ARGENTINA . USHUAIA . Hotel Tolkeyen . Centro De USHUAIA Fotografado Por Ângela Loreto.

 

Eu e Ângela trabalhamos juntas e tivemos excelente relação de amizade. Tomei rumo diferente na empresa e só fui reencontrá-la muitos anos após essa mudança.
Nossa reaproximação aconteceu em um almoço de confraternização dos antigos funcionários daquela agência onde havíamos trabalhado.
Conversa vai, conversa vem, acabamos descobrindo algo em comum: nossa paixão por viagens. Daí, istepô, agora, mesmo cada uma em seu canto, não deixamos mais de nos comunicar e aqui estou para passar suas experiências em Ushuaia.

IMAGEM DESTACADA – Vista do Quarto do Tolkeyen Hotel.

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ARGENTINA . USHUAIA . Pinguineira da Isla Martillo . Estância Harberton . Museu Acatuchún . Canal de Beagle . PASSEIO IMPERDÍVEL!


Pontualmente chegamos ao lugar marcado para visitarmos a PINGUINEIRA DA ISLA MARTILLO, a ESTÂNCIA HARBERTON e o MUSEU ACATUCHÚN. Estávamos mais uma vez no porto de Ushuaia antes de 7.45 da manhã. Ou seja: de madrugada, como costumo dizer.
Quando vi o tamanho da condução, confesso que fiquei assustada. O que nos aguardaria, para precisarmos de um veículo daquele porte?

FOTO EM DESTAQUE: As estrelas da ilha – os pinguins.

 

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PATAGÔNIA ARGENTINA . USHUAIA . IDOSO EM RITMO DE AVENTURA NEM SEMPRE DÁ CERTO…

1 – USHUAIA 

IMAGEM DESTACADA – Centro de Ushuaia


2 – A ESCOLHA EQUIVOCADA DO ROTEIRO

3 – O QUE É BONDE?

Sabe quando você percebe que tomou o bonde errado?
Para quem não andou de bonde e/ou nem desconfia o que é, lá vai: era um veículo longo que ficava mais longo ainda quando carregava o reboque (outro bonde mais simples em aparência do que o principal) e que quase o jogava na rua todas as vezes que fazia uma curva, caso você não se agarrasse bem em algum lugar.

3.1 – EU ADORAVA O REBOQUE do BONDE. SABE POR QUE?

Particularmente, por conta dessas manobras radicais a deslocamentos mínimos por hora, eu adorava viajar no reboque. Digo deslocamentos porque seria um absurdo falar em velocidade em se tratando de bonde.
Naquela época não havia aquela tabuleta – como a gente vê agora atrás das carretas, não tem? -, avisando o comprimento do veículo. As ruas eram de mão dupla e ultrapassar um bonde com reboque, algumas vezes era um parto.
Andava lentamente sobre trilhos – nada a ver com o VLT, embora fosse o protótipo – e os itinerários variavam de acordo com o número da linha. Caso você tomasse um bonde errado, istepô, tinha que se virar para refazer o trajeto e isso levava horas!!!

3.2 – BONDE NA PATAGÔNIA?

De acordo com a matéria postada no link a seguir – basta clicar aqui -, “a velocidade do bonde combinava com o caminhar do pedestre” – diz o arquiteto Pedro da Luz. Sentiu? Vai daí que quando percebemos que havíamos pegado o bonde errado (e logo na Patagônia!) não dava mais para refazer o trajeto e tivemos que seguir em frente.

3.3 – SONHAR NÃO CUSTA NADA…

O ritmo era de aventura, perfeito para crianças e jovens – nada a ver com dois idosos iguais a nós (69 e 76 anos). Acontece que há muito sonhava com esse roteiro e chegava a me ver caminhando sobre o gelo com botas cheias de grampos na sola. Já me sentia até calçando um porco-espinho, feliz da vida, mas não foi bem assim. Chegamos a ir ao médico! para nos certificarmos de nossas condições físicas e… partimos Patagônia.

4 – UMA CONEXÃO DE INVEJAR MARATONISTA!

A conexão em Buenos Aires é sempre uma surpresa e dessa vez não foi diferente.
Primeiramente, não havia indicação dos voos nas esteiras de entrega de bagagens. Repentinamente, uma delas começou a funcionar e uma das primeiras malas a aparecer foi a de meu fiel escudeiro. Aconteceu que minha mala só foi aparecer cerca de 40 minutos depois, em outra esteira, por ter chegado em outro voo!

