IMAGEM DESTACADA –Gordes, vista da estrada de acesso à cidade.
COMO CHEGAR
Não sendo de automóvel você poderá contar com uma linha de ônibus, o 22, que sai de Avignon em direção a Gordes. Há opção de sair de Avignon e viajar até Cavaillon em TGV e de lá prosseguir de ônibus. O tempo de viagem ultrapassa duas horas, enquanto que de carro você vai em 40 minutos saindo de Aix-en-Provence.
PARTINDO DE AIX-EN-PROVENCE
há um ônibus que sai de hora em hora para Cavaillon. De lá há duas linhas que partem para Gordes: a linha 15.3 – Transdev South East , 5 vezes ao dia, e a CG-84, apenas 3 vezes ao dia! Como GORDES está pertinho de Cavaillon (são apenas 18 km), um taxi seria uma opção. Tire sua dúvida clicando aqui e estude qual a melhor opção.
IMAGEM DESTACADA – aIgreja de Nossa Senhora d’Alidon.
Começamos o passeio de 8 horas traçado porAnaté Merger para este dia por OPPÈDE-LE-VIEUX.
Este roteiro você vê no mapa – Aix-en-Provence,Oppède-le-Vieux; Coustellet; Gordes e Lourmarin. Comecemos por Aix e Oppède-le-Vieux.
IMAGEM DESTACADA – O Balão, Quase Pronto Para a Decolagem.
O vídeo conta em rápidas pinceladas a história de nosso passeio de balão pelo Sul da França.
Um sobrevoo por campos floridos de papoula, morangos e cerejeiras na cidade de Roussillon. Saiba mais clicando aqui.
PARTIU ROUSSILLON!
Agendamos nosso encontro com Leonor, guia e motorista, para 3.30 h da manhã na esquina das ruas Rifle Rafle com Monclar, em Aix-en-Provence.
NOTA: O balão só decola se as condições climáticas forem favoráveis, e foi justamente na véspera de retornarmos a Paris que o vento deu uma trégua. Sorte nossa.
IMAGEM DESTACADA – Óleo sobre tela de Pierre-Auguste Renoir ( 1876) intitulada O Baile no Moulin de la Galette. Obra Impressionista medindo 75.5 x 99. Acervo Museu d’Orsay.
BAUX DE PROVENCE
Trata-se de uma comuna francesa (“comuna” é o menor nível de uma divisão administrativa na França) que, apesar de pouquíssimos habitantes (pelo que pesquisei em 2013 eram cerca de 450!), atrai cerca de 1.500.000 visitantes por ano! O número é esse mesmo, não me enganei. BAUX DE PROVENCE fica pertinho de Saint-Rémy de Provence (8 km) e de Arles (16 km).
O Château d’Estoublon não foi nossa primeira parada neste dia. Primeiramente visitamos Saint-Rémy-de-Provence , e de lá rumamos para o Château d’Estoublon cuja história remonta à Idade Média – século XV. Até então, o château chamava-se Grand Mas. Foi no século XVIII que este imóvel, já conhecido com o nome de Mont-Paon, recebe o nome de Estoublon em memória de um feudo do mesmo nome. Mas, a história do castelo não parou por aí, porque em 1900 um antiquário parisiense o adquiriu, mas desfez-se do imóvel alguns anos depois após esvaziá-lo de móveis e emadeiramento.
Dia seguinte ao de nossa chegada a Aix-en-Provence, 03 de junho de 2013, partimos em carro para Saint-Rémy-de-Provence em companhia de nossa estimada guia, amiga e motorista Leonor, cumprindo o roteiro traçado com engenho e arte por AnatéMerger. Era nossa primeira vez na Provence e por isto transbordávamos de expectativa e entusiasmo!
PUNO é uma cidade de 125 mil habitantes. Aparece em quinto lugar entre as cidades mais altas do mundo – sua topografia oscila entre 3.810 e 4050 metro acima no nível do mar. Puno é a cidade ponto de partida para quem deseja visitar o
Foto em Destaque: Barcos manufaturados em totora, uma das atrações do Lago Titicaca.
VISTA PARCIAL DE PUNO.
O Lago Titicaca faz fronteira com a Bolívia. Possui 8.490 km² de superfície e 280 metros de profundidade.
A principal atração de Puno posiciona a cidade em quarto lugar no ranking das cidades mais procuradas por turistas, perdendo apenas para Lima, Cusco e Arequipa.
