Os três dias de permanência em TAMANDARÉ foram insuficientes para aproveitarmos o que cidade oferece ao visitante. Tamandaré não é só curtição de praia, embora a maior parte das atrações esteja ligada à água. Pense bem: em uma cidade de quase 24.000 habitantes (dados do IBGE de 2021) pode-se bisbilhotar um monte de coisas. E como há o que ver em Tamandaré, istepô!
Em PORTO DE GALINHAS, hospedamo-nos na filial do Hotel Baía Branca de Tamandaré porque fomos induzidos pelas imagens que vimos na internet. Sabíamos que havia a hipótese de nos enganarmos com as fotos publicadas, porém, isso não aconteceu. Pelo contrário, toda a publicação fez juz à realidade.
FOTO DESTACADA– Praia de Porto de Galinhas, no trecho em frente ao hotel.
Em PERNAMBUCO, o HOTEL BAÍA BRANCA construiu uma filial do Paraíso em TAMANDARÉ e outro em PORTO DE GALINHAS. Este último não é emoldurado pelo mar, tampouco por jardins e piscinas, mas também fica em um Paraíso para os consumidores e para quem gosta de agito. Resumindo a ópera: ambos não poderiam estar mais bem localizados.
TAMANDARÉ
Tamandaré fica distante do Aeroporto de Recife (Guararapes) em aproximadamente 90 km. Isto significa que para cobrir esta distância de carro, você levará cerca de 1.30 h na estrada.
O viajante poderá alugar um carro ou pegar um taxi. Neste último caso, o desembolso poderá ficar próximo dos R$ 350,00 e a melhor opção é contratar um profissional familiarizado com a rota e Joel é um deles (81-98646.2927).
Joelzinho é competentíssimo, conhece as estradas em pormenores, é atento, responsável e gosta do trabalho que executa; resumindo: é excelente motorista. Por estes e outros predicados é que o recomendo sem qualquer observação. Ah! E os valores cobrados são muito convidativos. Foi devido a esse vai-e-vem que ficamos amigos de Joel – eu e minha família.
FOTO DESTACADA – Vista Parcial do Baía Branca Beach Resort Tamandaré.
Em 1995, quando PORTO DE GALINHAS era apenas uma vila de pescadores, o acesso para CARNEIROS era apenas por mar. A CAPELA DE SÃO BENEDITO dormia tranquila à sombra dos coqueirais, e um ou outro turista sabia onde ficava TAMANDARÉ e /ou PORTO DE GALINHAS, seus vizinhos. Eu mesma não me lembro como cheguei até esta última. EM PORTO, onde hoje é o Centro da cidade – sim, o que vi agora é uma cidade -, havia uma bomba de gasolina, uma pequena birosca (onde tomamos um cafezinho aguado), e algumas casas de pescadores. Muito longe deste centro ficava o hotel Marupiara, onde nos hospedamos, em cujo quarto um balde ficou de plantão para aparar a água de uma chuva forte que caiu. Logo depois ficava o Serrambi, onde fazíamos nossas refeições – chegávamos lá caminhando pela estrada. Era tudo muito simples. Poucas jangadas deslizavam no azul do mar, e nossa locomoção pelos arredores era com jovens que guiavam buggys canaviais a dentro. Estradas de chão, of course.
30 ANOS DEPOIS…
Tudo mudou, claro; mas, como sabemos, toda mudança tem dois lados. Em PORTO DE GALINHAS a expansão nos assustou. Vimos praias tomadas por hotéis e condomínios de luxo, barracas e cadeiras ao longo da praia, mesas, vendedores de mercadorias variadas, enfim, o comércio rola solto na beira do mar e chega a incomodar. Nos acessos às praias vimos trailers e barracas improvisadas em que vendem comidas que içam de panelões que aparentam nunca terem passado por uma boa limpeza. Boutiques famosas, muitas galerias interessantes, Cafés com decorações originais, bistrôs, restaurantes excelentes comandados por grandes chefs, bares, feiras de artesanatos, belas residências, enfim, uma outra paisagem.
PAGAR PARA ACESSAR O MAR!
Agora, o que mais me indignou foi a cobrança para se acessar alguns trechos de praia, mesmo levando-se em conta os motivos alegados pelos hotéis ditos pé-na-areia. Exemplo? Alegam controle de visitantes, limpeza, saneamento básico, e outros blá-blá-blás.
Restaurantes como o Beijupirá e o Bora-Bora instalaram-se na beira da praia, e cobram a passagem do visitante para acessá-la!
E para justificar o preço que cobram na entrada do terreno, oferecem cadeiras, barracas de praia, banheiros e chuveiro. Porém, é bom lembrar que você já pagou por tudo isso ao entrar, e dependerá de sua vontade usufruir desse tipo de conforto ou não. Mas, se não quiser pagar, terá que procurar outra passagem para acessar a praia, porque pelo coqueiral do hotel/restaurante você não passa.
