FRANÇA . PROVENCE . UZÈS – Cultura, Compras e Boa Mesa.

IMAGEM DESTACADA Lavandas Papillon (borboleta). Oferta de uma loja de decoração. Lindas!


UZÈS

é uma comuna que contava com aproximadamente 9.000 habitantes em 2010. Trata-se de outra cidade pequena com aparência de cidade grande, e acredito que este perfil de Uzès deva-se às ruas e avenidas arborizadas, e ao destaque de suas construções imponentes.

 

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FRANÇA . PROVENCE . L’ISLE-SUR-LA-SORGUE – O Maior Mercado de Pulgas da França!

 

IMAGEM DESTACADA Rio Sorgue.

L’ISLE-SUR-LA-SORGUE

L’Isle-sur-la-Sorgue, distrito de Avignon, é uma comuna no Sudeste da França no Departamento de Vaucluse, que cresceu às margens do Rio Sorgue, cuja nascente fica em Fontaine du Vaucluse.
Dista em 707 km de Paris, 84 km de Marselha e 33 km de Avinhão.

COMO CHEGAR

L’Isle-Sur-La-Sorgue é servida por uma estação de TGV (Trem de Grande Velocidade) em Avignon, que fica a 25 minutos do Centro, por outra de trem comum (8 km a pé). Serve-se de dois aeroportos, a saber: um em Avignon, 15 km distante, e outro em Marseille, a 1.15 horas de viagem. Clique aqui para saber mais a respeito do Aeroporto Avignon-Provence.

 

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FRANÇA . PROVENCE . Fontaine-du-Vaucluse – A Indescritível Natureza…

IMAGEM DESTACADA – Rio Sorgue.

FONTAINE-DU-VAUCLUSE 

Fontaine-du-Vaucluse é uma comuna no departamento de Vaucluse na região de Provence-Alpes-Côte d’Azur.
A comuna pertence ao cantão de Isle-sur-la-Sorgue e ao distrito de Avignon, e dista da comuna em apenas 8 km. Clique aqui para saber mais.
A conhecida Isle-sur-la-Sorgue transborda de charme graças ao Rio Sorgue que viaja de Fontaine du Vaucluse até lá, divide-se e transforma uma parte desta comuna em uma ilha.
O rio que beneficia estas duas atrações nasce, justamente, na fonte que mostro em fotos abaixo. E foi devido a esta
nascente que batizaram a comuna com o nome Fontaine-du-Vaucluse (Fonte do Vaucluse)

 


ÁGUA – A RIQUEZA que TRANSBORDA, LITERALMENTE, NO SUL DA FRANÇA

A nascente situa-se na base de um penhasco íngreme de 230 m de altura. Trata-se do maior manancial da França e o quinto do mundo!
O fluxo normal de vazão de água é de 23 m³por segundo, mas não fica só nisso porque em época de desgelo de neves pode atingir cerca de 110 m³por segundo. O sul da França assombra pela quantidade de nascentes. É tanta água, que torna-se fácil decorar avenidas, praças, rotatórias e o que mais inventarem com fontes belíssimas.
A prova desta fartura está no Cours Mirabeau, em Aix-en-Provence, onde algumas fontes estão enfileiradas no canteiro central, outras no entorno e ainda duas bem famosas que ficam no início e no final desta mesma avenida.

 

Penhasco em cuja base nasce do Rio Sorgue.
Penhasco em cuja base nasce do Rio Sorgue.

 

A marca mais escura no paredão em cuja base nasce o rio Sorgue, nos revela a impressionante quantidade de água que emergiu a fonte em determinado período de tempo.
A parte mais baixa e escura da falésia mostra a marca da impressionante quantidade de água que emergiu da fonte em determinada época.


PORMENORES DA FONTE

Foi em 1985 que o mistério quanto à profundidade da fonte foi revelado. São 308 metros medidos com o auxílio de um robô pertencente à Sociedade de Espeleologia Fontaine du Vaucluse.
Essa fonte serve de vazão para uma bacia de 1.200 m³ que coleta águas do Monte Ventoux, das Montanhas do Vaucluse e da Montanha Lure (wikipedia.org).

 

Fonte onde brota o Rio Sorgue. Fontaine-du-Vaucluse.
Fonte onde brota o Rio Sorgue. Não me aproximei muito da nascente com receio de escorregar.


AINDA A RESPEITO DA FONTE

Anda-se um pouco por um caminho árido e pedregoso margeando o rio até surgir a fonte.
Na árvore da foto abaixo há uma marca sutil logo acima das raízes, que mostra o nível máximo atingido pela água da fonte. Observe a diferença das cores no paredão, e repare que até a parte mais escura, logo abaixo da hera, ficou submersa. A Fontaine-du-Vaucluse impressiona…

 

Nesta foto também é possível ver a marca deixada pela elevação do nível da água da Fontaine-du-Vaucluse.
Nesta foto também é possível ver a marca deixada pela elevação do nível da água da fonte.

 

Foto do Rio Sorgue.
Antes de chegarmos à origem de tanta água, fizemos uma caminhada pela margem do Sorgue. Impossível não parar em alguns momentos para contemplar mais esta obra-prima da Natureza.

 

Nada de Photoshop! As cores do rio são exatamente estas.
Nada de Photoshop! As cores do rio são exatamente estas.