Apesar desse imprevisto nosso embarque para Ushuaia demoraria um pouco… portanto, havia tempo de sobra para fazer o check-in, câmbio (li a respeito da dificuldade que há na cidade para se trocar moedas), e ainda sobraria tempo para tomarmos um café.
No guichê de câmbio havia apenas dois funcionários mau humorados trabalhando e a fila era enorme.

5 – O CÂMBIO

Havíamos separado notas de 100 dólares para trocar, mas como só estavam aceitando de 50, tivemos que nos afastar para pegar as notas na doleira – aquela manobra em que a gente se sente quase nu diante de todos quando é pego de surpresa e que muitos viajantes conhecem. Não podíamos perder o lugar na fila e eu me meu fiel escudeiro nos revezamos nessa modalidade de saque.

Feito o câmbio, corremos para a fila do check-in para Ushuaia e ouvimos o seguinte do funcionário da Aerolíneas: corram porque o avião sai em 5 minutos.!!! Saímos correndo (pode não acreditar, mas velho consegue correr), atropelando escada rolante acima, vimos qual o portão de embarque e quando lá chegamos não havia avião. Pronto! Perdemos o voo e não havia ninguém no balcão de embarque. Mau sinal. E agora? Felizmente não era o que pensávamos: o avião estava atrasado – Ufa!- e só fomos voar para Ushuaia muuuito tempo depois (outro Ufa! aqui). Deu tempo para tomarmos um bonito café e ainda digo mais: daria tempo para fazermos um lauto piquenique.

6 – USHUAIA

Ao desembarcarmos, o jovem do receptivo que nos pegou no aeroporto nem nos deixou esquentar o banco do carro – o que seria até difícil levando-se em conta o frio que estava fazendo -, e foi logo passando a programação do dia seguinte. Teríamos que chegar ao porto em torno de 7.30 h da madrugada e faríamos um passeio até às 14.00 horas. O porto era próximo ao hotel em que ficamos, mas teríamos que fazer uma boa caminhada até chegar lá. Sem problemas. Afinal, estávamos lá para topar qualquer parada. Há – há!

6.1 – CANSAÇO X PASSEIO.

Juro que tivemos boa vontade. Acordamos muito cedo, mas…, ao vermos o tempo horroroso, a cama ainda quentiiinha, e sentindo o cansaço tomando conta dos dois garotões, não tivemos dúvida: foi ali mesmo que ficamos. Ligamos para a empresa para avisar que havíamos desistido do passeio e voltamos pra cama. Não havíamos dormido tarde, mas as emoções do dia anterior pesavam em nossos corpos e prova disso foi que acordamos após as 13.00 horas.
O Parque Nacional da Terra do Fogo e as Baías Ensenada e Lapataia ficarão para uma próxima.
Demos um rolê pela cidade, lanchamos, fomos ao supermercado, jantamos no próprio hotel e fomos dormir porque no dia seguinte, aí sim, começaria nossa aventura pela Patagônia. E que aventura!

 

Vista do Hotel Fueguino
Acima e Abaixo: vista do Hotel Fueguino.

 

Vista do Hotel Fueguino.
Vista do Hotel Fueguino.

 

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Entrada do Fueguino, à direita. Av. Gdor Deloqui.

 

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Av. San Martin.

Já era tarde; e como não almoçamos, fizemos um lanche reforçado neste bistrô e gostamos muito. Há fartura de ofertas: cafés, chás, refrigerantes, sucos, sanduíches simples e incrementados, omeletes, saladas, frutas, pães, doces, sorvetes… Um quebra-galho e tanto e mais: um excelente lugar para ir acompanhado de amigos, para colocar o papo em dia.

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6.2 – O SUPERMERCADO

Próximo ao hotel encontramos um supermercado chamado La Anônima (San Martin 1506), rico em suprimentos, onde funciona um sistema de pagamento semelhante ao que vi no Madero (hamburgueria) aqui no Brasil, mais precisamente em Florianópolis.

Ao entrar, a pessoa retira esta peça do cesto e a valida, quase ao lado, em um aparelho pendurado na parede – u’a maquininha parecida com aquela leitora de etiquetas de preços que encontramos em supermercados. Esse aparelho registra o chamador com um número – que nada mais é que uma senha eletrônica.

