JAPPA DA QUITANDA é o nome de um restaurante de culinária japonesa que faz sucesso no Centro do Rio de Janeiro. Aconteceu que, recentemente, inauguraram uma filial nas proximidades de onde moramos. Sorte nossa!
Jappa da Quitanda arrasa em Copacabana.
IMAGEM DESTACADA – Parcial do belo painel que decora o ambiente.
COPA BACANA… Copacabana!
E pensar que não passava de um areal…Quem diria?
Até ganhar fama internacional, a Princesinha do Mar fez história, fama e soube deitar na cama. Quem imagina que banhistas tomavam leite “no pé da vaca” assim que acabavam de mergulhar? Ou que os terrenos onde construíram a Avenida Atlântica não passavam de fundo de quintal para os moradores da Avenida N. S. de Copacabana? Pense em um rendez-vous, tipo far west, localizado na esquina da Atlântica com a Francisco Otaviano e próximo à Igrejinha de Copacabana… Ou na Cervejaria Brahma, no Leme, onde, em 1907, os moradores das 600 casas do bairro se divertiam. Detalhes curiosos de Copacabana, desde que era um areal, estão registrados em ordem cronológica em sites muito interessantes. Saiba mais clicando aquie aqui.
IMAGEM DESTACADA– Avenida Atlântica . Leme e Copacabana no clique de Maria Irece Targino em 10/9/2020.
L’Ulivo Cucina e Vini, restaurante italiano em Copacabana, mora na Miguel Lemos há pouco tempo. Sua capacidade é para 27 pessoas, todas acomodadas com bom espaço em mesas para 2 e até 4 pessoas. Por ser novo no bairro e todo arrumadinho e limpinho, o L’ulivo lembra aquele menino de 12/13 anos que se veste com a melhor roupa, dá uma caprichada no penteado e se perfuma da cabeça aos pés para conquistar a vizinha ou a coleguinha da escola.
IMAGEM DESTACADA – O versátil aparador que decora a entrada do restaurante é a peça mais original do mobiliário do L’ulivo.
Assim que começaram a ajeitar a Loja Grão Pará de Copacabana, em setembro de 2017, fiquei de olho para saber no em que se transformaria a loja de artigos religiosos que funcionara ali naquele mesmo lugar. A Grão Pará é uma loja bem apanhada na rua Barão de Ipanema, em Copacabana, especializada em gostosuras from Pará. Fez tanto sucesso, que em 6 meses já vão ampliar suas instalações e reformar a loja existente. A própria vitrine é um convite para quem quiser deliciar-se com iguarias nortistas tão cantadas em verso e prosa.
AS REFERÊNCIAS
são as melhores possíveis. Andréia e Zelma, ex vizinhas da loja, provaram, aprovaram e assinam embaixo do que proclamam os educadíssimos e simpáticos funcionários a respeito de qualquer item do cardápio. Andréia, natural do Pará, é categórica em afirmar que a unha de caranguejo, o tacacá e o açaí com farinha de tapioca são imperdíveis. Segundo as amigas, há uma senhora paraense conhecida de ambas que, praticamente, bate ponto diariamente na Grão-Pará.
À direita de quem entra, passado o segundo portal, ou seja, a vitrine recheada de tentações, está a imagem de N. S. de Nazaré com o Menino, o maior ícone religioso do Estado do Pará. A loja fica em frente à Igreja de São Paulo Apóstolo. Portanto, você nem precisa comer rezando, porque na Grão-Pará você estará prá lá de abençoado.
Desenhos que nos remetem à pintura e artesanato indígenas emolduram os cardápios pintados nas paredes com muita originalidade e bom gosto. E por falar em gosto, sem trocadilhos, sabores é o que não faltam na loja. A seleção começa no açaí – fruta que conquistou o paladar do carioca -, passa pelo café que em breve deixará de ser expresso e passará a ser aquele tão solicitado carioquinha, e termina na água mineral e nos sucos de graviola, bacuri, cupuaçu, taperebá, muruci, bacaba e mangaba.
VOCÊ SABE O PORQUÊ de UMA FARINHA SER CHAMADA D’ÁGUA?
É porque a fermentação da mandioca acontece dentro d’água. Como dizem no norte e nordeste do Brasil, durante esse período de aproximadamente 4 dias ela fica “pubando” (fermentando) em igarapés ou tanques. Após esse tempo ela é descascada e ainda pode permanecer dentro d’água por mais 2 dias. Só depois desse ínterim ela é então levada para a casa de farinha, onde será triturada em u’a máquina chamada catitu ou amassada com as mãos. Afinal, a mandioca está amolecida e por isso esse processo torna-se menos difícil. O passo seguinte é espremê-la no tipiti – um espremedor de palha trançada – ou então em sacos. Retirada a água, ela é peneirada para ficar soltinha e então torrada.
O SABOR
é decorrente do tempo em que permaneceu submersa e da torra. A farinha deve ser levada ao tacho ainda úmida para ser escaldada. Nessa fase de fabricação ela é mexida manualmente: trata-se do pré-cozimento, que antecede a torrefação. Esses estágios garantirão a crocância da farinha.
A COR
amarelada não se deve a corantes. Nada disso! Deve-se à espécie de mandioca utilizada.