 

Dá ou não dá vontade de se atirar nas águas deste rio?
Dá ou não dá vontade de se banhar nas águas do Sorgue?

 

Como explicar tanta grandeza?
As algas que brotam do fundo do rio são as responsáveis pelos variados tons de verde e de acastanhados.

 

O rio viaja até L'Isle-sur-la-Sorgue e lá empresta sua beleza à comuna, transformando um trecho da vila em uma ilha.
O rio viaja até L’Isle-sur-la-Sorgue e lá transforma uma parte da comuna em uma ilha. Nesta viagem o Sorgue se estreita e corre mais suave. Em razão deste abrandamento torna-se gracioso, porém, sem perder sua majestade.

 

Abaixo: essa passarela que margeia o rio é o caminho que leva o visitante até à fonte descrita acima.
Abaixo: essa passarela que margeia o rio é o caminho que leva o visitante até à fonte descrita acima.

 

De blusa amarela está Leonor a caminho de nosso objetivo – La Fontaine du Vaucluse.

 

ONDE COMER?

Em determinado lugar ao longo do Sorgue há vários lugares onde almoçar ou fazer um bonito e saboroso lanche.
No restaurante da foto abaixo tomei um café em um dos lugares mais lindos que tive o privilégio de testemunhar. Um café que degustei em companhia de pessoas maravilhosas que cruzaram meu caminho e, de quebra, ouvindo a música suave tocada pelo Rio Sorgue. A Natureza privilegiou Fontaine-du-Vaucluse.

 

Bons restaurantes margeiam determinado trecho do rio.
Bons restaurantes margeiam determinado trecho do rio. Felizmente no momento em que bateu a fome pudemos escolher o lugar com que mais simpatizamos porque havia menos visitantes.

 

Fontaine-du-Vaucluse.
Do restaurante onde lanchamos cliquei esta foto.

 

Roda d'Água.
Roda d’água idêntica a esta encontramos em L’Isle-Sur-La-Sorgue.

 

Algas deste tipo, que brotam no fundo do rio, é que colorem o Rio Sorgue em vários tons de verde e castanho.

 

FÁBRICA DE PAPEL

No Centro de Fontaine-du-Vaucluse há um museu, se é que podemos definir assim, no qual reconstituíram o funcionamento de uma fábrica de papel nos mesmos moldes de antigamente.

 

A usina é totalmente construída em madeira.
A madeira foi largamente utilizada na construção do moinho conforme se vê nas fotos.

 

 

“AQUI ESTÁ A RECONSTITUIÇÃO DE UM MOINHO DESTINADO À FABRICAÇÃO DE PAPEL COMO ERA NA FRANÇA NO FINAL DA IDADE MÉDIA” . Na Provence, no Comtat Venaissin, o aparecimento dos primeiros “batedores” data do início do século XIV – Carpentras, 1374. Na própria Fontaine du Vaucluse, a primeira fábrica de papel foi construída em 1522, num lugar chamado Le Martinet na margem oposta do Sorgue. No decorrer do século seguinte mais quatro foram acrescentados a esse moinho, incluindo o chamado papelaria “Chemin de la Fontaine” – Caminho para a Fonte – construída em 1862 aqui neste mesmo lugar. Esta usina funciona desde 1968. Entendi como “batedores”, as tábuas com que antigamente se batiam as roupas.

 


Pelas fotos de Fontaine-du-Vaucluse talvez você imagine que o lugar nada tenha para oferecer a não ser mesmice, ou seja, águas cristalinas que embalam em movimentos suaves as algas do leito do rio e nada mais, não é?
Nós, pelo menos, paramos algumas vezes ao longo da margem para apreciar não apenas a beleza que se revelava em cada ângulo, bem como ouvir com atenção aquele “barulhinho bom” das águas do rio, música da melhor qualidade para ouvidos sensíveis. Enfim, um convite irrecusável da Natureza ao relaxamento…
Este passeio é obrigatório para quem visita o sul da França.

 

“Quando gastamos tempo demais a viajar, tornamo-nos estrangeiros no nosso próprio país”.

 

 

 

 

FRANÇA . PROVENCE . CARPENTRAS – Muitos Queijos e Vinhos Para Você Saborear Sem Culpa.

FOTO EM DESTAQUE Campos de Girassóis entre Aix-en-Provence e Cavaillon. O assunto de hoje é Carpentras, mas vamos começar por…

…AIX-EN-PROVENCE

Saímos cedo de Aix-En-Provence porque tínhamos uma estrada um pouco longa pela frente, mas mesmo assim não deixamos de passar na feira após o café da manhã – feira quase embaixo de nossas janelas.

 

 

Aix-en-Provence - feira.
Esta feira maravilhosa era montada diariamente na vizinha Praça Richelme.

 

Feira da Praça Richelme, em Aix-en-Provence.
Feira da Praça Richelme, em Aix-en-Provence.


Alugar imóvel no exterior tem suas vantagens; por outro lado, limpezas em geral, café da manhã e vez ou outra um jantarzinho ficavam por nossa conta.