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O cliente então vai às compras, mas tem que ficar de olho em painéis como esse que você vê na foto abaixo, distribuídos pelos corredores. Há caixas diferenciados para cobrar os portadores desses chamadores; na hora em que aparece o número do aparelho no painel, basta comparecer no caixa indicado e pagar a conta.

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Na foto, pessoas aguardam pela chamada dos caixas especiais. Por alguns momentos fiquei observando o movimento dessas filas (que não eram para existir, levando-se em consideração que o propósito do sistema é evitá-las) e não vi nenhuma vantagem. O mercado estava cheio…Seria por isso? Não sei. Funciona como fila para idosos, que nem sempre vale à pena.

 

BRASIL . SÃO PAULO . SÃO SEBASTIÃO – Hotel Guarda Mor. Um Baita Cascão Para Você Não Passar Nem Pela Porta!

 

Ao chegarmos ao Hotel Guarda Mor, uma senhora, gentilmente, ajudou-nos com as bagagens e nos conduziu a um dos quartos na parte da frente do prédio que, tudo indica, há milênios foi um edifício de quitinetes.

IMAGEM DESTACADA – A vista para Ilhabela – o que havia de positivo no Guarda Mor.
Confesso que as fotos postadas na internet nos convenceram de que seria possível pernoitar duas vezes nesse cascão.

 

Ao entrar no quarto/cozinha, constatei que "o aposento" fez parte de um prédio de quitinetes e que passaram a chamara de "hotel".
Ao entrar no quarto/cozinha do Hotel Guarda Mor, constatei que “o aposento” fez parte de um prédio de quitinetes que passaram a chamara de “hotel”.

1- A POCILGA 1

A jovem senhora abriu a porta e, antecipando-se à nossa entrada no quarto, frisou que teríamos uma vista liiinda! Môquiridu…, niki me aproximei da janela mostrei pela segunda vez toda minha insatisfação. A primeira foi com o ambiente, logo que o vi; a segunda foi com “a vista linda” e todo o conjunto da obra – móveis, roupa de cama, cozinha de mau aspecto em frente às camas, banheiro, a BR-101 passando por dentro do quarto, e o tal cartão postal anunciado, bem em frente da janela, era o prédio da Polícia Federal!
Com absoluta certeza devo ter feito uma expressão de reprovação tão grande, que logo depois a recepcionista (que surpreendi mais tarde fazendo comentários jocosos com dois hóspedes a respeito do nome de usuário de meu email) bateu à porta para oferecer um quarto de fundos, mais caro R$70,00 (setenta reais), porém, de frente para o mar. Aceitamos de imediato.

 

2 – POCILGA 2

Tratava-se de outra quitinete, só que silenciosa. As colchas velhas, as toalhas encardidas e nojentas também estavam lá. Paredes remendadas e sujas, portas idem, maçanetas despencadas, enfim, falta de limpeza e higiene por todo lado.
Nem me darei ao trabalho de escrever o cenário. Vejam as fotos.

 

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Estacionamento amplo.

 

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Móveis e roupas de banho e cama jurássicos e encardidos.

 

A liiinda vista da janela dos quartos da frente.
A liiinda vista da janela dos quartos da frente.

 

Misto de sujeira e mofo nas paredes.
Misto de sujeira e mofo nas paredes.

 

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O que oculta o remendo? Nem é bom saber.

 

Para combinar com as demais partes do quarto, mais sujeira no alisar e na porta.
Para combinar com as demais partes do quarto, mais sujeira no alisar e na porta.

 

O fino acabamento das portas. Esta, ficava no banheiro.
O fino acabamento das portas. Esta, ficava no banheiro.

 

E chamaram esse lixo de ducha higiênica!!! Olhem a situação!!!
E chamaram esse lixo de ducha higiênica!!! Olhem a situação!!!

 

O estado precário da maçaneta da porta do quarto.
O estado precário da maçaneta da porta do quarto.

 

E dá-lhe sujeira!
E dá-lhe sujeira!

 

Um tabuleiro cheio de areia imunda no chão da varanda, um cano sem tampa ... Um fio solto na parede...
Um tabuleiro cheio de areia imunda no chão da varanda, um cano sem tampa … Um fio solto na parede…

 

O aviso era prá lá de risível!
O aviso era prá lá de risível!

 

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Uma gambiarra, claro, não poderia faltar. Essa era no banheiro.

 

Por este canto limpinho no piso da varanda sai a água do ar condicionado.
Por este canto limpinho no piso da varanda sai a água do ar condicionado.

