e a francesa não. Vai entender!

PERNAS, PRÁ QUE TE QUERO?

Foi outra corrida daquelas. Estávamos aproximadamente a 50 metros do ponto quando vimos o M8 encostar. Felizmente, o motorista nos viu correndo em direção ao ônibus pelo espelho retrovisor e movimentou a mão no sentido de que tivéssemos calma. Assim procedemos, e ao nos aproximarmos do veículo, ele abriu a porta. Antes de embarcar certifiquei-me se estávamos na condução certa para Cassis, e um “Oui, Madame” me fez sentar e relaxar. Mas isso não foi nada! O pior foi na volta! É muita história prá contar envolvendo ônibus e trem – Mon Dieu!

 

SAINDO DE AIX-EN-PROVENCE para CASSIS 

1 – TREM
Não há trem direto de Aix para Cassis; pelo menos até eu escrever este post.
Ou você se dispõe a pegar um trem da estação Centre-Ville de Paria até Marseille Saint-Charles, e de lá pega outro trem para Cassis (ou um ônibus), ou você pega um ônibus na rodoviária de Aix que vá até Marseille e de lá pegue outro ônibus ou trem para Cassis. Entendeu?
Da estação de trem de Cassis até ao Centro são 3.5 km, que você poderá alcançar a pé, de taxi ou de ônibus.
As distâncias entre as três cidades são pequenas ( Aix-Marseille: 26 km. Aix-Cassis: 35 km; Marseille-Cassis: 15 km), o que facilita sua escolha, incluindo um taxi em suas opções.

2- DE CARRO

Agora, caso você decida chegar a Cassis em automóvel e com motorista falando português (o que acho mais vantajoso), consulte o blog www.naprovence.com. Anaté Merger lhe oferecerá opções confortáveis para você chegar a seu destino sem ter que se desgastar procurando pontos de ônibus e ainda tendo que ficar em pé por mais de uma hora enfrentando filas enquanto seu lobo não vem.
O trajeto por onde o  ônibus L 78 passa é atraente: trata-se  do “Passe Gineste” – uma estrada que corta alguns calanques e de onde se avista o Mediterrâneo
em alguns pontos.

 

Passe Gineste. Caminho alternativo para Cassis.
Passe Gineste. Caminho alternativo para Cassis.

 

Calanques de um lado e Mediterrâneo do outro - paisagens constantes no Passe Gineste.
Calanques de um lado e Mediterrâneo do outro – paisagens constantes no Passe Gineste.

 

Ônibus da Linha M8. Parada: Av. du 11 Novembre 1918, em CASSIS.
Ônibus da antiga linha M8. Parada: Av. du 11 Novembre 1918, em CASSIS. Atenção Aqui! – Não encontrei informações a respeito do ponto do L 78 em Cassis, atual denominação da linha M8. 

 

Do ponto final da antiga linha de ônibus ao Port de Cassis era uma boa caminhada. Foi ótimo, porque fomos apreciando um pouco da comuna até chegarmos à marina.
Do ponto final da antiga linha de ônibus ao Port de Cassis era uma boa caminhada. Foi ótimo, porque fomos apreciando um pouco da comuna até chegarmos à marina.

 

Cidade limpa, bonita, florida, dotada de bons restaurantes e comércio apreciável.
Cidade limpa, bonita, florida, beneficiada com bons restaurantes e comércio variado.

 

ONDE COMPRAR?

 

Ao passarmos pela rue Pierre Eydin, 10, nos deparamos com esta loja encantadora chamada L'Art Du Temp. É especializada em peças para decoração, galeria e trabalha com móveis antigos.
Ao passarmos pela rue Pierre Eydin, 10, nos deparamos com esta loja encantadora chamada L’Art Du Temp. É especializada em peças para decoração, é uma galeria, e trabalha com móveis antigos.

 

Minha alegria foi imensa ao ver a bandeira do Brasil pendurada em uma janela de Cassis. Seria um morador brasileiro ou um fã do futebol brazuca?
Minha alegria foi imensa ao ver a bandeira do Brasil pendurada em uma janela de Cassis. Seria um morador brasileiro ou um fã do futebol brazuca?

 

Avenue Victor Hugo.
Avenue Victor Hugo margeando a Place de la Republique.

 

Guardadas as devidas proporções, Cassis lembrou-me Búzios em sua descontração chic: boutiques, cafés, restaurantes, lojas de souvenir, a presença do mar…

Na Place Gilbert Savon, entre a marina e a praia, há um quiosque oferecendo várias opções de passeios pelos Calanques além de mapas da cidade. Ao longo da marina, algumas empresas anunciam caminhadas e também passeios pelos Calanques com direito a mergulho; outras, são especializadas em pesca. Divertimento não falta na cidade, além da visita ao castelo, ao zoológico e ao comércio.