Vai daí que nesse dia acordamos muito cedo por conta das compras – e da  arrumação do apartamento que já estava bem descabelado – e saímos em direção a…

CARPENTRAS

Em Carpentras, Isle-Sur-La-Sorgue, Uzès e Apt vimos as maiores feiras dentre todas as comunas por onde andamos.
Anaté escolheu a dedo as cidades por onde poderíamos serpentear entre as centenas de barracas.
Esse tipo de comércio é atração turística na Provence por muitos motivos, e a prova disso é o número expressivo de turistas se esbarrando nas ruas estreitas.
E para quem gosta do babado, unirá o útil ao agradável sem erro algum. “E vou-te dizê-te uma côza” (dicionário manezês): bobagem pensar que você sairá desses imensos mercados a céu aberto de mãos abanando.
Prá isso a pessoa tem que ser firme! Ter muita personalidade, e eu não tenho nenhuma quando o assunto é comprar. Para forçar a barra me pergunto algumas vezes: – Você vai, realmente, aproveitar isso? Tem funcionaaado, mas…, quem há de resistir a um patezinho preparado com as mais genuínas receitas provençais, ou a um pedaço de queijo daqueles bem fedorentos, mas deliciosos?
Nenhuma feira escapou de nossas investidas. Em todas encontramos alvos saborosos que saciaram nossa gula e curiosidade em experimentar os produtos da terra.
Algumas vezes fechei os olhos em frente à barracas de embutidos e farejei o ar como um cachorro vira-latas faminto. Não resisto, e confesso que sou fraca quando o assunto é comer.

O QUE COMPRAR NAS FEIRAS PROVENÇAIS?

A feira de Carpentras não é tão grande quanto a de Uzès – penso que esta seja a maior de todas. As feiras, sem exagero, são maravilhosas. Ora é o perfume das flores que está no ar, ora é o dos condimentos, e não posso me esquecer daquele cheirinho dos queijos e salames. Isso, sem contar as barracas que vendem azeitonas, champignons, alhos e outras delícias já devidamente temperadas. E dá-lhe aromas. Ai, Jesus! Gula é pecado.
Roupas, calçados, bijuterias, camisetas pintadas, especiarias, peixes, legumes, frutas, verduras, champignons, doces, sabonetes, sachês, roupa de mesa, cama, banho, objetos para decoração, artesanatos variados e até redes do nordeste!!! vimos na feira de Carpentras. Enfim, dá prá fazer um belo estrago na carteira.

CARPENTRAS

Carpentras é uma comuna francesa na região administrativa da Provença-Alpes-Costa Azul, no departamento de Vaucluse. Tem perfil de cidade grande apesar de a estatística apontar 30.000 habitantes. Nem chega a isso, é um pouquinho menos.
Dista de Aix-en-Provence em 96,3 km, e de Fontaine-du-Vaucluse em 22,3 km. Visitamos as duas cidades no mesmo dia. Leonor, brava motorista, dava conta de todos os recados independentemente das distâncias.

 

UM POUCO DE HISTÓRIA

Carpentras foi capital do Comtat Venaissin de 1320 a 1791.
Trata-se de uma região que faz parte do Departamento de Vaucluse entre o RhôneDurance, Monte Ventoux e Dentelle de Montmirail, compreendendo as cidades de Carpentras, L’Isle-sur-la-Sorgue e Cavaillon.
Esse condado ficou sob a administração papal durante cinco séculos.
Profundamente marcada pelas diferentes ordens que se estabeleceram na cidade, Carpentras conserva um patrimônio religioso importante.
Exemplo é a Catedral de Saint-Siffrein, linda, edificada entre 1405 e 1531 em estilo gótico meridional.

SINAGOGA do SÉCULO XIV

 

Também testemunha essa época a sinagoga mais antiga da França - século XIV - situada na Place Maurice Charretier, (84200 Carpentras, França +33 4 90 63 39 97).A cidade é ainda lembrada pela história de uma fonte da qual falarei mais adiante. A bem da verdade, a construção desse prédio data de 1741/43 e conserva algumas partes da sinagoga que existiu naquele mesmo lugar. Esta sim, datada do século XIV. Segundo pesquisas, o atual edifício foi restaurado em 1930, 1953 e 1959.
Uma testemunha dessa época é a sinagoga mais antiga da França – século XIV – situada na Place Maurice Charretier, 84200 Carpentras, França +33 4 90 63 39 97. A cidade é ainda lembrada pela história de uma fonte da qual falarei mais adiante. 

A sinagoga, sempre em atividade, evoca a história dos judeus perseguidos no Reino de França que encontraram refúgio no condado sob a proteção da Santa-Sé.
Esta particularidade histórica encontra-se no movimento do judaísmo provençal e seu dialeto judeu-provençal falado pela comunidade judaica.

Obs: Não fosse a insistência de Leonor, nossa guia, não teríamos visitado a sinagoga.
Apesar de termos tocado a campainha várias vezes e termos chegamos no horário de visitação, aguardamos muito tempo até que uma senhora abrisse a porta.
A certeza de Leonor de que havia movimento na sinagoga foi fundamental para não perdermos essa preciosidade de Carpentras. Sinceramente, aguardamos aproximadamente 30m até que abrissem a porta. Valeu a insistência. O que não valeu foi a falta de atenção da senhora responsável pelo atendimento. Não entendi o motivo da demora absurda.

A construção desse prédio data de 1741/43 e conserva algumas partes da sinagoga que existiu naquele mesmo lugar
A construção desse prédio data de 1741/43 e conserva algumas partes da sinagoga que existiu naquele mesmo lugar. Esta sim, datada do século XIV. Segundo pesquisas, o atual edifício foi restaurado em 1930, 1953 e 1959.