 

O perfil de alumínio do box.
O perfil de alumínio do box.

 

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Lixeira sem tampa.

 

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Embalagens de queijos e manteigas fora do gelo. Detalhe: as pessoas as levavam para a mesa e as devolviam mexidas, lambuzadas e com resquícios de geléias misturadas ao queijo – um nojo!

 

Manteiga Aviação? Pelo jeitão, devia ser de alguma companhia aérea falida porque estava derretida. Açucareiro com bola de açúcar na colher. Sabem como?
Manteiga Aviação? Pelo jeitão, devia ser de alguma companhia aérea falida porque estava derretida. Açucareiro com bola de açúcar na colher. Sabem como?

 

Leite frio em garrafa com tampa de plástico aberta...
Leite frio em garrafa com tampa de plástico aberta…

 

Mais sujeira no piso da varanda ao lado da sala onde é servido o café da manhã no Hotel Guarda Mor.
Mais sujeira no piso da varanda ao lado da sala onde é servido o café da manhã.

 

Pães e bolos ao sabor de insetos, sem nenhuma proteção.
Pães e bolos ao sabor de insetos, sem nenhuma proteção.

 

Lixeiras velhas, nogentas, transbordando de lixo e sem tampa.
Sem comentários.

 

A sujeira da piscina do hotel cascão.
Piscina suja!

 

Você vê as fotos na internet e não imagina que de perto seja um Ó.
Você vê as fotos na internet e não imagina que de perto seja um Ó.

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Daí você pode estar se perguntando:
– Mas por que não saiu dessa pocilga?
– Como passar tudo isso para você que me lê nesse instante, se não tivesse ficado lá? Experiências de blogueiro, môquiridu!

NOTA!
Esta postagem foi atualizada em 14.02.2025. O que chamavam de hotel continua sendo anunciado na internet, mas pelo que vi deram uma guaribada nas instalações. 

 

ARGENTINA . BUENOS AIRES . IQ Callao Apart Hotel . Não Servem Café Da Manhã . É Bom, Bem Localizado, Mas Pecam Na Limpeza.

 

Deixamo-nmos atrair pelo IQ Callao Apart Hotel porque nas fotos atraentes que vimos pela internet alguns motivos chamaram nossa atenção, tais como localização, espaço do apartamento, ambiente bem composto, cafeteria embaixo do prédio, edifício moderno, jardim, y otras cositas más.

IMAGEM DESTACADA – Fachada do IQ Callao Apart Hotel.

 

Ao fundo: Avenida Callao, uma das principais de B. Aires.

 

Calle José Andrés Pacheco de Mello, no bairro da Recoleta.
Calle José Andrés Pacheco de Mello, no bairro da Recoleta.

 

Um Jardim bem cuidado na parte dos fundos do apart hotel.
Um Jardim bem cuidado na parte dos fundos do apart hotel.

1 – A COMPOSIÇÃO DO APARTAMENTO

A agradável surpresa ficou por conta de o apartamento ser mais interessante do que mostravam as fotos do site. Digo-lhe com honestidade que moraria tranquilamente em um imóvel igual a esse onde ficamos hospedados.
Nesse apartamento de frente para a rua, um longo armário para roupas (espaçoso e espelhado – esse que você vê na foto) compunha a entrada.

 

 

1.1 – BANHEIRO e COPA/COZINHA

À direita (porta refletida no espelho), um banheiro de dimensões bem acima do padrão, e muito bem decorado em preto e branco, era completo. A bancada era ampla e bem iluminada, o espelho era de qualidade – não deformava a imagem -, havia uma banheira e ainda a ducha.
A copa-cozinha, também em preto, estava equipada com forno de microondas, cafeteira, jarra térmica, torradeira, pratos, copos, talheres, roupa de mesa. Bancada espaçosa, pia de metal, torneira moderna com misturador, armários excelentes e uma mesa com 6 lugares!

 

 

1.2 – UMA DIVISÓRIA BEM BOLADA e …

Como divisor entre a copa-cozinha e o quarto, colocaram uma estante e um sofá confortável paralelamente à cama de casal. Duas mesas de cabeceira completavam a decoração do quarto, além de uma bancada baixa (uma extensão do armário da entrada) de aproximadamente 5 metros de comprimento com gavetões, facilitaram a arrumação de nossos pertences.

 

 

1.3 – MAIS ARMÁRIOS!

