EL BARISTA CAFFÉ está mais para um bistrô do que para um simples Café e a variedade de pratos listados no cardápio mostram isso. Como estávamos hospedados a poucos metros (1 minuto de caminhada) do El Barista, por alguns dias o consideramos uma extensão do Hotel Weisserhaus. Essa proximidade não foi nada interessante sob determinado aspecto porque, como o bistrô era “logo ali”, ficou prático sairmos do hotel e cairmos sentados nos confortáveis sofás do El Barista. Não nos dávamos à satisfação de caminhar mais um quarteirão que fosse para descobrirmos novos ares e sabores.
IMAGEM DESTACADA – O interior bem apanhado e confortável do Café.
RESTAURANTE LINGUINI – ATENDIMENTO RUIM e CARNE DURA QUE NEM UMA PORTA!
“Eu disse que isso não ia dar certo!” é uma das frases criadas por Hanna–BarberaProductions, Inc para a hiena pessimista e depressiva que fez tanto sucesso na década de 80 aqui no Brasil. Quem não se lembra? E foi justamente nessa frase que pensei, ao sermos atendidos no restaurante por um funcionário carrancudo e de má vontade.
Optamos por almoçar no Restaurante Linguini, porque naquele momento saímos de uma galeria ao lado e vimos uma fachada bonitinha, ambiente bem transado, tudo arrumadinho, mas a (de)recepção foi seca e desagradável.
CARNE QUE NÃO SE DÁ NEM PRÁ CACHORRO!
Providenciados os pratos, mas faltou filé mignon para o meu pedido… Aproximou-se de mim o garçom embezerrado e perguntou se poderia me servir outro corte de carne, indicado como sendo macia. Sem problemas… Que venha outro corte de carne.
Verdade seja dita, não foi um corte de carne que me serviram, mas um pedaço de couro grosso costurado com nervos e gordura que nem cachorro faminto come, impossível de cortar; que dirá, mastigar. Foi bobagem reclamar, porque de nada adiantou.
Os demais salvaram-se pela honestidade da cozinha, e elogiaram os pratos que lhes serviram.
MESMO ASSIM, FINAL FELIZ
Saí agastada do Restaurante Linguini, mas já sabendo onde me compensar de tamanha imoralidade: entrei na sorveteria Mamuschka e abracei-me afetuosamente com um colorido e nutritivo sorvete.
Eu não disse que “isso não ia dar certo?”
São 11 lojas tão requintadas quanto a qualidade, o aroma, o sabor e as embalagens dos chocolates criados desde antes do Século XX por uma família europeia. E é esta família italiana que mantém a tradição na fabricação artesanal de seus chocolates. E que chocolates! O luxo está em todas as casas ocupadas pela marca de sucesso que, lamentavelmente, não cruzou nenhuma fronteira.
A Rapanui ocupa uma loja de grandes proporções em Bariloche, sua terra natal, onde oferece vários produtos de sua fabricação. E no quesito diversão, mantém um rinque de patinação no gelo, em ambiente fechado, anexo a uma das lojas.
IMAGEM DESTACADA– A decoração Art-Nouveau da loja.
A proximidade de algumas cidades colonizadas por alemães no sul do Chile é um gancho e tanto para as empresas de turismo faturarem ao sugerirem passeios de um dia para Puerto Octay, Llanquihué e Frutillar saindo de Puerto Varas. Saiba mais clicando aqui.
IMAGEM DESTACADA – Caminhar pela orla do Lago Llanquihué, em Frutillar, é dar-se a oportunidade de sentir na pele que a Natureza não se define.
COMO CHEGAR
Tomemos Puerto Varas como ponto de partida para você chegar à Frutillar. Por ser muito mais interessante que Puerto Montt, é lá que os turistas costumam montar seu QG por alguns motivos.