COMO CHEGAR De Lima a Puno você enfrentará 17 horas de estrada com uma parada em Arequipa. Entretanto, esse tempo de viagem diminui consideravelmente caso você opte pelo avião.
A viagem ficará em torno de 1.50 horas, mas… o aeroporto fica na cidade de Juliaca, a 45/60 minutos de Puno.
Há voos de Lima, Arequipa e Cusco para Juliaca, além de trens provenientes de Cusco e Arequipa com opções de classes.
Você poderá ter uma idéia da viagem de Cusco a Puno por trem, clicando aqui.
LAGO TITICACA – PARTIDA PARA UROS
Uros é como são chamadas as ilhas artificiais construídas por peruanos e bolivianos sobre as águas do Lago Titicaca.
O material empregado é a totora, uma planta aquática (foto) facilmente encontrada em regiões pantanosas da América do Sul e abundante na região. Assemelha-se ao familiar junco (utilizado em larga escala no Brasil pela industria moveleira), igualmente encontrado em terrenos alagados e úmidos. Atinge entre 1 e 3 metros de altura.
O Lago Titicaca, na região de Puno, conta com mais de 80 dessas ilhas (segundo informações do guia que nos acompanhou nesse passeio), e abriga cerca de 300 famílias.
A totora entra na construção das ilhas flutuantes (uros) e tudo mais que a imaginação permitir: as moradias (paredes e tetos), os colchões, as embarcações, os postos de atendimento médico, restaurantes, cafés, escolas e até hotéis são manufaturados! com esse material que a natureza lhes oferece em abundância.
Essas “formações insulares” puramente artesanais, se é que podemos dizer assim, acabaram por formar uma cidade.
Cada ilha comporta um número X de habitações, dependendo de sua extensão.
Desentendimentos entre habitantes de ilhas vizinhas algumas vezes são vingados com o corte das cordas que servem para ancorá-las, deixando-as à deriva. Já imaginou uma situação dessas? Você dorme no Peru e acaba acordando na Bolívia?
O DESEMBARQUE Assim que chegamos, fomos convidados a sentar em um amarrado de totora a fim de assistirmos, literalmente, a uma aula de geografia de nosso guia e outra de técnica de construção e funcionamento pormenorizado das ilhas desde a colheita da matéria prima.
Até os cuidados redobrados com a utilização do fogo o guia incluiu na palestra e achei muito interessante.
Material de fácil combustão não falta, motivo pelo qual cozinham ao ar livre. Terminadas suas tarefas, o fogo é imediatamente apagado.
Banheiros funcionam precariamente, e depende de você, imaginar como seja o ritual de higiene ao sair do banheiro. Não pense que vai encontrar sabonete para lavar as mãos, uma toalhinha ou álcool em gel, porque isso seria esperar demais.
Pense nos habitantes das mais de 80 ilhas. Pensou? Agora imagine onde esse expurgo todo vai parar. Imaginou? Pois é… É lá mesmo onde você está pensando. Quem sabe, por conta disso, a totora não atinja seus 3 metros de altura? Adubo não falta…
Continue imaginando… De onde vem a água que utilizam para cozinhar? E a do banho? Não perguntei, não pesquisei e nem quero pensar, levando em consideração que comi algo parecido com um biscoito que nos ofereceram assim que chegamos. Ai! Se arrependimento matasse não teria feito um monte de bobagens que agora compartilho com você para alertá-lo.
A propósito, tive a sorte de encontrar no YouTube um vídeo que poderá lhe mostrar a real situação do que acabei de escrever. Caso interesse, dê uma olhada nesta filmagem de Duone Latino.
AVISO AOS NAVEGANTES Evidentemente, se estivesse atenta, agradeceria educadamente pela gentileza da anfitriã, mas não comeria o dito biscoito. Agora, para quem estiver a fim de adquirir anticorpos, aconselho mergulhar fundo nos biscoitos e no lago. Caso sobreviva, me conte.
Mais tarde, no hotel, eu e meu fiel escudeiro começamos a relembrar determinadas cenas dessa visita e observamos o seguinte: assim que chegamos, cada anfitriã tratou rapidamente de separar os casais e conduzir cada um de nós para uma cabana.
Distraí-me com a paisagem e quando olhei para o lado não vi meu escudeiro. Ele já havia sido abduzido pela anfitriã de uma casa, e eu sendo raptada por outra. Fui levada para um lado e ele para outro. Perdemo-nos de vista com a rapidez de quem furta!