Instalaram uma TV de tela plana em frente à cama, e uma prateleira com a mesma extensão da bancada colocaram acima da televisão. Nesta prateleira, onde eu colocava minha bolsa e algumas compras, havia espaço suficiente para ajeitar pequenas malas, livros, revistas e sacolas. Além de tudo isso, outro armário junto à janela foi planejado para guardar as roupas de cama. O apart-hotel não podia ser melhor.
O ar refrigerado era split, e a varanda estava mobiliada com u’a mesa e duas cadeiras.
Nos fundos do apart hotel havia um jardim bem tratado, e no largo corredor de acesso a essa área descoberta, uma galeria com obras de arte completava a entrada do prédio. Excelente.

 

 

 2 – PONTOS NEGATIVOS

Mas, como nada é perfeito, não  me senti segura neste paraíso e explico o porquê. Um segurança abria a porta durante a noite sem que nos identificássemos por documento algum. Bastava chegar junto à porta para que ele a abrisse. Acessávamos o elevador tranquilamente, sem qualquer abordagem. Sequer o cartão de acesso ao apartamento o segurança solicitava. Tudo bem, ele poderia estar familiarizado com alguns hóspedes, mas não com todos. O que acontecia? Os hóspedes que chegassem pela manhã ou à tarde eram desconhecidos dos vigias, certo? Quando retornavam à noite, lá estava uma criatura de plantão abrindo a porta com a maior tranquilidade, sem solicitar identificação alguma, sem  fazer uma pergunta sequer.

 

2.1 – A SUJEIRA DEMASIADA

Quase que eu e minha amiga brigamos com as recepcionistas do apart-hotel para que providenciassem a limpeza de nosso quarto.
Cansadas de pedir providências e sem resultado, decidimos nós mesmas encarar a faxina. Compramos panos, escovas, detergentes e partimos prá limpeza. E ao desencostarmos as camas e mesas de cabeceira levamos um susto – a imundície era tanta que dava nojo! E ao pensar que havíamos dormido sobre aquele mix de lixo sentimos arrepios.
E a varanda? Havia lixo de tudo que era tipo e qualidade: papel, poeira grossa, folhas, galhos, guimbas de cigarro, mariposa morta… Só faltava colocar uma placa “Dá-se Aterro!” Pelo visto a varanda não via uma limpeza desde a inauguração do imóvel. Era demais! Isto é, era de menos.

 

 

Esqueci de mencionar as toalhas “novas” que nos ofereceram ao chegarmos, e que devido à cor cinza de tão sujas que estavam – se é que eram lavadas! -, rasgadas e manchadas, optamos por comprar nossas toalhas de rosto e banho. Foi a decisão acertada, porque não havia condição de usarmos toalhas tão nojentas. Sem comentários! 

 

Como não havia cesta de lixo no banheiro, lançamos mão de uma bolsa de papel. Foi o jeito.

 

A cor acinzentada da toalha não era de fábrica, mas de SUJEIRA! Por este motivo compramos toalhas para usarmos sem receio de sermos contaminados com algum problema que resultasse em doença de pele.
A cor acinzentada da toalha não era de fábrica, mas de SUJEIRA! Por este motivo compramos toalhas, para nos prevenir contra algum problema que resultasse em doença de pele.

 

Box (foto), toalhas de banho e varanda, estavam com o mesmo aspecto, inclusive nas cores.
Box (foto), toalhas de banho e varanda, estavam com o mesmo aspecto, inclusive nas cores.

 

Quando a faxineira chegou, evidentemente, que não precisou fazer absolutamente nada; mas, minha amiga mesmo assim sugeriu que ela passasse uma “vassourita” no chão do apartamento – a sugestão foi acompanhada por u’a mímica rapidíssima de quem varre alguma coisa.
Rimos muito depois com o jeitão de minha amiga, sem saber que existe uma vassourinha para limpeza exatamente com esse nome. Vai adivinhar assim lá longe.

REPETECO

A Localização era excelente, principalmente por ficar ao lado de um restaurante bastante concorrido em Buenos Aires, o Melo. Adoro o Melo!.
Imbuí-me de coragem e me hospedei no IQ uma vez mais, com a finalidade de apagar a má impressão das faltas de limpeza e segurança, mas o apartamento era de fundos, mal aparelhado em móveis e objetos de cozinha, e só serviu para piorar. Tomei vergonha e não voltei mais para este apart hotel por motivos óbvios.

BRASIL . RIO DE JANEIRO . PARATY – Pousada Bartholomeu: Prós e Contra.