 

Quiosque na Praça Gilbert Savon.
Quiosque na Praça Gilbert Savon. Um passeio de barco recomendável e bonito é aos calanques – baías compridas e estreitas.

 

ONDE COMER?

À esquerda do quiosque há uma brasserie/creperie/bar à vin chamada Le Delphin, muito boa, onde saboreamos as deliciosas saladas que você vê abaixo.

 

Salada de abacate com palmito, tomate, alface e milho verde.
Salada de abacate com palmito, tomate, alface e milho verde.

 

Alface, champignon, tomate, nozes, e aquele pãozinho tentador para acompanhar.
Alface, champignon, tomate, nozes, e aquele pãozinho tentador para acompanhar.
Restaurante Les Frangines.
Restaurante Les Frangines. Não estivemos lá; porém, é bem recomendado. Rue Adolphe Thiers n° 6.

 

Restaurante em Cassis.
Cadeiras no meio da rua – e não poderia ser diferente -, conversa animada… E se tivesse um sambinha?…

 

Em viagem procuro ser cautelosa com minha alimentação. Não abuso de pratos gordurosos ou de novidades tentadoras listadas nos cardápios.
Faz alguns anos, em véspera de viajar de Casablanca para Madri, fui contemplada pela bactéria salmonella no restaurante do hotel e me vi em palpos de aranha para viajar. Tenho certeza absoluta de que o problemão estava em um presunto cru de uma salada.
Foi a primeira e única vez que acionei os serviços médicos do seguro saúde, sem o qual não viajo. E como gato escaldado, opto por pratos mais leves em determinadas ocasiões. Ninguém está imune a acidentes e indisposições, mas é bom não abusar.

 

MARINA DE CASSIS

 

 

A marina é, sem dúvida, a parte mais atraente da cidade. De lá vislumbra-se o Castelo de Cassis, ocupado por um hotel.

 

Filial Cassis - Rue Victor Autherman, 1.
Filial Cassis – Rue Victor Autherman, 1.

 

CASSIS/MARSEILLE – O RETORNO

Saímos de Cassis em torno de 15.00 h e fomos para o ponto do tal M8, atual L 78
Nem me passou pela cabeça olhar aquela foto dos horários dos ônibus que cliquei apressadamente no ponto de Marseille.
Poderia ter tentado encontrar naquela tabela os horários de volta dessa linha, mas para nossa falta de sorte e mais aprendizado, não tive essa lucidez.

Como não chegasse ninguém ao ponto após longo tempo de espera, pensei que não houvesse entendido a informação do motorista, quando lhe perguntei se para retornar a Marseille era ali que deveria embarcar. Fazia muito tempo que estávamos parados e não acontecia nada: necas de ônibus ou de alguém.

 

DIFICULDADES PARA EMBARCAR

Quando o dito cujo apontou na curva da rua enfrentamos a primeira dificuldade: levantar do meio-fio. Foi um parto. 

A segunda foi driblar o povo que já aguardava pelo ônibus àquela altura do campeonato. Era gente prá todo lado em total desorganização. Não fazem fila!!! Embolaram-se na porta do veículo e iam entrando sem a menor preocupação com quem havia chegado primeiro – imagine isso! -, e muito menos atenção tiveram com os idosos ou com os adultos com crianças de colo.
A falta de polidez foi total! Numa hora dessas é que não entendo esse antagonismo francês que ora pende para a cortesia, ora para a indelicadeza. Ó tênue fio irritante!

 

RESUMO: 

Aguardamos uma hora e quarenta até que o bendito ex-M8 chegasse, e na hora de embarcar a vez ficou com o mais rápido. Por muito pouco não viajávamos em pé!
Na próxima, vê se fica esperto, istepô.

 

 

FRANÇA . PROVENCE . De NICE para MARSEILLE.

 

Saindo de Nice para Marseille, saquei a penúltima foto do Jardim Alberto I, em fase de acabamento para receber o Festival de Jazz, e rumamos para a Gare com destino a Marseille.
Digo “penúltima” parodiando minha avó paterna que não gostava de pronunciar as palavras “azar” e “última”. Além do mais, como pretendo retornar em breve, o “penúltima” serve para dar uma força no astral.

IMAGEM DESTACADA A sequência de residências, bares e restaurantes ao longo do Vieux Port.

 

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