Nem precisamos pensar muito para entender o porquê da manobra. Separar os casais trata-se de uma estratégia muito bem bolada, mas que me irritou profundamente quando me dei conta da tática.
Um casal que visitasse uma cabana, faria apenas uma contribuição, vamos dizer assim. Com essa técnica, os simpáticos anfitriões acabam recebendo donativos de todos!
Meu fiel escudeiro compartilhou seus soles em uma cabana e eu em outra.
Vimos que os uros que permanecem na ilha (idosos e crianças) vivem em condições precárias e não nos custaria, obviamente, compartilhar alguns soles. Acontece que a abordagem é insistente, pegajosa e totalmente desnecessária. É isso que me desagrada! Não se trata de um passeio puro e simples entre as ilhas flutuantes… nada disso. A embarcação sai do cais com direção certa para uma dessas ilhas “turísticas”. Isso não é turismo! Por isso não me canso de dizer: se estivéssemos por conta própria, não saberíamos da existência desse tipo de “negócio”. Puno “vive” em função do turismo.
Afinal, o que fomos fazer lá? A cidade não oferece nenhum atrativo a não ser o Lago… Viajar 6 horas de ônibus de Cusco até Puno, pernoitar duas noites e depois enfrentar mais uma hora de estrada até Juliaca para pegar um avião para Lima não vale o cansaço, o tempo gasto e … melhor parar por aqui.
Na cabana que visitei um jovem de seus 15 anos insistiu para que eu e outra senhora sentássemos em uma cama larga, mas resistimos. Prá que isso?
As mulheres beijaram-nos no rosto algumas vezes seguidas, independente de nossa vontade. Nem preciso dizer que não gostei dessa abordagem – aliás, de nenhuma delas – e fiz sinal para que parassem, muito agradecida.
Essa mesma companheira de viagem não se deixou vestir por roupas típicas que estavam penduradas em um cabide dentro da cabana. Deveria ter feito o mesmo, mas acabei cedendo. Confesso que me senti desconfortável naquela situação, mas para não ser de todo desagradável, acabei vestindo uma saia, um colete e colocando um chapéu para pousar para uma foto-mico providenciada pela própria peruana. Finalidade? Receber alguns soles pela foto. É armadilha em cima de armadilha!
Quando me vi na foto, lembrei-me do balão em que voamos em Roussillon, no sul da França Gorda e colorida de cima a baixo, eu era o próprio, aterrissado em Puno. Mereço.
Meu fiel escudeiro não aceitou as abordagens, mas em compensação deixou-se levar pela emoção e foi às lágrimas, li-te-ral-men-te, ao ver uma menina deitada na cama com um pano sobre a testa e em estado “febril”. Segundo a anfitriã, fazia dois dias que a criança estava nesse estado e ainda não havia sido medicada.
Generoso e emotivo, meu escudeiro não contou até dois: abriu a carteira e deixou 150 soles na mão da tal senhora a fim de que comprasse medicamentos para a menina. Apoiei-o incondicionalmente pelo nobre gesto, mas depois …
Quase alforriados, na hora da saída ainda fomos convidados para passar pelo setor de vendas da ilha onde artesanatos estavam sendo oferecidos entre choramingos e altos preços. Adquiri dois pingentes e dei por encerrada a seção de inconveniências e explorações. Literalmente.
De volta ao hotel, ao trocarmos impressões a respeito dessa experiência com outros companheiros, ficamos sabendo que alguns ilhéus possuem casas na cidade – dito pelo próprio guia!
Diante do que vi, no final acabei me perguntando: – Estaria aquela menina, realmente, febril?
NOTA: As ilhas são dotadas de placas para captação de energia solar que lhes garantem sinal de TVs, carregamento de baterias (celulares, tablets …). E a água? Fervem a água do lago para cozinhar, tomar banho, escovar dentes? Cismei com a água…
Cuidado! Muito cuidado com a falta absoluta de higiene. Depois não diga que não foi avisado.
TORRE EIFFEL Aparentemente, a Tour Eiffel e a Babel nada têm em comum. Porém, se analisarmos direitinho, lááá no fundo acho que ambas têm algum “parentesco”.
IMAGEM DESTACADA – Tour Eiffel.
O MITO TORRE DE BABEL
Segundo o Gênesis (nada a ver com o conjunto de rock), os homens formavam um só povo e falavam uma só língua.
E que foram os descendentes de Noé – Cam, Sem e Jafé – os responsáveis pela construção de uma torre que alcançasse os céus. Esta idéia não foi muito boa, porque glorificaria os construtores ao invés da divindade, e conta a História que os deuses não aprovaram.
