em nada se assemelhou àquela que eu e um amigo visitamos anos antes e da qual guardamos boas recordações.
Considerando que a viagem em família já estava esquematizada e paga meses antes de começarem as manifestações populares na capital, e como Santiago não era fim de linha de nosso roteiro, tivemos que encarar a situação.
No aeroporto, ficamos em uma fila infinita para chegarmos à cabine de controle de passaportes. Motivo: reforma no aeroporto. Após muito mais de uma hora, finalmente conseguimos passar pelas cabines e partimos em busca de nossas bagagens – outra espera… Malas (nós) segurando malas, fomos para a rua tentar embarcar em um taxi.
Chovia bastante. Em frente ao aeroporto havia muitas pessoas, um corre-corre além do normal e algo estranho no ar além da chuva. Depois de algumas tentativas frustradas para pegar um taxi, lembrei-me dos dois jovens que nos abordaram no saguão do desembarque e lá fui eu atrás dos rapazes. Foi uma idéia luminosa, porque ambos eram taxistas e guias turísticos; ofereceram-nos passeios pelas cidade e transfer de volta ao aeroporto para nosso embarque – Ufa! Estávamos salvos!
Lançou sua pedra fundamental em 1869; iniciou suas atividades em 1872, e em 1984 foi declarado monumento histórico.
O prédio é valorizado tal qual o do Mercado San Telmo de Buenos Aires, principalmente por sua arquitetura.
Segundo nossos guias, o Mercado Central de Santiago do Chile foi construído no mesmo lugar em que havia A Praça do Mercado, destruída por um incêndio no ano de 1864. Sua estrutura imponente foi fundida em Glasgow, na Escócia!
FOTO EM DESTAQUE – A fachada principal do mercado. Rua Ismael Valdés Vergara.
PATIO BELLAVISTA – Não há brasileiro que visite Santiago de Chile que não volte dizendo que o Patio Bellavista é um dos lugares mais recomendáveis por quem o conhece.
NA IMAGEM DESTACADA vê-se uma das ruas do Pátio. No total, são 90 lojas.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO do PÁTIO BELLAVISTA
O bairro que deu nome ao shopping a céu aberto mais famoso da cidade, nem chega a ser citado porque o foco é o Pátio. Também, pudera! Há movimento desde que abre suas portas até o horário de fechamento. E já que falamos em horários de funcionamento do Pátio, anote aí a novidade: o shopping que só fechava suas portas no dia seguinte ao da abertura, abre o expediente às 10.00 h e encerra às 21.00 h de segunda à domingo.
Seu horário era bastante diferenciado: diariamente, abria às 10.00, mas às segundas e terças fechava às 2.00 da manhã. Às quartas fechava às 3.00, e de quinta à sábado e vésperas de feriado encerrava às 4.00 da manhã. Por aí, você já imagina o movimento da festa.
Lembro-me de tê-lo visitado há alguns anos, mas não era essa sua aparência. Construíram o shopping em um lugar onde havia residências antigas e um grupo de galpões. Joalherias e outros tipos de comércio ocuparam alguns depósitos poupados da demolição e agora destacam-se pela beleza de sua arquitetura.
O CENTRO ARTESANAL SANTA LÚCIAé um shopping de artesanatos de seis ruas, resultante de uma feira de Natal criada em 1989. Este mercado fica na confluência entre a Avenida Libertador Bernardo O’Higgins e a rua Carmen, bem em frente ao Cerro Santa Lúcia.
FOTO DESTACADA – A Entrada do Centro Artesanal Santa Lucia.
O QUE COMPRAR
“Tem de um tudo” no centro de artesanatos, e é justamente por conta desse tudo – 6 ruas repletas de boxes lotados de mercadorias – que você precisará de paciência para pesquisar preços, e de força para vencer o cansaço.
O preço praticado pelos lojistas para determinados tipos de artesanato pode ser o mesmo, mas há vendedores que oferecem mais descontos que outros – vai depender da quantidade de mercadoria adquirida e da negociação com o vendedor, mais conhecida como pechincha.
