TORRE EIFFEL Aparentemente, a Tour Eiffel e a Babel nada têm em comum. Porém, se analisarmos direitinho, lááá no fundo acho que ambas têm algum “parentesco”.
IMAGEM DESTACADA – Tour Eiffel.
O MITO TORRE DE BABEL
Segundo o Gênesis (nada a ver com o conjunto de rock), os homens formavam um só povo e falavam uma só língua.
E que foram os descendentes de Noé – Cam, Sem e Jafé – os responsáveis pela construção de uma torre que alcançasse os céus. Esta idéia não foi muito boa, porque glorificaria os construtores ao invés da divindade, e conta a História que os deuses não aprovaram.
Politeístas, os herdeiros de Noé queriam chegar aos deuses de qualquer jeito e começaram a construir o monumento. Claro, foram surpreendidos, e o flagra atiçou a ira das divindades. Não demorou muito e logo se ouviu uma voz retumbante vinda de não sei onde, mas que dizia impiedosa: “PÓ-PARÁÁÁ!!! PÁÁÁRA TU-DO!!! PA-ROUUU?”Era a voz de um dos deuses, irritadíssimo com a arrogância do povo. E como sabemos desde criança que éramos castigados quando desobedecíamos, segue abaixo o relato resumido da tal ousadia.
O CASTIGO
Óóóiii!…, mandaram lá de cima uma ventania tão poderosa, mas tão poderosa, que derrubou parte da tal torre. Em decorrência deste desabamento instaurou-se o caos e cada um começou a falar uma língua diferente da outra…, a moçada começou a não se entender…, e a obra ficou parada do mesmo jeito como acontece até hoje aqui no Brasil. Daí, amigo, todos se dispersaram e instaurou-se a “Babel” – palavra citada pelos mais ilustrados para significar rolo, barafunda, confusão.
A VEZ DA TORRE FRANCESA
Mas aí você me pergunta: – O que que isso tem a ver com a Tour Eiffel? Vamos lá. A torre francesa serviu de arco de entrada para uma exposição denominada Exposição Universal, no período compreendido entre 06 de maio e 31 de outubro de 1889, cujo objetivo era comemorar o centenário da Revolução Francesa (1789). Até aqui nada a ver. Ainda.
Templos maias, pagodes chineses, pavilhões indianos, mesquitas e até palácios fizeram parte desta atraente mostra, sendo a Tour Eiffel o grande destaque. Para início de conversa, foi o monumento mais alto do mundo até 1930, quando foi desbancado pelo Edifício Chrysler de Nova Iorque, com insignificantes 5 metros mais alto (a Tour Eiffel possui 324 m). Mesmo assim, só bem mais tarde, em 2004, é que a torre perdeu o posto de edifício mais alto da França para o Viaduto Millau que possui 342 m em seu pilar mais alto. Tá. Continua não tendo nada a ver, mas espere. Em 1909, quando expirou o prazo para a exploração da Eiffel, a torre seria demolida. Felizmente, alguém teve a feliz idéia de o monumento ser aproveitado como antena de rádio e ele está lá até agora para o bem de todos e felicidade geral dos turistas. Lá pelas tantas, aquela voz retumbante, lembra, voltou à cena e disse: – DIGA AO POVO QUE A TORRE FI-CAAA! Foi justamente o contrário do que os deuses fizeram com aquela outra que voou pelos ares. Olhem só a diferença!… Essa decisão até me lembrou o Dia do Fico pela palavras semelhantes, só que em versão francesa, muito mais chique.
O ENGENHEIRO EIFFEL
O engenheiro Alexandre Gustave Eiffel nasceu em 15 de dezembro de 1832 em Dijon. Sagitariano igual a mim, sem a menor modéstia, era criativo e inteligentíssimo como todo mortal que têm a sorte de nascer sob a égide do maior deus do Olimpo: Zeus! Era bonitão, chiquérrimo (a começar pela cidade onde nasceu) e rico. Um partidão que desposou Geneviève Emilie Marie Marguerite Gaudelet com teve 5 filhos: Claire Eiffel, Laure le Grain, Edouard Eiffel, Valentine Eiffel e Albert Eiffel. Gustave Eiffel faleceu aos 91 anos de idade. Deve ter sido de cansaço.
EIFFEL NOS EEUU e EM PORTUGAL
Eiffel também se envolveu na construção da Estátua da Liberdade, inaugurada em 1886 – um presente da França para os EEUU -, e deixou importante legado em Portugal, país que escolheu para viver. Mais precisamente, foi habitante da cidade de Barcelinhos. A ponte Maria Pia, que permitiu a ligação ferroviária entre as cidades do Porto e Lisboa, foi concebida e construída por sua empresa. Cá prá nós, o engenheiro não era fraco sob vários aspectos.
EIFFEL NO BRASIL
E no Brasil varonil, o presumível solteirão construiu o Farol de São Tomé em Campos dos Goytacazes em 1882, e o Farol de Salinópolis no Pará em 1897. Garanto que você não sabia disso!…
Eiffel não teve intenção de chegar ao céu ao construir o monumento mais alto do mundo naquela época, mas proporciona essa viagem, essa sensação a seus visitantes. Para quem não sabe, ele mantinha um apartamento no alto da torre – o luxo dos luxos. Também, pudera. Entendeu o cansaço a que me refiro ali acima? Era de tanto subir e descer escadas e não do que você imaginou.