Politeístas, os herdeiros de Noé queriam chegar aos deuses de qualquer jeito e começaram a construir o monumento. Claro, foram surpreendidos, e o flagra atiçou a ira das divindades. Não demorou muito e logo se ouviu uma voz retumbante vinda de não sei onde, mas que dizia impiedosa: “PÓ-PARÁÁÁ!!! PÁÁÁRA TU-DO!!! PA-ROUUU?”Era a voz de um dos deuses, irritadíssimo com a arrogância do povo. E como sabemos desde criança que éramos castigados quando desobedecíamos, segue abaixo o relato resumido da tal ousadia.
O CASTIGO
Óóóiii!…, mandaram lá de cima uma ventania tão poderosa, mas tão poderosa, que derrubou parte da tal torre. Em decorrência deste desabamento instaurou-se o caos e cada um começou a falar uma língua diferente da outra…, a moçada começou a não se entender…, e a obra ficou parada do mesmo jeito como acontece até hoje aqui no Brasil. Daí, amigo, todos se dispersaram e instaurou-se a “Babel” – palavra citada pelos mais ilustrados para significar rolo, barafunda, confusão.
A VEZ DA TORRE FRANCESA
Mas aí você me pergunta: – O que que isso tem a ver com a Tour Eiffel? Vamos lá. A torre francesa serviu de arco de entrada para uma exposição denominada Exposição Universal, no período compreendido entre 06 de maio e 31 de outubro de 1889, cujo objetivo era comemorar o centenário da Revolução Francesa (1789). Até aqui nada a ver. Ainda.
Templos maias, pagodes chineses, pavilhões indianos, mesquitas e até palácios fizeram parte desta atraente mostra, sendo a Tour Eiffel o grande destaque. Para início de conversa, foi o monumento mais alto do mundo até 1930, quando foi desbancado pelo Edifício Chrysler de Nova Iorque, com insignificantes 5 metros mais alto (a Tour Eiffel possui 324 m). Mesmo assim, só bem mais tarde, em 2004, é que a torre perdeu o posto de edifício mais alto da França para o Viaduto Millau que possui 342 m em seu pilar mais alto. Tá. Continua não tendo nada a ver, mas espere. Em 1909, quando expirou o prazo para a exploração da Eiffel, a torre seria demolida. Felizmente, alguém teve a feliz idéia de o monumento ser aproveitado como antena de rádio e ele está lá até agora para o bem de todos e felicidade geral dos turistas. Lá pelas tantas, aquela voz retumbante, lembra, voltou à cena e disse: – DIGA AO POVO QUE A TORRE FI-CAAA! Foi justamente o contrário do que os deuses fizeram com aquela outra que voou pelos ares. Olhem só a diferença!… Essa decisão até me lembrou o Dia do Fico pela palavras semelhantes, só que em versão francesa, muito mais chique.
O ENGENHEIRO EIFFEL
O engenheiro Alexandre Gustave Eiffel nasceu em 15 de dezembro de 1832 em Dijon. Sagitariano igual a mim, sem a menor modéstia, era criativo e inteligentíssimo como todo mortal que têm a sorte de nascer sob a égide do maior deus do Olimpo: Zeus! Era bonitão, chiquérrimo (a começar pela cidade onde nasceu) e rico. Um partidão que desposou Geneviève Emilie Marie Marguerite Gaudelet com teve 5 filhos: Claire Eiffel, Laure le Grain, Edouard Eiffel, Valentine Eiffel e Albert Eiffel. Gustave Eiffel faleceu aos 91 anos de idade. Deve ter sido de cansaço.
EIFFEL NOS EEUU e EM PORTUGAL
Eiffel também se envolveu na construção da Estátua da Liberdade, inaugurada em 1886 – um presente da França para os EEUU -, e deixou importante legado em Portugal, país que escolheu para viver. Mais precisamente, foi habitante da cidade de Barcelinhos. A ponte Maria Pia, que permitiu a ligação ferroviária entre as cidades do Porto e Lisboa, foi concebida e construída por sua empresa. Cá prá nós, o engenheiro não era fraco sob vários aspectos.