 

Mulheres ocupam o mezanino durante o período de orações. Tal costume prende-se ao radicalismo do judaísmo ortodoxo em que homens não oram no mesmo local em que as mulheres.
Mulheres ocupam o mezanino durante o período de orações. Tal costume prende-se ao radicalismo do judaísmo ortodoxo em que homens não oram no mesmo local em que as mulheres.

 

Valeu termos esperado tanto até que abrissem a porta para nós. O interior da sinagoga é sublime.
Valeu termos esperado tanto até que abrissem a porta para nós. O interior da sinagoga é sublime.

 

Nas sinagogas há um lugar especial onde guardam a Torá em um armário ornamentado chamado Arca Sagrada. Em hebraico, chama-se Aron HaCodesh.
Nas sinagogas há um lugar especial onde guardam a Torá em um armário ornamentado chamado Arca Sagrada. Em hebraico, chama-se Aron HaCodesh.

 

Acesso ao lugar destinado às mulheres para fazerem suas orações na sinagoga.
Acesso ao lugar destinado às mulheres para fazerem suas orações na sinagoga.

A TORÁ 

Trata-se de um livro sagrado dos judeus onde 613 mandamentos orientam como devem agir em determinadas situações. É considerada o Antigo Testamento da Bíblia Cristã.

A FONTE DO ANJO

Quase em frente à sinagoga está a Fonte do Anjo, ” A MAIS LINDA DE TODAS”.
Em 17 de março de 1730, o Conselho Deliberativo da Prefeitura de Carpentras decidiu pela instalação de uma fonte no espaço que ainda hoje ocupa quase em frente à sinagoga e à Prefeitura, considerado o coração econômico e ativo da cidade.

 

Prefeitura de Carpentras.

 

OS RENOMADOS ESCULTORES QUE PROJETARAM A FONTE

Para sua concepção foram convidados dois escultores renomados: Jean-Paul Guigue, que concebeu uma pia hexagonal, um pedestal helipsoidal e não menos que oito máscaras das quais jorrasse muita água.
O outro escultor chamava-se Jacques Bernus, natural de Carpentras, sobrinho do célebre escultor barroco de Mazin, contratado para elaborar o anjo, em chumbo. Esta estatueta foi colocada no alto do chafariz. Esta figura alada representa o gênio da cidade.

 

A escultura perde-se entre as barracas em dias de feira.
A escultura perde-se entre as barracas em dias de feira.

 

Detalhes do anjo que dá nome à fonte.
Detalhes do anjo que dá nome à fonte.

Sua mão esquerda se apóia em um escudo no qual constam as armas municipais. Em sua mão direita ele desenrola um filactério* com a insignia de Carpentras: ” Unitas fortitudo, dissentio fragilitas”. Algo parecido com “A união faz a força, a discordância fragiliza” (não garanto a tradução).

*fi·lac·té·ri·o |lâct| (latim phylacterium, -ii)

substantivo masculino

1. Amuleto; talismã.

2. [Religião]  Caixa, geralmente de couro, que contém pergaminho com textos bíblicos judaicos, transportada no ritual judaico junto à testa e ao braço esquerdo. (Mais usado no plural.)

“filactérios”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/filact%C3%A9rios [consultado em 14-07-2015].

 

Fonte do Anjo construída em 2004 em lugar da anterior, destruída à picareta em 1904.
O anjo ressurge belo e formoso dentre as barracas dos feirantes todas as sextas-feiras pela manhã quando o horário da feira termina.

A FONTE TORNA-SE RAPIDAMENTE O SÍMBOLO DA CIDADE

A fonte foi cantada pelos poetas e tornou-se símbolo da cidade, chegando a figurar em cartões postais.
Aconteceu que em 1904, apesar dos protestos dos habitantes de Carpentras, ela foi destruída por decisão do Conselho Municipal. Alegaram que a fonte era um desperdício de água e por isso deveria ser demolida.
A ordem era substituí-la por uma fonte de ferro em que a água só sairia quando manipulada por uma manivela (a bomba manual que conhecemos).
Sem nenhuma piedade nem consideração por seu valor arquitetural, a fonte foi derrubada a golpes de picareta!
Somente o anjo escapou por milagre e hoje faz parte das coleções da Biblioteca Municipal Inguimbertine – 234 Boulevard Albin Durand 84200 Carpentras – +33 4 90 63 04 92

Cem anos após, em 2004, a Municipalidade optou por reconstruir a fonte tal qual o modelo anterior, consciente da importância desse patrimônio para a cidade.

COMTAT – FROMAGERIE

 

Até a parede da Queijaria tem cor de queijo...
A parede da queijaria chama bastante atenção pelo “amarelo-queijo”. Já começa por aí. E niki você se aproxima, sente um aroma delicioso no ar. Daí você entra. Entrou, vai se sentir como Alice no País das Maravilhas.

Saímos da sinagoga e fomos para a fromagerie chamada COMTAT, onde Leonor havia agendado uma degustação de queijos e vinho.
Solicitamos a orientação de Leonor na compra de queijos, salame, ovos e paté, já imaginando o lanche da noite. Como sobremesa, nos serviríamos das frutas frescas que “colhemos” na feira pela manhã e, voilá, faríamos uma refeição digna de um rei.