Estima-se que mais de 244 milhões de pessoas já acessaram a torre desde sua inauguração. Para você ter uma idéia, só em 2011 mais de 7 milhões a visitaram.
1889 – A BABEL COMEÇA AQUI
De Búffalo Bill e Sarah Bernardt à Sua Alteza Real O Príncipe de Galles. Do famoso caçador de bisões à Rainha Isabelle II da Espanha, em 1889 a torre recebeu visitantes ilustres tais quais o Príncipe de Gales, o Rei da Grécia George I, o Xá da Pérsia Nasser Eddin, o Tzarevich Nicolas II, o Príncipe da Tunísia Taieb Bey, a atriz francesa Sarah Bernahard e, não poderia faltar por motivos óbvios, o Presidente da República Francesa Sadi Carnot.
Pessoas vindas de diversas partes do planeta encontram-se nas filas e em seus elevadores. Podem não se entender, é verdade, a não ser pela linguagem universal da mímica, de um sorriso desenhado no rosto, ou da felicidade que os olhos não conseguem ocultar. Essa é a Babel em que, apesar dos diversos idiomas que ouvimos ao mesmo tempo, todos acabam falando a mesma língua.
O QUE SE VÊ LÁ DE CIMA
CIDADE LUZ
Em 1936, George Mandel, então Ministro dos Correios, Telégrafos e Telefones, solicita a instalação de uma antena de TV no alto do monumento. No site da torrevocê encontrará muito mais informações e curiosidades, além de poder adquirir seu bilhete de acesso à torre com bastante antecipação. Caso você não o consiga de imediato, insista. Vá tentando seguidamente, porque muitos desistem de seus bilhetes e aí você consegue comprá-lo. A melhor hora para visitar a torre é no fim da tarde. Você verá Paris sob a luz do dia e, com o cair da noite, transformar-se naquela que conhecemos como a “Cidade Luz”.
Quando penso que minha primeira visita à torre foi em 1985, à noite, e não havia ninguém aguardando para subir até ao último andar, me pergunto se não estou enganada. Isto porque, em 2013, já havia filas imensas para utilizar os elevadores. Em 2019 foi um sufoco porque havia uma multidão para subir. Imagino agora como não deve ser. Ou não?
E para finalizar, segue uma pergunta curiosa. Com 674 degraus só até ao segundo andar, mas… morando no topo da torre, onde Eiffel jogava o lixo da cozinha e do banheiro? Hein?
O Museu Arqueológico do Carmo foi instalado nas ruínas da igreja do Convento de Nossa Senhora do Vencimento do Monte do Carmo. Foi D. Nuno Álvares Pereira que fundou-a em 1389, em memória à vitoria dos portugueses na Batalha de Aljubarrota. Este convento foi considerado o maior templo Gótico de Lisboa. Entretanto, em 1755, um terremoto seguido de incêndio danificou seriamente suas instalações.
IMAGEM DESTACADA:Nave central da igreja do Convento de N.S. do Carmo.
O Elevador de Santa Justa, considerado uma obra desafiadora para a época, foi inaugurado em 10 de julho de 1902 sob forte chuva. Sua estrutura é de ferro fundido e seu estilo arquitetônico é o neogótico.
IMAGEM DESTACADA: Parte do Centro de Lisboa visto da varanda do Elevador de Santa Justa.
No Centro de Lisboa passei pela vitrine da Casa Manuel Tavares Ltda, especializada em bebidas, e parei para bisbilhotar a vitrine. Uma garrafa destacava-se entre as demais pela cor de seu rótulo por ser um verde bem forte. Era o Licor de Merda.
A vitrine chamou-me atenção e por isso parei. Mais três passos descendo a rua e lá estava eu, na porta da loja, pronta para entrar. Queria ver de perto a maravilha chamada PARIS EM LISBOA, jóia de arquitetura fundada em 1888.
O LARGO DO CARMO atrai visitantes tanto de dia quanto de noite, devido não apenas ao ponto turístico de destaque, bem como por emoldurado por bons restaurantes. É pelo Largo do Carmo, no Chiado, que acessamos o Museu Arqueológico do Convento do Carmo, construído no século XIV, e a varanda do Elevador de Santa Justa, de onde se vislumbra bela vista de Lisboa.
IMAGEM DESTACADA:Chafariz do Carmo e Entrada do Museu Arqueológico do Convento do Carmo.
Terminamos a noite de 25 de junho de 2014 petiscando no CARMO-Restaurante & Bar, no Largo do Carmo nº 11 – Lisboa, bem em frente ao Chafariz do Carmo, ponto turístico da cidade.
IMAGEM DESTACADA: Largo do Carmo, no Centro de Lisboa.
Deixamos as malas no quarto e saímos a procura de um restaurante. De preferência, que fosse nas proximidades do hotel. Felizmente encontramos o restaurante O CARDO, bem próximo ao America Diamonds Hotel.
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