OS PRATOS TÍPICOS
com que a casa trabalha variam: Filhote no tucupi, Filhote frito, Caldeirada de pescada amarela, Pirarucu de casaca, Galinha no tucupi, Camusquim – prato de talharim com camarão em molho branco.
Outras sugestões anotadas por um dos funcionários são as seguintes:
1 – O Tacacá – iguaria feita do caldo da mandioca, servida com folhas de jambu (aquela que anestesia a boca), goma e camarão seco.
2 – Polpa de açaí e/ou graviola, acompanhada por farinha de tapioca. 3 – Ah! Quase ia me esquecendo das casquinhas e das patinhas de caranguejo, que você poderá saborear com os deliciosos sucos típicos paraenses. Foi o que fiz ontem à tarde: passei na loja e levei para casa 5 patinhas de pura carne de caranguejo.
Deleitei-me com um prato desses na década de 70, em Manaus, servido em uma cuia. Comprei-o em uma carrocinha estacionada em frente a uma igreja do Centro da cidade e não contei tempo: encostei-me na grade da igreja e mandei ver. Ô delícia!
No mais, é agradecer ao deus em que você acredita por esses momentos lindos, e não se esquecer de que a Grão-Pará também trabalha com produtos decorativos e informa anualmente, com belos cartazes, a data da festa do Círio de Nazaré.
O Antônia fica logo alí. Quem mora em Copacabana, normalmente, não se preocupa muito com distâncias; andar a pé é hábito arraigado, exercício que passou de pai para filho muito antes de o bairro se tornar a “Princesinha do Mar”.
Às 19.00 horas do dia 23 de junho de 2015, nasceu o novo Boteco Belmonte de Copacabana para felicidade dos Belmontenses, fiéis frequentadores do boteco que o seguem como se fosse um blog: podem não passar por lá todos os dias, mas não o perdem de vista.
Antonio Rodrigues, o proprietário do Boteco, brindou seus convidados com chopp bem gelado, refrigerantes, água e coquetéis especiais preparados sob a batuta de Zan Andrade, que hoje atravessou a rua especialmente para essa festa.
Para acompanhar, bolinhos de bacalhau, esfirras, pastéis de carne e de frango com catupiri, linguicinha calabresa em molho acebolado, carne seca desfiada … e outros petiscos dos quais não me recordo. Inauguração prá ninguém botar defeito, coquetéis e salgados muito bem servidos.
Para não dizer que é tudo novo, as cadeiras estilo austríaco em madeira maciça e vergada, são da antiga Casa – doce lembrança.
As paredes, antes verdes, estão forradas em painéis de madeira em acabamento rústico e o piso de ladrilhos hidráulicos foi substituído por pedras portuguesas.
Onde eram os banheiros agora estão a cozinha e o bar, lado a lado, e os toilettes foram transferidos para o sub-solo. Cadeirantes, idosos e pessoas com mobilidade limitada podem contar com elevador, recurso agora necessário.
No salão bem mais amplo, chama atenção um sofá espaçoso e confortável em forma de “U”, com capacidade para acomodar muitas pessoas. Feliz idéia.
A varanda continua, o ar condicionado funciona prá valer e alguns funcionários ainda me são familiares.
De parabéns seu proprietário, Antonio Rodrigues, de parabéns todos nós.
P.S.: Senti falta de uma peça decorativa do antigo Belmonte: o óleo de autoria de Nilton Bravo, conhecido pintor de botequins e padarias na década de 50 e 60.
Antonio Rodrigues nos concedeu ingresso antecipado a fim de que fotografasse o ainda novo ambiente. Um painel executado com copos e garrafas verdes é o que mais chama atenção.
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OBSERVAÇÃO: Casa nova, cardápio novo. E além da nova ementa (menu), como dizem os portugueses, o proprietário Antonio Rodrigues aplicou no Belmonte o mesmo esquema bolado para o El Born – outra casa de sua propriedade quase em frente ao “Bel”: garçons passam bandejas extrapolantes de delícias pelo salão. Algumas vezes troco o almoço ou jantar pelos petiscos. Veja se não tenho razão: bolinhos de feijoada, de carne-seca com ou sem queijo Catupiri, bolinhos de bacalhau, espetinhos de filé mignon, caftas com um molho danado de bom com uma chuvinha de queijo parmezon, bolinho de camarão com gengibre e muitos outros. Pastéis: camarão com ou sem Catupiry, queijo, picanha. Caldinhos: feijão, siri com gengibre, e batata barôa com bacon. Melhor, impossível.
COPACABANA, 20/9/2017 – ALMOÇO:
Voltamos de uma aventura praticada na ladeira íngreme do Forte do Leme (Duque de Caxias), e decidimos passar no Belmonte da Bolívar para nos condecorar pela façanha. Prêmio?… Um almoço dos deuses. Antonio – que não é o Rodrigues -, estimado gerente dessa casa, providenciou o seguinte: tilápia grelhada ao molho de alho poró, saladinha, e batata rosti super crocante.
Não parou por aí: e o filé de linguado grelhado muito bem acompanhado pela salada Belmonte? Prá inglês nenhum botar defeito…
Nem vou lhes contar as delícias que estavam porque as fotos falam por si.
O Belmonte continua batendo um bolão. Não é à tôa que faz tanto sucesso.
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