 

A Pousada Bartholomeu tem localização privilegiada. Imagine que ela fica em frente para uma das ruas mais badaladas da cidade, e fundos para a Praça da Matriz – melhor, impossível.
Não possui estacionamento próprio, mas basta atravessar a praça para deixar o carro no amplo estacionamento ao lado da igreja.

IMAGEM EM DESTAQUE – Rua de Paraty.

 

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BRASIL . PARANÁ . PARANAGUÁ . Hotel San Rafael. Por Fora, Bela Viola.

 

 

Não consigo entender como um hotel com o perfil do San Rafael é representado com 4 estrelas em um site  respeitável de busca por hotéis, e outro, de categoria muito superior como o Camboa, na mesma cidade de Paranaguá, figura com apenas três.

IMAGEM DESTACADA –

 

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BRASIL . PARANÁ . PARANAGUÁ . Casa do Barreado. O Autêntico Barreado É Servido Aqui!.


1 – CASA DO BARREADO

Ó, istepô! Não pense que você encontrará restaurantes em profusão em Paranaguá porque vai dar com os burros n’água. O que existe de melhor (e que melhor!) está sob a batuta de Dona Norma – a Casa do Barreado.

IMAGEM DESTACADA A Casa do Barreado.

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PERU . LIMA . RESTAURANTE RAFAEL. Atendimento Grosseiro, Arrogante e Comida Fria. PIOR, IMPOSSÍVEL!

 

Ao chegarmos ao Restaurante Rafael tivemos a ingrata surpresa de vê-lo ainda fechado (abriu atrasado) e aguardamos na calçada junto com um casal que chegara antes de nós. Se arrependimento matasse…
O funcionário que abriu a porta não nos cumprimentou e muito menos nos convidou a entrar. O grosseiro abriu a porta e, visivelmente apressado, deu-nos as costas e seguiu arrumando o bar que se encontra à direita de quem entra.
Pior recepção, impossível!
Entramos no Restaurante Rafael mesmo sem que tivéssemos sido convidados, escolhemos uma mesa e sentamo-nos sem que ninguém para nos dizer se a mesa estava reservada ou não. Foi como se estivéssemos entrando em um “pé sujo”. Até aqui, nossa impressão foi péssima! Pensamos em desistir, mas aguentamos firme.

IMAGEM DESTACADA – O interior do restaurante.

1 – PÉSSIMO ATENDIMENTO!

Não estávamos com muita fome e por isso perguntamos ao garçom (que nos atendeu com indiferença e visível má vontade) se havia algum prato para duas pessoas. Respondeu-nos que não, mas que poderíamos compartilhar um prato de raviólis. Aceitamos a sugestão.
Quando a travessa com 8 raviólis!!! chegou – E FRIO -, vimos que o prato seria INsuficiente até mesmo para uma pessoa sem fome. Honestamente? Já cansei de ver couverts em outros restaurantes com  porções maiores.
Solicitamos então mais uma porção dos raviólis. O repeteco foi tão idêntico ao primeiro, a fidelidade foi tamanha, que também chegou FRIO!!! Mama mia!

2 – NEM ME PAGANDO PASSARIA NOVAMENTE PELA PORTA

Chamei o garçom e reclamei discretamente. Ato contínuo, uma senhora aproximou-se de nossa mesa para saber o que estava se passando, nossas impressões, coisa e tal… e diante do relato, como desculpas, ofereceu-nos o segundo pedido como gentileza da casa.
Agradecemos muito, pedimos desculpas, mas não aceitamos. Pagamos a conta e saímos.
O ambiente é pequeno e sem luxo. Atendimento arrogante, indiferente, grosseiro, antipático. E mais: para um restaurante tão recomendado pelos apaixonados por uma boa mesa, deixou a desejar. E muito! Não recomendo  pelos motivos expostos, e pelo alto pagamento cobrado pelas amostras frias que colocaram em nossos pratos.

Lima está repleta de excelentes restaurantes de atendimento simpático e gentil. Não retornaria nem que me pagassem!

 

Interior do REstaurante Rafael, péssimo em atendimento.
Restaurante Rafael – atendimento péssimo e comida fria.

 

 

Considerei um deboche do garçom, a sugestão de repartirmos uma porção de ravioles por duas pessoas. Detalhes no texto.
Considerei um deboche do garçom, a sugestão de repartirmos uma porção de ravioles por duas pessoas. Detalhes no texto.

 

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