A Botica Cannabis foi a que mais me chamou atenção. Não pelo produto oferecido, mas pelo anúncio dos benefícios que a cannabis promete: vai desde problemas com unha encravada à queda de cabelo, passando pela hérnia umbilical. Ave, cannabis! Milagre existe.
As ruas causam boa impressão por serem bem cuidadas e limpas. Os bancos em todas as ruas servem, normalmente, para o comprador compulsivo dizer que vai fazer uma pausa para descanso, mas na verdade vai é abrir a carteira, contar seu dinheiro e verificar se ainda pode comprar mais alguma coisa. Eita nóis!
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR
Artigos de papelaria, decoração, roupas, calçados, utensílios domésticos, acessórios em couro, bijuterias, brinquedos, guarda-chuvas, agasalhos confeccionados com lã de alpaca, tabuleiros e peças muito originais para jogos de xadrez e damas, e até semi jóias em lapis-lazúli você encontra no Centro Artesanal. Enfim, olhando todas as mercadorias com boa vontade e paciência, você descobre uma infinidade de coisas originais a preços convidativos.
Ah! E não se esqueça daquela lojinha da cannabis!… Hú-húúú!
O HOTEL MONTECARLO, em Santiago do Chile, não foge ao padrão enganoso de publicidade por intermédio de fotos. À exceção das imagens da recepção, do estar, e do lugar onde servem o café da manhã, as demais fotos publicadas em conceituado site de reserva de hotéis não mostram a realidade dos quartos mais simples.
IMAGEM DESTACADA – Um Dos Muitos “Detalhes” do Quarto Que Nos Indicaram.
Reservamos três quartos tipo standard neste hotel, dentre os quais dois deles eram asquerosos. Iluminação deficiente nestes dois, em além de lâmpadas queimadas, ar condicionado barulhento, cortinas imundas, e que pela fresta da porta principal de nosso quarto era possível passar um barco.
A fiação elétrica não passava de uma gambiarra mal escondida em u’a massa que aplicaram na parede para tentar esconder seu péssimo estado de conservação.
Não mexemos nesta joça com receio de que pegasse fogo. Um desses fios que se vê na foto acima é o que leva eletricidade ao ar condicionado, instalado nas condições que você vê na foto abaixo.
A fiação que passava por cima do abajur não ousamos ligar. Para iluminar o quarto, acendíamos a lâmpada do banheiro e deixávamos a porta aberta.
O Hotel Montecarlo que aparece em fotos de divulgação não corresponde à realidade. Na foto acima, vê-se o estado deplorável da porta do banheiro e do revestimento do box. O quarto era repulsivo. Pedimos para mudar, mas não nos atenderam.
O Hotel Montecarlo ofereceu bom café da manhã, e a cozinha do restaurante onde jantamos algumas noites preparava pratos muito saborosos. E foi só. À exceção de dois funcionários da recepção, os demais nada tinham de simpáticos.
QUASE SEMPRE O DINHEIRO É MAIS IMPORTANTE QUE O HÓSPEDE
ADMINISTRAÇÃO BURRA!
Quem está cansado de cair nessa esparrela como nós, sabe perfeitamente a que me refiro. Decoram decentemente a recepção e ambientes de uso comum, mas quando o hóspede se depara com o cômodo que lhe destinaram tem vontade de pedir o dinheiro de volta e procurar outro lugar para ficar. Sei bem o quanto é revoltante e impossível reverter uma situação dessas, sem prejuízos.
Não é preciso bisbilhotar todos os aposentos de um hotel, para se ter idéia do quanto um hóspede que optou por quarto standard neste prédio é menosprezado. Quem paga por um quarto standard não pode desfrutar de um aposento limpo e inteiro, por que? A administração da maioria dos hotéis dessa (falta de) categoria onde já nos hospedamos, não pensa como quem gerencia o Hotel Majesticou o Kennedy Executive Hotel, ambos em Florianópolis, ou ainda o Confort Suites Brasília. Estes e outros que tivemos a satisfação de conhecer, dispensam o mesmo tratamento para todos os hóspedes independentemente de sua escolha de hospedagem.