 

Entrou na queijaria, a primeira impressão é a que fica – a boca cheia de saliva e o olho arregalado. Daí prá frente, môquiridu, dá-lhe cartão de crédito…
COMTAT - FROMAGERIE
E onde há queijos, bons vinhos não podem faltar.
Isto sim, podemos chamar de queijaria! Além da variedade de queijos, as apresentações eram ricas em detalhes; e conforme você pode ver nas fotos, alguns queijos parecem docinhos de festa.
Isto sim, podemos chamar de queijaria! Além da variedade de queijos, as apresentações eram ricas em detalhes; e conforme você pode ver nas fotos, alguns queijos parecem docinhos de festa.
Quanto maior o mapa hidrográfico em cada queijo, mais saboroso é.
Quanto maior o mapa hidrográfico em cada queijo, mais saboroso ele é.

 

Nossa degustação de vinhos aconteceu na rua, em frente à queijaria, à sombra de árvores e ouvindo canto de pássaros.
Nossa degustação de vinhos aconteceu na rua, em frente à queijaria, à sombra de árvores e ouvindo canto de pássaros.

 

Queijos, massas, embutidos, vinhos,  azeites, ovos, patês, azeitonas... Um produto vai chamando os outros, sentiu?
Queijos, massas, molhos, embutidos, vinhos,  azeites, ovos, patês, azeitonas… Um produto chama os outros.

 

A fromagerie é de propriedade de uma família. No dia de nossa visita, na comissão de frente trabalhavam mãe e filho porque o movimento era grande. 
A fromagerie é de propriedade de uma família. No dia de nossa visita, na comissão de frente trabalhavam mãe e filho porque o movimento era grande. 

 

 

Queijos que ora parecem docinhos de festas, ora bolachas para o lanche. E ainda os que se assemelham a uma caixa artesanal, delicadamente ornamentados com flores de salames, presuntos e alecrim.

 

Embutidos, molhos prontos para as massas…


NOSSO ALMOÇO

O endereço da tentação.  Nosso almoço supimpa foi neste lugar sensacional, ícone de Carpentras.
O endereço da tentação.  Nosso almoço supimpa foi neste lugar sensacional, ícone de Carpentras.

 

Foi no restaurante mais antigo de Carpentras.

 

 

Vez ou outra saímos para jantar, mas, normalmente, eu preparava um bonito lanche (no apartamento que alugamos na Praça da Prefeitura) com produtos fresquíssimos que tínhamos em casa. Omeletes, saladas, massas ou então um café ou chá devidamente acompanhado por queijos, frios, patés, geléias e ainda aquele pãozinho francês estalando de fresco era o que tínhamos em nossos lanches. Nossa mesa era colorida e variada como mesa de festa.

 

PARA FINALIZAR, UMA CURIOSIDADE

Quando falamos em Provence nos reportamos imediatamente às lavandas e pensamos logo na cor lilás.
Os vinhedos ficam em segundo lugar, e os girassóis acabam nem sendo lembrados!
– Ué!… nasce girassol lá, é?
– Nasce. E como nasce!…


E quando dizemos que o maior produto provençal é o azeite, aí mesmo é que a surpresa aumenta. – Azeite? – É. Azeite. Também “nasce” azeite na Provence. E amêndoas, e nozes, e cerejas, e trigo. E morangos, conhecidos como “fraise”. Na França nasce tudo isso e também nasce francês.

 

OS MORANGOS DA PROVENCE…

O morango, originário da América do Sul, foi importado na Europa por um navegador de nome Frézier.
Graças à criação do canal de Carpentras, as primeiras plantações de morango foram em 1882. Nos anos 1960 as primeiras estufas apareceram e a produção alcançou 12.000 toneladas.

Mas, a concorrência de países vizinhos levou Carpentras a uma diminuição na produção. Hoje em dia Carpentras produz 4.000 toneladas anuais com 300 produtores, e coloca-se em primeira posição na região da Provence.

 

COMO COMPRAR MORANGOS

de Carpentras, um dos primeiros da produção francesa a aparecer no ano, é procurado por suas qualidades gustativas:são doces, derretem na boca e são perfumados.
Criada em 1999, a Confraria do Morango de Carpentras tem como objetivo tornar conhecido o morango do Comtat Venaissin. 

Um conselho: escolha morangos bem vermelhos, sem manchas, brilhantes e firmes. Privilegie o aroma, porque é mais importante que seu tamanho.

 



ANATÉ MERGER

Nossos roteiros de 2013 e 2014 foram elaborados por Anaté Merger, jornalista brasileira residente em Aix-en-Provence há mais de dez anos, e comandante de uma agência de viagens que você poderá alcançar clicando no link com seu nome.

Anaté, além de dedicar-se à carreira de escritora – vários livros editados após firmar residência em Aix-en-Provence -, aliou seus conhecimentos jornalísticos à atividade que vem desempenhando com afinco na Provence: turismo especializado no Sul da França. Mas, Anaté não parou por aí, pois expandiu sua atividade e atravessou fronteiras. Saiba mais clicando aqui.

Conheci o trabalho da jornalista brasileira por intermédio do blog de outra brasileira radicada em Paris, o http://www.conexaoparis.com.br. Desde de 2011 venho perseguindo as novidades postadas diariamente por essas duas guerreiras de sucesso.