Primeiramente, porque Puerto Varas está muito bem provida de excelentes hotéis e restaurantes, bistrôs, boutiques, centros de artesanatos, supermercados, empresas de turismo, casas de câmbio, e ainda um cartão postal que dispensa apresentações na orla do LagoLlanquihué, que são os vulcões Calbuco e Osorno.
Em segundo lugar, porque devido à sua proximidade de Frutillar (são apenas 28 km), o turista poderá chegar rapidinho a seu destino. Para quem gosta de pedalar, sugiro que vá margeando o lago (vide mapa) e posso garantir que neste percurso, inevitavelmente o pedalante fará algumas paradas para apreciar a paisagem e/ou sacar fotos. Valerá à pena.
Entretanto, caso prefira um meio de transporte mais confortável, opte por alugar um carro ou então pegar um taxi. O importante é não ficar dependendo de horário para nada e sentir-se livre, lépido e fagueiro para bisbilhotar o que bem entender na cidade.
Tomei como ponto de partida o Hotel Weisserhaus por termos nos hospedado lá.
O QUE VER EM FRUTILLAR
É mais uma cidade que imigrantes alemães fundaram na Patagônia chilena, em 23/11/1856. Há duas divisões na cidade: a Frutillar Baixa e a Alta. A Baixa, é a região que margeia o Lago Llanquihué, e a parte Alta é onde ficam as residências. Não por acaso os alemães se fixaram nesta parte alta porque, nessas encostas, eles puderam cultivar a terra e desenvolver atividades agroindustriais, o que não seria possível na parte baixa por ser pantanosa.
ONDE COMER
Em frente ao Museo Colonial Alemán entramos nesta Cafeteria cujo nome não foi anotado e nem aparece em resultados de pesquisas na internet.
A arquitetura, o mobiliário da direita – o banco de canto, a mesa e as cadeiras sem detalhes -, o ambiente simples, porém acolhedor e limpo e os enfeites espalhados por todos os cômodos me levaram para as casas de meus tios e avós no sul do Brasil quando era criança.
O generoso pedaço de torta de nozes que acompanhou o café capuccino caprichado acabou retardando a hora do almoço.
Segue a localização: fica em frente à bilheteria do Museo Colonial Alemán, na esquina das ruas Lagos com Arturo Prat.
O ALMOÇO
Foi no Gutten Appetite, um restaurante que já conhecíamos e do qual gostamos muito.
ONDE COMER EM BARILOCHE? La Parrilla de Julián foi indicação do recepcionista do Hotel Tres Reyes, embora a casa já estivesse listada em nossas anotações.
ENDEREÇOS O restaurante La Parrilla de Julián da Calle Mitre, 354, onde estivemos, fica em um fundo de terreno ao lado da Galeria del Sol e ocupa um salão não muito grande, porém, bem arrumadinho. A entrada é feia, mas não se deixe impressionar por isso porque, logo, logo, aquele cheirinho de carme assando na brasa vai fazer com que você nem saiba mais como chegou até ali.
L’Ulivo Cucina e Vini, restaurante italiano em Copacabana, mora na Miguel Lemos há pouco tempo. Sua capacidade é para 27 pessoas, todas acomodadas com bom espaço em mesas para 2 e até 4 pessoas. Por ser novo no bairro e todo arrumadinho e limpinho, o L’ulivo lembra aquele menino de 12/13 anos que se veste com a melhor roupa, dá uma caprichada no penteado e se perfuma da cabeça aos pés para conquistar a vizinha ou a coleguinha da escola.
IMAGEM DESTACADA – O versátil aparador que decora a entrada do restaurante é a peça mais original do mobiliário do L’ulivo.
LA MARMITE é um restaurante suíço especializado em fondue que ampliou o cardápio e incluiu pratos tradicionais da culinária patagônica com truta, javali e cordeiro, para deleite de todos que têm a sorte de escolhê-lo para comer bem.
A PANELA, no idioma francês,nada tem a ver com aquele recipiente redondo de alumínio, com tampa, que serve para transportar refeições. Isso é outra coisa.