O Hotel Montecarlo, ficou claro, não faz questão de conquistar determinada fatia de turistas por burrice! Não lhes interessa oferecer acomodações para pessoas que não valorizam luxo, mas aprovam instalações simples, decentes e confortáveis.
EL BARISTA CAFFÉ está mais para um bistrô do que para um simples Café e a variedade de pratos listados no cardápio mostram isso. Como estávamos hospedados a poucos metros (1 minuto de caminhada) do El Barista, por alguns dias o consideramos uma extensão do Hotel Weisserhaus. Essa proximidade não foi nada interessante sob determinado aspecto porque, como o bistrô era “logo ali”, ficou prático sairmos do hotel e cairmos sentados nos confortáveis sofás do El Barista. Não nos dávamos à satisfação de caminhar mais um quarteirão que fosse para descobrirmos novos ares e sabores.
IMAGEM DESTACADA – O interior bem apanhado e confortável do Café.
A proximidade de algumas cidades colonizadas por alemães no sul do Chile é um gancho e tanto para as empresas de turismo faturarem ao sugerirem passeios de um dia para Puerto Octay, Llanquihué e Frutillar saindo de Puerto Varas. Saiba mais clicando aqui.
IMAGEM DESTACADA – Caminhar pela orla do Lago Llanquihué, em Frutillar, é dar-se a oportunidade de sentir na pele que a Natureza não se define.
COMO CHEGAR
Tomemos Puerto Varas como ponto de partida para você chegar à Frutillar. Por ser muito mais interessante que Puerto Montt, é lá que os turistas costumam montar seu QG por alguns motivos.
Primeiramente, porque Puerto Varas está muito bem provida de excelentes hotéis e restaurantes, bistrôs, boutiques, centros de artesanatos, supermercados, empresas de turismo, casas de câmbio, e ainda um cartão postal que dispensa apresentações na orla do LagoLlanquihué, que são os vulcões Calbuco e Osorno.
Em segundo lugar, porque devido à sua proximidade de Frutillar (são apenas 28 km), o turista poderá chegar rapidinho a seu destino. Para quem gosta de pedalar, sugiro que vá margeando o lago (vide mapa) e posso garantir que neste percurso, inevitavelmente o pedalante fará algumas paradas para apreciar a paisagem e/ou sacar fotos. Valerá à pena.
Entretanto, caso prefira um meio de transporte mais confortável, opte por alugar um carro ou então pegar um taxi. O importante é não ficar dependendo de horário para nada e sentir-se livre, lépido e fagueiro para bisbilhotar o que bem entender na cidade.
Tomei como ponto de partida o Hotel Weisserhaus por termos nos hospedado lá.
O QUE VER EM FRUTILLAR
É mais uma cidade que imigrantes alemães fundaram na Patagônia chilena, em 23/11/1856. Há duas divisões na cidade: a Frutillar Baixa e a Alta. A Baixa, é a região que margeia o Lago Llanquihué, e a parte Alta é onde ficam as residências. Não por acaso os alemães se fixaram nesta parte alta porque, nessas encostas, eles puderam cultivar a terra e desenvolver atividades agroindustriais, o que não seria possível na parte baixa por ser pantanosa.
ONDE COMER
Em frente ao Museo Colonial Alemán entramos nesta Cafeteria cujo nome não foi anotado e nem aparece em resultados de pesquisas na internet.
A arquitetura, o mobiliário da direita – o banco de canto, a mesa e as cadeiras sem detalhes -, o ambiente simples, porém acolhedor e limpo e os enfeites espalhados por todos os cômodos me levaram para as casas de meus tios e avós no sul do Brasil quando era criança.
O generoso pedaço de torta de nozes que acompanhou o café capuccino caprichado acabou retardando a hora do almoço.
Segue a localização: fica em frente à bilheteria do Museo Colonial Alemán, na esquina das ruas Lagos com Arturo Prat.
O ALMOÇO
Foi no Gutten Appetite, um restaurante que já conhecíamos e do qual gostamos muito.
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