EIFFEL NO BRASIL
E no Brasil varonil, o presumível solteirão construiu o Farol de São Tomé em Campos dos Goytacazes em 1882, e o Farol de Salinópolis no Pará em 1897. Garanto que você não sabia disso!…
Eiffel não teve intenção de chegar ao céu ao construir o monumento mais alto do mundo naquela época, mas proporciona essa viagem, essa sensação a seus visitantes. Para quem não sabe, ele mantinha um apartamento no alto da torre – o luxo dos luxos. Também, pudera. Entendeu o cansaço a que me refiro ali acima? Era de tanto subir e descer escadas e não do que você imaginou.
Estima-se que mais de 244 milhões de pessoas já acessaram a torre desde sua inauguração. Para você ter uma idéia, só em 2011 mais de 7 milhões a visitaram.
1889 – A BABEL COMEÇA AQUI
De Búffalo Bill e Sarah Bernardt à Sua Alteza Real O Príncipe de Galles. Do famoso caçador de bisões à Rainha Isabelle II da Espanha, em 1889 a torre recebeu visitantes ilustres tais quais o Príncipe de Gales, o Rei da Grécia George I, o Xá da Pérsia Nasser Eddin, o Tzarevich Nicolas II, o Príncipe da Tunísia Taieb Bey, a atriz francesa Sarah Bernahard e, não poderia faltar por motivos óbvios, o Presidente da República Francesa Sadi Carnot.
Pessoas vindas de diversas partes do planeta encontram-se nas filas e em seus elevadores. Podem não se entender, é verdade, a não ser pela linguagem universal da mímica, de um sorriso desenhado no rosto, ou da felicidade que os olhos não conseguem ocultar. Essa é a Babel em que, apesar dos diversos idiomas que ouvimos ao mesmo tempo, todos acabam falando a mesma língua.
O QUE SE VÊ LÁ DE CIMA
CIDADE LUZ
Em 1936, George Mandel, então Ministro dos Correios, Telégrafos e Telefones, solicita a instalação de uma antena de TV no alto do monumento. No site da torrevocê encontrará muito mais informações e curiosidades, além de poder adquirir seu bilhete de acesso à torre com bastante antecipação. Caso você não o consiga de imediato, insista. Vá tentando seguidamente, porque muitos desistem de seus bilhetes e aí você consegue comprá-lo. A melhor hora para visitar a torre é no fim da tarde. Você verá Paris sob a luz do dia e, com o cair da noite, transformar-se naquela que conhecemos como a “Cidade Luz”.
Quando penso que minha primeira visita à torre foi em 1985, à noite, e não havia ninguém aguardando para subir até ao último andar, me pergunto se não estou enganada. Isto porque, em 2013, já havia filas imensas para utilizar os elevadores. Em 2019 foi um sufoco porque havia uma multidão para subir. Imagino agora como não deve ser. Ou não?
E para finalizar, segue uma pergunta curiosa. Com 674 degraus só até ao segundo andar, mas… morando no topo da torre, onde Eiffel jogava o lixo da cozinha e do banheiro? Hein?
Trata-se de uma das regiões do sul da França que mais atrai turistas no Verão. Saiba o porquê no texto seguinte.
Além do lago de águas serenas onde o visitante poderá se refrescar em um bonito banho, ainda terá a oportunidade de praticar alguns esportes aquáticos oferecidos em determinados pontos do lago. Acrescente-se às várias modalidades de diversão, a caminhada aquática na Garganta do Verdon. Confesso que nunca tinha ouvido falar na especialidade, mas existe. Saiba mais clicando aqui.
LAC de SAINTE CROIX – ORIGEM
Le Lac de Sainte Croix é o resultado de uma barragem construída entre 1971 e 1974, em arcos de concreto, na entrada do Desfiladeiro Baudinard. É alimentado pelo rio Verdon, o mesmo que passa apertado entre os imensos paredões do desfiladeiro conhecido como Gorge (garganta) du Verdon. O reservatório suporta o máximo de 761 milhões de metros cúbicos de água e gera 142 KW/h de eletricidade por ano. São 94 metros de altura. A base dos pilares tem quase 8 metros de espessura e 3 metros de espessura em sua parte superior.
CURIOSIDADE
A antiga aldeia chamada Salles-sur-Verdon teve que ser destruída para ceder espaço para a construção da barragem. Em compensação, nova aldeia foi construída em um platô nas proximidades. Cavernas paleolíticas e ainda a Ponte d’Aiguines, construída na Idade Média, também desapareceram sob o verde jade das águas do lago. É o domínio do progresso sobre a História. Desse evento surgiu um lago imenso e bonito de água pura, emoldurado por uma paisagem inesquecível.