IMAGEM DESTACADA – Calle Mitre / Fachada do restaurante.
À oeste de Amsterdam fica Haarlem, uma cidade simpática e agradável localizada nas margens do rio Spaarne. Apenas 20 km separam as duas cidades. De trem, leva-se apenas 15 minutinhos de viagem partindo da Centraal Station, e o visitante nem precisa antecipar a compra de bilhetes pela internet, principalmente na baixa temporada (Inverno)
IMAGEM DESTACADA Moinho de Adriaan, inaugurado em 19 de maio de 1779, queimado totalmente em 1932. Construíram novo moinho no mesmo local do anterior, inaugurado em 23 de abril de 2002. O moinho tem História.
Na alta temporada – Primavera, Verão e Outono -, há quem aconselhe a aquisição de bilhete por antecipação, mas não vejo essa necessidade. Levando-se em consideração a distância entre as duas cidades, dá prá surfar nessa onda numa boa.
Em transporte popular você poderá chegar de trem ou ônibus. Em opção mais confortável, poderá até pegar um taxi. Como o trem é o meio de transporte mais utilizado, vai a dica de como chegar à Haarlem pelos trilhos.
COMO CHEGAR por TREM Partidas da Centraal Station em Amsterdam. Nessa opção chega-se rapidinho. São apenas 15 km que separam as duas cidades, servidas por 146 trens por dia! Viagens sem conexões.
O QUE VER NA CIDADE
Assim que você desembarca, a estação de trem já é uma atração. Trata-se da única estação holandesa no estilo Art-Nouveau do país, e mais: foi a primeira linha férrea a ser construída na Holanda, em 20/9/1839.
A segunda foi construída em 1842 neste mesmo lugar, no estilo neoclássico, e em 1867 sofreu nova reforma e foi redesenhada. Só entre 1906 e 1908 é que recebeu a arquitetura atual. Seus trilhos foram suspensos a fim de que não conflitassem com o trânsito de veículos de rua e para isso construíram “uma ponte” onde os carros passam por baixo.
Na estação você poderá saborear um lanche apetitoso ou adquirir algumas peças utilitárias ou decorativas enquanto aguarda o embarque. Fizemos isso.
Como havíamos comprado as passagens pela internet, fomos bem antes do horário de embarque para a estação a fim de bisbilhotarmos as novidades.
POR ONDE CAMINHAMOS
Não dispúnhamos de nenhum mapa da cidade. Ao sairmos da estação nos deparamos com um terminal de ônibus bem grande. O holandês é um povo prático. Observamos que terminais de ônibus ficam ao redor das estações de trem/metrô/ bonde em algumas cidades. É sair de uma condução e entrar na outra, se necessário. Fácil assim. Sabe quando chegaremos a um nível desses? No dia em que o saci cruzar as pernas!
Evidentemente, que um estacionamento para o principal meio de transporte da Holanda não poderia faltar.
Assim que saímos da estação, vimos este quadro na calçada que informa não apenas os horários de saída de todos os ônibus deste terminal, bem como os de chegada a seus destinos. Pode controlar no relógio porque é batata!
Entramos na Jeansweg e seguimos em frente apreciando a arquitetura dos prédios. São muitas obras de arte a céu aberto.
Aliás, em matéria de arquitetura o Rio de Janeiro está repleto de belas construções! Botafogo, Laranjeiras, Centro e subúrbios em geral ainda contam parte de nossa História em belas fachadas. Seguimos em frente; atravessamos uma larga avenida, a Parklaan, e continuamos caminhando pela Jeansweg até encontrarmos um canal, o Nieuwegracht.
Um pouco antes de chegarmos ao canal, já havíamos avistado uma torre e fomos em sua direção. A Jeansweg muda de nome após o canal e passa a se chamar Jansstraat, cujo final é na Grote Markt.
é cercada por restaurantes e cafés e conta com alguns hotéis em seu redor e proximidades.