COMO CHEGAR “DE GRÁTIS” À PRAIA DE CARNEIROS
E uma dessas cobranças se dá em CARNEIROS, no terreno onde está a igrejinnha. Só que há um porém: para aqueles que desejam visitar a capela de SÃO BENEDITO, o preço é R$50,00 (cinquenta reais); e para quem quiser desfrutar apenas da praia, o preço é menos caro. Se não me engano, cobram R$30,00 (trinta reais) – preços de março de 2022.
Até concordo com a cobrança da visita à capela, mas o preço não precisava ser tão alto. Agora, cobrar para acessar a praia, acho um absurdo! E sempre há um motivo, lógico, para justificar a cobrança: Ah, é que lá tem restaurante, tem barraca de praia, tem cadeira, tem isso, tem aquilo. E daí? Por que não deixar a critério do interessado, o pagamento ou não dessas “regalias”?
SENTIDO TAMANDARÉ /CARNEIROS
Para quem trafega de TAMANDARÉ para CARNEIROS, na primeira entrada à direita, após a “entrada oficial” para a igrejinha, o visitante encontrará a indicação de um estacionamento. Pronto! Aqui está seu passaporte para a liberdade!
Entre esta entrada e a da Igrejinha fica um condomínio chamado Residencial Reserva dos Carneiros. Não há como errar porque na entrada oficial há uma portaria jeitosa; e na do estacionamento, a situação é bem descabelada. Olhe a situação do guarda-sol, môquiridu! E o anúncio minúsculo dos passeios de catamarã (e lanchas, também), meio escondido embaixo da bandeira indicativa do estacionamento?
Pensando bem, fizeram a coisa muito bem feita, sabia? Os anúncios podem não chamar atenção; mas que a barraca atropelada é um baita anúncio, ninguém pode negar, né-não? Não importa para que direção você esteja trafegando, você verá, mesmo que não procure, o que restou de uma barraca de praia na margem da estrada.
E ainda escreveram o seguinte: INFORMAÇÕES AQUI. Só que não há ninguém prá informar nada! Eita nóis!
Mas, voltando à vaca fria, negó seguin: adentrando por este caminho você chegará à praia, totalmente livre do pagamento de impostos e taxas. E se quiser fazer um passeio de lancha supimpa, contate-se com o Rafael clicando aqui! Serão aproximadamente 2 horas de passeio por bancos de areia, nado com peixes, banho rejuvenescedor de argila e muito mais, deslizando em um mar tranquilo, transparente e de águas mornas como só o Nordeste tem.
E poderá clicar quantas fotos desejar da igrejinha mais emblemática de Tamandaré. Sim, Carneiros está localizada no município de Tamandaré, cujo centro dista em aproximadamente 8 km dali.
COMO CHEGAR À PRAIA DE CARNEIROS – EXPLICAÇÃO COM RIQUEZA DE DETALHES.
As opções para se chegar a Carneiros e Tamandaré são várias, e todas estão indicadas na postagem da jovem Andressa Silva – bacharel em turismo e autora de um blog denominado viajeleve. Clique aquie saiba tudo com riqueza de detalhes.
Anoteaí! Ao contatar Rafael para fazer o passeio de lancha, nosso encontro foi no estacionamento indicado acima. Ele mesmo, em beleza e osso, veio ao nosso encontro.
Nesta postagem indico os profissionais com quem convivemos, embora rapidamente, nesta viagem de quinze dias por Tamandaré, Carneiros,Porto de Galinhas e Recife. Todos, sem exceção, são profissionais dedicados que conhecem os pontos turísticos destas regiões e arredores, e executam suas tarefas com entusiasmo.
Nesses quinze dias tivemos a felicidade de lidar com pessoas simpáticas, agradáveis, educadas, bem humoradas e prestativas. Sem exceção!
A impressão que tenho é a de que em poucos anos o NATAL EM CANELA também se destacará em atrações tal qual a vizinha Gramado.
A cidade mostra sinais de amadurecimento dessa idéia, pelas decoração das ruas, apresentações em frente da igreja matriz, e pelo comércio variado e abundante visivelmente preparado para o que der e vier.
IMAGEM DESTACADA – O Endereço da Associação Canelense dos Artesãos, Bem No Centro da Cidade.
é a denominação da sequência de espetáculos de motivos natalinos, que há 36 anos toma conta da cidade. Estas apresentações acontecem anualmente, desde 1986, no período que começa em finais de outubro e segue até ao final de janeiro do ano seguinte, obviamente.
IMAGEM DESTACADA – A Flor Cartão Postal da Cidade de Gramado.
A supressão de uma simples consoante resultou em um trocadilho genial que define, de cara, pra que veio o OSTRADAMUS, o restaurante mais badalado de Florianópolis.
FOTO DESTACADA – Interior do Empório Ostradamus, substituto da cafeteria Tens Tempo?