 

FRANÇA . PROVENCE . MÉNERBES e CUCURON – Vinhos, Trufas, Figos, Boa Mesa, Belas Paisagens…

MÉNERBES e CUCURON 

Ménerbes e Cucuron foi nosso primeiro passeio de 2014 sugerido por Anaté Merger.
Em Aix montamos nosso quartel general nos dois verões que passamos no sul da França – 2013 e 2014. A Logística ficou por conta de Anaté Merger, que tomou as seguintes providências: aluguel de apartamento em um ponto maravilhoso em frente à Mairie (Prefeitura), roteiro original (tal qual nos filmes), e aluguel de automóvel guiado pela doce Leonor, dublê de motorista e guia turístico, falando português, évidemment.

NA IMAGEM DESTACADA vemos o detalhe de uma rua de Ménerbes.

 

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FRANÇA . PROVENCE . MARSEILLE/AIX-en-PROVENCE – A Sensação de Voltar Prá Casa.

De MARSEILLE a AIX-en-PROVENCE

Despedimo-nos de Marseille caminhando vagarosamente pela beira do velho cais daquela que é a  segunda maior cidade francesa. Velho cais, lógico, é u’a maneira carinhosa que utilizei a fim de lembrar de que foram os gregos os fundadores de Marseille, há 2.600 anos.


IMAGEM DESTACADA –
 Meditação, Espera ou Desistência?
Marseille, Vieux Port.

 

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FRANÇA . MARSEILLE . BAIRRO LE PANIER – A Origem da Cidade Mais Antiga da França. Atraente Ponto Turístico.

IMAGEM DESTACADA: Rue du Refuge no bairro antigo Le Panier.
Acesso Metrô: estações Juliette e Vieux-Port Hôtel de Ville.

COMO CHEGAR
Le Panier está situado na parte norte do antigo porto (Vieux Port). Trata-se da parte mais antiga de Marseille, localizada atrás da Prefeitura.

O nome deve-se a um albergue em cujo letreiro havia o desenho de uma cesta (panier). Por conta deste estabelecimento, a rua acabou sendo chamada de Le Panier e, mais tarde, todo o bairro ficou conhecido por este nome. Continuar lendo “FRANÇA . MARSEILLE . BAIRRO LE PANIER – A Origem da Cidade Mais Antiga da França. Atraente Ponto Turístico.”

FRANÇA. PROVENCE. Passeio de Marseille a Cassis em Ônibus – Que Desafio!

Este passeio de Marseille a Cassis em ônibus foi u’a maratona inesquecível tanto na ida quanto na volta. As dificuldades se transformaram em desafio, mas acabou valendo à pena.

IMAGEM DESTACADAParcial do Port de Cassis.

COMO CONSEGUIMOS CHEGAR!

Saímos do Grand Tonic Hotel localizado em frente ao Vieux Port e fomos caminhando em direção à Place Castellane, de onde, segundo minhas pesquisas, saíam os ônibus para Cassis.

 

Na praça, procuramos atentamente por qualquer indicação de ônibus que fosse para Cassis, mas… em vão. Foi aí que senti um forte arrepio no corpo, porque me reportei à Nice e me lembrei daquela peregrinação à procura do ônibus número 100, i-nes-que-cí-vel!!!
Eu e meu fiel escudeiro perdemos uma manhã inteira!!! atrás do tal ônibus para Menton. Caso queira saber mais a respeito de paradas de ônibus em Nice, clique aqui.
Em Marseille, foi a busca foi pelo ponto do M8. Ó vida dura de viajante! Ó ceus!

O PONTO DO M8 – Via Gineste.

Perguntamos e andamos até dizer chega! e ninguém sabia nos informar onde pegar o ônibus para Cassis. Que fizemos? Desistimos do passeio e pegamos o caminho de volta. Cansados, resolvemos tomar um café e descansar um pouco. Ao sairmos do Café fizemos nossa última tentativa. E como não poderia ser diferente, foi um senhor estrangeiro – tal qual em Nice! – quem nos apontou onde ficava o ponto e ainda nos informou o número do famigerado: M8, cujo ponto era em frente à uma agência imobiliária chamada FONCIA, na Avenida do Prado, 541.

 

TUDO MUDOU DE NOVO!

COMO CHEGAR A CASSIS, LA CIOTA e AUBAGNE DE ÔNIBUS, PARTINDO DE MARSEILLE?

Os pontos dos ônibus que partem de Marseille para estas cidades mudaram.
O ônibus M8 agora é o L 78, via Gineste, porém não há parada para apreciação do litoral e do calanque d’En Vau, o mais famoso.
Para os desejosos de apreciar unicamente a paisagem, a estrada é a D 559, a mesma que segue para Cassis. O ônibus parte do bairro Vaufrèges, no 9º arrondissement de Marselha.

 

E AGORA? ONDE PEGAR O ÔNIBUS PARA CASSIS?

O interessado deverá se deslocar até ao início da Av. de Toulon, nº 16, onde encontrará um poste com a indicação do ônibus.
Para os demais destinos o passageiro deverá procurar outros endereços próximos. O site que apresento é bem explicativo, e basta clicar aqui para saber tudo a respeito do assunto.