É outra praça que foi tomada parcialmente por um parque de diversões. Esse desatino impede que o conjunto arquitetônico seja apreciado; Impossível entender uma estupidez dessas!… A montagem desses parques nas praças principais de algumas cidades que visistamos são de um mau gosto incrível! No centro está a Igreja de São Bavo.
Nem a proximidade de um templo religioso faz o pessoal da cozinha pensar e repensar no pecado que cometem todas as vezes que alguém pede um Steak Tartar. Cuidado com o Inferno, hein?!
E foi em um desses restaurantes, o ML (,https://www.mlinhaarlem.nl/en/restaurant) que passamos por um momento hilário e decepcionante. Meu fiel escudeiro e companheirão de viagens pediu um Steak Tartar. Quando aquela minúscula porção foi colocada em nossa frente, não acreditamos. O conteúdo cabia em uma colher de sopa e ainda sobrava espaço.
Chamamos o garçom para sabermos se não havia ficado nada na cozinha, mas ele confirmou que era aquilo mesmo. Duas senhoras que estavam na mesa ao lado da nossa não contiveram o riso e, pelo balançar de suas cabeças vimos que concordavam com a cara de pau, a coragem em servir uma porção daquelas no prato de alguém. Um acinte no sentido mais amplo da palavra. Um deboche! Uma extorsão! Um abuso! Isto, sim. Pagamos e fomos embora, morrendo de raiva.
Um “sanduíche” de salmão e uma porção de batatas fritas (são deliciosas) foi nossa bóia de salvação.
Entramos na Lange Veersstraat e dobramos à esquerda na Korte Veerstraat – duas ruas repletas de restaurantes onde poderíamos, quem sabe, ser mais bem atendidos e pago um preço justo pelos pratos.
No final desta rua estávamos na beira do canal, na Spaarne e começamos a fazer o caminho de volta. Paramos em um Café de nome Morris, na Damstraat. Mas, como ninguém nos deu atenção, saímos e continuamos nosso trajeto. Eita dia complicado para comer!
Rio Spaarne e ponte Gravestenen
“Panorama visto da ponte” – Holanda . Haarlem.
Moinho de Adriaan. Holanda . Haarlem
Passamos por uma ponte pênsil, vimos um monumento muito interessante dedicado à Mercúrio (um pé com asas), vimos o Moinho de Adriaan pelo lado oposto da avenida e entramos à esquerda, na Zakstraat.
No final dessa rua nos deparamos com outro canal no Korte Jansbrug e continuamos em frente pela Korte Jansstraat até alcançarmos a Jansstraat novamente. Dobramos à direita até encontrarmos a estação de trem. Lá tomamos um bonito café e ainda sobrou tempo para bisbilhotarmos um pouco mais a estação de trem e o loxinha, até irmos para a plataforma.
Cidades próximas àquela que fazemos de Quartel General nem sempre são devidamente apreciadas se não dispusermos de tempo. A idade e os problemas articulares e musculares pesam e não nos permitem mais caminhar em ritmo acelerado. Daí, mô quirido, você tem três escolhas levando em consideração a proximidade (ou não) de Amsterdam: ou volta para bisbilhotar lugares diferentes na cidade que você acabou de visitar, ou pernoita na cidade. Ou ainda… fica prá próxima!
HI!…QUASE IA ME ESQUECENDO... É nesta cidade pertinho de Amsterdam que os carros alegóricos da Parada das Flores Keukenhof terminam, já de noite.
Os carros são expostos nesta cidade por uma dia inteiro, a fim de que as pessoas os apreciem bem de perto. No dia seguinte, são recolhidos.
Dicas preciosas a respeito desse desfile ficam por conta de dois brasileiros que moram na Holanda há anos e pilotam dois blogues de viagens sensacionais. Anote: O Holandesandoe o Ducs Amsterdam.
Utilizamos cookies para garantir que lhe proporcionamos a melhor experiência no nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você está satisfeito com ele. Privacy policyAceito