A FUNÇÃO DO LAGO
A superfície abrangida pelo Sainte Croix é de 2.200 hectares: são 10 km de comprimento por 3 km de largura. Além de ter a função de reservatório para a Provence, o lago garante eletricidade às aldeias vizinhas, faz bonito como ponto turístico e transforma-se em área de lazer no Verão.
A PARTE SUL
do lago oferece mais divertimento aos turistas: barcos elétricos, caiaques, stand up padle, pedalinhos…, todos disputadíssimos no Verão. É de quem chegar primeiro; caso contrário, enfrentará filas. Por que barcos elétricos? Porque barcos movidos a motor de gasolina são proibidos.
A PARTE NORTE,
bem diferenciada, oferece como atrações: em Valensole, os campos floridos e perfumados de lavandim; e em Moustier Sainte Marie, você poderá conhecer a produção de porcelanas de alta qualidade.
EM SALLES SUR VERDON,
na parte mais habitada do lago há estrutura hoteleira, restaurantes e praia. Mesmo assim, não perca a oportunidade de fazer um bom pique-nique às margens de uma das paisagens mais bonitas da Provence. Garanto que não se arrependerá por ter-se integrado a um hábito comum dos franceses.
CAMPOS DE GIRASSÓIS
Nessa história de as lavandas serem o foco da atenção dos turistas, os girassóis acabam ficando relegados a segundo plano e isso é decepcionante. Fico com pena dos girassóis… São admirados…, fotografados…, é um “Ai, que lindos!” prá lá, outro prá cá, mas não conheço ninguém que tenha tido, pelo menos, curiosidade em saber para que servem tantos girassóis.
SAIBA MAIS A RESPEITO DOS GIRASSÓIS, ISTEPÔ!
A IMPORTÂNCIA DOS GIRASSÓIS
Justiça seja feita: os girassóis são tão maravilhosos quanto seus vizinhos lilazes perfumados. O contraste que fazem junto do trigo e do lavandim não há quem defina. Girassóis são originários da América do Norte e receberam esse nome por acompanharem a trajetória do Sol desde o nascente ao poente.
O EMPREGO DAS SEMENTES DE GIRASSOL
Sua utilização data do ano 1.000 A.C. São flores poderosas em termos de aproveitamento, sendo que as sementes constituem a melhor parte da planta. Isto porque, além de o óleo ter utilização na culinária, essa mesma gordura é empregada no azeitamento de máquinas e motores, incluindo maquinaria de usinas de energia elétrica. O óleo é utilizado virgem, resultante da prensagem a frio.
O APROVEITAMENTO DO BAGAÇO
Cada quilo de semente produz entre 350 a 450 gramas de óleo. Quatro quilos de sementes produzem 45 mil plantas por hectare , plantando uma semente em cada cova.
Essas plantas produzem entre 1,5 a 3 mil quilos de sementes e entre 30 e 70 toneladas de bagaço que destinam-se à ração animal e à adubação para o próximo plantio.
COMO CULTIVÁ-LO
Seu cultivo é fácil, mas tem um porém. Apesar de a planta ser resistente à pragas, suas folhas são sensíveis à voracidade de lagartas… Por este motivo protegem os girassóis com produtos especializados. As sementes, se bem armazenadas, ficam ao abrigo de fungos e de outros ataques, e são utilizadas ao longo do ano.
O óleo de girassol produz glicerina que, com o acréscimo de etanol e de catalizadores, constitui o biodiesel, isto é: um combustível de preço mais acessível que o próprio diesel (um produto derivado do petróleo).
Os girassóis são flores lindas e marcantes, que valorizam a decoração de uma sala quando colocados em vasos, ou fazem parte de um jardim bem elaborado. Para saber mais clique aqui.
Clique no link a seguir Terraroma Jauberte saiba onde adquirir produtos provençais tais como cremes de beleza, shampoos, óleos essenciais, amêndoas, e muito mais.
IMAGEM DESTACADA – Girassol da jardineira em frente à destilaria Terraroma Jaubert.
INÍCIO DE CONVERSA
A Fábrica de Chocolates Puyricard foi nossa primeira parada neste dia. Importante salientar que para conhecer a fábrica é necessário fazer agendamento, e quem providenciou esta visita fantástica foi Anaté Merger – jornalista brasileira residente em Aix que opera turismo especializado no sul da França.
Utilizamos cookies para garantir que lhe proporcionamos a melhor experiência no nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você está satisfeito com ele. Privacy policyAceito