 

 

Na lateral do ponto havia um papel colado indicando itinerário e horário do ônibus. Neste ponto não havia indicações de que ali fosse a parada do M8, a não ser por um papel colado no vidro da cobertura que nem em letras de tamanho legível estava. Resumindo: só mesmo quem já estava acostumado a pegar o ônibus ali naquele ponto é que sabia disso e não nos restava alternativa a não sair perguntando. Felizmente, ao perguntar a uma senhora onde ficava o ponto do tal ônibus, um senhor ouviu e nos informou. Detalhe: ele não era francês e sabia onde era a parada, e a francesa não. Vai entender!

PERNAS, PRÁ QUE TE QUERO?

Foi outra corrida daquelas. Estávamos aproximadamente a 50 metros do ponto quando vimos o M8 encostar. Felizmente, o motorista nos viu correndo em direção ao ônibus pelo espelho retrovisor e movimentou a mão no sentido de que tivéssemos calma. Assim procedemos, e ao nos aproximarmos do veículo, ele abriu a porta. Antes de embarcar certifiquei-me se estávamos na condução certa para Cassis, e um “Oui, Madame” me fez sentar e relaxar. Mas isso não foi nada! O pior foi na volta! É muita história prá contar envolvendo ônibus e trem – Mon Dieu!

 

SAINDO DE AIX-EN-PROVENCE para CASSIS 

1 – TREM
Não há trem direto de Aix para Cassis; pelo menos até eu escrever este post.
Ou você se dispõe a pegar um trem da estação Centre-Ville de Paria até Marseille Saint-Charles, e de lá pega outro trem para Cassis (ou um ônibus), ou você pega um ônibus na rodoviária de Aix que vá até Marseille e de lá pegue outro ônibus ou trem para Cassis. Entendeu?
Da estação de trem de Cassis até ao Centro são 3.5 km, que você poderá alcançar a pé, de taxi ou de ônibus.
As distâncias entre as três cidades são pequenas ( Aix-Marseille: 26 km. Aix-Cassis: 35 km; Marseille-Cassis: 15 km), o que facilita sua escolha, incluindo um taxi em suas opções.

2- DE CARRO

Agora, caso você decida chegar a Cassis em automóvel e com motorista falando português (o que acho mais vantajoso), consulte o blog www.naprovence.com. Anaté Merger lhe oferecerá opções confortáveis para você chegar a seu destino sem ter que se desgastar procurando pontos de ônibus e ainda tendo que ficar em pé por mais de uma hora enfrentando filas enquanto seu lobo não vem.
O trajeto por onde o  ônibus L 78 passa é atraente: trata-se  do “Passe Gineste” – uma estrada que corta alguns calanques e de onde se avista o Mediterrâneo
em alguns pontos.

 

Passe Gineste. Caminho alternativo para Cassis.
Passe Gineste. Caminho alternativo para Cassis.

 

Calanques de um lado e Mediterrâneo do outro - paisagens constantes no Passe Gineste.
Calanques de um lado e Mediterrâneo do outro – paisagens constantes no Passe Gineste.

 

Ônibus da Linha M8. Parada: Av. du 11 Novembre 1918, em CASSIS.
Ônibus da antiga linha M8. Parada: Av. du 11 Novembre 1918, em CASSIS. Atenção Aqui! – Não encontrei informações a respeito do ponto do L 78 em Cassis, atual denominação da linha M8. 

 

Do ponto final da antiga linha de ônibus ao Port de Cassis era uma boa caminhada. Foi ótimo, porque fomos apreciando um pouco da comuna até chegarmos à marina.
Do ponto final da antiga linha de ônibus ao Port de Cassis era uma boa caminhada. Foi ótimo, porque fomos apreciando um pouco da comuna até chegarmos à marina.

 

Cidade limpa, bonita, florida, dotada de bons restaurantes e comércio apreciável.
Cidade limpa, bonita, florida, beneficiada com bons restaurantes e comércio variado.

 

ONDE COMPRAR?

 

Ao passarmos pela rue Pierre Eydin, 10, nos deparamos com esta loja encantadora chamada L'Art Du Temp. É especializada em peças para decoração, galeria e trabalha com móveis antigos.
Ao passarmos pela rue Pierre Eydin, 10, nos deparamos com esta loja encantadora chamada L’Art Du Temp. É especializada em peças para decoração, é uma galeria, e trabalha com móveis antigos.

 

Minha alegria foi imensa ao ver a bandeira do Brasil pendurada em uma janela de Cassis. Seria um morador brasileiro ou um fã do futebol brazuca?
Minha alegria foi imensa ao ver a bandeira do Brasil pendurada em uma janela de Cassis. Seria um morador brasileiro ou um fã do futebol brazuca?

 

Avenue Victor Hugo.
Avenue Victor Hugo margeando a Place de la Republique.

 

Guardadas as devidas proporções, Cassis lembrou-me Búzios em sua descontração chic: boutiques, cafés, restaurantes, lojas de souvenir, a presença do mar…

Na Place Gilbert Savon, entre a marina e a praia, há um quiosque oferecendo várias opções de passeios pelos Calanques além de mapas da cidade. Ao longo da marina, algumas empresas anunciam caminhadas e também passeios pelos Calanques com direito a mergulho; outras, são especializadas em pesca. Divertimento não falta na cidade, além da visita ao castelo, ao zoológico e ao comércio.