UM POUCO DE HISTÓRIA
O Ostradamus Ribeirão da Ilha é o resultado de muita luta, disciplina, força de vontade, sonho, idealizações, perseverança, aprendizado e, como nem tudo são flores, vez ou outra é necessário ajustar alguma coisa.
Quem conheceu a oficina mecânica do proprietário Sr. Jaime Barcelos, onde tudo começou, sabe do que estou falando. A troca das ferramentas de uma oficina de automóveis pelas ferramentas de mesa e fogão foi sábia.
NOSTRADAMUS
Seu nome nos remete ao médico e astrólogo francêsNostradamus, nascido em Saint-Rémy-de-Provence, conhecido por suas profecias que atravessaram séculos. Vidências à parte, o (N)OSTRADAMUS é sucesso desde que seu proprietário o batizou com este nome. Vira e mexe buscamos o que comemorar no restaurante do Ribeirão da Ilha.Afinal, momentos especiais merecem ser festejados em lugares igualmente especiais. O cardápio, bastante decorativo, pode ser levado para casa – basta solicitá-lo para um dos funcionários.
DOMINGO
é dia complicado para visitar o Ribeirão, e no Verão piora bastante. Esta dificuldade deve-se ao movimento do bairro que aumentou consideravelmente desde que se tornou polo gastronômico. Justiça seja feita, o sucesso desse lugar histórico da Ilha de Santa Catarina começou com Jaime. Ele foi o primeiro empresário a investir, sem o menor receio, em um respeitável restaurante em uma beira de praia que fica longe, bem longe do Centro de Florianópolis. Nome genial, decoração temática caprichada e cardápio planejado com esmero constituem a fórmula que atraiu turistas e manezinhos de raíz e transformaram o Ribeirão da Ilha para melhor. Jaime concretizou um sonho não apenas para sorte sua, mas de todos que agora desfrutam do resultado de sua coragem, empreendedorismo e talento.
CAPITÃO MANECA, UMA ATRAÇÃO À PARTE
Todos que visitam o Ostradamus sabem que o tratamento dispensado pelos funcionários ao visitante é especialíssimo. Entretando, dentre todos, destaca-se o Capitão Maneca, o funcionário mais antigo do Ostradamus do Ribeirão da Ilha. São mais de 20 anos servindo com simpatia, sorriso que na época da pandemia uma máscara ocultava, mas que se percebia nos olhos. Felizmente as máscaras caíram e temos novamente “Seu Maneca” como antes, sempre nos alegrando com muito bom humor.
Neste domingo tivemos a sorte e o privilégio de sermos atendidos por ele, o que significa que o tivemos, praticamente, o tempo todo ao nosso lado.
Obrigada, Capitão Maneca, pelos momentos divertidos que nos proporcionou!
EMPÓRIO OSTRADAMUS
Nota: o Café Tens Tempo voltou a ser de propriedade do Sr. Jaime Barcelos, mas com uma diferença: funcionará na mesma casa que o Ostradamus, porém, em uma parte superior que está sendo construída. Onde funcionava o Café Tens Tempo, que mudou para Empório Ostradamus, agora será uma loja que venderá até pescados congelados, segundo Luciana, a mulher de Jaime.
A nova casa, já dispõe de uma adega e pescados congelados, e dentre eles o polvo já amaciado é uma boa opção para quem gosta da iguaria.
PARA FINALIZAR,
digo o seguinte: É preciso conhecer o Ostradamus Ribeirão da Ilha para sentí-lo em sua essência. Fazer parte daquele mundo encantado, mesmo que seja por alguns momentos, deixará marcas em sua memória.
Além do ambiente lúdico, em cada mesa você encontrará uma vitrine que revelará, mesmo aos olhos menos atentos, a intensidade de amor e carinho empregados em cada detalhe só para lhe agradar: areia, conchas, cordas, flores, rolhas, o cardápio da casa… Nenhuma é igual à outra.
E se você sentir saudade, é facil resolver essa ausência: basta voltar ao Ostradamus para você curtir novamente bons momentos em sua vida.
COPA BACANA… Copacabana!
E pensar que não passava de um areal…Quem diria?
Até ganhar fama internacional, a Princesinha do Mar fez história, fama e soube deitar na cama. Quem imagina que banhistas tomavam leite “no pé da vaca” assim que acabavam de mergulhar? Ou que os terrenos onde construíram a Avenida Atlântica não passavam de fundo de quintal para os moradores da Avenida N. S. de Copacabana? Pense em um rendez-vous, tipo far west, localizado na esquina da Atlântica com a Francisco Otaviano e próximo à Igrejinha de Copacabana… Ou na Cervejaria Brahma, no Leme, onde, em 1907, os moradores das 600 casas do bairro se divertiam. Detalhes curiosos de Copacabana, desde que era um areal, estão registrados em ordem cronológica em sites muito interessantes. Saiba mais clicando aquie aqui.
IMAGEM DESTACADA– Avenida Atlântica . Leme e Copacabana no clique de Maria Irece Targino em 10/9/2020.
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