 

Quiosque na Praça Gilbert Savon.
Quiosque na Praça Gilbert Savon. Um passeio de barco recomendável e bonito é aos calanques – baías compridas e estreitas.

 

ONDE COMER?

À esquerda do quiosque há uma brasserie/creperie/bar à vin chamada Le Delphin, muito boa, onde saboreamos as deliciosas saladas que você vê abaixo.

 

Salada de abacate com palmito, tomate, alface e milho verde.
Salada de abacate com palmito, tomate, alface e milho verde.

 

Alface, champignon, tomate, nozes, e aquele pãozinho tentador para acompanhar.
Alface, champignon, tomate, nozes, e aquele pãozinho tentador para acompanhar.
Restaurante Les Frangines.
Restaurante Les Frangines. Não estivemos lá; porém, é bem recomendado. Rue Adolphe Thiers n° 6.

 

Restaurante em Cassis.
Cadeiras no meio da rua – e não poderia ser diferente -, conversa animada… E se tivesse um sambinha?…

 

Em viagem procuro ser cautelosa com minha alimentação. Não abuso de pratos gordurosos ou de novidades tentadoras listadas nos cardápios.
Faz alguns anos, em véspera de viajar de Casablanca para Madri, fui contemplada pela bactéria salmonella no restaurante do hotel e me vi em palpos de aranha para viajar. Tenho certeza absoluta de que o problemão estava em um presunto cru de uma salada.
Foi a primeira e única vez que acionei os serviços médicos do seguro saúde, sem o qual não viajo. E como gato escaldado, opto por pratos mais leves em determinadas ocasiões. Ninguém está imune a acidentes e indisposições, mas é bom não abusar.

 

MARINA DE CASSIS

 

 

A marina é, sem dúvida, a parte mais atraente da cidade. De lá vislumbra-se o Castelo de Cassis, ocupado por um hotel.

 

Filial Cassis - Rue Victor Autherman, 1.
Filial Cassis – Rue Victor Autherman, 1.

 

CASSIS/MARSEILLE – O RETORNO

Saímos de Cassis em torno de 15.00 h e fomos para o ponto do tal M8, atual L 78
Nem me passou pela cabeça olhar aquela foto dos horários dos ônibus que cliquei apressadamente no ponto de Marseille.
Poderia ter tentado encontrar naquela tabela os horários de volta dessa linha, mas para nossa falta de sorte e mais aprendizado, não tive essa lucidez.

Como não chegasse ninguém ao ponto após longo tempo de espera, pensei que não houvesse entendido a informação do motorista, quando lhe perguntei se para retornar a Marseille era ali que deveria embarcar. Fazia muito tempo que estávamos parados e não acontecia nada: necas de ônibus ou de alguém.

 

DIFICULDADES PARA EMBARCAR

Quando o dito cujo apontou na curva da rua enfrentamos a primeira dificuldade: levantar do meio-fio. Foi um parto. 

A segunda foi driblar o povo que já aguardava pelo ônibus àquela altura do campeonato. Era gente prá todo lado em total desorganização. Não fazem fila!!! Embolaram-se na porta do veículo e iam entrando sem a menor preocupação com quem havia chegado primeiro – imagine isso! -, e muito menos atenção tiveram com os idosos ou com os adultos com crianças de colo.
A falta de polidez foi total! Numa hora dessas é que não entendo esse antagonismo francês que ora pende para a cortesia, ora para a indelicadeza. Ó tênue fio irritante!

 

RESUMO: 

Aguardamos uma hora e quarenta até que o bendito ex-M8 chegasse, e na hora de embarcar a vez ficou com o mais rápido. Por muito pouco não viajávamos em pé!
Na próxima, vê se fica esperto, istepô.

 

 

BRASIL . RIO DE JANEIRO . ARPOADOR – Parque Garota de Ipanema.

FOTO DESTACADA: Praia de Ipanema ao amanhecer. Clique de Marcelo B. A.

Endereço Parque Garota de Ipanema: rua Francisco Otaviano, ao lado da Escola Municipal Castelnuovo.

Não poderia deixar de postar esse “momento lindo” pelo qual passaram as praias do Leme, Copacabana, IpanemaLeblon e Praia Vermelha, na Urca, alvos de noticiários que destacam suas águas limpas e transparentes. Continuar lendo “BRASIL . RIO DE JANEIRO . ARPOADOR – Parque Garota de Ipanema.”

FRANÇA . PROVENCE. MARSEILLE – Basílica de Notre Dame de la Garde.

IMAGEM DESTACADAAltar Principal da Basílica de Notre Dame de la Garde.

Quem conhece a história da Basílica de Notre Dame de la Garde com riqueza de detalhes é Anaté Merger. Clique aqui para conhecer a explanação interessantíssima da jornalista brasileira e autora do blog www.naprovence.com, portal para quem deseja conhecer a Provence em detalhes.

Mais prá frente, nas postagens a partir de Aix-en-Provence, comentarei a respeito do trabalho de Anaté Merger e Leonor – nossa guia pelas estradas do sul da França.

 

Basílica de Notre Dame de la Garde, fotografada do Vieux Port.
No alto da colina, em local privilegiado de Marseille, fica a Basílica de Notre Dame de La Garde.

 

Continuar lendo “FRANÇA . PROVENCE. MARSEILLE – Basílica de Notre Dame de la Garde.”